Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

NÃO ÀS DROGAS

Estranheza  pelo fato da restrição de fumar e a tendência a liberação das drogas.

Ao surgir a AIDS, várias medidas profiláticas foram tomadas, com a droga ocorreu uma acomodação e ela foi  disseminando aos poucos de forma que hoje nosso país é o maior consumidor de crack do mundo. A maconha, a cocaína e outras drogas correm a soltas em todo rincão nacional.


Quem tiver o cuidado de retroceder a alguns dias verá que demonstrei minha estranheza  pelo fato da restrição de fumar e a tendência a liberação das drogas, no escrito de título “entre o fumo e a droga” Acossado por concorrente ao Senado o candidato José Serra fez um pronunciamento objetivo de que se eleito, envidará esforços para promulgação de lei que restrinja ainda mais o consumo de drogas com fez no caso do cigarro.
Importante, o complemento desta ação que seria opor restrições aos países vizinhos produtores de drogas como a Bolívia, Equador e Colômbia de forma a condicionar a não produção delas para conseguir apoio nos projetos com a participação do Brasil.  A utilização da Forças Armadas nas fronteiras é unanimidade dos candidatos.
Sabemos que FHC preside um instituto internacional regulador deste assunto e que sua posição é contraria a proposição do correligionário do PSDB, entretanto em política tudo pode acontecer, inclusive a mudança de posição do patrono do partido.
O importante que um político de expressão nacional, ex-governador de São Paulo, ex-ministro da saúde e candidato com chance de vencer e ser mais um senador paulista, levante esta bandeira. Não tenho dúvidas que as drogas são maléficas a pessoa humana  e nos últimos 50 anos a maior praga da sociedade, afora as guerras.
Ao surgir a AIDS, várias medidas profiláticas foram tomadas, com a droga ocorreu uma acomodação e ela foi  disseminando aos poucos de forma que hoje nosso país é o maior consumidor de crack do mundo. A maconha, a cocaína e outras drogas correm a soltas, em todo rincão nacional.
Iniciativas efêmeras foram desenvolvidas nos últimos 10 anos, mesmo sendo São Paulo o maior estado da federação. O alheamento dos políticos com relação a este tema  que afeta a saúde física e do  caráter   do nosso povo uma aberração, praticamente inexistiu qualquer ação e somente agora, algumas poucas e localizadas dão sinal de alguma preocupação dos governantes. 
Escrevi em junho de 2012, sobre o tema que: “ a minha experiência profissional de ver jovens bonitos, sadios, cheios  de vida se definhando pelo vício, envolvendo-se em crimes de toda ordem e morrendo drasticamente em consequência do uso de drogas – é dolorosa”.
A disputa democrática aproxima os candidatos do senso popular, com decorrentes comprometimentos com causas importantes aos eleitores. Quem sabe não seja a indignação das ruas quanto a licenciosidade que este tema tem sido tratado e os danosos resultados ao estrato social do disseminado uso de entorpecentes, um "start" para  iniciativas conjuntas no sentido reverter a tendência a liberação e condescendência na sua repressão.
Há condições de reduzir a entrada das drogas e restringir  sua produção, assim como promover maior rigor legal e conscientização ao não consumo. É triste ver as “cracolândias”  espalhadas pelo país afora, com humanos feito zumbis com seus baseados em baforadas inebriadoras. Triste mesmo, este viver sub-humano de  inúmeras pessoas, principalmente em grandes centros, onde na maioria das vezes a riqueza e o luxo mora ao lado.
É eleição, tempo de comprometimento público de quem já fez muito na área da saúde e conhece o tema em profundidade, portanto tem credibilidade para fazer. A lei anti-fumo  que implantou é um sucesso. Mudei o meu voto pela esperança de que isso aconteça. Sou empenhado na não liberação das drogas e tratamento gratuito e intensivo dos viciados, como há no caso da AIDS.

domingo, 28 de setembro de 2014

EM FRATERNA UNIÃO

Cantinho Seu

Em sequência às amenidades dominicais, expressão de sentimentos em homengem aos filhos. Escreva você também e sendo inédito, utilize este espaço para brindar aos leitores com sua inspiração.

Texto inédito escrito em maio deste ano por Ivanir Arão Xavier.


Foi assim... Que unidos nasceram,
Como a terra e o grão,
Dos mesmos seios beberam,
Em fraterna união.

Como lírios em festa,
Pelos prados a bailar,
Ou assim...pássaros contentes,
Nos ramos a gorjear.

Em estado de desvelo,
Há tanto brilho no olhar,
Qual ninhada de felinos,
Assim... Pelo chão a rolar.

Quanta graça e beleza,
Habita este lugar,
É preciso que se veja,
Não é possível narrar

Foi assim...bem de mansinho,
Que as mãos sutis do destino,
Uniram com muito carinho,
Os irmãos desde pequeninos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

TEMPERANÇA DO AMOR

Antecipando as amenidades, no domingo continuaremos com o Cantinho Seu.

De tudo que recente vimos uma luz, um sinal,
Da energia da união com um resultado sem igual,

Texto inédito de hoje e publicado exclusivamentes neste espaço literário por mim.

A contenda chegou a um estágio, melhor olvidar.
Pensar nas coisas boas, tantas são, bobagem digladiar,
Um conflito, tantos foram que à sofreguidão, difícil resistir,
Ofensas, acusações entre todos, melhor mesmo refletir.


Um dia! Lá atrás, distante  energias a desfrutar,
Delas fiz um fardo, constantemente a me acompanhar,
Para lá e para cá, foi compensador o  perambular,
Não importou a mim quantos acidentes a transpor, pular.

Misericórdia não diria, jamais me senti  assim, sempre a lutar,
Tudo tem um limite, a própria resistência, tanta ignominia, deixar,
Imunização, purificação que bom o ar deste recanto, o meu lugar.
Pássaros, lembranças, vozes, orações e o  sabiá sempre a cantar.

Vou mais volto, com novas reflexões no refluxo das  paixões,
Delas sempre desviei, quando atacou administrei, prefiro  razões,
Não para me explicar, nelas também há o que contemplar...
Do equilíbrio a bonança, não  a fúria e destemperança.

Venha cá meu camarada, fitemos juntos o horizonte...
Lá atrás ficou a nossa energia, desde o Trasmonte,
Luzitanos velejaram,  por desconhecido   fanal,
Aqui estamos assistindo  uma contenda sem igual.


De tudo que recente vimos uma luz, um sinal,
Da energia da união com um resultado sem igual,
Melhor para o  agora, que haja a temperança do  amor,
Porque todos seguiremos,  a carregar o andor.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

AVERSÃO AO PRAGMÁTICO

Temos ojeriza da ordenação de forma que o pragmático importuna.

Numa análise da concepção de vida há conjuntos de valores que decorrem também de tese filosófica, consubstanciada pela ética que os envolve de forma a dar um norte razoável e coerente ao indivíduo-cidadão.

