Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sábado, 31 de maio de 2014

O QUE NOS ESPERA?

Não podemos é nos encantar com tudo e sair dizendo: viva a Copa, viva o Rei!

Haveremos de distinguir a emoção esportiva temporária da realidade que vivemos sob o ponto de vista do exercício da cidadania.


Há um grande chamamento  esportivo no ar! O circo internacional do entretenimento tem novamente razões para concentrar suas atenções na Copa do Mundo de Futebol. Ela foi crescendo e de 16 países na década de 60, hoje conta com 32.
A abrangência é mesmo estarrecedora, num ou noutro país o povo fica alheio ao futebol, porém na maioria há verdadeira paixão. Tido como o esporte que mais se aproxima ao  espírito tribal de nossos ancestrais, ele provoca histeria coletiva em tempos de decisões importantes nos certames nacionais e internacionais regionais, que dirá na Copa.
Não podemos é nos encantar com tudo e sair dizendo: viva a Copa, viva o Rei!  Haveremos de distinguir a emoção esportiva temporária da realidade que vivemos sob o ponto de vista do exercício da cidadania.
Então passado o 13 de julho, juízo no lugar e vamos mudar o que está  aí,  porque a realidade do nosso dia a dia  é ruim e não será mero arroubo futebolístico que tapará todos despropósitos de 12 anos de desgoverno  da sociedade brasileira.
Que sigam, ao 3 de outubro próximo, profundas reformas na política administrativa desse imenso e maravilhoso Brasil.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

RETORNO AO VALE

"Onde se desenvolveu a campanha militar para desarticulação da guerrilha rural no Brasil"

Nos dias 28 e 29 viajamos, eu e o Cel PM Antonio dos Santos Antonio, ao Vale do Rio Ribeira do Iguape, onde se desenvolveu a campanha militar para desarticulação da guerrilha rural no Brasil em 1970, relatada no livro "Tributo a um Herói", à venda nas livrarias Asabeça, Cultura e Martins Fontes, e na Livraria Santa Rita (Catanduva).
A receptividade pelo Comando e oficiais do 14BPMI; dos administradores regionais, dos prefeitos e vereadores foi  muito boa, demonstrando todos que o livro era bem-vindo, uma vez que as informações são esparsas, sendo visitadas: Registro, Jacupiranga, Eldorado e Sete Barras.
Também os companheiros dos Rotary Club Registro e Registro Ouro foram receptivos, adquiriram livros em duas reuniões de muita afetividade em relação a mim e ao amigo.
Abaixo, exposição de fotos e identificação dos anfitriões.

Rotary Registro.
Autor, presidente Ivone e Major Proença.

Sete Barras
Filho do prefeito Miro adquire exemplar do livro.
 

Eldorado, onde o embate começou.
Com o prefeito Eduardo, presidente da Câmara João Carlos, Sargento Cardoso e equipe.

À mesa, rotarianos Cassio e Ivete - Registro.

Com o prefeito José Macedo, de Jacupiranga.
Livro ao acervo histórico da cidade

Sete Barras.
Com Wilson, funcionário público, que enviou a foto da capa do livro.

Eldorado, onde o embate começou.
Com o prefeito Eduardo, presidente da Câmara João Carlos, Sargento Cardoso e equipe.

Rotary Registro. Noite de autógrafos.
Neto de Dario, de quem Lamarca usou o caminhão na fuga em 1970.

14BPMI - Registro
Maj Cmt Watson, autor, Maj Proença e Cel Antonio

Rotary Registro.
À mesa, Presidente Ivone, enfermeira que recebeu os feridos no hospital no dia dos fatos, em 08/05/1970. Também à mesa, Major Proença, Subcomandante do 14o. BPMI.

terça-feira, 27 de maio de 2014

DISSEMINAÇÃO DA DROGA

Constituindo-se  o designativo militar um especial atrativo a ira dos bandidos, infelizmente.

 É disso que precisamos  policiais unidos no combate ao crime, judiciário célere para que não prevaleça a impunidade.


Notícia em periódico regional, dá conta de que na cidade de Santa  Adélia delinquentes arremessaram uma garrafa com gasolina no quintal da casa de um investigador de polícia com a intenção de incendiá-la.
Ocorre que no dia anterior a Polícia Civil  daquela urbe havia efetuado operação e prendido um traficante. Seu comparsa indignado reuniu a gangue que pretendia se vingar, queimando a casa  do policial.
Ao ler a manchete vem à imaginação que a ação seria contra um policial militar, uma vez que a ojeriza maior recai  sobres os militares por  estarem sempre nas ruas, constituindo-se  o designativo militar um especial atrativo a ira dos bandidos, infelizmente, 
Não. A disseminação da droga é tal que ninguém está livre da ação ousada e tresloucada dos seus  usuários e traficantes, principalmente destes. O que mais afronta a sensibilidade daqueles que jamais a experimentaram é saber que o efeito maléfico do uso contínuo de droga é devastador ao indivíduo que se depaupera sob todos os aspectos.
O que fazer ante tamanho desafio? A aldeia citadina transformou a rotina de vida do individuo. Hoje, há uma generalizada banalização dos usos e costumes que enfraquece o interior das pessoas, vulgarizando os bons, aqueles que cultuam valores positivos os quais são tidos como carolas e  retrógrados.
Em face de deformações de conceitos que passam inclusive pelos legais que minimizam as penas para quem incide no uso e comércio da droga, chegamos a esse ponto do assassinato de policiais, quando não a perseguição para intimidá-los.
A resposta das polícias de Santa Adélia foi incisiva ao declarar destemor aos delinquentes. Também foi informado sobre a ação da Polícia Militar, nas diligências para prender os incendiários que confessaram os crimes. É disso que precisamos   de policiais unidos no combate ao crime, judiciário célere para que não prevaleça a impunidade. 
Uma eficiente  ação das polícias de Santa Adélia. Mais um absurdo da fúria dos bandidos, mesmo em municípios pequenos, não bastasse os ataques aos caixas eletrônicos na região.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

HOMENAGEM

Da Câmara Municipal de São Paulo ao Capitão PM Alberto Mendes Júnior. Herói da Polícia Militar do Estado de São Paulo.


