Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 30 de junho de 2014

ALTIVEZ E SOBRIEDADE

Assisti a programa esportivo em que  os apresentadores desceram a lenha no chororô da maioria dos  jogadores!

Palavras são palavras, entretanto os conceitos que elas expressão: não! Deve haver a inculturação deles, pois a vida é bela, porém árdua e todos a queremos longa.

Não vou fugir do que disse ontem sobre os personagens: Felipão e Júlio César. Em síntese que o primeiro acertou em convocá-lo e o segundo deu a volta por cima. Também já disse que ainda pratico futebol e adoro esportes, desde os individuais aos coletivos por isso me formei em Educação Física.
Assisti a programa esportivo em que  os apresentadores desceram a lenha no chororô da maioria dos  jogadores que viram aos prantos desde que começou a competição, entretanto como ligo a televisão ao começar a partida, não vi estas reações e tanto choro assim, mas citaram  as lágrimas do Neymar e  do capitão na partida inicial e de vários, antes de bater os penais que também constatei.
Confesso que o estado de torpor de Júlio Cesar me preocupou, pois ele poderia travar ou seja se desligar de tudo e ter uma reação patética que pusesse as coisas a perder. Ao contrário toda emoção potenciou suas energias de forma que foi preciso e defendeu milagrosamente dois tiros de curta distância: um relativamente fácil,  o outro não, dificílima a ação.
Há mais de 15 anos elegi algumas palavras referenciais em minha vida. Elas constam da minha mensagem , no Guia Rotário, aos companheiros do Rotary Club de   Catanduva Norte, quando assumi a presidência dele pela segunda vez,  em 2010/2011: seja o Rotary instrumento para buscarmos a plenitude de uma vida com: amor, honestidade, transparência, resignação, coragem, gratidão e alegria.
Cada uma delas expressa conceito amplo e  forte, difícil de serem alcançados nesta vida, porém torna diferente, muito diferente quem as pratica e poderíamos dizer, em síntese que os compêndios mais aprofundados da humanidade está eivado delas: nos Evangelhos;  as Cartas a Asharam, Guita  e as vidas dos nossos referencias maiores maiores.
Ser altivo com certeza não está na moda entre nós, se confunde com esnobe, indiferente e hoje conta mesmo é o “popular”. Da sobriedade se fala muito nos centros de recuperação aos vícios das drogas pesadas e também do fumo e do álcool. Um viver ao nível racional dispensa drogas, somos humanos. Temos infinitos  recursos para vivermos sem vícios e nos dobrarmos a paixões pueris como é a do futebol; a do automobilismo pior ainda. Esporte é um passar  de tempo saudável, nada mais além disso. Há o vetor dinheiro infelizmente, mas ele não foi idealizado em função disso.
Palavras são palavras, entretanto os conceitos que elas expressão: não! Deve haver a inculturação deles, pois a vida é bela, porém árdua e todos a queremos longa.  No caso do chororô dos jovens atletas, assim como da mordida do Suárez, mesmo no caso do abrigo do Felipão, em  pleno sol quente por superstição, é aconselhável uma boa equipe de psicólogos porque nos próximos 3 jogos a tensão vai aumentar.   
“Deixo como referencial que a matriarca dos Kenedy  jamais chorou em público, apesar das tragédias em sua família”

domingo, 29 de junho de 2014

SUPERAÇÃO

Ao conversar entre irmãos sobre a vida...

Surge daí, um estado excessivamente protetor que exclui o insucesso individual da órbita da responsabilidade subjetiva para atribuí-la ao coletivo: a família; a vizinhança, a escola: tudo menos  a própria pessoa.


Nesta manhã de domingo calma e amena  quanto ao clima que nossa netinha se prepara para fazer a viagem de retorno,  após passar  pela primeira vez, 15 dias conosco, sinto-me motivado para conversar contigo leitor, sobre este tema no qual tanto reflito.
Ao conversar entre irmãos sobre a vida, pois nossa  mãe nos deixou em tenra  idade, identificamos momentos decisivos  em que a superação se fez presente e somos tomados por uma emoção forte que às vezes no pegamos trêmulos, aí vem uma vontade de nos abraçarmos e gotas de lágrimas de felicidade são derramadas.
Ontem, recolhi toda e qualquer crítica que pudesse haver quanto a  Luiz Felipe Scolari; da mesma forma alguma desconfiança  sobre a competência goleiro Júlio Cesar.
 Foi muito forte  a retrospectiva dos fatos. Acreditar no ser humano vale a pena e ambos vivenciaram isso. O técnico que resgatou a moral do atleta; ele porque se superou em grau máximo. Fez uma defesa de alto grau de dificuldade no jogo e foi glorioso nos pênaltis .
Exerço uma crítica contumaz sobre vários aspectos da política administrativa do país, nos último 25 anos pela licenciosidade cultural e consequentemente  excessiva ao passar de mão na cabeça do indivíduo, mormente dos jovens que foram desobrigados de aprovação nas escolas paulistas e de outros estados que as copiaram. A idade elevada para a imputação de crime e tantos outros componentes que  descompromissou a conduta do brasileiro de um norte que deva ser dado pela retidão de caráter e  esforço em promover o próprio crescimento  pessoal.
Surge daí, um estado excessivamente protetor que exclui o insucesso individual da órbita da responsabilidade subjetiva para atribuí-la ao coletivo: a família; a vizinhança, tudo: menos  a própria pessoa.
Podemos e devemos nos esforçar na construção de nossos destinos, suportando os desígnios e exercitando os dons que nos foram atribuídos.  Assim aconteceu nessa história feliz,  por enquanto e, já é o bastante. Exemplo de quem assumiu responsabilidades, acredita em si e se esforçou para que tudo desse certo.
Parabéns a seleção! Não jogou tudo que pode mas se superou no último minuto, imitando a vida pois quando menos se espera acontece, tem que acreditar e viver para o bem que sempre vencerá o mal. Bom domingo  e semana a todos na paz de nosso Jesus Cristo Nosso Senhor. 

sábado, 28 de junho de 2014

A COPA DO TATU

Com a mínima responsabilidade literária involuntária e a possível cidadã, agracio os leitores nesta manhã, enquanto o jogo não vem. Ainda pratico futebol, que haja um campeão sem fraude e este seja o Brasil para confirmarmos o que o mundo já sabe que somos os melhores  como no Volibol  também!

E aí... torcedor!


Que sonhas a pátria de chuteira, a competir.
Você de perto e  de longe, seja lá de onde veio,
Imaginas é tempo de esporte e alegria, viajar...
De tudo um pouco, turismo  a todo vapor,
Nas grutas,  montanhas e praias, que reine o amor!


Vieste  porém,  o time já se foi,
Porque não retornastes?
É que nada para traz ficou.
Consolai,  esta é a vez do símbolo “Tatu”.
Solitário ou acompanhado, feliz és, sem tabu.

Canastra, peba ou galinha,
Vive só ou em dupla, como nós torcedores.
Hábito, noturno lá vai ele,
É o instinto, se torna perambulante,
Saciar a fome ou ter a amante!

Às vezes sai à tarde,
Após chuva, outro buraco a cavar,
 Venha cá, vejam todos,
Lá se foi o dia, trabalho a findar!
A chuva passou, vamos caçar!

Sem lei e sem  regras. O que?
Prole numerosa  espera enfim,
O resultado natural dos hábitos,
Ao caboclo indígena resta agir,
Com a noite vem  a  lua...,  prosseguir!

É trágico nem tanto,  porquanto, vejas!
Lá bem distante ou  aqui aos seus pés,
Ao final,  irás embora com a corte  e  asseclas,
Outras imagens virão,  muitos a perambular,
Não é só isso,    drogas e  lixo a usar e catar.