Artigo publicado pelo autor nesta data, no Jornal Diário da Região - Catanduva


Entre as características do brasileiro está a do improviso, que consiste numa virtude pela demonstração da versatilidade ante aos obstáculos diários. Constituído de povos europeus e indígenas inicialmente, pouco a pouco se foi diversificando as nacionalidades que aqui aportaram em busca de acomodação, face às crises mundiais.
Então os pioneiros portugueses foram seguidos por holandeses, espanhóis, italianos, alemães, japoneses, árabes e os africanos, estes, antes, na condição de escravos. A imensidão territorial do nosso país, os rios, as terras férteis representam aos imigrantes fartura e liberdade. A largueza, a miscigenação, o acolhimento ao estrangeiro, a ginga e espontaneidade do negro, o repente no nordeste e assim vai. Certo mesmo que temos ojeriza da ordenação de forma que o pragmático importuna.
Porém o rito tem o seu lugar no ordenamento das coisas, o protocolo, palavra tão utilizada ultimamente, não pode ser esquecido. Em seu livro quase infantil pelo título, Saint-Exupery, o oficial aviador francês correspondente de guerra, ressalta no diálogo entre o Príncipe e a Raposa quando aquele questiona sobre a que serve ele (o rito); ela não titubeou ao responder – “Se os homens não fossem aos cultos, a que hora eu teria as galinhas”.
Ao conviver em sala de aula e na cidade com pessoas que viveram bom tempo no Japão e amigos na Alemanha, quando se fala na predisposição ao planejamento e cumprimento de ordens e preceitos sociais entre eles, constata-se que são muito diferente de nós...
Aos povos é inerente uma identidade própria, entretanto a sociedade desenvolvida requer cada vez mais a sistematização dos procedimentos a envolver os indivíduos, razão pela qual ou nos adaptamos às exigências atuais ou ficaremos cada vez mais para trás, desacreditados mesmo, amorfos.
Numa análise da concepção de vida há conjuntos de valores que decorrem também de tese filosófica, consubstanciada pela ética que os envolve de forma a dar um norte razoável e coerente ao indivíduo-cidadão; também as mais diversas religiões com seus preceitos a religar a criatura ao criador e o amparo comunitário que ameniza as agruras do viver, fazem a diferença.
Quando resistimos à prática dos costumes, na conformidade mediana das normas do grupo, nos prejudicamos por não adotar uma conduta, minimamente pragmática, seja por tradição, filosófica ou religiosa, mas aceita. Há povos que dificilmente sabemos o que querem? Este parece ser o caso do Brasil. Onde estará a nossa identidade?
Em última mão chega a notícia que as despesas nas campanhas políticas ultrapassam a vultuosa quantia de R$ 860 milhões, somente com a imprensa nacional. Até onde vamos abusar da nossa riqueza, em distribuição via gastos supérfluos e corrupção que constatamos, diariamente.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

IRRACIONALIDADE CIDADÃ!

Uma insanidade que demonstra a forma canhestra que estamos sendo liderados.

Nada disso é considerado, parece que o mérito é ser desordeiro. Desta forma o campo de futebol, cada vez mais passou a ser um local para extravasar o lado bestial  e irracional humano que ali vai.



Abordei, recentemente,  o tema com o título “o preço da deseducação” no Brasil. Ele aflora nas manifestações coletivas,  com: depredações, afronta a autoridades, queima de veículos, racismo. Nos últimos dias, o ataque aviltante e covarde a quem já se expos publicamente em pedido de perdão ao ofendido e mesmo após devidamente identificada pela autoridade para o rito formal processual penal. Uma insanidade que demonstra a forma canhestra que estamos sendo liderados, o caso da jovem gaúcha.
Mais escabroso,  soe acontecer nas novas arenas, onde os assentos estão sendo retirados em alguns locais para que as pessoas fiquem de pé,  pois não conseguem mudar o hábito e assistir os jogos sentadas. Para chegar ao estádio, os visitantes são vigiados de perto pela autoridade policial para evitar o confronto e portam faixa discriminatória e provocativa, sem que sejam molestados.
O cúmulo, (é que), mesmo  sabendo do risco de punição de seus clubes com multa, jogos com estádio vazio ou distante de seu campo, as torcidas uniformizadas da  equipe mandante, continuam brigando, até entre si, como vimos em São Paulo, no último domingo. Em Belo Horizonte houve foguetório que também é proibido.
Este estado de coisa começou lá nos tempos idos de 1970. Lembro-me que em 1977,  enfrentei  gás  lacrimogenio espargido pela segurança, no jogo Corinthians x Ponte Preta, ao passar com a torcida visitante da arquibancada superior para as cobertas no Morumbi, porque não tinha mais lugares às 14h, em razão do público estimado  em maisde 100.000 mil torcedores. De lá para cá só recrudesceram os atos de vandalismo e de violência física entre as torcidas.
Conheço pelo estudo de controle de distúrbios civis que  as reações acontecem na multidão de forma espontânea ou motivada por condutas pré-concebidas, e são potencializadas quer seja pelo efeito do anonimato, por se sentir impune ou pelo  sentimento de maior força e poder que é tomado o indivíduo, que se vê numa turba.
Mas, interfere nas reações psicossomáticas também o grau de esclarecimento e  a conscientização quanto aos valores positivos concebidos, em relação a uma convivência pacífica de forma a expressar boa conduta para se preservar, quanto aos males que possam sofrer ou causar a terceiro. Nada disso é considerado, parece que o mérito é ser desordeiro. Desta forma, o campo de futebol, cada vez mais passou a ser um local para extravasar o lado bestial  e irracional do humano que ali vai.
Um entretenimento, vindo da Inglaterra que os primeiros torcedores são vistos de chapéu e paletó a volta dos  campos, no início do século passado. Hoje envolve grupos irados e deseducados, irracionais mesmos que se encontram para brigar violentamente, incidindo vários feridos e óbitos nos últimos tempos por todo país e  mesmo que haja penalidade para o time do qual se diz torcedor. Uma lástima.
Renovação dos mandatários de plantão -  para um rever parcimonioso de conceitos e atitudes sociais, urgentemente!

domingo, 21 de setembro de 2014

.Sou da terra (Felicidade).

 Cantinho Seu! 

Publique você também! Um espaço nosso.


Felicidade eu quero ter você comigo
Felicidade eu quero morar contigo
Se na cidade você não quer vir morar
Ai, a cidade, com certeza vou deixar

Sinceridade? Há muito que eu quero ir
Na realidade o meu lugar é aí
Essa saudade machuca meu coração
Felicidade não rima com solidão

Eu vou voltar pro meu sertão
Eu sou da terra, sou da lida, sou peão.
Quero encontrar minha paixão
A minha terra, a minha vida, o meu chão.


VANDERLEI CARLOS FACCHIN - Texto inédito

O registro de sentimentos de forma espontânea, em momento de singela inspiração, deixa transparecer o que vai por dentro, no coração. Aqui fica com simplicidade e amor a prosa consigo mesmo do Autor.

Bom domingo a todos na paz do Senhor!






sábado, 20 de setembro de 2014

OCORRÊNCIA DA LAPA!

Lamentável  ver aqueles jovens querendo arrebatar o detido.