Ele aos 23 anos, foi morto por guerrilheiros liderados por Carlos Lamarca, dois dias depois de  ter se entregado  e conduzido  a negociação pela liberdade de seus comandados. 

Será realizada hoje, às 19h na Câmara Municipal de São Paulo, homenagem ao Capitão PM Alberto Mendes Júnior, Herói da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ele aos 23 anos, foi morto por guerrilheiros liderados por Carlos Lamarca, dois dias depois de  ter se entregado e conduzido  a negociação pela liberdade de seus comandados. A homenagem resultou de proposta do Vereador, Coronel PM Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, Ex-Comandante do 1º.BPChoque-“Tobias de Aguiar”, autor do livro Quartel da Luz- Mansão da Rota no qual dedica um de seus capítulos a epopeia do Vale do Ribeira.
Após 43 anos, consegui registrar no livro Tributo A Um Herói, a história dos fatos dos quais fiz parte. Nos dias 28 e 29 próximos, estarei na região, autografando livros nos Rotary Club Registro Ouro, presidido pelo Companheiro Cássio e o de  Registro, pela Companheira  Maria Ivone que no dia 08/05/1970, recebeu no hospital daquela cidade todos os feridos na condição de  enfermeira de plantão, uma rara coincidência. Além dos Rotary, haverá a doação ao acervo histórico do 14BPMI, e aos departamentos de cultura dos municípios de Jacupiranga, Eldorado, Sete Barras e Registro para que detalhes dos acontecimentos sejam perpetuados e sirvam de referência histórica às nova gerações. A entrega dos livros será feita pessoalmente pelo autor, assim como será proposta a aquisição de alguns exemplares da 2ª. edição, uma vez que  a 1ª. de 500, cuja renda será integralmente beneficente,  esgotou.

domingo, 25 de maio de 2014

CENAS CONSTRANGEDORAS


Conduzir passageiros para viadutos e elevados para obriga-los ali   desembarcarem, uma desumanidade 

É  Terrível concluir que o estado anárquico está por um fio. 3 de outubro vem aí: é a nossa chance de mudar tudo a nossa volta, ao votar com um contundente e decisivo -  não ao continuísmo.


      A globalização das comunicações e sua instantaneidade coloca o mundo a nossos pés. Dos acidentes da natureza guardamos  lembranças tristes, como as consequência arrasadoras dos tornados, dos tsunamis ; dos desbarrancamentos de minas e mesmo dos acidentes esportivos que vitimam nossos ídolos, tanto faz seja, o alpinista, surfista, piloto ou o esquiador.
Entretanto são os provocadas pelos homens aqueles  que mais nos constrangem. A lona do circo  é imensa, num só instante toda a esfera terrestre está conectada. Esta expressão ganhou notoriedade na última década de forma que em recente palestra para jovens a palestrante distinguiu quando a pessoa está antenada  ou presente, afirmando: se está antenada não está presente.
    Constatamos que por mais educado que se queira ser, impossível os  eventos magnânimos não nos atraírem. Ontem ao participar do lazer da tarde, um bate bola muito descontraído, mas intenso, no intervalo e final do racha aquela curiosidade quanto está Real Madri e Atlético e aquela decepção, o primeiro foi campeão, a maioria torcia para o mais fraco.
    A distinguir nesta constatação  que as coisas do nosso país, da nossa cidade do nosso bairro, da nossa rua, conforme a proximidade vão se distinguindo pela intensidade das reações emotivas. Quando chegam aos amigos e a família então, dá-se a constatação de que o mundo desabou.
    Em viagem longa  tivemos experiência, eu e a esposa, quando  casualmente sintonizamos o programa do Jô Soares, não esperava e nem era a intensão, porém foi anunciado o Jornal Nacional logo após. Assim ficamos ali a rir um pouco do programa e de nós mesmos, daqueles desencontros de quem  nada conhece, nem mesmo os hábitos de onde está visitando.
  No jornal a notícia: enquanto na região sul havia intenso frio, na central  incêndios e na norte inundação. Aí sentimos como temos um gigante mesmo aos nossos pés. É só viver em São Paulo para constatar essa grandeza.
  Em terras brasileiras de tantos contrastes, ocorre de tudo e as cenas últimas tem trazido muita consternação, sendo   as greves dos motoristas de ônibus  um exemplo: . A queima dos ônibus um despropósito ele é o próprio meio de trabalho. Os saques em Pernambuco, linchamentos e assassinatos de crianças um horror.
 Fica o registro, apesar da  manhã dominical, dia de descanso, mas de reflexão, também. O que queremos, até onde vamos? O que nos move, amor ou ódio. Esta é a substancial distinção, sendo a interpretação do sentido da vida fonte do acerto ou erro.
Fundamental a cultura da aldeia.  O conhecer de seu povo dos seus valores intrínsecos, do contrário encontramos uma panaceia de desorientados ou mal intencionados a provocar o pânico generalizado como soe ocorrer no momento que vivemos.