Na rua segue o bonde ou camburão,
Nas matas ou caatingas o “Tatu”  habitar,
Das estatísticas todos os  crimes constarão,
É tempo de devaneio,  mereces desfrutar,
É histórico, no esporte,  a trégua é milenar!









quinta-feira, 26 de junho de 2014

UM LEGADO ESPECIAL

Condutas diversas mostrarão  modos  especiais de decidir e viver!

Ter convicções e agir em sua conformidade (ser bandido não é glorificante), reformará de alto a baixo o nosso esplendoroso Brasil.

Em  minha biografia registro os traços hereditários  do italiano falante, ao negro do violão, a intuição indígena e de cada um aquilo que a genética me reservou, assim vou vivendo. Os ensinamento sistemáticos e   profissionais  deram o norte a apurar o que ia na mente e coração para uma vida coerente e feliz.
Nesta condição participo, vibro, dou palpites, zango e persisto, já tive meus períodos de recolhimento. Algumas condutas nos estrangeiros tem destoado positivamente entre as nacionalidades, na Copa.
 A vibração dos argentinos durante os jogos, segundo a crônica supera a  pátria; os japoneses limpando a própria sujeira, um exemplo; a superação em campo da Costa Rica,  a louvar; os atletas de Gana querendo receber o dinheiro em espécie e a briga entre eles em campo, até agora o pior exemplo.
A elogiar mesmo foi a severa e célere decisão do Comitê Julgador da Fifa - punição exemplar. Infelizmente o elogiado ex-tupamaro Mujica disse que foi uma atitude de moleque de rua. Sim, melhor seria que a comissão técnica uruguaia tivesse contratado um psicólogo para ele. Representou pessimamente seu país, exemplo negativo dentre  tantos atletas, atitude animalesca própria de um desajustado  e melindroso que vai para casa mais cedo.
Ainda temos muita água para rolar que os experientes Felipão e Parreira segurem nossos meninos e que eles atuem no limita da esportividade, sejam campeões na bola e na boa conduta, a juventude de todo mundo está de olho neles.
O  filósofo   LUC FERRI, em obra  aqui já citada,  disse que: o otimista pode ser um imbecil feliz, entretanto com certeza todo pessimista é um imbecil infeliz. Assim vamos vivendo, entre perscrutar, intuir  e agir, um tempo para pensar.
Mudados alguns conceitos maléficos que afetam as estruturas do poder, iremos dar outro salto. Há 20 anos, recobramos nossa identidade cidadã que a inflação tinha detonado, agora será a vez de buscar a honra individual: o orgulho de fazer o que é certo, ter convicções e agir em sua conformidade (ser bandido não é glorificante), reformará de alto a baixo o nosso esplendoroso Brasil. A turma dos vis mensaleiros não sabem o que é isso. Compram e vendem consciências  com dinheiro e desavergonhadas manipulações. Muda Brasil, sendo campeão ou não!

CONTRASTES DA ATUALIDADE

Àqueles cujos dons lhes foram facultados estarão com a burra cheia!

A contradição vem da atitude de quem estendeu a lona. Será mesmo trabalhador ou está mais para burguês sindicalista? A elite deste segmento também pouco faz, a não ser greve e agitar a massa ignara.

Artigo publicado em 25/6/14 no Diário da Região - Catanduva
               
CONTRASTES DA ATUALIDADE

Há uma definição de Luc Ferri em “A Revolução do Amor” sobre burguês do século XVIII: é aquele que não precisava trabalhar para sobreviver, ou seja, que não pertencia às castas elitistas, porque tem o suficiente para sobreviver com administração dos seus bens.
Ao ver os estádios cheios, veio à mente o comentário de que os atletas, artistas e outros segmentos da sociedade moderna que apenas exercitam seus dons para o sucesso que fazem “são os burgueses do momento”.
Entendi sua afirmação, pois sou de uma geração que o futebol já encantava os jovens no Brasil pelo destaque que sempre teve e pelas somas que os craques recebiam para fazer algo que nos parecia prazeroso.
Pelo raciocínio, a esperança e vontade de ter os dons de quem fazia sucesso era imenso. Filho de caboclo que dedilhava o violão e o cavaquinho que aprendera na colônia, igualmente um tio que ainda o faz, incluindo o acordeão, era natural pensar que alguém da família os herdasse, pois o “cabo do guatambu” dá o alimento, mas seu manuseio de sol a sol, é de sangrar.
Do filósofo à lógica da vida, perpassando pela História, naquele detalhe de que ao povo “pão e circo basta”. Oportuno observar com olhar crítico as arenas lotadas e tudo parado com os olhares do mundo voltados para elas e constatar que o Coliseu perderia por placar dilatado. Elas são doze.
Alegria que vai e que vem, e as guerras continuam; o pedinte das esquinas também; os alienados pelas drogas; a pobreza e a fome no mundo não reverte. Os atores dos jogos, 1.500 aproximadamente, protagonizarão, em disputa, espetáculos cuja mídia transformará em paixão momentânea a catalisar a atenção de quem não tem necessidade de trabalhar. Estes os burgueses de ofício a desfilarem pelo mundo.
Àqueles cujos dons lhes foram facultados estarão com a burra cheia e os profissionais envolvidos na comunicação e esportes cada vez mais valorizados pela exploração da paixão do humano pela competição, onde se vê representado coletivamente como integrante de uma nação.
Que bom tivéssemos uma competição do exercício da cidadania e outras práticas... Nas poucas que temos mundialmente, o Brasil não aparece: Prêmio Nobel, Oscar, Universidade de Ponta, Prêmio Unicef e outros. Concordo que pela grandeza e riqueza natural que o país dispõe não precisamos ter complexo de vira-lata. Entretanto discordo veementemente: de não nos indignarmos em ser campeões de mortes no trânsito, em homicídios e reconhecidamente um dos povos mais corruptos do mundo.
Aos burgueses esportistas, as glórias; ao comum do povo, as migalhas com o mesmo desconforto de sempre quando se desfizer o picadeiro. A ele, pão e circo  basta! É histórico, infelizmente.
A contradição vem da atitude de quem estendeu a lona. Será mesmo trabalhador ou está mais para burguês sindicalista? A elite deste segmento também pouco faz, a não ser greve e agitar a massa ignara.
Tomara que o terceiro tempo seja de mudança na política, com qualquer resultado no futebol.
José Carlos Xavier
Coronel PM, Advogado, Professor de Catanduva

quarta-feira, 25 de junho de 2014

ATOS NO LIMITE

Ao humano o domínio de suas reações, aos irracionais a jaula ou o adestramento profissional.


Segue a carruagem com estas infantilidades todas. As bestialidades maiores vem das guerras e de regimes extremistas e  manipuladores.

