Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sábado, 31 de janeiro de 2015

Saudade da Mogiana

A  lembrança saudosa faz sentido. No Brasil há contradições históricas quanto ao planejamento viário.
Há dois anos  baixam os índices pluviométricos; o país a beira de um colapso elétrico e os políticos mantém a pose; os votos e as estruturas milionárias do custo da administração pública e das disputas políticas, também. É mala de dinheiro para todo lado. Não bastasse isso, há deslavada corrupção nas empresas públicas, vide Petrobrás.
Artigo de minha autoria publicado nesta data, no O Regional de Catanduva.
Viajei  algumas vezes pela estrada de ferro Mogiana para  a fazenda Macaúbas, onde trabalhei e   outras até Ribeirão Preto. A mais importante viagem mesmo foi no dia 6 de janeiro de 1966 quando às 21h embarquei em Batatais,  rumo  a cidade de Casa Branca; daí fiz baldeação até Pirassununga e no dia 9/01, cheguei em Brasília, onde me apresentei no Batalhão da Guarda Presidencial. Nela muita esperança, até a volta ao interior  paulista, foram 12 anos de estudo e trabalho.
A Estrada de Ferro Mogiana de trilhos estreitos se estendia até Franca e por outra banda até Uberaba/MG; enquanto a Ribeirão Preto à época chegou também a  linha da Companhia Paulista, esta de  bitola larga e máquinas a vapor. Ao residir na zona rural do município de Barrinha, controlávamos o horário, como bons caboclos, pelo sol e pela passagem do trem  com passageiros e riquezas  transportadas para o Triângulo Mineiro. Ali trabalhando na formação de cafezal, víamos passar com toda pujança aquela máquina puxando  vários vagões. Aos  9 anos, os pensamentos  a acompanhavam no horizonte. Estímulos e indagações a uma vida futura do para e por onde iria ter?Conclui há muito tempo, por esta experiência que o crescimento das cidades, depende  mais da geopolítica do que de meros acertos aqui ou acolá de um ou outro administrador. Por isso, jamais entendi o complexo de inferiorida  que invade cidadãos das menores, em relação às maiores, próximas.
A lembrança saudosa faz sentido. No Brasil há contradições históricas quanto ao planejamento viário, por não explorar os trens e as hidrovias, sendo o custo do transporte e perdas, altíssimo. O imediatismo fez dos políticos, com raras exceções, homens de visão curta e hoje pagamos por isso. Abandonaram o  transporte de passageiro por trens. Viajei a serviço de SJRio Preto a São Paulo, em 1979, em vagão leito e também a lazer de São Paulo a Brasíla em 1972. Faz muito tempo que inexiste essa possibilidade, um contrassenso.
Hoje, vemos a Hidrovia Tiete sem navegação de carga pela seca. Os caminhões invadem as rodovias.  Há poucos trens, as ferrovias existentes estão em condições precaríssimas, como acontece por aqui, acidentes um atrás do outro. Há dois anos  baixam os índices pluviométricos; o país a beira de um colapso elétrico e os políticos mantém a pose; os votos e as estruturas milionárias do custo da administração pública e das disputas políticas, também. É mala de dinheiro para todo lado. Não bastasse isso, há deslavada corrupção nas empresas públicas, vide Petrobrás.
Em viagem com a esposa ao país berço  dos nossos avós, vimos e usamos trens por vinte e cinco dias. Modernos, limpos, rápidos e econômicos.  Aqui congestionamentos, desperdício, corrupção, crise da água, pedágios e impostos caríssimos, além de muita dissimulação dos políticos quanto aos objetivos explícitos nas campanhas, a exemplo da última.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Aspectos da segurança pública - AOPM NEWS