 A ação dos PM foi efetivada, com a detenção do indivíduo,  utilizando  os meios possíveis e comedidamente, sem um só golpe como se viu, enquanto a reação popular em total contrariedade a lei e qualquer parâmetro de um povo civilizado

Ao assistir ao vídeo completo da ocorrência da Lapa, voltei a 25 de dezembro de 1975,  Natal,  uma manhã ensolarada e nós de serviço na Ronda Oficial do 4º. BPM/M, quando  de súbito  no rádio um chamado para Perus,  natureza do ocorrência agressão.
Estávamos nas imediações e nos dirigimos ao local quando  verificamos que um jovem, dentro de um córrego raso, ameaçava a mãe e os irmãos menores de posse de um porrete. As guarnições estavam reduzidas e pela distância  não pedimos reforço. Ao usar o gás lacrimogênio, ele ficou mais furioso ainda, daí; aos entrarmos em luta corporal com ele que foi dominado, após rolarmos pelo barro. A equipe, um cabo e um soldado, era jovem, combinamos o que fazer e o levamos. Na academia participava das competições de judô,  tinha confiança e disposição para a ação como desenvolvida, os dois praças não regatearam apoiaram no domínio dele. Cheguei em casa para um banho na hora do almoço, uma cena contrastante, estava num barro só.
Narro o fato porque, diferentemente do que aconteceu com esta última ocorrência de  consequência fatal. Lá atrás a família aceitou a ação da polícia, não fez como os camelos  agressivos da Lapa. Não houve aglomeração e nem revolta de ninguém.
Lamentável ver aqueles jovens querendo arrebatar o detido. É muito triste ver a situação da sociedade brasileira, principalmente a juventude e saber por que tudo isto acontece. A degradação é tal que estamos vivendo uma barbárie, com 290 pessoas mortas por dia em ações violentas, seja no trânsito ou assassinatos. O resultado da ação dessa semana é consequência da lógica do enfrentamento difundido por esta liderança canhestra que desde 1985, só faz atiçar o povo contra as polícias militares, a propalar sistematicamente  a extinção da PM. O confronto no centro de São Paulo durante a semana, outro absurdo.
 A ação dos PM foi efetivada, com detenção do indivíduo,  utilizando  os meios possíveis e comedidamente, sem um só golpe como se viu, enquanto a reação popular em total contrariedade a lei e qualquer parâmetro de um povo civilizado. Há o equívoco de alguns e deliberação de outros de pedir a extinção das PM.
Esclareço àqueles que  me acompanham que esta tese foi levada em 1985 à Comissão dos Notáveis, 100, personagens credenciados pelos constituintes e  presidida pelo Deputado Federal, o reconhecido  jurista Afonso Arinos, entretanto foram tantas as assinaturas contra a propositura que a votação foi 97 a 3 votos pela permanência das PM, com o que não se conformou até hoje a ala dos anarquistas e radicais  da liderança dominante.
Temos uma chance clara de que este estado de coisa possa mudar. Dia 05 de outubro está chegando. Existe a consciência da negatividade do momento, não dá para deixar para depois. É a típica eleição de que entre a premissa maior e a menor, temos que optar pela exclusão da pior. São 12 anos de desacertos de toda ordem e muita corrupção.  Esta é a hora, não podemos continuar incidindo neste erro.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CAMPANHA SEM SHOWMICÍO

Tudo ficava na conta de nossa precária educação.

Mudança não se faz somente com o tacão no peito das pessoas. Ela acontece pelo exemplo de novas práticas que expurguem as antigas de forma que a concepção dos líderes mostrem novos métodos  de  conquista dos objetivos

A tese de que a roda social gira para frente e no máximo fica estagnada de quando em quando na falta d'água, só é contrariada ante as guerras que temporariamente arrasam os povos; entretanto,  mesmo estas, passado o choque, trazem invariavelmente avanços no campo das pesquisas e fortalecimento do caráter das  sociedades envolvidas.
Até pouco tempo, no Brasil os maus hábitos quanto a sujeira e  poluição sonora, eram atormentadores nas cidades.Os cartazes em postes estado afora, de candidatos jamais vistos, santinhos espalhados por todo lado, “malufetes” e outras “etes. A demonstração de poder econômico dava “status”, tudo ficava na conta de nossa precária educação.
Inimaginável contornar a situação da propaganda de boca de urna, porém bastou uma legislação adequada e rigor nas decisões com multas aos partidos e a possibilidades do impedimento de concorrer dos autores  para que tudo se ajustasse e progredisse, ao ponto de nesta eleição termos muito poucos carros de som,  pouco papel espalhado e mesmo entregue nas ruas.
Evidentemente a comunicação via internet  é um fator a colaborar nesta atitude que melhorou gradativamente.
Vejo que em vários aspectos da vida nacional, a alternância do poder central refletirá em evolução, pois os benefícios da profusão e diversificação da comunicação  vai disseminando rapidamente novas posturas que mudarão rapidamente os usos e costumes.
Mudança não se faz somente com o tacão no peito das pessoas. Ela acontece pelo exemplo de novas práticas que expurguem as antigas de forma que a concepção dos líderes mostrem novos métodos  de  conquista dos objetivos. Elas haverão de acontecer na legislação eleitoral, “a prometida reforma política”,  quanto:  a representatividade do voto; enxugamento do parlamento,  extinção de mordomias, ajuste da máquina estatal de forma que eliminemos os sanguessugas e parasitas inoperantes que permitem esta matança de pessoas e a corrupção que nos envergonha, mundialmente.
Todos merecemos  mais. A atenção dada à operacionalidade das eleições deve se estender aos mais diversos campos, desde o judiciário, aos órgãos de segurança pública, integrando-os; a saúde e educação, com a promoção de alterações de forma que não fiquemos reféns de conceitos distorcidos de uma política incompatível  que passa pela interpretação canhestra e  conluio de corruptos e corruptores.

Muito mais se pode fazer. O país é rico,  porém sua gestão está confusa e inoperante. A formulação de objetivos se mostrou anacrônica. A realização da Copa parou o país. Festa esportiva para alguns e país retrocedendo em tudo para todos, além do dinheiro desperdiçado na contrução das arenas enquanto projetos sociais  estão parados, como a transposição do Rio São Francisco e as estradas federais precárias . Não bastasse isso temos a denúncia de mais um gigantesco esquema de corrupção na Petrobras. Não há dúvida, renovação  já.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PARADOXOS DO ENCANTAMENTO!


 É o estado de graça que vive o país para aqueles que estão completando 12 anos no poder. 

Não dá mais para aguentar este faz de conta de que temos democracia, quando os votos no parlamento são negociados de forma rasteira por políticos que se vendem e outros tantos interessados em comprar. Acorda Brasil!