Indescritível a atitude do atleta de ponta Luis Soares  da seleção uruguaia ao morder o adversário da Itália na peleja de ontem.  Desde 1978 quando conclui o curso de Educação Física, até os dias de hoje pratico futebol e estive envolvido com equipes em nível amador por mais de 30 anos.
Tinha um  dado  que apreciava de jamais ter havido briga generalizada em minha presença,  nem mesmo agressão grave entre atletas. Há pouco mais de um mês, dois jovens se atracaram sem que pudesse intervir a tempo. Depois falei com os dois a proeza deles.
Confesso que houve muito desgaste emocional  sempre. Estar a frente de equipes, sendo o comandante de frações de tropa em torneios de 16, ora 32 equipes como estive, a tensão para conseguir um comportamento adequado dos atletas, ia no limite.
Esta era uma missão assumida ao frequentar o curso, estimular a prática esportiva e a fiz  com todas as minhas forças. Como participava das equipes somente como orientador, tinha o trabalho facilitado e sempre contive a turma.
O que vimos ontem, foge ao imaginável. Entre os competidores em lutas, vez ou outra acontece pelo  o sangue quente e a ânsia de se livrar do  oponente. Tivemos a mordida do Emerson no argentino do Boca na final da Libertadores, porém o adversário levou a mão na boca do brasileiro. Ontem não, Soares fez um esforço grande para cravar a mordida.
As consequências pouco importam, o mais interessante é decifrar a reação do indivíduo em situação limite. Ele tem renome internacional, é importantíssimo para o seu grupo e não conseguiu se conter e o que é pior, foi informado, não é a primeira vez.
Com todas as câmeras a filmá-lo, foi ridículo. Como esportista lamento esta forma canibal de desestabilizar o adversário. Creio que será  punido pelo ato antidesportivo. Ao humano cabe o domínio de suas reações, aos irracionais a jaula ou o adestramento profissional.
Infelizmente, todo conhecimento científico de que dispomos não faz com que nos aproximemos do ideal viver. Segue a carruagem com estas infantilidades todas. As bestialidades vem das guerras e de regimes extremistas e manipuladores. 
harmonia, longe está. Há que se revolver o que de mais profundo há em nós para um existir ativo e equilibrado. Uma mentalização tão profunda que nos coloque ininterruptamente a meditar: quem sou, para que existo, onde está a minha felicidade e a do outro. A reação mais reconfortante seria – devo amá-lo incondicionalmente. Difícil não? É Inquestionável que:  “o amor resume todas as virtudes”. Bom dia leitores.
Lembrete:
Teve aí um pequeno intervalo nas postagens, melhorei o equipamento e tento melhorar a mim também. Interaja. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

FUTEBOL DE RESULTADO

 Até que chegou um time que jogou pelo resultado.

Nas semifinais  elas poderão se encontrar: Brasil x  Alemanha e Holanda x Argentina. Sem jogo bonito e muita aplicação também se ganha a Copa.


Ao verificarmos os cinco títulos do Brasil, um guarda características e emoções diversas. Após perder no Maracanã para o Uruguai no em jogo que o empate lhe favorecia a seleção chega a a Suécia com um time indefinido que foi rearticulado durante a competição com a participação dos jogadores mais experientes que fizeram pressão e conseguiram a escalação de Garrincha, o homem das pernas tortas e dribles desconcertantes o  garoto genial que viria a ser o Rei do Futebol, ele  Pelé. A seleção foi de resultado em resultado esgrimindo até a vitória final e os dois craques sugeridos pelos mais experientes fizeram sua parte bem feita.
Da história de 58 diríamos que Garrincha com 5 minutos contra a Rússia tinha puxado dois ataques fulminantes com direito a bola na trave, encantou a todos até o final. Sobre o menino de 17 anos fez gol na final, contra o país de Gales foi decisivo. Tinha também alguém que jogava pela esquerda que pelas suas características inovou ao compor o meio de campo, num esquema tático que até hoje é utilizado o 4-3-3. De Gilmar a Vavá, de Beline a Nilton Santos, com o Mestre Didi e Zito no meio todos nos honraram com o 1º. Título de Campeão Mundial.
Em 1962, no Chile algumas coincidências, com Pelé contundido veio o jovem Amarildo salvador e  inspirados em campo pela irreverência de Garrincha e liderados por experientes campeões de 58 trouxemos nosso 2º. Caneco.
Em 1958, não bastasse a plêiade de jogadores, a preparação de 40 dias no México para uma plena aclimatação e excelência da preparação física por Cláudio Coutinho foi barbada; a taça foi conquistada ainda sob a liderança do veterano Pelé que jogou ao nível de todos que eram ótimos. os 4x1 sobre a Itália na final foi inconteste.
Depois disso, vinte anos se passaram, o preparo físico e a diversificação das táticas, somada a   aplicação dos atletas, deixou-nos distantes dos títulos. Até que chegou um time que jogou pelo resultado, deixou tudo que não fosse aplicação de lado e competiu conforme  o adversário exigia com  muita aplicação, liderado pelo contestado mas vencedor Dunga. Símbolo da garra nesta Copa de 1994.
Um pênalti mal cobrado por Baggio e eis que a taça voltou para o Brasil. Em 2002 como em 70, a seleção sobrou. Com várias seleções de renome desclassificadas na 1ª. Fase, o Brasil foi seguindo, porém o escrete canarinho deu show de bola com os três R: Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo. Fomos pentacampeões.

Nesta Copa, surpresas: a  Espanha goleada pela Holanda volta para a casa. A Costa Rica aplicada e com moderno futebol desbanca duas ex-campeãs mundiais, jogos disputadíssimos e um time frio que gosta do contra-ataque. Nas semifinais  elas poderão se encontrar: Brasil x  Alemanha e Holanda x Argentina. Sem jogo bonito e muita aplicação também se ganha a Copa. Dunga provou isto e não foi à  final em 2010, por detalhe. Segure a Holanda que depois do Brasil é a minha preferida pelo seu retrospecto em copas.

ENCANTO ESPORTIVO

O Brasil é o país do futebol, isto ninguém pode negar.

Por tradição, a trégua continua, apesar das vaias na abertura. O treinador entretanto da sinal de senilidade ao colocar um abrigo com um calor escaldante e ainda assumir que foi por pura superstição.



O esporte sempre encantou o mundo. Introduzidos os jogos olímpicos na antiguidade pelos gregos, por volta do ano 776 A.C. já naquela época havia trégua entre as cidades beligerantes para as suas edições. O mesmo aconteceu quando o Santos de Pelé marcou um jogo no Congo, continente africano, cuja tribo se achava em guerra civil.
A população cessou os conflitos para que ver Pelé e seus companheiros jogarem e houve jogo nas duas tribos. É assim que a nação está alegre com o convívio com tantos povos distantes e o tremular de tantas bandeiras. Um ou outro incidente e nada mais, é certo que as emoções estão um tanto quanto contidas, é só o início
Entres os visitantes a maior emoção, pois além do esporte eles estão em viagem, conhecendo o Brasil. Em campo, surpresas como a eliminação precoce de Espanha e Inglaterra e no grupo da morte a classificação por antecipação da Costa Rica que não tomou conhecimento de duas ex-campeães mundiais.
Neste caso, foi interessante ver toda crônica esportiva se desculpar por ter subestimado os vizinhos costarriquenhos. Futebol é assim mesmo surpreendente, onde tamanho e tradição não é documento.
O Chile também fez bonito e está com pose de com boas chances de ir a final, tem bom time. O início das oitavas prometem melhores jogos ainda, aumentando a empolgação dos brasileiros, conforme avançar a nossa seleção rumo a final.
Por tradição, a trégua continua, apesar das vaias na abertura. O treinador entretanto da sinal de senilidade ao colocar um abrigo com um calor escaldante e ainda assumir que foi por pura superstição. Orar, pedir, psicólogo, até entrar com o pé direito no campo, mas vestir um abrigo com calor é se expor ao ridículo.
Recentemente foi o responsável pela segunda queda do Palmeiras para a 2ª. Divisão do futebol brasileiro; convocou o goleiro culpado por falha decisiva pela perda da última copa que joga em time de 2ª. Classe, é supersticioso e vai  mal por falta de humor nas entrevistas. Talvez cheguemos,  mas não será por méritos dele.
O Brasil é o país do futebol, isto ninguém pode negar. Nossos campeonatos estão terríveis de ver. Um time brasileiro foi campeão mundial jogando para trás. Entretanto temos os melhores jogadores nos melhores times do mundo em várias posições. Tudo é possível a partir disso, tudo é possível nesta Copa, os resultados dizem isto.