Tanto fizeram que conseguiram, não houve paz nos últimos dias na capital de São Paulo; nem na de Pernambuco e  no Rio faz tempo que não há e vai por aí afora. Terrível concluir: o estado anárquico está por um fio. 3 de outubro vem aí é a nossa chance de mudar tudo a nossa volta, ao votar com um contundente e decisivo: não ao continuísmo.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

AMENIDADES



Uma viagem em família em 19/03/2013.  
José-Ivanir-Maria-Inocência

Versos escrito em 20/03/2013!

No caminho                    
Rumo a luz
Que nos conduz
À travessia final
Bem ou  mal

Indiferente ao viver
Como perambulante ser
A pensar e  sonhar
Também a cantar
Se entreter

Lazer é preciso
Trabalhar também
Como conciliar
O vai e vem
De quem pouco tem

Caminhos e rumos
Diversos são
Pela vida, onde vão?
Depende muito
Do amor no coração!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

CRAVO X FERRADURA

 Dar uma no cravo e outra na ferrradura!

Aqueles que  bateram panelas durante mais de duas décadas, sem respeito a ordem em protestos infindos, a tudo que atrapalhasse seu ânimo de conquista do poder, agora estão sofrendo o efeito  reverso.

 

   Poderíamos aqui enumerar alguns provérbios apropriados ao momento atual, entretanto faço restrição à repetição, ela fica melhor ao papagaio não é mesmo?
 Quanto à situação que enfrentamos, temos da devolução dos produtos saqueados  em Pernambuco a deflagração  de greves por grupos independentes com total desrespeito a lei trabalhista e da própria ação paredista.
  Aqueles que  bateram panelas durante mais de duas décadas, sem respeito a ordem em protestos infindos, a tudo que atrapalhasse seu ânimo de conquista do poder, agora estão sofrendo o efeito  reverso.
  Não contavam que as comunicações se desenvolvessem tanto ao ponto do que tudo que fizeram há trinta anos ficasse arquivado e no apertar de uma tecla vicejaria e crescesse a sua frente como um monstro a devorar o próprio criador.
  É  demais, não há tantas  prateleiras para colocar os atos de devassidão dos políticos brasileiros, capitaneados pelos detentores atuais do poder  central
  A sorte está lançada, dia 05 de outubro está perto é hora de varrer a todos que se perpetuaram no poder, seja de que sigla for. Chega de dinastia que rima, mas é o oposto da democracia.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

DEVOLUÇÃO DOS PRODUTOS SAQUEADOS

 Chega! O povo é bom, deixe que interprete por si como quer viver.

Estruture o poder para transmitir confiança pelo exemplo à população. Dedicação, desapego ao continuísmo e a fortuna. Pratica da legalidade, da moralidade, eficiência e efetividade nas ações de forma a estimular positivamente as pessoas.


Ocorre no Recife capital do estado de Pernambuco fato que exprime a fragilidade do ser humano,  sob o aspecto psicológico. Inúmeras pessoas estão devolvendo os objetos que levaram na inexistência momentânea da ação mantenedora da ordem pela greve de Policiais Militares.
Há tempos policiais militares lutam pela aprovação da PEC-300 que estabelece um piso salarial nacional aos milicianos,  sendo que os estados que comprovarem insuficiência de fundos para honrar esta despesa  seriam socorridos pela federação.
Há flagrante discrepância entre a remuneração das polícias nos estados. Na hipótese da vigência da emenda constitucional, a referência  seria o valor do salário do Distrito Federal que hoje é o maior do Brasil.
Voltando aos saques diria que temos visto de tudo nos últimos tempos, sendo que o rito para as greves estão sendo  atropelados, muitas vezes pela descrença da classe nas lideranças sindicais. No caso das Polícias Militares que tem este direito vedado legalmente, vez ou outra surge uma paralização,  num ou noutro Estado.
Desta vez foi em Pernambuco quando a população, por efeito da emulação começou a saquear tudo que via pela frente, numa atitude atabalhoada que mais parecia uma competição de quem levaria mais.
A distância, difícil saber  qual efeito provocou tal atitude de devolução, além da concitação da polícia, mas ela demonstra que foi um ato impensado porque como se deu  e vimos na televisão, alguns dos saqueadores não tinham nem onde colocar o que levavam.
A atitude da devolução dos bens é uma prova de que a desordem que vemos é mais uma questão de interpretação de valores  e práticas de ações equivocadas de quem esta nos dirigindo. Interpretação tal que ninguém aguenta mais. Chega! O povo é bom, deixe que interprete por si como quer viver.

Estruture o poder para transmitir confiança pelo exemplo à população. Dedicação, desapego ao continuísmo e a fortuna. Pratica da legalidade, da moralidade, eficiência e efetividade nas ações de forma a estimular positivamente as pessoas.

terça-feira, 20 de maio de 2014

ARENA CORINTHIANS: UMA VOLTA AO PASSADO!

SONHAR É PRECISO!

A realização do sonho, um pleno estado de felicidade e quanto mais utópico uma contemplação na mesma proporção da dificuldade. Salve a Nação Corintiana. Salve a  Seleção. Nada disso nos impedirá de rejeitar a incoerência, a prepotência ideológica e a devassa via corrupção.

 Depois de 13 de  Julho é outro jogo, não misturemos as coisas.