Artigo de minha autoria publicado   no Diário da Região, em 17/09/14

O que mais se fala de controverso neste  momento  envolvente da campanha eleitoral é o estado de graça que vive o país para aqueles que estão completando 12 anos no poder. Um dos itens mais esclarecedor dessa afirmativa é o caso do desemprego: há duas estatísticas que interagem  que vistas de per si traduzem resultados opostos do que realmente acontece, especificamente na área dos postos de trabalho quanto a existência e a   falta deles. 
Registra a grande imprensa, inicialmente uma taxa de desemprego relativamente baixa de 4,9%; em compensação, um levantamento entre abril de 2013 e abril de 2014(o último mês  em que o indicador foi calculado pelo IBGE) que  528 mil pessoas optaram por não trabalhar. Se ainda estivessem no mercado de trabalho, a taxa de  desemprego saltaria dos 4,9% para 7%.
É corrente a observação no mercado de trabalho que  as pessoas  deixam expirar o lapso temporal do  auxílio desemprego para procurar outra ocupação. Curioso foi o caso das 500 costureiras formadas no nordeste que não quiseram trabalhar com carteira assinada para não perderem os benefícios da Bolsa-Família.
São muitos os paradoxos. Consignamos por último que o salário mínimo é de  R$ 724,00; enquanto o auxílio reclusão pode chegar a R$ 975,00 se o detento contribui com o INSS ao ser preso. Não que sejamos contra benefício para a família dos reclusos, entretanto toda renda que é atribuída sem contrapartida   de trabalho colabora para que tenhamos menos pessoas procurando emprego.
São tantos outros atos contraditórios destes últimos anos que os marqueteiros de plantão fazem a festa. Eles são milagreiros na arte de transformar mentiras em verdades de forma que  a campanha se torne num cipoal de argumentos contraditórios a confundir a cabeça dos eleitores. Com essa estratégia tira proveito o partido que está no poder porque dispõe de mais tempo na TV, portanto maior visibilidade por participar de  ações oficiais no dia a dia que não deixam de ser exposições, em que pese legais.
Mais um esquema grandioso de corrupção aos moldes do já condenado “Mensalão” recentemente detectado, não terá o mesmo efeito   dos “Aloprados”, de 2006. Este fato será o complemento do tsunami Marina que atormenta a detentora do poder.
Que assim seja, não dá mais para aguentar este faz de conta que temos democracia, quando os votos no parlamento são negociados de forma rasteira por políticos que se vendem e outros tantos interessados em comprar. Acorda Brasil! Mais quatro anos destes mesmos é demais!!!
Somente para os detentores do poder aqui é o país das maravilhas, para nós outros há muito que se corrigir, além de uma ferrenha luta para reverter os vícios de uma política canhestra de quem quer o país para si e seus correligionários, menos para todos os brasileiros custe o que custar, até mesmo pelo ato corrupto, infelizmente.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

DEBATE NA CNBB!

  Num momento crucial  quando a esperança no  homem brasileiro  se definha. 

Entretanto os católicos tem sido incentivados cada vez mais a participarem da política  e o ato de ontem foi o coroar deste preceito.

Cuidar do pastoreio de suas ovelhas, eis o grande trunfo da Igreja Católica, ultimamente. Assisti de ponta a ponta o debate de ontem na TV Aparecida que constituiu numa aula de democracia dada pela Congregação dos Bispos do Brasil, num momento crucial  quando a esperança no  homem brasileiro  se definha quanto aos valores essenciais para uma  vida harmônica entre as pessoas.
Por duas décadas tivemos a frente da Igreja o Santo Papa Karol Wojtyla que teve enorme influência sobre o mundo por seu carisma inabalável durante todo o seu pontificado. Entre os acontecimentos que mais influenciou mundialmente, foi o marco da derrubada do Muro de Berlim que separava irmãos de sangue.
Ele pregou que o pastor ficasse com suas ovelhas, em detrimento a ação direta na política partidária. Considero um divisor de águas esta postura adotada que vem sendo seguida no Brasil, entretanto os católicos tem sido incentivados cada vez mais a participarem da política  e o ato de ontem foi um coroar deste preceito. Tivemos recentemente a ação católica na coordenação do processo de colheita de assinaturas para a propositura popular da lei  ficha limpa que é hoje um obstáculo na vida daqueles que não preservam sua idoneidade em todos os sentidos.
Os valores da Igreja Católica, vem sendo reforçados pela santa ação do Papa Francisco, uma unanimidade mundial  pelos preceitos inabaláveis cultuados, praticados de forma simples e com uma humildade que  contagia a todos que  visita.
Minha referência de vida passa pela frequência de  seminário  aos 13 e 14 anos, cujos ensinamentos sempre foram um esteio nos momentos cruciais e sem eles certamente teria sido muito mais dificil.  Agradeço a Deus por todos momentos ali  vividos. Adorei ver um debate coordenado pela CNBB. A esperança decorre das múltiplas ações de toda sociedade. Os católicos deram sua contribuição, Entre outras práticas eles recentemente foram distinguidos como a segunda instituição  na credibilidade da população. 
Em conclusão, foi marcado mais um ponto em direção a vitória de líderes que também cultuem valores diversos dos que aí estão.
Que assim seja: menos mortes, menos desamor, menos corrupção e desagregação social!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

DEDO NA FERIDA


Falta de habilidade do sistema judiciário  em processar os casos de forma eficiente.

A tripartição dos poderes foi a pique, pela relação perniciosa entre executivo e legislativo, subornos e mais subornos. A eficiência, a eficácia e efetividade, assim como outros atributos do servidor público se esvaíram... foram ao léu.

ARTIGO DE MINHA AUTORIA PUBLICADO NO "O REGIONAL" DE 12/09/2014.


Com certeza, não gostaria de escrever estas linhas, mas elas são inevitáveis pelo compromisso de expressar-me,  em adendo ao que se possa interpretar, em conformidade com a minha consciência que entenda ser a conduta, a gota d’água que não apaga  o fogo, porém tem  o condão de fazer parte de uma corrente de elos fortes daqueles que operam para que haja o bem entre nós e possamos senti-lo, apalpá-lo e que deste fio inquebrantável, possamos tirar a esperança a embalar as futuras  gerações.
Poderia aqui  enfileirar situações infindas vivenciadas, nomes e exemplos bons e maus, mas vou  a constatação da ONU que em relatório publicado nesta data,  afirma que vivemos: “uma cultura autoritária”. No documento registra que há no país 549 mil detentos, embora a capacidade dos presídios seja de 355 mil  e dentre eles 217 mil aguardam julgamento.
As autoridades federais fizeram uma série de contestações, entretanto afirmam os peritos que a lentidão do judiciário é  responsável por esta situação, sendo que muitos detentos nem sabem  sua situação processual e ficam meses e até anos para serem julgados e que esta situação decorre da falta de habilidade do sistema judiciário  em processar os casos de forma eficiente.
Quando falo do judiciário, tenho algumas referências que cito a Juíza Denise Frossard por ter prendido todos os bicheiros do Rio de Janeiro de uma só vez, para nós policiais um dia de glória. Quanto aos  mais recentes: Eliana Calmon e Joaquim Barbosa, este proporcionou a condenação de políticos corruptos. Ora, se estas duas autoridades do Conselho Nacional de Justiça expuseram as mesmas deficiências do judiciário porque contestar a ONU.
Temos mesmo é que fazer o mea-culpa e qual político faz isso. Não somos só autoritários, esta elite política que aí está, fez o que quis desta nação. Montou esquemas e mais esquemas para aprovar o que quisesse no Congresso Nacional, compra de votos para apoio a tudo  e nos deu um pontapé nos fundilhos. Com um salário prisão de R$ 869,80, há, certamente para alguns a preferência que o detento continue a vida toda encarcerado.
O escárnio tomou conta dos mandatários em relação aos reles mortais. Enquanto muitos tomavam champanhe caríssimo, outros catavam dinheiro “a rodo” e a Lang Rover também, a tripartição dos poderes foi a pique, pela relação perniciosa entre executivo e legislativo, subornos e mais subornos. A eficiência, a eficácia e efetividade, assim como outros atributos do servidor público se esvaíram... foram ao léu.
Ficamos nós abestalhados ante tanta devassidão e os  índices de aprovação tão elevados destes maus condutores da coisa pública. Só há uma explicação: a não renovação de quadros pela aversão a ação política, face as dificuldade de assimilação dos valores éticos e morais que permeiam as relações  de forma generalizada.
Não se mata as pessoas somente com armas, elas são sacrificadas também pelo desalento de um estrato social, sem uma mínima lógica quanto aos  valores, quando os bandidos têm mais direitos que as pessoas de bem, é o fim.