Se a família Scolari for campeã não será pela sabedoria do patriarca e sim pelo conjunto da obra. Se perder bem possível que leve a culpa! Assim segue o futebol. Depois disso mais quatro meses para o principal jogo do Brasil: as eleições.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

JUSTIÇA TARDIA NÃO É JUSTIÇA

“A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.”

ARTIGO publicado EM O REGIONAL em 15/06/2014 



Desta feita busco registro de companheiro de convívio há 25 anos que escreve para o Regional, mesmo antes do que eu, com diversificada argumentação desde o trivial à crítica sobre a estrato social. Coincidentemente, desta feita escrevemos sobre temas complementares a respeito do grave  descompromisso da justiça com  o tempo na sua atuação,  por isso segue publicado na íntegra em matéria complementar ao título deste blog que circulou no Diário da Região de Catanduva de 12 de junho de 2014.
Na célebre definição de Rui Barbosa “A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.” Duas recentes manchetes dos jornais da região marcaram o mês de maio, dando conta de decisões envolvendo prefeitos de cidades da região acusados de abuso de poder econômico durante a campanha. Numa delas o TSE-tribunal Superior Eleitoral, através de medida liminar, cancelou eleição que estava prestes a acontecer e autorizou a posse do prefeito, após este ter contra si decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância. Por conta disso deverá ser mantido no cargo até o julgamento do mérito pela própria Corte Superior.  Já no outro caso, o prefeito teve a cassação do seu mandato confirmada pelo TRE-Tribunal Regional Eleitoral, por ter sido acusado de  distribuição de combustível aos eleitores durante a campanha eleitoral. Da decisão do TRE, ainda cabe recurso ao TSE-Tribunal Superior Eleitoral. Se o recurso tiver efeito suspensivo, continua no cargo até o julgamento. Sem entrar no mérito das decisões, o fato é que em ambos os casos, as decisões que ainda não são definitivas, ocorrem após um ano e meio da data da posse e sabe Deus quando serão pautados para  julgamento pelo TSE. Até que isso não ocorra, as cidades não sabem ao certo quem  é de fato e de direito o verdadeiro prefeito. Um acinte!!! Muitos dirão: jamais chegará o dia da justiça rápida?  Mas ela já  existe e é muito eficiente. Veja os dois casos a seguir: Caso 1.  O atleta de futebol profissional comete uma infração num jogo numa quarta feira – cusparada no adversário -. Em menos de 24 horas o árbitro do jogo envia relatório – súmula do jogo relatando o motivo da expulsão do atleta – infração grave - além de outras informações sobre a contenda. Recebida a súmula pela internet,  o TJD-Tribunal de Justiça Desportiva publica no seu site a capitulação da infração com base no CBJD-Código Brasileiro de Justiça Desportiva e o julgamento previsto para a segunda feira a partir das 18h00, isto é, apenas cinco(5) dias após a realização da partida. Três seções funcionam neste tribunal administrativo composto, cada uma,  por três profissionais voluntários, sendo um presidente, um relator e um auditor,  todos com curso superior, a maioria advogados. O atleta pode se fazer representar por advogado ou mesmo qualquer outro defensor, sem estar presente, como pode também comparecer pessoalmente(é sempre recomendável) para prestar o seu depoimento. Fotos, imagens do celular são aceitos. Exercido o contraditório e a ampla defesa, a decisão é prolatada no ato e a parte sai intimada da pena. Irresignado, pode,  se quiser,  recorrer ao STJD-Superior Tribunal de Justiça Desportiva que é um órgão da CBF-Confederação Brasileira de Futebol, com sede no Rio de Janeiro e funciona no mesmo rito. Nesse caso, o julgamento nesta superior instância também é jogo rápido, isto é, acontece no máximo em quinze(15) dias. Tudo funciona com muita transparência, de forma rápida, prática e objetiva. Caso 2.  O cidadão brasileiro está dirigindo em alta velocidade e comete uma infração grave de trânsito, no trajeto entre Miami e Orlando, na Flórida, nos EUA. Por azar do destino, acabou sendo flagrado por um policial rodoviário que conduzia um Fusion da Ford sem qualquer identificação. Abordado o brasileiro, imaginando estar em seu país, tenta negociar com o policial e até mesmo oferecer um “caixinha”.  Advertido, se complica ainda mais ao desrespeitar a autoridade policial com um inglês macarrônico, mas perfeitamente entendível. Imediatamente é algemado e conduzido à presença do juiz do condado próximo, sendo  alertado que tem o direito de se manter calado e tudo que disser pode ser usado contra si próprio; pode ainda  contatar alguém da família ou um advogado. No tribunal, em menos de três horas, já em companhia de um advogado americano que cobra US$500 a hora, é submetido ao julgamento e recebe a sentença no ato prolatada por um juiz togado de plantão(funciona 24 horas). Pela infração de trânsito e desacato à autoridade é condenado ao pagamento de multa no valor de US$1.500,00 que poderá ser pago com cartão de crédito no caixa eletrônico existente na própria Corte. Sem o pagamento “neca”  de liberdade.  Somado com os honorários do advogado uma hora e meia (US$750,00), a brincadeira ficou em US$2.250,00. Saiu da Corte advertido que a próxima infração resultaria em “cana” na certa e até extradição. Tudo muito rápido, transparente e funcional e assim, se dá em todo território americano. Mesmo nos crimes mais graves, entre o oferecimento da denúncia e o julgamento, via de regra, não decorre mais do que dois anos, sendo que em sua grande maioria os processos são julgados em média em um ano. É claro que não se pode comparar a justiça desportiva com a justiça comum e o sonho da rapidez da justiça americana em nosso país, é uma quimera. Conquanto, não se pode admitir e tolerar que a justiça brasileira continue nesse ritmo paquidérmico que faz o cidadão desacreditar do sistema e o torna tentado a fazer justiça com as próprias mãos, como, aliás, vem ocorrendo em alguns casos isolados. Pobre país que,  apesar de ser considerado a oitava economia do mundo, ainda utiliza o rascunho dos códigos herdados do direito romano em termos de celeridade processual. Acorda Brasil! 
José Carlos Buch      
Advogado tributário www.buchadvocacia.com.br www.buchbook.blogspot.com

ATITUDE ÍMPAR

 O gol do dia!

 Os japoneses recolhendo a sujeira dos papéis que utilizaram durante o jogo: Costa do Marfim 2 x Japão 1 - 15/06/2014