Segue síntese de consistentes mensagens sobre os assuntos da segurança pública, contidas na edição do mês de janeiro, publicadas na AOPM-NEWS, com adendo conclusivo deste autor, desde o editorial, do Presidente Cel PM Salvador Pettinato Neto com o título “O que ocorre com o crime em São Paulo e no Brasil”, onde expõe opinião consensual dos associados  quanto aos destinos da polícia brasileira.
Com igual esmero e mercê da elevada capacidade interpretativa das coisas do nosso tempo, relativas à Segurança Pública e geral, o Diretor Institucional Cel PM Flammarion Ruiz com o tema : “Entre a Fé e a Emoção”. Ele aprofunda análise histórica sobre a manipulação dos medianos por líderes inescrupulosos, seja pela uso força ou excesso de esperteza.
Finda a série, o Cel PM José Vicente da Silva, reformado da PMESP, ex-secretário nacional de segurança pública, mestre em psicologia social (USP), com o Titulo: “Policiais militares, herança da ditadura”. Ele a bordo de sua vasta experiência expos argumentos irrefutáveis, iniciando por contestar conceitos equivocados   sobre a ação das PM contidos no relatório da Comissão da Verdade, os quais não condizem com o contido no currículo da formação dos policiais militares; fala de diversas polícias cujo regime é militar, como os Carabineiros da Itália,  a  francesa, a espanhola e várias outras, mundo afora. Critica uma minoria de intelectuais de esquerda que insiste em argumentos antimilitares irreais. Identificou o contrassenso do emprego das Forças Armadas no combate ao crime no Rio de Janeiro, enquanto defendem a desmilitarização das PM; defendeu uma polícia sem adjetivos. Os textos se completam e se constituem em expressivas  manifestações em momento tão especial  em que  congressistas novos tomam posse, nos quais estão depositadas as esperanças da nação. Tenho inequívoca convicção de que o apoio popular não há que faltar a eles. Só assim, redefiniremos  atos e conceitos equivocados praticados pela paranoica esquerda que nos governa, há 30 anos, especialmente em relação a segurança pública.
* Endereço na internet para melhor interação dos leitores deste blog que se interessarem nos textos completos. Vejam no site da Associação: www.aopm.com.br

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Substituição do nome do homenageado

Não bastasse o alvoroço que aprontou nestes últimos dois anos,

Está mais que provado nos anais da história que houve ação contida, proporcional à investida daqueles que à época pretendiam impor um regime odioso ao povo brasileiro.

Ação direcionada a manter o marketing político dos partidos de esquerda no Brasil, não bastasse o alvoroço que aprontou nestes últimos dois anos, agora objetiva  perpetrar-se com a disseminação de atos contra os líderes  dos governos militares, como se a atitude deles não tivesse evitado a implantação do comunismo no Brasil, em época que a população rechaçava tal regime político, com todos as suas forças, tanto que foi para as ruas e pediu a intervenção, como operada.
Está mais que provado nos anais da história que houve ação contida, proporcional à investida daqueles que à época pretendiam impor um regime odioso ao povo brasileiro que foram rechaçados no  devido tempo, afastando a população do jugo de quem com apoio de organismos internacionais, via Cuba e outras plagas distribuiram dinheiro e armas ao detratores do poder instituído, os quais matavam civis inocentes com os seus tresloucados ataques terroristas para arrecadar fundos para a luta armada.
Circula país afora recomendação, efeito do pós-Comissão da Verdade para substituir os nomes dos homenageados como líderes daqueles tempos, governantes que foram. Ainda bem que em muitos lugares há a exigência do consenso popular. Assim, creio que muitas proposições  formuladas serão rejeitadas, pois ninguém suporta mais tanta corrupção dos líderes atuais, condenados em efeito cascata, a cada delação.
Não há de passar muito tempo para termos no país movimento para a substituição dos  nomes de condenados por corrupção das placas nominativas dos prédios e logradouros públicos, bem possível que neste dia faltará quem indicar de tantos que serão  aqueles a serem substituídos.
Você que não concorda com esta iniciativa, lidere ação contrária, sempre que se sentir constrangido com atos do pós-Comissão da Verdade. Se há votação melhor, vote. Se há abaixo-assinado, assineo-o, conforme sua consciência. O país é de todos, ele é nosso, exercite sua cidadania, sempre em ordem e pacificamente. Tudo para um Brasil melhor.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pedra no sapato

Mercê desta conduta praticada sistematicamente por convicção 

Os agentes revolucionários; clérigos encantados, sindicalistas doutrinados, líderes de inúmeras  associações, curtiram ojeriza total e ostensiva ao poder  constituído