Ao ver a torcida embarcando no metro Luz, lembrei-me do embarque nos ônibus da CMTC, nos idos da década de 70 no Vale do Anhangabaú - Galeria Prestes Maia, quando assisti a inúmeros jogos no Morumbi. Nesta época ele recebeu o apelido de recreio dos corintianos porque houve  uma invencibilidade de 5 anos, com gols do Geraldão de tudo quanto é jeito.
Havia um senhor que levava um enorme rádio com uma potência muito boa e sentávamos a sua volta para ouvir os lances, pois ficávamos muito longe do campo na arquibancada superior. Na hora do gol era aquela festa, como é hoje:  muita vibração e interação com quem estivesse por perto. Poucos  tinham carros, aquele transporte era fundamental.
Ver a torcida com metrô à disposição, muito bom. Ver a inauguração do campo de Itaquera, confirma que quem acredita vence. Um homem simples, mas obstinado conseguiu ver seu time campeão  depois de 27 anos e sua esposa, ainda viu o campo no terrão  se erguer como um verdadeiro monumento do Futebol.
Esporte que é o ópio do povo diz aquele que não foi iniciado em nenhuma atividade física, ou por elitismo esnoba o esporte bretão. Sou de uma geração em que torcíamos  para os times nacionais; depois para os paulistas; para os de nossa cidade e assistíamos aos jogos sem separação de torcidas.
Toda atividade lúdica é importantíssima para o ser humano, desde a tenra idade. O universo da complexidade psicossomática do homem pede atividade física. Competir faz bem, a vida é a maior das competições.
Pegue este metrô e divirta-se, assistindo bons jogos no Itaquerão ou em qualquer local do planeta, pois o futebol é o mais popular de todos esportes  e praticado no mundo todo. Depois de 13 e julho cuidamos do poder, com o Brasil campeão ou não.
Salve todos os esportes e atividades físicas, o que não dá é ficar sentado nos calcanhares e o que é pior ainda alucinado pelas drogas a criar caso com todo mundo a sua volta  a praticar crimes horrendos.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

EXTINÇÃO DOS PAIS

QUEREM SER OS ARAUTOS DA VERDADE


Esta postura é uma estratégia de perpetuação no poder.


Manifestei meu repúdio a proposta de escolas do município de São Paulo que criaram o  dia dos cuidadores de mim, para substituir o dia do pai e da mãe.  

Assim me expressei:

Senhor Vereador Camilo esta é uma conduta de quem quer influenciar as pessoas mais simples através da imposição ideológica de forma a se perpetuar no poder.
Como bem se expressou na Câmara de São paulo, o pai reclamante está cercado de direitos que devemos nos alvorar em defensores, sob pena de ver a sociedade descafelada, ante tamanha ignomínia.

domingo, 18 de maio de 2014

FONTES LUMINOSOSAS

NÃO SUPORTA AVALIAÇÃO TÉCNICA! 


As fontes luminosas nas rotatórias representam gasto de dinheiro público em adorno que não resiste a análise aprofundada quanto  a finalidade.  São também passíveis  de restrições técnicas. Ao parar e imaginá-las funcionando, algumas restrições vieram a mente:

a) provocará dispersão da atenção do condutor;
b) restrição da visão pela lâmina d'água;
c) consumo de energia desnecessário - a cidade já tem fontes nas praças centrais onde populares e crianças as admiram. Incompatível sob o ponto de vista da sustentabilidade.

sábado, 17 de maio de 2014

OS TRILHOS VÃO E AS GRADES?

Há oásis de boa conduta no mundo

A disseminação de grades e equipamentos de segurança, constitui-se numa febre depreciativa da própria condição humana, enquanto o ideal seria alcançar a mente das pessoas para que não praticasse o crime. Acredite, há países sem grade ou chaves nas casas. Canada é um.



Artigo escrito em 17/05/2014 - em "O Regional" - Catanduva

“Deixemos tudo para trás e vamos cuidar um pouco mais das mentes e dos corações”.


Os trilhos vão e as grades?

Notícia alvissareira, até poucos dias nãos constávamos da relação daqueles municípios que teriam esta benesse.  Em um quarto de século de residência nesta cidade seria capaz de elencar muitos objetivos alcançados pelos catanduvenses. O mais importante deles é de uma cidade que cresce ordenadamente de forma a não existir atropelos na estrutura social  e que é ótima para o padrão brasileiro.
Temos que comemorar a retirada dos trilhos, mesmo sendo anunciada próximo das eleições. A medida propiciará mais uma possibilidade de melhorias urbanísticas, principalmente a da mobilidade e qualidade de vida de quem já não aguenta mais os apitos na madrugada. A viabilidade do desvio para o entorno da cidade se dará pela riqueza transportada nos vagões, mesmo ante aos gastos elevados que representa, certamente virá um dia.
Quanto a retirada das  grades, a questão é muito mais complexa. Esta é daquelas que se enquadra no dito: “nem a quinta geração verá”. Como nos dias de hoje se vive cem anos. Quem sabe?
Externo minha contrariedade com as grades. Elas representam boa parte de tudo de negativo que há no comportamento humano. Confesso, comandei a (GECP) Guarda Externa da Cadeia Pública de S.J.Rio Preto, em 1979. Havia mais ou menos 140 presos: tinha dificuldade em olhar os presos trancafiados. Lá da muralha quando das rondas -  uma visão negativa.
Não os protegia, mas fazia uma verdadeira pregação  entre os meus comandados sobre o respeito que deveriam ter com eles. Jamais pude entender como sendo a vida tão bela  e aquelas pessoas entre quatro paredes.  
Inexistiu qualquer queixa, em mais de um ano de trabalho; pintamos as dependências, estava sempre à frente da tropa, praticava exercícios físicos e esporte com todas as guarnições, houve uma humanização do ambiente de trabalho, considerado castigo para alguns.
De outro lado ao analisar as  fragilidades inerentes ao ser humano e ter a certeza  de que muitos, a maioria deles estavam ali pelas vicissitudes decorrentes de uma existência conturbada. Há livros e livros sobre a delinquência, porém viver livre e de bem com a vizinhança é uma maravilha. Prisão não deveria existir, jamais compensou ao indivíduo.
 Não gosto de grades, vivi como um pássaro até os dez anos, só não voava por não ter asas. Amor paternal e  liberdade total nos campos de minha terra que não eram nossos, bem explicado. Foi assim que conheci este mundo. Liberdade, trabalho e estudo.
Não dá para esconder este sentimento. No mesmo dia  de tão boa notícia, ver a Praça dos Três Poderes tão linda como ficou, com mais uma grade em frente ao  Banco do Brasil, foi demais para o infante que lá se foi contrariado. Não bastasse as das nossas  casas e escolas, nas praças, também. É demais.
Deixemos tudo para trás e vamos cuidar um pouco mais das mentes e dos corações. O conceito de vida comunitária é tão profundo que somente o renascer de várias gerações, poderá resgatá-lo ao homem moderno, na maioria dos países e o nosso está entre eles, infelizmente.