Já escrevi sobre o futebol em Partida Indescritível,  onde abordei vários aspectos sobre o esporte e o encanto com a partida  entre Holanda e Espanha. Agora abro um parêntese para explorar a conduta da torcida japonesa no jogo Costa do Marfim 2 x Japão 1 - 15/06/2014 .
Em 1992 em curso profissional para a promoção a major sentei em carteira ao lado do Capitão PM da turma Edson Gonçalves e também viajamos juntos em  estágio nos Estados Unidos. Ele oficial do Bombeiro e eu do Policiamento Urbano. Os cursos são assim, há ao aprendizado sistemático via currículo e o informal pelo convívio pessoal na turma e mesmo das mais diversas experiências dos componentes dela e corpo docente.
O Edson havia passado 3 meses no Japão em estágio  de aperfeiçoamento na atividade de bombeiro e conversamos muito sobre assuntos diversos. Especificamente sobre os usos e costumes japoneses ele atestava que a disciplina deles é muito espontânea e lhe chamava a atenção que em reunião social, à menor ingestão de álcool iam embora de carona ou táxi e no outro dia vinham pegar o carro.
Também conversei muito com o amigo comerciante que deixou tudo e que lá passou 5 anos que ressaltou o recebimento do dinheiro da hora extra no envelope ao passar pela portaria da fábrica na saída do turno. E também sobre  o respeito rigoroso aos direitos trabalhistas. 
No pós tsunami a espantosa situação da recuperação de dinheiro em espécie muito tempo depois e o repórter Roberto  Kovalik da Rede Globo disse, é fácil explicar: no Japão ninguém quer o que não é dele – quem acha entrega a autoridade que anota as condições em que foi localizada a importância; quem perdeu quer somente o que perdeu e desta relação de honestidade exsurge a possibilidade de rever o dinheiro.
Em breve crônica ao deixar o país mostrou o Repórter as várias vagas de carros vazias, no prédio que residiu inclusive a sua, e disse: tem carro quem que,r pois o transporte público na 6ª. maior cidade do mundo é suficiente para todos, trens e metros;  onde ninguém chega atrasado; a possibilidade de deixar a mala em plena via que será entregue a polícia e não furtada e a limpeza da cidade é impecável.
É para isso que estou me dirigindo aos leitores  e constatar que: o gol do dia   foram os japoneses recolhendo a sujeira dos papéis que utilizaram durante o jogo.
Sem mais argumentos para hoje. Admiração pelo povo japones! Parabéns. Exemplo para o mundo

sábado, 14 de junho de 2014

ALTERAÇÕES NA LEI PENAL E RITOS

 “Duplicidade de Ação Polícia-Polícia e Polícia-Justiça. Até Quando?”


O descompasso entre o ânimo de delinquir e a morosidade dos atos dos servidores públicos do Judiciário, em razão de um sistema que inexiste igual no mundo, ...

 Artigo escrito por mim no jornal Diário da Região de 10/06/2014



A visita dos Secretários de Segurança Pública do Sudeste ao Senado e à Câmara Federal dá conta da gravidade do momento que só piora. As providências requeridas são válidas:
- A transformação em crimes hediondos de roubo com lesões corporais graves;
- A receptação de produtos para serem aproveitados na indústria ou no comércio;
- Os homicídios de agentes do Estado (juízes, promotores e policiais);
- De menores de 14 anos e maiores de 60.
Destas providências decorrerá aumento das penas e da proporcionalidade do tempo de variação de regime de cumprimento da pena.
Foi requerida também a mudança nos ritos de oitivas de presos para que passem a ser ouvidos por vídeo-conferência, assim como policiais e peritos evitando emprego desnecessário de meios materiais e humanos, com ganho na celeridade dos julgamentos.
Afirmo, depois de vivenciar 32 anos na atividade policial e mais de 10 na advocatícia (inclusive a criminal), que o maior problema nosso está na concepção ideológica pelo excesso de benevolência aos criminosos, o que se combate nesta busca, felizmente.
Sobre o “modus operandi” como se faz hoje, escrevi, em 1987, o artigo “Duplicidade de Ação Polícia-Polícia e Polícia-Justiça. Até Quando?”, na esperança de que houvesse mudança radical pelos constituintes de 88. Pelo andar da carruagem, até sempre! Decepção. Não mudaram coisa alguma... O Inquérito Policial só existe no Brasil. Ouvi isto no dia 11 de abril desse ano, no Congresso Internacional de Segurança Pública. O que eu já sabia.
Algo tem que ser feito mesmo, porém deixaram ir longe demais, e às vésperas de uma eleição, todos querem ser responsáveis por mudanças, inclusive os legisladores, apesar de negarem que é ato político. Melhor é que deixassem para depois da eleição, quem sabe não haveria atitude mais serena, profunda e proficiente. Corremos o risco de taparmos o sol com a peneira, com meros remendos.
O descompasso entre o ânimo de delinquir e a morosidade dos atos dos servidores públicos do Judiciário, em razão de um sistema que inexiste igual no mundo, associado ao viés ideológico, proporcionou à sociedade este presente de grego: o descontrole estatal sobre a criminalidade, sendo incapaz de cumprir sua missão constitucional de garantir a inviolabilidade do direito à vida.
É necessária uma nova concepção do exercício da cidadania por todos e a reformulação do que temos com base nos países civilizados. Chega de patinar na mesmice. Os valores fundamentais do homem não se constituem somente de poderes e direitos. Há que ter equilíbrio entre o poder-dever, o que não é o caso no Brasil, atualmente.
Dias atrás tivemos o exemplo do STF colocando políticos bandidos na cadeia. Quem sabe nas urnas o povo não demostre que assimilou a lição. Certo estava o “um milhão de pessoas nas ruas, de branco, em junho de 2013, com total rejeição a todos os políticos!”. A razão está na atitude delas. Que venha e vá logo a Copa. Temos coisa mais importante para fazer: votar e renovar as lideranças e conceitos.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

PARTIDA INDESCRITÍVEL


Os holandeses detonaram os campeões do mundo e deram o troco da derrota na final da última copa com cinco gols fantásticos!

Ainda bem que temos o esporte, a música,  a arte, a dança, a pesca  e muitas outras atividades de lazer para compensar as vicissitudes da vida. Uma pena que as pessoas às vezes não conseguem superá-las  pela via da sobriedade, agredindo seus organismos com os vícios que corrompem e matam física e socialmente.


No ano de 2005 fiquei desolado quando foi descoberto que havia um conluio de árbitros que manipulavam resultados do  Campeonato Brasileiro de Futebol para beneficiar apostadores e participavam da trama criminosamente pela obtenção de partilha da vantagem ilícita obtida. Um ano para ser esquecido no futebol brasileiro.
Pela transparência televisiva, difícil acreditar, porém já aconteceu em campeonato italiano também, então é constatar e superar. Entretanto o futebol continua a encantar  multidões pela sua dupla característica: a gregária por ser coletivo e a infinidade de possibilidades de jogadas, estratégias e táticas que torna cada jogo em autêntico duelo campal.
O homem, revive a cada jogo seus instintos primários municiado pela agressividade e numa solidariedade ensaiada, treinada de múltiplos movimentos a inebriar as plateias que em coro cantam e se divertem. Alegria de muitos, tristeza proporcional em outros tantos que retornam  ao destino a se consolarem com na imprevisibilidade do resultado, como na da vida de contratempos e  perdas inevitáveis, a todo o momento.
Vejo que só a música, inebria multidões como o futebol. Sei que existe  uma gama de esporte ditos nobres. Felizmente cursei uma escola, onde a maioria das matérias tinha a parte  prática. O remo na raia, a natação e o pólo aquático na piscina aquecida, todas na  USP, proporcionou-me momentos mirabolantes em minha vida. O esforço extraordinário aos sábados em que durante 4h, ficava apurando a forma para superar os exercícios da ginástica olímpica nas  aulas, um esforço  recompensador.
Os 30kg que um colega perdeu durante o curso, transformando sua silhueta, que voltou aos 80Kg e todos os conhecimentos. A opção do curso técnico de natação, preterindo o de futebol para não me prender ao esporte que era aficionado, ampliou o espectro da avaliação geral  em minha vida  e trabalhei boa parte dela com a educação física nas unidades onde servi e clubes socio-esportivos. Uma atividade complementar a qual sempre exerci com muito carinho e dedicação.
Hoje assisti, a dois terços do jogo Holanda x Espanha que esta já ganhava por 1 a 0, daí a pouco veio a reação  como quem   disputa uma batalha, os holandeses detonaram os campeões do mundo em 2000 e deram o troco da derrota na final da última copa com cinco gols fantásticos, lindo... lindo... lindo... diria  o ícone dos locutores Osmar Santos.
Ainda bem que temos o esporte, a música,  a arte, a dança, a pesca  e muitas outras atividades de lazer para compensar as vicissitudes da vida. Uma pena que as pessoas às vezes não conseguem superá-las  pela via da sobriedade, agredindo seus organismos com os vícios que corrompem e matam física e socialmente.
Holanda x Espanha um duelo de titãs, apropriado aos aficionados do futebol. Agradeço a Deus por ainda disputar joguinhos entre amigos que toleram as minhas limitações. Incentivo a todos que pratiquem atividade física. Esporte é saúde  e a prática das mais diversas atividade de lazer, também. 