Evidente que o evoluir da política  calcada na Teoria da Libertação e impulsionada pelos conceitos revolucionários comunistas a partir de Cuba, através da qual a população urbana e rural foi incitada a rebeldia anti-estado de forma a questionar  e fazer-se de vítima  de tudo que fosse regulamentação e ato de autoridade, em autêntica anomia, em pleito exacerbado pela cultura anárquica.
Mercê desta conduta praticada sistematicamente por convicção das lideranças ou emulação dos incultos, alienados e fanatizados dada a pertinácia dos comunistas militantes, disfarçados de  democratas em delírio revolucionário, o país foi aos poucos, sob a égide dos direitos humanos se transformando num paraíso de bandidos. Nas preparações políticas das quais participei, não vi um só palestrante que não citasse quando e a forma em que fora preso. Fizeram dessa condição o passaporte, o trampolim para o poder e para indenizações eivadas de suspeitas quanto ao rito legal de suas concessões.
Os agentes revolucionários; clérigos encantados, sindicalistas doutrinados, líderes de inúmeras  associações, curtiram ojeriza total e ostensiva, ao poder constituido, promovendo protestos e mais protestos sequencias. Por qualquer motivo  na rua Brasil  em Catanduva tinha passeata. 
Desde São Paulo, greves e mais greves. Não importava a inflação, o governo militar receoso sempre cedeu. Formulo uma figura real – a frente da tropa, quando no comando da 1ª. Companhia PM em Catanduva tinha que falar com os policiais antes e depois das passeatas: antes a relembrá-los da conduta ideal  e depois para confortá-los ante os insultos recebidos para aliviar o estresse e evitar que a família fosse alvo de refrega. Encheram a paciência. Ascenderam ao poder desde muito tempo, 12 anos,   e onde não há incompetência, sobra ladroeira.
A perpetuação no poder deles é um retrocesso para o país. Sempre a mesmice, inexiste oposição verdadeira, recentemente – junho de 2013: todos partidos políticos foram rejeitados. Esta eleição quase empatada eles se merecem. A grande maioria alinhados a esquerda, incompetentes, fosse o contrário, não perderiam   a eleição 4 vezes seguidas. Esta continuidade da mediocridade, enlameada pela corrupção é mesmo uma pedra no sapato que dói no pé, perpassa todo corpo e chega ao coração e alma. Muitos sobrevivem do vai e vem, para cima e para baixo com os recursos  - fruto do suor do trabalhador. Tudo aqui é mais: ministérios; funcionários públicos; salário dos ocupantes das cortes dos três poderes, mordomias; feriados, impostos, violência. Quando se compara com outros países estes despropósitos saltam aos olhos e a corrupção e impunidade são campeãs, uma verdadeira: Sodoma e Gomorra. Doze pessoas feridas por balas perdidas no Rio de Janeiro em dez dias.  A população brasileira não merece tanta incompetência, fruto da desestruturação política e corrupção desenfreada. 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Síntese da semana

 No Congresso embora o movimento “do fora Renan” de dois anos atrás...

Não se vê, como no período eleitoral manifestações quanto aos problemas nacionais, tão efervescentes na campanha: as reformas política e tributária.  Há apostas de líderes nacionais conceituados de que nada acontecerá. 

Presidente continua sumida; os candidatos à presidência das casas legislativas em plena campanha, na Câmara a renovação é certa, no Congresso embora o movimento “do fora Renan” de dois anos atrás, acusado de corrupçã, a dinastia tende a se confirmar. Os eleitos se preparam para a posse no domingo e de cara alguns votarão pela primeira vez e como sempre em importantíssimo escrutínio.
Não se vê, como no período eleitoral manifestações quanto aos problemas nacionais, tão efervescentes na campanha: as reformas política e triburtária. Há apostas de líderes nacionais conceituados de que nada acontecerá. Viveremos de medidas provisórias, com discussões estéreis dos congressistas, mas as mamatas continuaram, pois agora que chegou a minha vez quero mais é me locupletar, dizem os analistas.
Aumentos de autoridades judiciárias e políticas foram definidos sem que a sociedade esperneasse. Eles em efeito cascata beneficiarão várias categorias de funcionários públicos. 
No Rio em 1O dias, 12 pessoas foram atingidas por balas perdidas. Torcedores tumultuam o final do jogo entre corintianos e tricolores, na quarta em Limeira, a PM age, nota 10 na dispersão, sem maiores consequências, entretanto ninguém foi punido pelas atitudes inconvenientes.
A situação hídrica do sudeste é gravíssima, só ouvimos que os reservatórios estão muito abaixo do esperado, no Rio, São Paulo e municípios no entorno preocupação, pois   as chuvas de verão não estão ajudando. A população se esclarece e começa a reagir no sentido de poupar água. Várias publicações via imprensa escrita e principalmente televisiva esclarecem sobre a economia de água e energia.
Nos EUA outra nevasca gigantesca está na iminência de acontecer. É a natureza mostrando sua força bruta e reações em cadeia. Onde resido, Catanduva que já foi referência nacional no combate  a Dengue, recebendo inclusive visitas de sanitaristas por recomendação do Ministério da Saúde, anos atrás. Agora, não se sabe o que houve, tudo voltou a estaca zero, sendo que a situação assusta os moradores. Nos quatro cantos da cidade pessoas com a doença.
Ia me esquecendo os meninos do Parque São Jorge conquistaram a 9ª. Copinha  no aniversário de São Paulo. A cidade está um tanto combalida, pois o saco de maldade com os aumentos de preço, juros e impostos, atinge a todos. O corte de benefícios trabalhistas também. A falta d’água uma preocupação seríssima. Segue a vida. Que todos tenham uma boa semana. Fé, esperança e amor é o caminho do bom viver. Superemos os obstáculos!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Gotas de um pensar