A cada grade instalada, alarme e todo tipo equipamento de segurança, um degrau a mais de descrença no nosso semelhante.  É triste mais é a realidade de hoje, em boa parte da humanidade. Em Catanduva na nova grade da praça uma constatação. Nada contra, muito menos a favor! Fazer o que, segue a vida.

MARKETING ARTÍSTICO



O gesto do atleta Daniel Alves não contemplou a irreverência do negro e do nordestino. Num primeiro momento um tufão. Num segundo todos viram que não passou de uma encenação

"Quanto a mim, em assunto tão complexo, vejo que a vítima deve assimilar a ignorância alheia com sobriedade e tomar todas as medidas legais cabíveis, assim como as autoridades exaurirem os ritos."
Artigo publicado no dia 15/05/15 no Diário da Região - Catanduva
JOGADA ENSAIADA

Com este título vamos dar ênfase a fato de reflexo internacional que envolveu dois atletas do escrete nacional, recém convocados e de boa parte de ícones do mundo artísticos nacional, “na turma da banana”.
Nesta introdução vale a pena refletir sobre o termo ensaio.  Ele está mais para as artes, dança e principalmente ao teatro. Ensaia-se a cena, ensaia–se o canto, isto quantas vezes for preciso.
No esporte o treinamento é o termo mais corrente, como treinam os atletas hoje, eles vão à exaustão,  mesmo  individualmente 0s atletas tem um ritual para o momento antes da execução em que ensaiam muito, até chegar ao automático diria assim.
No futebol de hoje é tanto ensaio que ele parece até automático, criando-se uma conduta coletiva de tal forma, treinada e ensaiada que está um tanto burocratizado e poucos atletas conseguem a improvisação. Estes são os destaques do esporte pelo mundo.
O gesto de deglutir a banana, está vinculado a um aspecto triste da vida humana que é a discriminação do seu semelhante pela raça, apesar deste conceito já ter sido exaustivamente discutido e concluído que o humano é um só.
No caso o clube onde estão ancorados ambos atletas não vai bem, um tem quase dez anos e o outro, pouco mais de um. Estamos falando de Daniel Alves e Neymar, este último expoente do escrete canarinho, que chegou ao Barcelona em momento de crise técnica, em visível declínio, após longa hegemonia no mundo.
Ocorreu irregularidade na transação de forma que o presidente do Barcelona renunciou; além disso o clube foi investigado pela Fifa e denunciado por irregularidades nas divisões de base e em campo deu fiasco, com fraco desempenho do recém contratado.
Decorreu do fracasso os insultos racistas com o arremesso de bananas em jogo recente, após a desclassificação de torneio europeu e derrota para equipe bem inferior, na competição local - então seu marqueteiro teve a iniciativa de “comer bananas”.
Esta afirmação está de forma inequívoca na grande imprensa. Após o incidente assisti a jornalistas da TV Gazeta narrarem suas frustrações por já ter sido gravado um vídeo, inclusive com uso de imagem de criança.
Não há como negar. Uma situação similar ao do caçador que prepara uma armadilha, ele precisa da ação da vítima. Neste caso eles precisavam da ação do racista e ela veio. Ele foi devidamente identificado e banido do estádio por toda vida, não foram publicadas outras consequências legais que certamente virão.
Não houve da parte de quem comeu a banana qualquer vínculo com ironia e improviso decorrente de indignação momentânea. Se isto faz a diferença deixo ao leitor em sua individualidade de valores concluir.
Quanto a mim, em assunto tão complexo, vejo que a vítima deve assimilar a ignorância alheia com sobriedade e tomar todas as medidas legais cabíveis, assim como as autoridades exaurirem os ritos.
Pôr lenha na fogueira é dar combustível a uma questão tão complexa entre tantas outras que pode parece hipocrisia marqueteira. Quantos famintos e drogados há a sua volta, na sua cidade por mais bela que seja. Não há, tens certeza, és um privilegiado.



EM VIAGEM

ESTAMOS NOS PREPARANDO  PARA UM CONTATO PERMANENTE COM OS SEGUIDORES. TIVEMOS ACESSOS MESMO SEM POSTAGEM POR UMA SEMANA.


Tributo A Um Herói - 


Comunico que a 2a. Edição está em mãos, uma vez que a primeira se esgotou, possivelmente teremos uma terceira comemorativa ao Dia do Soldado. O livro continua a venda nas livrarias: Asabeça, Cultura, Martins Fontes e Leitura em todo Brasil e na Santa Rita, em Catanduva. Também o remeterei ao preço de R$ 30,00 - custa de remessa às expensas do autor.
O livro registra um  triste capítulo da história nacional, sem entremeios ou fantasias -a verdade pela verdade, prestigie, adquira  o seu. A renda líquida será destinada a entidades beneficentes.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

POLÍCIA ÚNICA/CICLO COMPLETO DE POLÍCIA, JÁ.