Quando um grito na multidão, como aconteceu com a torcedora do Grêmio dá mais efeito midiático do que os 290 mortos todo dia, resultado de homicídios e crimes no trânsito, há algo de errado.  É hora de decisão, vamos fazer as substituições dos titulares. Renovação Já!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ACIDENTES COM MOTOS

Hoje, a situação dos motociclistas é muito mais grave, evidentemente.


 O artigo 56 do Código de Trânsito Brasileiro, Lei 9.503, de 23/09/1997, aprovado pelo Congresso, teve veto presidencial. Este artigo prescrevia: “É proibida ao condutor de motocicletas, motonetas e ciclomotores a passagem entre veículos de filas adjacentes ou entre a calçada e veículos de fila adjacente a ela”.


Dirigi o Departamento de Trânsito de Catanduva no ano de 1994/95. À época a incidência de acidentes com bicicletas chamava mais a atenção, resultando em 18 por mês. Além de implantar nova sinalização, a Área Azul, foi elaborado um filme educativo, editada uma revista infantil e adquirido radar móvel para fiscalização de velocidade nas vias urbanas.  Dentre as ações, intensa comunicação educativa via imprensa, aulas de trânsito nas escolas e passeios educativos - num deles com 3 mil ciclistas, que responderam um questionário sobre 10 condutas certas e erradas, sendo sorteado, além de vários brindes, uma motocicleta. Verificadas as estatísticas nos meses seguintes, a média caiu de 18 para 6 acidentes. Também as mortes tiveram uma queda vertiginosa de 12, em 1994, para 3, em 1995, dados da Polícia Militar, à época. Sem citar nomes, este plano de ação envolveu o Comando do 30BPMI, a Direção da ACE, a Diretoria Estadual de Ensino e a Secretaria Municipal de Educação, com total apoio do Prefeito Municipal.
Hoje, a situação dos motociclistas é muito mais grave, evidentemente. Assisti há poucos dias uma filmagem em país asiático em que o número de motos era tal que o tráfego mais parecia uma onda, todos unidos em deslocamento vagaroso e a via exclusiva para eles. A tendência é continuar aumentando o número de motos.
É o caso de hoje nas cidades; as motos aparecem do todo o lado, são inúmeras. Avalio que a atitude dos motociclistas em Catanduva é muito melhor do que vinte anos atrás, quando não usavam capacetes, muitos nem eram habilitados e empinavam constantemente suas motos. O excessivo número de motos, as características delas e a facilidade em ziguezaguear, ultrapassar, faz com que os acidentes só aumentem.
Vista com maior atenção a legislação, verifica-se que o artigo 56 do Código de Trânsito Brasileiro, Lei 9.503, de 23/09/1997, aprovado pelo Congresso, teve veto presidencial. Este artigo prescrevia: “É proibida ao condutor de motocicletas, motonetas e ciclomotores a passagem entre veículos de filas adjacentes ou entre a calçada e veículos de fila adjacente a ela”.
Assisti à reportagem televisiva, em que o repórter filmou e entrevistou vários motociclistas, que desferiram pontapés e socos nos retrovisores e carros. Um deles se desequilibrou e foi atingido por outro veículo; motos que se abalroam. Outro disse que mudou de atitude depois que viu um motorista atirar em motoqueiro que chutou um carro. É uma verdadeira selva de pedra!
Em conclusão, o Código de Trânsito Brasileiro traz os motivos pelos quais a lei foi revogada; é só consultar o seu texto original, porém ante o número de acidentes, sequelas graves e mortes, as justificativas do veto são insignificantes. Acredito mais na prevalência do interesse das montadoras.
Lamento a situação do morticínio de pessoas no trânsito, a maioria de jovens incautos e deseducados, oriundos de uma sociedade que precisa reciclar seus valores, urgentemente.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

TERRA ARRASADA!

Um plástico preto emendava as barracas em toda área, horrível.

No caso das drogas, uma situação que foi empurrada com a barriga. De difícil solução, os programas existentes são recentes, enquanto o problema se agrava há mais de 30 anos.

Áreas que antes guardavam um charme como o Largo da Concordia, ajardinado e com seu coreto, onde bandinhas  tocaram outrora, no início dos anos 90, se transformaram num amontoado de comerciantes na informalidade com produtos contrabandeados por toda parte. Difícil imaginar a situação. Um plástico  preto emendava as  barracas em toda área, horrível. Não bastasse isso, a 25 de março foi invadida por ambulantes, que impediam praticamente a circulação dos pedestres. Tive acesso ao Largo da Batata por volta de 2000/05, também numa condição precária. Todas estas regiões foram revitalizadas ao longo destes últimos anos, com as autoridades agindo  de forma a perseguir uma melhora da cidade.
Ontem foi mostrada a região das Clínicas, onde mais uma cracolândia se formou. A reportagem mostrou as medidas paliativas de acompanhamento pelo poder público e pessoas dizendo que evitavam a região, mesmo durante o dia com medo de assaltos e outras investidas dos viciados.
Em seguida a reportagem abordou invasão de área da prefeitura, na qual mais de 600 barracas pequeníssimas foram instaladas para marcar terreno e os moradores vizinhos preocupados com a segurança das imediações, porque é comum nestes casos a incidência de crimes diversos. Da parte do poder público o ânimo de expulsá-los dali para preservar a destinação do imóvel aos projetos de casas populares, já em andamento.
Dentre os invasores as manifestações sobre falta de moradia e o intuito de assegurar direito com os nomes escritos nos plásticos e a esperança de que fossem anotados.
A moda das invasões de propriedades, passeatas, destruição de bens particulares durante as manifestações  está por todo Brasil. No caso das drogas, uma situação que foi empurrada com a barriga. De difícil solução, os programas existentes são recentes enquanto o problema se agrava há mais de 30 anos.
Certo é que ao chegar em São Paulo em 1970, tive a liberdade de caminhar pelo centro velho: Anhangabau, Rua das Palmeiras, Praça da República, Arouche - na boca da noite para espairecer e conhecer melhor a cidade, uma vez que me alojava na Avenida Tiradentes. Hoje, com tantos drogados, invasores e grupos de agressores esta conduta é inimaginável e até o entorno das Clínicas foi afetado.
O limiar das eleições dá conta de que a liderança no Estado de São Paulo não se renovará, com a eleição encaminhada que está  para decidir no primeiro turno. Se diante de tantos problemas a eleição se decide no 1º. turno, a constatação de que inexiste renovação em nosso Estado, e isso é péssimo. Sempre os mesmos... e as soluções?

terça-feira, 9 de setembro de 2014

GASTOS DESNECESSÁRIOS!