No domingo  postagens de acalento e reconforto.

Em texto inédito escrito por mim durante a semana, singelos versos meus, num simples esforço de um viver a imagianar.

Gotas de um pensar,
Um saber, conhecer.
Em finito tempo,
Desde primitivo advento.
Lá e cá, ir e vir,
Na esperança o porvir.

Desde cedo aprendi,
Com a natureza ter
Uma relação sem igual.
O passar do tempo, alcança?
Há dúvida, sim ou não a bonança.

Plantou colhe, será?
Vidas ao léu seguem,
Outros fatores decidem.
Ao acaso, indefinido futuro,
A todos, do vagal ao esforço puro.

Donde vens, oh!  receita do bem viver,
Eta dúvida cruel, da terra ao céu,
Leva-me destino que lhe ajudo.
Vou pelo impulso e planejamento,
Às vezes sério, outras ao vento.

De poeta a  pensador, indefinido és,
Escravo ao perfil, segue persistente,
Como tortuosas águas em queda livre.
Enigma mesmo, quem é  merecedor?
Impulso maior, às vezes o sonhador.

Neste aniversário de São Paulo, que o Senhor na sua infinita bondade derrame paz e sabedoria sobre nós para uma semana amena.
Há muitas formas de lutar, sendo as de melhores resultados -

                                 sem armas e violência!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Unificação da Inteligência Policial

Infelizmente no passado designaram alguns juristas para a Secretaria de Segurança

Há idealistas nas corporações, caso contrário estaríamos falidos. A evolução tecnológica, coloca à disposição dos marginais recursos que as polícias pelas dificuldades de comunicação e barreiras  culturais,  não conseguem acompanhar... A unificação da inteligência, uma  iniciativa que ameniza  esta dificuldade.