INTERAGINDO PELO FACE



OPINIÃO SOBRE A UNIFICAÇÃO DA POLÍCIA



Comandante tenho muito respeito pelo Senhor e por todos que assumiram está difícil tarefa, Cmt G, entretanto a polícia tem que ser única. Que seja Militar, como pediram há mais de 20 anos (1988). É muito desperdício de tudo, energia, dinheiro.... Os bandidos deitam e rolam, hoje. A Justiça penal deve mudar junto. Rodoviário, Ambiental, ostensivo, velado, tudo sob o mesmo comando. Força Pública, regime militar e  única, forte e unida. Justiça junto do povo. Meios tem, dinheiro tem, preparo tem. Falta coordenação. Acabar com o inquérito esta idiotice que só atravanca tudo,  sinônimo de impunidade, privilégio de brasileiro...

EMOÇÃO POR UM TOSTÃO



 Temos uma aldeia global prevista há 50 anos, onde o canto dos pássaros,  o esplendor do alvorecer e do por do sol não tem espaço.

A banalização da emoção e das atitudes.

Não é esse o preço na copa. Você já garantiu seu ingresso, nos inscrevemos para alguns jogos, mais nada deles em nossas mãos.

 Então porque o título?

Ocorre que na época dos mil réis, também havia o Tostão que por falar em copa, lembra aquele jogador de pequena estatura,  mas bom de bola e de postura. Ele se formou médico, escreve artigos na grande imprensa. Um atleta diferenciado intelectualmente para sua época que sempre fugiu às badalações. Também, o que era melhor, não tinha marqueteiro.
A reflexão de hoje é sobre o tema, recorrente da banalização das condutas, via marketing artístico, político, político institucional (este com o nosso dinheiro). 
Desocupados, custeados pelo programa bolsa família, salário presídio e diária sindicato estão nas ruas a todo momento, é meio de “viração”. Uma palavra utilizada para identificar conduta de quem ganha o seu sustento na informalidade, agora até sem trabalhar mesmo, via protestos.
O tostão moeda, pelo carinho que dele se ouvia falar, era volorizado. Ele  estava nas  mãos dos pobres que trabalhavam para tê-lo. 
A emoção das pessoas hoje virou moeda de manipulação dos meios de comunicação. Do nada nos trazem os mais diversos casos que em cadeia alimentam o circo internacional. É o problema da grade diária para alimentar milhões de telepectarores, mundo afora.
Temos uma aldeia global prevista há 50 anos, onde o canto dos passáros,  o esplendor do alvorecer e do por do sol não tem espaço. Todos evidenciam: o sangue; o jogo da esperteza e da intriga. Ônibus quebrados, mais de 300; interdições, abusos quanto ao direito de ir e vir, ao patrimônio, à incolumidade pública.
O último caso da banana é sintomático, vamos ver aonde vai chegar. Estão brincando com fogo e podem se queimar. O mundo não é feito somente de atletas e artistas. Hoje parece que sim. Tudo  que fazem infla a lona do grande circo à suas mãos, ou ao seus pés...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

FILAS DENUNCIADORAS


Existe uma corrente perversa de cobrança de impostos.

Denúncias, provas, rol de culpados, tudo para o impeachment, e ele não veio. Novo escândalo (dos aloprados) e uma plateia encantada, somada à claque internacional, e tivemos oito anos de devassidão.

Artigo publicado na data de hoje em "O Diário da Região Catanduva"

Entre 1989 e 1991, tivemos a fila da vergonha nacional quando sacávamos os vencimentos e os depositávamos no overnight: juros da noite para o dia. Eram filas enormes porque todos queriam proteger o valor dos salários da inflação - até 200% ao ano.
Felizmente, em 1994, tivemos a edição do Plano Real. Ocorreu que os governantes, seus autores, não souberam preservar a liderança, e ante a possibilidade do continuísmo, nos presentearam com a reeleição.
Resolvido um problema crônico de mais de um quarto de século, o mundo em paz com a derrubada do muro de Berlim, último bastião do comunismo. Eis que o ressuscitamos com o ícone mor do socialismo mundial, o metalúrgico, iletrado e político de plantão às portas do Planalto, querendo entrar; e entrou mesmo.
Destemido e perseverante, tinha a sua volta uma claque a fazer coro com a internacional e até mesmo pelos derrotados; sua vitória foi comemorada como sinal concreto da plenitude da democracia no Brasil.
Ao seu redor fanáticos terroristas maquinavam a perpetuação no poder e desenvolveram o esquema do mensalão. Nele os parâmetros da improbidade administrativa e boa-fé que há de existir na administração pública inexistiram. Foram expurgados de forma vil.
Denúncias, provas, rol de culpados, tudo para o impeachment, e ele não veio. Novo escândalo (dos aloprados) e uma plateia encantada, somada à claque internacional, e tivemos oito anos de devassidão.
Há algum tempo fui surpreendido com a liberação das viagens do metrô gratuitamente ao idoso, sem comprovação da hipossuficiência e recentemente com as dos ônibus intermunicipais, também.
Não bastasse iludir os incautos do Bolsa Família, agora abrangem a todos, com liberalidades que nos custam caro. Há quanto tempo reivindicamos um maior fracionamento das faixas do Imposto de Renda? Imploramos menores taxas de pedágios e menores impostos sobre produtos e impostos municipais, também...
Existe na verdade uma corrente perversa de cobrança cada vez maior de impostos. Em São Paulo assistimos à manipulação da Câmara Municipal para, na calada da noite, aumentar o IPTU em até 20%. Em Catanduva, mais assessor e aumento da taxa do lixo.
Quando vejo várias pessoas, cuja apresentação denota posse mediana, aguardando na fila da estação do metrô Sé, a liberação da catraca gratuita, sinto-me constrangido por ser manipulado por um governo interessado em ganhar a todos por simpáticas concessões.
Há muita pobreza no Brasil. As pessoas que têm salários razoáveis não precisam de facilidades que advêm de uma carga tributária descomunal que atinge inclusive os mais pobres.
Fico com a imagem do adulto, querendo treinar a criança no jogo da esperteza: troca a bala de mãos até que ela se canse e então atende seu desejo.
Com os políticos que aí estão, você jamais receberá a bala. Querem nos comprar sem nenhum escrúpulo. É só “venha a nós”. E os incautos em mais uma fila da vergonha nacional...
 Seu voto por umas bananas que estão na moda, mas é daquelas que se dá com os braços: “toma aí seus idiotas, quem mandou votar em mim?”.
E dá-lhe aumentos. O ano de 2015 promete! Muda Brasil!!!