ASCENDÊNCIA CONSAGRADA



O EXEMPLO DE UM PAI!



Fiquei comovido com aquele pai tirando o capuz;  argumentando e discutindo mesmo com o filhoEste foi o gol do dia.
Ascendência consagrada, responsável e exercitada com a máxima prontidão porque ninguém quer ter um filho bandido, em atitude de quem usa o anonimato para protestar.



Estamos em plena  Copa no Brasil,  a Arena Corinthians já  foi inaugurada e com uma característica peculiar: como gosta de gol do adversário. São três jogos oficiais e dois contra do time da casa. Se acreditasse diria que o sapo do Parque São Jorge,  migrou para Itaquera, tomara que não.
Feito este preâmbulo, uma conversinha informal contigo leitor, vamos ao tema. Bem possível que este seja assunto para um livro se é que já não exista, entretanto do que li de mais precioso e do que vivi: a síntese em mim, é esta; que seguem breves palavras, pensamento que  já a expus em inúmeras vezes às pessoas de um relacionamento mais próximo que se tenha um mínimo de   liberdade para confiar convicções.

O EXEMPLO DE UM PAI!

Talvez fosse este o título mais chamativo para esta página, mas como de marketing estou cansado, falo mesmo é do essencial. 
Irmão mais velho de quatorze, destes três por afinidade, enteados de meu pai com os quais nenhuma distinção foi feita em todos estes anos quanto a esta situação de ser ou não de sangue. A iniciação religiosa, o estudo, a profissão militar distinguiu-me na família e a natural ascendência é apenas uma consequência. Do comando ela vem formalmente posto que é funcional. 
Daí  a introspeção deste sentimento e responsabilidade ao ser consultado lá em Brasília por carta a opinar sobre questão íntima. Jamais omiti minha opinião, certa ou errada sempre a expressei e também tomei atitudes diversas na família, as mais importantes compartilhadas com os irmãos.
Fiquei comovido com aquele pai tirando o capuz;  argumentando e discutindo mesmo com aquele filho. Este foi o gol do dia. As vaias a quem merece também. Mas é esta atitude solo, corajosa, responsável com a certeza de quem ama e sabe o que quer de melhor para seu filho, foi o ápice!
Os nossos dons para quem tem fé devemos consagrá-los ao Senhor. A ascendência sobre o próximo é algo divinal e assim deve ser exercida, viva e ativa por isso tem reflexo no dia a dia de quem a exerce. Aquele pai não se expôs em público e depois foi dormir como fazem os indiferentes.
Que o Senhor o conforte e que seja explorado este fato positivamente porque já somos chamados: “um país de chuteira” - mas saber que nem todos se renderam aos anarquistas; reforça a chama da esperança. Ascendência consagrada, responsável e exercitada com a máxima prontidão porque ninguém quer ter um filho bandido, em atitude de quem usa o anonimato para protestar.  É assim que vamos reverter este quadro de anomia que assola o país. Tenham certeza disso,  o povo brasileiro não merece a liderança que aí está e seus conceitos serão reformulados em breve. Assim espero!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

RESENHA DO PRIMEIRO JOGO

O craque mesmo foi o Oscar!

Hoje estava em todos os cantos do campo, com a mesma eficiência, discreto passa desapercebido, porém com a bola nos pés joga demais!


Em poucas linhas registro que não há dúvidas de que os destaqueS da seleção hoje foram Neymar com dois gols, Davi Luís  pela segurança e poder de interceptação das jogadas dos atacantes da Croácia e Oscar.
Enquanto o primeiro a dois minutos de um jogo amistoso recente deu um bofete  no rosto do adversário que os esportistas a mesa disseram uníssonos  que se fosse na Copa levaria um amarelo, hoje levou mesmo. Com fama de imaturo e indisciplinado por seus atos, após completar 22 anos e disputar as mais importantes competições do mundo, não justifica a excessiva irreverência e agressividade física. Neste jogo, fez a mesma jogada deixou o braço e mão no rosto do adversário, levou o amarelinho como previmos. O Brasil ganhou o jogo, ele cobrou mal o pênalti,  mas a bola entrou, porém a advertência pode custar caro na sequência da competição.
O craque mesmo foi o Oscar, um menino determinado que enfrentou uma situação delicada junto ao clube que o formou,  o São Paulo, porém não deu trégua, foi determinado. No exterior tem mostrado altos e baixos, porém na seleção dá show. Hoje estava em todos os cantos do campo, com a mesma eficiência, discreto passa desapercebido, porém com a bola nos pés joga demais. Franzino marcou, desarmou e construiu várias jogadas com dribles desconcertantes, conduziu o time como o mestre Didi. De sobra ainda fez um gol de biquinho, lindo, lindo.

Tem a minha torcida para que seja o Craque do Brasil na Copa, pode ser o Davi Luis também ou o Neymar  se explodir seu futebol. Os dois primeiros fazem mais o meu gênero. Irreverência e agressividade desmedida, está mais para falta de educação do que recurso desportivo. Assim penso, avalio e defendo. O adversário merece respeito.

ATESTADO DE EXCELÊNCIA

 No Brasil, particularmente estamos no auge do sucesso do pensamento anárquico.


Neste mundo que chamamos de moderno, difícil o equilíbrio entre o que é e  o que se faz, comparado ao que poderia ser e o que se faria, fossem outros os valores referencias.


Àqueles que me prestigiam acessando esta página, venho neste dia místico para a pátria de chuteira dizer sobre  o futebol que assisti quando do primeiro jogo, levado pelas  mãos de meu pai. Era um campinho de fazenda e só me lembro dos  chutões do goleiro. Quicava a bola uma, duas ou três vezes e lá ia ela  para o alto, goleiro de fazenda. Entretanto, até hoje dependendo da tática, os goleiros dos melhores times do mundo ainda dão chutões: é a chamada ligação direta. Inevitável a lembrança do primeiro jogo.
Esta introdução é proposital com o intuito de refletirmos sobre a excelência buscada em série pelas empresas e repartições públicas e todas vão conseguindo, umas  demoram um pouco menos outras um pouco mais, mas todas receberão ou já receberam.
Entretanto do nada surgem os black blocs;  os queimadores de ônibus; os bloqueadores  de rodovias; os policiais grevistas; os ladrões do mesmo comércio, 30 ou mesmo 40 vezes; 56.000 assassinatos e 50.000 mortes no trânsito por ano. A transposição do Velho Chico abandonada e 12 arenas construídas.
Todos indivíduos indistintamente querendo maiores salários, greves sem fim; redução  do tempo de aposentadoria, fim do fator moderador e os políticos malucos para conceder para cacifar voto  na próxima eleição. É uma leviandade atrás da outra, país dos poderes  e sem deveres. E dá-lhe certificado de excelência.
 A Itália pede socorro, não suporta os imigrantes que jorram na península, o Acre também. Os haitianos  seguem em comboios  para São Paulo. Será o melhor destino, no caso um dos poucos onde temos companheiros na prefeitura. E  a cracolândia vai abraçá-los? Lá fazemos os puxadinhos e deixe a droga correr solta.
Neste mundo que chamamos de moderno, difícil o equilíbrio entre o que é e  o que se faz, comparado ao que poderia ser e o que se faria, fossem outros os valores referencias. No Brasil, particularmente estamos no auge do sucesso do pensamento anárquico.
Daria para desfilar aqui uma centena de consequências de iniciativa deles. Os dados sintetizados acima falam por si. As grades nas praças; nas escolas; nas portas de quartéis; professores apanhando de alunos; alunos com progressão continuada  sem avaliação. Autoridade dos professores e pais no lixo.
A devassidão corre solta, pessoas sem estímulo ao trabalho pelas migalhas que recebem: a casa; o cartão - se vão pagar ninguém sabe. É o festival de benevolências. Estímulo a boa conduta e ao trabalho é coisa de careta. Somos libertários, viva a revolução!
Atestado de excelência nestas condições de nada vale. Há que se buscar novos referencias e rever todos eles, pois caducaram em face do estado anárquico em que foram expedidos. Estamos regredindo, os indicadores internacionais atestam, um atrás  do outro. A pré-copa mostrou ao mundo o resto.
Que o seu desenrolar seja um pouco melhor e o Brasil vá bem em campo, pelo menos isso em que sempre fomos os melhores. Como esportista ficarei contente se o Brasil for campeão. Depois cuidaremos do resto. Protestar por protestar já tem muita gente fazendo. Sejamos coerente!