Li com atenção a iniciativa do empossado Secretário da Segurança Pública de São Paulo, sobre a unificação da inteligência policial. Reporto a esta, dentre outras medidas por julgá-la fundamental, enquanto não forem unificadas as polícias. O que vai acontecer um dia por razoável e essencial. A unificação foi defendida abertamente por Ex-comandante Geral e em pesquisa interna da PM, por ex-Delegado Geral, nos anos 80/90. Há várias iniciativas congressuais sobre ela, recentemente.
Em 1980, iniciei o curso de direito porque era flagrante este anseio diante da abertura política. O cursei para habilitação jurídica completa ante o novo ciclo. Mas não ele não aconteceu.
Infelizmente no passado designaram alguns juristas para a Secretaria de Segurança,  sem a menor identidade com a função, pois teóricos e de ideologia anti-militar, o que poderia resultar: inércia e retrocesso.
Cito por oportuno que não me esqueço de algumas   aberrações:  A) do empreendedor Senhor do cimento, que  em campanha, disse: governante, vou cuidar da saúde e da educação, o restante, a própria sociedade resolve; b) a briga via imprensa da cúpula das Polícia Civil e Polícia Militar nos idos de 1980 – foi sintomático dois meses depois no DEGRAN:  Tenente x Delegado em ameaças de  troca de tiros; fato  noticiado, nacionalmente; c) num determinado momento,  a assunção de  Secretário que determinou que todas viaturas  tocassem  sirene nos deslocamentos, imaginem a cidade nos poucos dias que este absurdo prevaleceu;  pior de todas;  c) por motivo de greve salarial PC e PM ficaram frente a frente; em 16/10/2008: a primeira em greve;  a segunda para conter os grevistas – resultado agressão a tiros, não houve óbito por sorte.
Estou de pleno acordo com o Coronel  Meira, Ex-Comandante Geral em entrevista ao Estadão, em 20/12/2014:  os políticos lembram da segurança pública somente em tempo de eleição, depois cuidam de outras coisas. Antonio Ermírio de Morais de saudosa lembrança, foi mais autêntico, anunciou antes. Desta forma as coisas vão de mal a pior, basta ver o aumento da criminalidade, Brasil afora.
Há idealistas nas corporações, senão estaríamos falidos. A evolução tecnológica, coloca a disposição dos marginais recursos que as polícias pelas dificuldades de comunicação e barreiras  culturais,  não conseguem acompanhar, por mais dedicação e meios que o governo dê, a estrutura não ajuda. A unificação da inteligência, uma  iniciativa que ameniza  esta dificuldade.
Desejo sorte a todo   cúpula empossada. A solução: a) apoiar  primeiro o projeto de unificação das policias; b) depois outro que dê competência plena às guardas e aos agentes fiscalizadores de trânsito, integrados à força única estadual. Temos que fazer valer a bancada de 15 deputados federais da área. Quem mais  entende de polícia são os  policiais. Não podemos pagar servidor que pode fazer mais para fazer menos. Nenhum empresário faria isso. O ser humano é polivalente. Não desperdicem recursos, eles provem do “suor do trabalhador”. 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pena Capital

Precisamos reduzir nossos índices criminais

Entretanto, nosso país é um estado laico, conceito também incluso no artigo 5º VI da CF e assim por não contemplar opção a credo nenhum, é sob este aspecto plenamente viável a discussão da inclusão da pena de morte entre nós, seguindo-se o rito já descrito.