José Carlos Xavier
Coronel PM, Advogado, Professor

quarta-feira, 7 de maio de 2014

CONTRASTES NO GUARUJÁ

 A palavra está com você e  a pergunta também.


Casos de linchamento é melhor deixar as aguas correrem face  a  tanta brutalidade que expõe o humano a sua bestialidade. Pergunta-se: não há espaço para o amor no coração dessas pessoas? 


Contrastes no Guarujá


De 12 a 18 de março passamos no Guarujá, mais uma vez, nas Astúrias. A destino, minha esposa chamou a atenção para vários barracos, instalados ao longo do Rodoanel. Eles eram  pequeníssimos  e sem nenhuma estrutura de apoio à volta, num descampado mesmo. Inimaginável como alguém pode viver ali. Eu que já me constrangia com os moradores de Perus às 4h da madrugada à espera de  ônibus para o trabalho nos idos de 1976, ver esta cena quase 40 anos depois, desolador.
O glamour em já se viu envolto o Guarujá, nos preparou para o “tudo maravilha”, no entanto, alguns locais que já visitei, tem atendimento de praia bem melhor. Constrange também, ver os barraqueiros levantarem  acampamento todo "santo dia". Ficamos sempre nos perguntando quando lá estamos. Será que não tem solução melhor?
O linchamento ocorrido, expôs a gravidade que permeia a nossa sociedade como um todo, sendo que a retirada dia após dia dos utensílios das barracas, não condiz com a modernidade. É só dar uma expiada na orla de João Pessoa e ver a diferença das instalações para  o atendimento e comodidade  de quem trabalha.

De longe, nos parece que falta inspiração às partes envolvidas, outra opção; é a precariedade social mesmo, o que é pior ainda em face da riqueza ostentada. Talvez o linchamento seja sintoma  destas contradições. Muito sofrimento para viver, enquanto outros...

INDÍOS MANIPULADOS

Aos índios  a ilusão, via manipulação!

Pior é saber  pela grande imprensa que setenta índios do Mato Grosso  na semana passada, viajaram oitocentos quilômetros para  invadir Belo Monte!

Artigo do autor publicado no " O Regonal" de Catanduvaa em 02/06/2013

                                 ÍNDIOS NO PARLAMENTO

Assisti  e li estarrecido dias atrás, o noticiário da invasão indígena na Câmara Federal.  Bem trajados a moda e feitio da cultura própria, aprontaram o maior “furdúncio “ naquela casa de leis.
Vale lembrar que não faz muito  tempo o MST  a depredou, sem maiores conseqüências, apesar do mandatário maior ter usado o boné com a marca do movimento ou por isso mesmo se acharam no direito: talvez, quem sabe?
Desta feita os índios partiram para a agressão,  a ponto de interromper a sessão sob ameaça física, inverteram a história: Cabral descobriu e de certa forma invadiu a terra silvícola; agora, desrespeitaram a cultura congressual pondo abaixo protocolos e mesmo as imunidades pessoais  e ritos da casa.
“Ab absurdo” a elite brasileira assiste passiva,   a inércia proposital dos encastelados quanto a  reforma tributária; política, a estrutura da segurança e justiça, além e mais grave ainda, privilégios descabidos.
Contata-se vez ou outra, sobre  o direito penal por exemplo, constituintes confessarem que  estavam sob a emoção da condição de ex-presidiários quando escreveram a carta magna.
Então a horda de viciados só aumentou, dos transviados como conhecidos pela minha geração também, enfim a moda é estar entre eles, “medianos e ponderados” não são bem vistos por anarquistas.
É gravíssima a situação que vivemos, disfarçada pela explosão  de alegria  em eventos que a dissimula: a copa foi para a África; Katar parece que olimpíadas e copas, principalmente esta é como tufão: “passa faz o que faz e desaparece”. Restará a nós o que fazer com os drogados; o que fazer com os presos e alienados; o que fazer com a liberalidade desenfreada  ao menor impune que  mata e faz sofrer.

                                      O que fazer com os índios no parlamento???