quarta-feira, 11 de junho de 2014

LEGISLAÇÃO CANHESTRA

Reserva de vagas!

Ao olhar para o colega ao lado que não teve reserva de percentual de vagas; que dirá um para o outro: estás aqui, não por seus méritos e sim pela proteção estatal, ninguém se sentirá bem.


Não bastasse as cotas nas universidades, agora a claque do PT,  que domina as casas legislativas com os asseclas de plantão, pois o fora Renan não vingou, em pleno ano eleitoral promove mais uma afronta ao direito coletivo, ao reservar parte das vagas (20%) dos cargos no serviço público federal, a seguimento da sociedade discriminando parte dela por mais uma concessão de privilégio a partir do critério de raça, estimulando a discriminação por características as mais diversas do povo deste país, ao estabelecer para elas condições especiais que insiste em conceder, ao que chama de minorias excluídas.
Ocorre que uma parte dos beneficiados não concorda com a concessão dos privilégios por distingui-los entre os iguais: todos somos seres humanos dotados de carga genética com atributos que nos tornam peculiares em nossa singularidade, inexistido a necessidade da proteção das  asas do estado feito o leviatã que a  todos protege - no caso a uns poucos mais proteção.
Temos hoje o ícone social brasileiro,  o Ministro e Presidente do STF que ascendeu a este mais alto cargo do judiciário sem ajuda de ninguém. Em minha família a maioria é de pardos com forte ascendência indígena, mamelucos e cafusos. Fui chamado  de ”índio” pelo Reitor Padre Chaves, durante os dois anos de seminário. Jamais me chamou pelo nome. Uma das irmãs em fotografia sentada na relva, com um vestido de roda,  a própria Iracema.

Ás folhas 173, do livro Tributo A UM Herói de minha autoria, o  índio seminarista, a irmã indiazinha,   o pai pardo e familiares, brancos e pardos, mais pardos do que brancos. Uma afronta à harmonia da sociedade brasileira que esta senhora, burguesa da classe média  descendente de europeu, comunista até o último fio de cabelo, nos impõe goela abaixo num projeto sordidamente constituído de benesses,  com o fito da perpetuação no poder
 Certo é que a distinção de grupos entre os iguais que somos é uma política canhestra, cuja finalidade é conseguir o domínio sobre todos os seguimentos a partir do enfraquecimento deles quando  estão uns contra os outros. Há quem instigou o sentimento nacional pelo convencimento de que os da terra eram superiores aos estrangeiros e deu no que deu, (Segunda Guerra Mundial).
Ao olhar para o colega ao lado que não teve reserva de percentual de vagas que dirá um para o outro: estás aqui, não por méritos e sim pela proteção estatal, ninguém se sentirá bem. Esta é uma legislação editada que dá azo a muitas discussões sobre seus resultados no futuro, quanto a termos uma sociedade de iguais, sem o viés de um estado demasiadamente protetor.
O texto da Lei 12.990 sancionada em 9 de junho de 2014, diz que: ficam reservadas aos negros e pardos 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para o provimento dos cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Esta reserva será aplicada sempre que o número  de vagas for igual ou superior a 3.
Será que negros e pardos estão de acordo com os privilégios que lhes são atribuídos e as demais etnias o que dirão? Não é tão fácil assim, melhor seria  ter  conceito  natural sobre o humano, como natural mesmo e jamais atribuir condição especial a quem quer que seja igual na sua essência. Uma lei canhestra que em nada acrescentará a não ser fomentar indisposição sobre os apaniguados do governo.


quinta-feira, 5 de junho de 2014

RECRUDESCEM OS MANIFESTOS

      Não há como não começar  estas linhas sem pensar em vários ditados, provérbios, etc, entretanto fujo deles. Entendo que embotam nossa criatividade de escrever, mesmo longe de me julgar conhecedor profundo de coisa alguma, a inspiração vem: no coração a palpitação e o embargar da voz é hora de expressarmos nosso pensamento em ato mais comunitário do que literário. Agradeço àqueles que me dão o privilégio do acesso. Espero um dia ter quem utilize este espaço para de forma espontânea interagir.
    Vivemos dias de conturbação na década de 1970. Os cem mil operários reunidos no ABC marcaram; as fotos de políticos atrás de sindicalistas que provocavam os PM para levantarem o cassetete, uma cena esperada por eles e o clique do fotógrafo de plantão.
     Passou o tempo e lá estavam eles no palanque das “Diretas Já”. Tiraram proveito das greves chamadas políticas. Nos primeiros dias de abril assisti por uns 10 minutos a passeata dos sindicalistas, na esquina da Brigadeiro X Paulista e não gostei do que vi. 
     O Centro de São Paulo, em pleno dia de expediente, parado. Muitos dos militantes não apresentavam ânimo de quem soubesse exatamente o que estavam fazendo. Pessoas melhores vestidas faziam de tudo para animá-los, mas lá estavam eles a seguir a carruagem, aleatoriamente. 
     No caso de ontem, em Itaquera, parece que tinha foco definido – moradia e não houve baderna e confronto com autoridades.
   Ao usar o termo recrudescer, o faço mais quanto a realização das manifestações com  violência. É evidente que a proximidade da Copa nos leva a pensar assim, porque não haverá em dia de jogo o espaço que lhes foi dado ontem e a serenidade pode se exaurir à menor fagulha.
  Aos governantes e aos organizadores, melhor que não houvesse manifestações, entretanto o cenário está indicando o contrário. Se pacíficas as manifestações  deixaram a impressão de elevação cultural, porém que não acendam o estopim porque senão vai ficar muito feio para o país, ainda bem que os torcedores do mundo inteiro já foram  alertados da situação.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

MARKETING AGRESSIVO

 O marketing agressivo é um desrespeito a nossa individualidade

Não bastasse o político com o nosso dinheiro, temos inescrupulosos empresários. Estamos num momento de total desrespeito a pessoa humana. É constrangedor.