Os debates neste momento da  eleição; a observação diária; a vivência...


Quando verificamos que há 30 anos várias reformas no poder público vem sendo anunciadas no período eleitoral e proteladas em seguida porque seria cortar a bonança na carne.


Os debates neste momento da  eleição; a observação diária; a vivência... expõe a nós que boa parte da verba pública escoa pela fétida fenda do desperdício deliberado.  Porque  acontece dessa forma nos pergunta o incauto leitor? A máquina de apoio deve ser alimentada, senão não tenho futuro político e é assim que a velha máxima funciona, está na cartilha deles: aos amigos as benesses da lei. Por exemplo, aonde se deve plantar 2 árvores, planto 4 e daí, só vão perceber quando elas crescerem.
É incontestável que há desperdício com assessoria e marketing político. Indago qual a necessidade de se anunciar obras públicas de qualquer setor. Quem delas se beneficiar haverá de constatar e elogiar se ficarem boas. Se necessárias e urgentes como as marginais em São Paulo e as avenidas abertas e modernizadas em Catanduva, as rotatórias com eliminação dos semáforos, as creches! O que fazem aqueles dois nenéns nas placas, dinheiro público pelo ralo.
Quando verificamos que há 30 anos várias reformas no poder público, vem sendo anunciadas no período eleitoral e proteladas em seguida porque seria cortar a bonança na carne, identificamos porque somos um país com grandeza e riqueza de 1º mundo, entretanto; com toda certeza, somos de 3º. e bem de 3º. mesmo. A corrupção constatada, nem passa perto dos gastos despropositais para manter a máquina administrativa viciada e eivada de mordomias descabidas. Há candidato propondo redução das férias parlamentares, há que se reduzir também salários, número de assessores, vagas. Há pouco tempo, poderes públicos de estados do Norte recebiam 16º, 17º. Salário, inclusive no judiciário.
Quem será o herói e quando vão mexer com este vespeiro difícil saber, mas o dia que isto acontecer sobrará dinheiro para os funcionários públicos do andar de baixo: policiais; professores e todos que não são encastelados, enfim para todos os excluídos das hostes do poder, aqueles que ficam em volta do rei.
Os modernos meios de controle hão de proporcionar a todos condições de conhecer os entremeios porque passou até hoje a esperteza daqueles que querem se perpetuar no poder a qualquer custo e assim a mais límpida transparência colocará as coisas no seu devido lugar. Que meus filhos alcancem o estágio que em alguns países há tempos existe. A minha geração, que alguns se contentem com a riqueza material. De resto estamos muito mal.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CONTRASTES DE PERSONALIDADE!

Li que o Brasil tem 12,9 milhões de analfabetos, sendo o 8º. país no mundo em  maior número deles

Tão prejudicial quanto a falta do alimento, constato que seja a formação moral e orientação teológica-filosófica da sociedade como um todo.

Quando olho para a pequena estante de meu escritório vejo algumas coletâneas, uma enciclopédia, toda vida escolar encadernada de forma que tenho em mãos, aula por aula desde o curso científico no Colégio Taguatinga Norte, em 1968. De onde veio o impulso para estudar não sei, me lembro de que aos 6 anos vi alguém ler uma carta e fiquei encantado.
Ao sete, ouvi a caminho do roçado a notícia da morte do Presidente  Getúlio Vargas, que  não havia aula e  que a professora tinha chorado. A escola ficava distante e sem companhia, meu pai não me matriculara. No ano seguinte, já na região de Jaboticabal fomos nós, os quatro meninos e uma menina que era a mais velha. O primeiro dia de carroça e nunca mais, uns 10 KM , diariamente e sem  faltas.
Li que o Brasil tem 12,9 milhões de analfabetos, sendo o 8º. país no mundo em  maior número deles e fico imaginando de onde vem tantos analfabetos. Ao vermos as autoridades, neste momento de campanha falar do Brasil, parece que o milagre aconteceu, sim, para alguns poucos que encheram a burra.
Tenho dentre tudo que estudei a análise dos efeitos da oligofrênia, resultados da deficiência da alimentação ou mesmo dela mal orientada quando faltam em tenra idade as proteínas e  outros elementos essenciais  ao normal crescimento.
Tão prejudicial quanto a falta do alimento, constato que seja a formação moral e orientação teológica-filosófica da sociedade como um todo. 
Das colônias e dos colonos semianalfabetos  até hoje, muitos acontecimentos houveram no mundo. A geração de meus avós e pais foram vítimas do movimento comunista e nazista, na pior fase de suas existências, suas implantações no início do século e depois com os germânicos na década de 30. Horror e mais horror. Somos felizes, sentimos alguns reflexos com alguns terroristas querendo reeditar o horror comunista no Brasil em 1964, mas não conseguiram.
Porém nem tudo são flores e eis que um aventureiro fura o bloqueio. Depois de debelada a inflação, o país nos eixos e uma escorregadela com a reeleição e lá vem ele. Mais catilinária do que Cícero e em sequência, mesmo em total contraste de personalidade, se faz Presidenta quem jamais fora sequer parlamentar.
Entretanto, há países na América Latina vivendo melhor do que nós, no mundo há vários, mas riqueza como a nossa não tem.  A hora de revermos a situação é agora. Temos que buscar quem dê continuidade ao que de bom aconteceu. É hora de elegermos outro ente político da mesma origem, seja trabalhador ou da elite, e personalidade diversa dos dois últimos. As novas gerações poderão se sentir honradas ou não, porém será por apenas um período porque os dois candidatos opositores, já se comprometeram com o fim da reeleição. 

domingo, 7 de setembro de 2014

TETAS QUE NÃO SECAM!



Conseguida a partir de iniciativa da CNBB as assinaturas para a lei da ficha limpa, amenizou um pouco.

Às vésperas do 1º. turno das eleições, o escândalo da Petrobras ganha dimensão de uma das mais graves acusações sobre corrupção envolvendo políticos, novamente.