Pior é saber  pela grande imprensa que setenta índios do Mato Grosso  na semana passada, viajaram oitocentos quilômetros para  invadir Belo Monte, armados enfrentaram os empregados de serviço no local. Belo Monte é  uma usina no Pará, eles foram financiados por ONGs para suspender a construção e são dezesseis as paralisações por este método.
Há mais de dez anos, repetidas promessas são feitas em direção a diminuição do absurdo preço dos pedágios nas estradas paulistas, eleição vem, eleição vai, muitas estradas, muitas obras; porém diminuição do preço do pedágio nada. Como visto,  setenta índios conseguem mais do que milhões de paulistas indignados com o preço do pedágio: contrastante não?.
Ainda bem que a justiça parece estar disposta a cortar na própria carne, ressalto a entrevista de Eliana Calmon, Veja,  12/09/2012; ressalto o julgamento do mensalão e algumas graves denúncias de importantes autoridades judiciárias.
Lamento e fico triste pelos índios; dizimados, basta folhear a obra Veias Abertas da América Latina de  Eduardo Galeano.  Hoje, eles  são massa de manobra, uma vez que saber se é mais importante a demarcação das terras pelo parlamento ou executivo,  poucos de nós sabemos  quanto mais eles; mais difícil ainda é avaliar a oportunidade e conveniência da instalação de  uma usina.
É a enganação: são milhões em marketing institucional, dinheiro de professores, policiais, médicos gastos desnecessariamente para garantir o sucesso dos governantes no próximo pleito. Seus nomes; obras e glórias a soar aos nossos ouvidos como eficientes e milagreiros gestores. Aos índios  a ilusão, via manipulação!


terça-feira, 6 de maio de 2014

FALSOS LÍDERES

A OPORTUNIDADE DA MUDANÇA

Pensadores e cientistas, muitas das vezes: passam vidas inteiras dedicadas a humanidade no anonimato.


Os dons são para serem exercitados. Segundo  conceitos, pensamentos e registros históricos, tivemos por milênios a predominância dos teólogos que se revezaram  com os militares no poder, até o advento do iluminismo quando pensadores emprestaram conhecimentos aos mandatários, aí concluíram que a vida burguesa (aquele que não precisa trabalhar) era  um explorador  e então o estado sofreu uma revolução em seus conceitos e entre: comunistas, anarquistas, fundamentalistas, ditadores e democráticos, vem oscilando o pêndulo organizacional das sociedades, há trezentos  anos.
Uma síntese assim,  muita pretensão explicar o complexo existir da pessoa e da sociedade, porém aqui vivemos também do exercitar dos dons. Expõe Luc Ferri, sociólogo Francês em (A Revolução pelo Amor) que o exercício dos dons nas áreas artística e esportiva faz os burgueses de hoje, pois de forma fulminante enriquecem e ganham fama, a influenciar o modo de viver pela claque mundial em torno deles.
Há controvérsia, pois alguns malham muito pelo sucesso que tem, porém foi ele quem disse e na verdade a idolatria de falsos líderes é um dos problemas do mundo que vivemos.
Sempre é hora de refletir e intuir. Se você não concorda com os usos e costumes de hoje, há um meio simples de mudar. O momento em que você for às urnas. Participe, interaja, forme você mesmo sua convicção. Falsos líderes, vida temerária e de exploração. Inconteste isso cidadão!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A BANANA E O VASO

   ENTRE A BANANA E O VASO SANITÁRIO



É o quanto pior melhor, parece que aos organizadores...


Viver o ideal que maravilha! Antes fosse assim a vida em todo mundo, porém a realidade mostra facetas divergentes e as guerras com as mortes estupidas e objetivos também, muitas das vezes, elas estão aí para todos verem.
Está na capa da Revisa Veja atual, o atleta Daniel Alves que expressa uma banana para quem lhe jogou esta fruta em espécie. Forma de comunicação visual que vem lá dos “tempos da zagaia”.
Neste fim de semana um vaso sanitário foi arremessado por uns loucos que travestidos de torcedores e  encandecidos pelas drogas, certamente, atingiu um torcedor do Santa Cruz que estava, não foi dito o porque, entre os do Paraná, alvos da peça.
Denota esta atitude e tantas outras  que  perdemos o fio da meada no Brasil. Certo é que as dimensões gigantescas e duzentos milhões de indivíduos é um universo para acontecer de tudo mesmo, entretanto o ambiente do esporte é apropriado ao lazer, à confraternização, à descontração.
É muito triste ver pessoas jovens se matando, em contendas entre irmãos. Na condição de amante do esporte e torcedor de acompanhar todos jogos de um campeonato de seu time em São Paulo (1976), sem presenciar, uma só morte ou agressão grave. Naquele ano deu-se a invasão do Maracanã, bem administrada pelos cariocas. Também, a invasão do Japão, em 2012, onde há ordem, foi bem assimilada.
 Bastou um jogo na Bolívia para a saga mortífera fazer sua vítima fatal. Defendo que tenhamos um dia, cortes de plantão para ação da justiça de pronto: defensoria; conselho tutelar; promotor; juiz; psicólogo, médico e meios, todos os necessários.
A polícia prende, os julgados devem ser efetivados de pronto, ter seus desdobramentos imediatos. Prisão, Fundação Casa, Psiquiatria, penas alternativas, períodos sem ir aos estádios, banimento dos estádios de pronto.
 A tecnologia existe, as leis também. Elas devem se tornar efetivas por quem cuida da justiça. Os integrantes do judiciário hão de estar com seus representes nas ruas quando o povo lá estiver, lado a lado  da polícia. Assim exige o estado democrático. A polícia contém, detém e conduz.
Ao judiciário cumpre prover a justiça e ela deve ser célere e estar de prontidão vinte e quatro hora por dia, quando as situações o exigirem.
Que se diminuem  os políticos; os ministérios; as mordomias centenárias que não condizem com a vida moderna. Aos cidadãos a condição a respeitar de que a riqueza é fruto do esforço de todos, então não há que se  ter privilégios.
Uma banana deglutida com gosto, vira notícia internacional. A barbárie de norte a sul do Brasil e da Africa do Sul, não foram suficientes para  impedir a realização das copas neles.
É o quanto pior melhor, parece que aos organizadores...
Vamos ao circo que dele vem as palhaçadas, se for só isso, espero que nada de mais grave aconteça, porém pelo agravamento dos índices criminais, há que se esperar para ver.