Muitas empresas acessam nosso telefone e disparam o chamado. A equipe é treinada para não dar tempo para pensar, então, recebo a ligação e com uma série de interesses a resolver por telefone, atendo.
Um jornal de renome oferece 20 dias de  entrega gratuita e vasculha meus dados, porém quanto aos bancários recusei. Eis que acordo no dia seguinte com o chamado do telefone, a mesma a pessoa querendo completar os dados e a dizer que durante a gratuidade era só  ligar para desistir do contrato.
Então indaguei se não era mais fácil ela ligar novamente para confirmá-los  e ela respondeu que era norma da empresa. Sugeri que a empresa fizesse palestras, oferecendo um cafezinho e outros atrativos, com temas de interesse cultural, e aí lançasse o pedido do cadastro e a gratuidade, a quem interessasse.
Forneci todos os dados por duplo impulso: saber que do outro lado da linha tem alguém que depende daquele trabalho e mesmo pela gratuidade e renome da empresa, porém na hora que me remeteram ao setor de auditoria que os confirmaria, fui ao chão.
Ao atendimento da auditora expliquei que havia vencido uma ação por danos morais por assédio comercial indevido, protestei veementemente quanto ao método de abordagem. Ela se comprometeu em cancelar os dados registrados e que jamais serei contatado.
Antes mesmo que tomasse café, outra ligação de empresa de telefonia, educadamente dispensei.
A tempos o temor  que nos transformaríamos em simples números. Felizmente temos o judiciário e leis. Com argumentos e provas contundentes, inúmeras ações de danos morais são julgadas procedentes é o que faço ver às atendentes ao final da abordagem, uma vez que as ligações são gravadas. Então  fica o dito pelo não dito e emprego meu tempo no desfazimento de uma impertinente abordagem.
 Aconselho a rejeição de imediato de toda ligação pedindo dados cadastrais. Há muitas outras formas de conquistar  o cliente. O marketing agressivo é um desrespeito a nossa individualidade. Não bastasse o político com o nosso dinheiro, temos inescrupulosos empresários. Estamos num momento de total desrespeito a pessoa humana. É constrangedor.


terça-feira, 3 de junho de 2014

POSTAGENS REALISTAS

 Após derrotá-los nas urnas...   

 Revista francesa posta 12 páginas de esclarecimentos a seus torcedores sobre a Copa no Brasil, não dá para rebater nenhuma das verdades e críticas nela contidas.

Escrevi que ao adentrar bairro periférico em João Pessoa, em razão de obra na via principal, vi uma cena estranha com um emaranhado de grades mal colocadas, emendadas um verdadeiro cortiço que nos faz imaginar quem vai furtar o que dentre eles, a constatar uma triste situação  que um turista mesmo sendo brasileiro não quer ver.
      Em Copacabana pior ainda: a ostentação em contraste  com os catadores e moradores de rua. A hora que o lixo ia para as esquinas   um quadro nada confortante e  ainda na praia durante o dia a marcha fora Renan corrupto que não deu em nada.
      No Rodoanel há 60 dias os barraquinhos dos invasores, perfilados como se fossem guerreiros a espera do combate. A Brigadeiro e a  Paulista invadidas por muitos manifestantes que certamente não sabiam ler as extensas faixas com reivindicações já caducas.
    Vamos nós no clima da seleção. Tudo parado e dá-lhe samba e feriado. Solta os presos com mais de sessenta, não prenda os bandidos com menos de 18, todos votam, governo popular e populista,  é assim , dá-lhe reunião política não se fala em outra coisa, se dormir de toca tem mais assessores de úlltima hora,  até quando vai este circo?
    Revista francesa posta 12 páginas de esclarecimentos a seus torcedores sobre a Copa no Brasil, não dá para rebater nenhuma das verdades  horríveis e críticas nela contidas. Em outra postagem trinta motivos para mudar a liderança no país, todas constatações que fazem o Brasil um país menor no momento em que mais se mostrava viável. Regredimos dados internos e externos, estão a comprovar isto.
    É só ver e esperar, mas não esperar acontecer. Ver o fim da copa em casa e sair em seguida nas ruas de branco, azul, amarelo e verde. Cores de nossa bandeira onde se inscreve “ordem e progresso”.  O vermelho somente para outros adereços, não nos fez bem na política. Chega,  que eles descansem um pouco. O revezamento é recomendável para que novas energias, supram lacunas na busca de um Brasil melhor para nossos filhos e netos.
   Sou esportista, professor, jogo bola, faço gols perco,ganho, me irrito e rio e vibro. Coordenei vários eventos esportivos como responsável pelo policiamento: Grêmio, campeão em 1988, acesso a 1ª. Divisão Campeonato Paulista; Brasil Campeão em 1994 -  Catanduva/SP e muitos outros. Com uma equipe linda e eficiente,construímos a ADPM.
   Vibrar esportivamente com o Brasil Campeão do Mundo, sim!   Mas para  por aí. Temos que melhorar a nossa civilidade, algumas leis, alguns costumes sem intransigência e muito amor, seriedade,  sem ódio  e excessiva  liberalidade e corrupção. Podemos fazer mais e melhor do que eles e devemos provar isto, após derrotá-los nas urnas.  Avante Brasil!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

ÍCONES ALENTADORES


Na vida podemos seguir diversas direções...

A Ministra Calmon ao dizer o que disse em várias entrevistas,  também; sendo que o ex- Ministro Joaquim Barbosa fecha o círculo daqueles que neste breve registro reverencio.



Na vida podemos seguir diversas direções, até mesmo escolher entre o bem e o mal; aliás,  este é um diferencial, entre  o popular estar “limpo ou sujo”. A existência  é um eterno desafio, pois dificilmente você terá um dia igual ao  outro, então o permanente e infindável decidir.
Temos ícones históricos aos milhares, no esporte, ciência, literatura, militares, artes plásticas, dança, porém aqueles contemporâneos que fogem ao lugar comum em atividade que desenvolvemos, oferecem com atitudes impactantes o combustível que necessitamos para manter a chama de onde se tira a energia complementar para a  pratica da tese de que: eu sozinho, mas de consciência limpa, sou  feliz.
Em 1993, era Capitão a espera de promoção, após fazer um curso maravilhoso em que paradigmas  haviam sido quebrados, adorei. Não houve provas, somente palestras e trabalhos em equipe, às vésperas da formatura poucos sabiam quem seria o primeiro colocado, melhor ainda; ninguém estava muito preocupado com isso. Que maravilha.
Esta Senhora Doutora Juíza Denise Frossard ao prender todos os Bicheiros do Rio de uma só vez, deu mostra de que nem todas autoridades estavam no bolso deles. A Ministra Calmon ao dizer o que disse em várias entrevistas,  também; sendo que o ex- Ministro Joaquim Barbosa fecha o círculo daqueles que neste breve registro reverencio.
Encerro este texto afirmando que para sair desta enroscada que entramos nestes últimos 12 anos, haveremos de parar e olhar o que incorporamos de vícios pelo “modus vivendi” atual, e permitir que se corte na carne, desfazendo-se as mazelas que por acaso nos envolvam, as quais corroem qualquer intenção de avançar para uma sociedade próxima do que a nossa riqueza natural nos oferece e as futuras gerações merecem.
Tem que se fazer o que foi feito no curso. Quebrar paradigmas. Aprendi muito e agradeço a Deus por ele ter sido como foi, pois a mesmice é cansativa, quando está envolvida com a  corrupção, ela é mortífera.
Muda Brasil enquanto é tempo. Os dias piores já chegaram, um ou outro desprendido, corajoso e idealista  cidadão nos acena em que direção devemos seguir.  O Coronel PM Ex Cmt Geral da PMESP em 1992, Eduardo Assumpção, "in memorian" para mim se inclui entre  os citados, não podia me esquecer dele.