Nos anos 60 Batatais seguiu o desenvolvimento na agropecuária  dos vizinhos produtores do triângulo mineiro e quando  promoveu as primeiras festas do leite nos deixavam pasmos com rezes que produziam mais de 70 litros,  somadas as ordenhas diárias. O leite nunca foi problema no Brasil, a nova tecnologia de produção intensiva adota à época e aperfeiçoada, somada ao reforço do leite de soja tão abundante, abastece a população com sobra.
Assim, são as tetas dos organismos públicos, onde muitos da classe política mamam, sendo que nos últimos 12 anos,  foi uma denúncia  atrás da outra, sem que se abalasse o cacife político dos corruptos e corruptores. 
Conseguida a partir da iniciativa CNBB as assinaturas para a lei da ficha limpa, amenizou um pouco, entretanto as autoridades parecem imunizadas, ante a tanta corrupção.  O país rico em quase tudo se vê saqueado por todos os lados. Não para de surgir escândalos.  Os envolvidos ao invés de se sentirem constrangidos como ocorre em  diversos  locais do mundo ao serem  denunciados, desfilam como espertos cidadãos que conseguiram ganhar dinheiro fácil e nada os atinge e nem os  desqualificam perante os eleitores.
Mesmo,   a denúncia do mensalão, seguida dos aloprados não impediu a reeleição do mandatário de plantão. Na ausência de quadros por haver vários envolvidos com o mensalão, tivemos a eleição da atual mandatária, uma militante na luta armada que se fez presidente. As denúncias seguem, várias anualmente e nada abala sua aprovação, até que surgem os movimentos de rua de junho de 2013 e aí os índices de aprovação despencam. Vaias na abertura e encerramento da Copa, entretanto como se nada houvesse acontecido nas ruas a contestá-la, segue com a intensa propaganda e acusações a desqualificar  os oponentes.
Às vésperas do 1º. turno das eleições,  o escândalo da Petrobras ganha dimensão de uma das mais graves acusações sobre corrupção envolvendo políticos, novamente. Não é possível que o povo brasileiro esteja entorpecido  ao ponto de não sentir os efeitos de um governo sem parâmetros quando se fala em corrupção. Temos que elevar nosso padrão de vida em todos os seguimentos e sentidos. Se há 20 anos corroía-nos a inflação de forma a nos apequenar e desmoralizar individualmente, hoje são as reiteradas  graves acusações de membros do governo envolvidos em corrupção e a hora da mudança é essa. É  fundamental para um mínimo alento que os 12 anos de liderança de quem  aí está sejam interrompidos para que se revolva valores e mude o princípio do vale tudo, desde que permaneçamos no poder.
Por um país melhor com uma sociedade justa e solidária a partir da prática do amor, vamos mudar, já perdemos duas oportunidades. As tetas são muitas e o dinheiro abundante, é necessário que se dê um basta na corrupção, o momento é este e pelo voto.  Acorda Brasil!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

ELIMINAÇÃO DO GRÊMIO

Um ano do “Laissez-faire”, deixa passar.

Em pleno semestre eleitoral houve reunião da candidata à reeleição com o “Bom Senso”,  movimento de jogadores expoentes; com  Presidentes dos principais clubes e dá-lhe promessas a acomodação de interesses.



O Grêmio foi eliminado da Copa do Brasil pela ação de seus torcedores que já foram identificados e estão sendo responsabilizados pelos seus atos.
Fico apreensivo pelo momento vivido, em que todos os fatos refletem sobre a organização político-social em face das eleições. Seria a medida tomada, se não houvessem as  eleições, é aí que mora o perigo porque se o  futebol for a cada dia mais decidido no tapetão, acabará de vez.
Em pleno semestre eleitoral houve reunião da candidata à reeleição com o “Bom Senso”,  movimento de jogadores expoentes; com  Presidentes dos principais clubes e dá-lhe promessas quanto a acomodação de interesses. Em programa esportivo, ouvi que o Presidente do Botafogo chorou em plena audiência em face das  dívidas contraídas que é comum a todos os presentes.
São 12 anos no poder, entretanto o que se faz às vésperas das eleições será mais lembrado, inclusive uma Copa que parou o país, todos viram e que se conquistado o caneco, feito o jogo, bingo! Povo que nem pensa, como criticar, vota no continuísmo. Não contava a liderança a ser perpetuada, com “hum milhão de pessoas a protestar pedindo  mudanças”: sobre o que fizeram ou não fizeram e deveriam ter feito, portanto não as  representam.
Em site de pesquisa, a eliminação foi rejeitada até a hora que votei  por mais de 700 votos, dentre os 4.000 participantes. Se foi intencional endurecer para cacifar votos, o tiro saiu pela culatra. Uma sociedade que suporta uma Cracolândia em pleno centro de São Paulo, e mais de 50.000 homicídios anualmente, tem que cuidar com o máximo esmero do esporte que mais atraí o povo, pelo menos isso...
A sua politização rasteira será mais um golpe, entre tantos que temos suportado, nos últimos 12 anos. Juízo Senhores líderes para o caldo não entornar. Corruptos com o punho cerrado, saudando vitoriosos suas condenações, como que em grito de guerra - um escárnio que se constituiu no ápice da afronta ao povo. Abaixo aqueles que imaginam serem os donos da Pátria neste instante. Ela é de todos nós. Chega, fora! Que no 26 de outubro, tenhamos novas lideranças. Assim espero!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ENTRE O FUMO E A DROGA

 As drogas, seja a maconha ou outras mais ofensivas, só fazem prejudicar o ser humano.

A família; as comunidades de nosso relacionamento; o esplendor da natureza; a energia magnânima que enleva seu viver em sobriedade devem ser cultuadas, sem drogas e excessos de qualquer natureza.

Artigo de minha autoria publicado em 03/9, no Diário da Região. 


Inexplicável a proibição de fumar e a liberação das drogas, maconha e outras. Notícias dão conta de que foram multadas 2.854 pessoas pelos fiscais da lei antifumo em São Paulo e que ela tem uma adesão de 99,7% dos paulistas - comemoraram seus editores em 29/8 último, dia do combate ao tabagismo.
A contradição está na defesa de algumas lideranças para liberação do comércio e uso das drogas no Brasil. O cigarro até pouco tempo tinha uma aceitação maciça, ninguém era censurado por fumar, ao contrário era charme, principalmente para os homens e autoafirmação para as mulheres. A edição da lei há 5 anos alcançou seu objetivo; hoje nas reuniões sociais é difícil ver quem está procurando lugar para fumar ou mesmo fumando no espaço reservado para tal. Ficou “demode”, então quem está com vontade se segura: o comportamento humano é facilmente condicionado à aceitação coletiva.
Todos sabem que o indivíduo é sugestionável, existe o modismo e o que está fora dele é rejeitado e até mesmo abolido com o tempo. O cigarro é também contrabandeado, porém num grau menor do que as drogas e com menor lucratividade, no entanto seu consumo absurdamente maior e retraiu muitíssimo. A incidência de câncer do pulmão; outras doenças e inconvenientes nos relacionamentos pessoais foram evidenciados nas sucessivas campanhas inibidoras.
As drogas, seja a maconha ou outras mais ofensivas, só fazem prejudicar o ser humano, sob o ponto de vista da saúde, tanto na disseminação de doenças graves como da desmoralização pessoal, provocando abatimento psicológico no seu pós-uso. Ela consiste numa degradação severa da pessoa, incidindo principalmente na juventude, constituindo-se em fator motivador de crimes e segregação social. Do que aprendi, vi e vivi na rotina policial sou visceralmente contra a liberação das drogas pelos malefícios ao ser humano decorrente de seu uso.
A sobriedade contrapõe-se à alienação do estado de drogado, sendo tão diverso que este último distancia o humano da sua condição de racional e neste estágio só resta ao indivíduo a alucinação, quando tudo pode acontecer, sendo o resultado invariavelmente os crimes que vemos diariamente nas notícias policiais.
É linda e sublime a sensação de que a vida se desenvolve conforme os propósitos de um plano superior. Esta sensação se dá na plenitude de um viver harmonioso. A família; as comunidades de nosso relacionamento; o esplendor da natureza; a energia magnânima que enleva seu viver em sobriedade devem ser cultuadas, sem drogas e excessos de qualquer natureza.
Quem defende a alienação, alienado é. Daí os descontroles de hoje de uma sociedade de indivíduos manipuláveis que apesar de parecerem rebeldes e indomáveis, se tornam sim em irracionais sob o efeito de droga. Aos sóbrios e sem fanatismos, mais difícil ludibriar. Para eles inexistem salvadores da pátria. São guias de si mesmos, conforme seus valores - não compram e nem se vendem.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

TRUNFOS PERDIDOS!

Ao rebater para a política, o ano de 2005 foi fundamental na sequência dela a nível  nacional.

Quando acontece o inusitado, os trunfos começam a sair da cartola. Só agora, no período eleitoral se protocola proposta de redução da maioridade penal quem esteve nos poderes executivo e parlamentar, nestes últimos 20 anos.


Inexistia para mim jogo a dinheiro que não me prendesse à mesa, mas a “béstia” tem a característica do desafio e da teimosia em que o jogador quer sempre a próxima rodada e de preferência que a aposta esteja alta para recuperar o dinheiro perdido. Os trunfos, naipe que tem a preferência na rodada, são muito cobiçados.
Entre o perde e ganha,  à noite;  o descanso sempre se perde. De repente, aconteceu um fato terrível em que dois jovens muito amigos trocaram tiros no alojamento por causa de acerto de irrisória conta de jogo. Neste dia prometi  a mim mesmo que jamais poria a mão num baralho para jogar a dinheiro e cumpri .  Joguei amigavelmente, truco e buraco bastante, porém jamais a dinheiro.
Na béstia,  já disse o naipe da vez se transforma em trunfo e manda no jogo, quem sai com dois na rodada pode bater com força na mesa que dificilmente não fará uma vaza (uma mão) como dizíamos entre a italianada e negros também, a miscigenação sem qualquer estímulo a diferenciação pela cor, muito menos rancor, a época.
Ao rebater para a política, o ano de 2005 foi fundamental na sequência dela a nível  nacional, uma vez que as acusações sobre o maior escândalo de corrupção da história do Brasil fervia em alto grau, entretanto as lideranças recuaram e não propuseram o II Impeachment   do Presidente.  Analiso que  tendo sucesso ou não, a gravidade da situação seria maciçamente levada a população, sendo o resultado indecifrável, porém certamente aconteceria o aperfeiçoamento da democracia pela demonstração de lutar do povo brasileiro, o que já acontecera.
Entretanto o que se vê é o cacifar da luta contra os militares que se expressam pelas Comissões da Verdade espalhadas por todo o país que  coloca os políticos atuais no mesmo balaio. Quando acontece o inusitado, os trunfos começam a sair da cartola. Só agora, no período eleitoral se protocola proposta de redução da maioridade penal quem esteve nos poderes executivo e parlamentar, nestes últimos 20 anos..
A política é o mais difícil dos jogos e quem não aproveita os trunfos na hora certa, como no carteado sai arrasado da mesa, é o que parece vai aconteçer com as duas  siglas que dominaram a política nos último 20 anos no Brasil.
“O hum milhão de pessoas nas ruas na mais espontânea manifestação popular da história do Brasil, onde jovens ocuparam as abóbodas do Congresso Nacional, enquanto a massa expulsava todos os partidários de seu meio, expressou o mais legítimo desejo  de profundas mudanças”.
Quem sabe outra pessoa da mesma origem do “Senhor Tudo” do Brasil, não consiga reverter parte das mazelas que a elite política critica, critica, mas não ataca para valer. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MANIFESTAÇÃO RACISTA

"O estímulo ao respeito individual, pautado num pensar  que faça as pessoas boas".


 A miscigenação no país foi tão intensa no final e início dos séculos 19/20 que a adaptação dos povos se dava com a maior tolerância e solidariedade que  envolvia a nova situação do negro recém libertado.

Artigo de minha autoria  publicado hoje no jornal "O Regional".






Ocorreu na última quarta feira dia 27/8, mais uma manifestação racista, sendo identificados  5 torcedores gremistas até o momento pelas autoridades gaúchas. O alvo desta vez foi o goleiro Aranha, da equipe do Santos que venceu a partida contra o Grêmio por 2x0 em pleno Olímpico. Esta atitude tem acontecido com certa frequência, também na Europa em que atletas negros são hostilizados.

As ofensas acontecem quando os clubes que jogam em seus domínios, estão com placar adverso, causa da ira da torcida que furiosa desfere o despautério, hoje criminalizado.

Vindo de uma cidade, relativamente antiga  fundada em 1839, em Batatais funcionavam, ainda nas décadas de 50/60, clubes com frequência distinta de negros e brancos. Este fato não impedia que o relacionamento no dia a dia se desse com liberdade e respeito. Na vila não distinguíamos  as pessoas pela cor.

Trabalhei em turmas na lavoura, em que não havia qualquer reserva no tratamento – era branco descascado para lá e negro beiçola para cá e assim se dava com todas as características das pessoas que  passavam pelo crivo da sátira (pesão, magricelo, filhote de gente, etc)  que aliviava o árduo labor diário.

 Tenho foto aos 17 anos em que o time era dividido igualmente entre negros e brancos. Esta naturalidade de relacionamento, foi  perdida com o tempo em face do estímulo negativo de quem a formalizou legalmente em crime.

A miscigenação no país foi tão intensa no final e início dos séculos 19/20 que a adaptação dos povos se dava com a maior tolerância e solidariedade que  envolvia a nova situação do negro recém libertado.  Oriundo de família negra, em que vários se casaram com brancos a lembrança mais restritiva vinha do trabalho como colono, pois o esforço braçal nem sempre era reconhecido com um renda condigna.

Do resto, jamais vi qualquer dos amigos  fazer alusão a questão da cor, algo impensado. Quanto aos clubes os estigmas foram se diluindo com o tempo. Toda celeuma institucionalizada quanto  ao aspecto racial tem prós e contras, parte da própria comunidade negra rejeita a proteção estatal por entendê-la restritiva à ascensão livre e independente ao ser humano pela proteção que julgam indevida.

A convivência espontânea que tive com meus amigos de infância, meus netos não terão mais. Todos que gostamos de futebol sabemos das inúmeras provocações que o Pelé recebeu durante seus áureos tempos de Santos em que tinha como companhia Durval, Coutinho, entre outros negros e jamais vimos qualquer alusão ao aspecto racial contra este time.

Infelizmente em muitas manifestações de sentimentos regredimos. A violência no futebol em geral é gravíssima, sendo a ofensa  racial abominável. Entretanto, importa mais que a lei, a elevação cultural, o estímulo ao respeito individual, pautado num pensar  que faça as pessoas boas, não por cumprir leis,  mas sim pelo amor e respeito recíproco que enseje um viver sem qualquer distinção estigmatizada por riqueza ou predicados físicos e tampouco pela proteção estatal.