A execução do brasileiro pelas autoridades da Indonésia foi precedida dos pedidos de clemência do último e da atual Presidente, que ante às negativas suplicou ao Papa sua interseção,  sem que fosse pelas mesmas razões atendido. Este é um ato protocolar que incide nos desfechos da pena fatal como último alento aos sentenciados.
Quanto à pena de morte, professo a fé católica, cujos cristãos, somados aos evangélicos, compõem a maioria, sendo que por preceitos religiosos a vida é um dom  e seu fim se dá como no início, pelos desígnios de Deus. Há reconhecidamente uma grande maioria de cristãos no país, em razão disso dificilmente haverá pena de morte no Brasil.
Aqui, a pena de morte não pode ser aplicada, por vedação do artigo 5º. XLVII alínea “a” da CF, e como direito individual constitui-se em cláusula pétrea, aquela que somente poderá ser discutida pelo poder constituinte empossado após a devida convocado.
Entretanto, nosso país é um estado laico, conceito também incluso no artigo 5º VI da CF e assim por não contemplar opção a credo nenhum, é sob este aspecto plenamente viável a discussão da inclusão da pena de morte entre nós, seguindo-se o rito já descrito.
Até aqui nenhuma contradição, porém a ênfase dada contra a aplicação da lei da Indonésia foi desproporcional, sendo demonstrado este ânimo pelo chamamento do Embaixador naquele país, a demostrar flagrante descontentamento.
Somente nesta semana, três crianças foram vítimas de balas perdidas no Rio de Janeiro, sendo que uma delas foi a óbito no mesmo dia - outra passa muito mal e uma terceira não se tem notícia da extensão dos ferimentos. As áreas onde aconteceram os crimes encontram-se  na periferia, sendo o tráfico de drogas intenso.
As guerras de gangue de traficantes são constantes nas grandes cidades, incidindo em 2013 50.000 mil mortes por crimes violentos Brasil afora - desta forma, discutir a pena de morte não está de todo superado no futuro.
Certo é que, mesmo nos Estados Unidos, ela perde força  dia após dia. Estados confederados a abolem, sendo que a cota dos mais radicais caiu a 50%. Não há que se fazer lobby pela pena capital, por aqui necessitamos do enrijecimento das leis penais.
De outro lado, a adequação do trabalho dos organismos envolvidos com a segurança pública, dos agentes fiscalizadores de trânsito, as guardas municipais, as Polícias Militares e Civis, a Federal, assim como a estrutura da execução penal em total integração, como o Judiciário, pela sua ação em plantões com penalização de pronto aos crimes de menor potencial ofensivo.
A ineficiência no combate ao crime há que ser vencida, pois uma criança ser atingida enquanto brinca descontraidamente numa piscina de um clube social e mais duas na mesma cidade, em uma só semana, dói o coração. Precisamos reduzir nossos índices criminais. Urge dar efetividade às ações dos servidores públicos da estrutura relacionada. 
A execução do brasileiro pelas autoridades da Indonésia foi precedida dos pedidos de clemência do último e da atual Presidente, que ante às negativas suplicou ao Papa sua interseção,  sem que fosse pelas mesmas razões atendido. Este é um ato protocolar que incide nos desfechos da pena fatal como último alento aos sentenciados.
Quanto à pena de morte, professo a fé católica, cujos cristãos, somados aos evangélicos, compõem a maioria, sendo que por preceitos religiosos a vida é um dom  e seu fim se dá como no início, pelos desígnios de Deus. Há reconhecidamente uma grande maioria de cristãos no país, em razão disso dificilmente haverá pena de morte no Brasil.
Aqui, a pena de morte não pode ser aplicada, por vedação do artigo 5º. XLVII alínea “a” da CF, e como direito individual constitui-se em cláusula pétrea, aquela que somente poderá ser discutida pelo poder constituinte empossado após a devida convocado.
Entretanto, nosso país é um estado laico, conceito também incluso no artigo 5º VI da CF e assim por não contemplar opção a credo nenhum, é sob este aspecto plenamente viável a discussão da inclusão da pena de morte entre nós, seguindo-se o rito já descrito.
Até aqui nenhuma contradição, porém a ênfase dada contra a aplicação da lei da Indonésia foi desproporcional, sendo demonstrado este ânimo pelo chamamento do Embaixador naquele país, a demostrar flagrante descontentamento.
Somente nesta semana, três crianças foram vítimas de balas perdidas no Rio de Janeiro, sendo que uma delas foi a óbito no mesmo dia - outra passa muito mal e uma terceira não se tem notícia da extensão dos ferimentos. As áreas onde aconteceram os crimes encontram-se  na periferia, sendo o tráfico de drogas intenso.
As guerras de gangue de traficantes são constantes nas grandes cidades, incidindo em 2013 50.000 mil mortes por crimes violentos Brasil afora - desta forma, discutir a pena de morte não está de todo superado no futuro.
Certo é que, mesmo nos Estados Unidos, ela perde força  dia após dia. Estados confederados a abolem, sendo que a cota dos mais radicais caiu a 50%. Não há que se fazer lobby pela pena capital, por aqui necessitamos do enrijecimento das leis penais.
De outro lado, a adequação do trabalho dos organismos envolvidos com a segurança pública; dos agentes fiscalizadores de trânsito, das guardas municipais, das Polícias Militares e Civis, da Federal, assim como a estrutura da execução penal em total integração com o Judiciário, pela sua ação em plantões com penalização de pronto aos crimes de menor potencial ofensivo.
A ineficiência no combate ao crime há que ser vencida, pois uma criança ser atingida enquanto brinca descontraidamente na piscina de um clube social e mais duas na mesma cidade, em uma só semana, dói no coração. Precisamos reduzir nossos índices criminais. Urge dar efetividade às ações dos servidores públicos da estrutura relacionada.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Cuidado com a estatística

Nada contra ninguém, entretanto o princípio da razoabilidade foi aviltado

Quanto aos comunicados de assuntos afetos ao Poder Público, vejo seguidamente mensagens que contrariam a lógica nas placas espalhadas pela cidade.

De tudo que vejo nesta minha vida, tenho um sentimento de que o líder político não deveria estar atrelado à riqueza e sim à multiplicação de suas ações ao longo do tempo, de forma a credenciá-lo à liderança. Conhecimento, iniciativa, desprendimento e retidão de caráter, entre outros atributos.
Durante a última campanha, muito se falou da anarquia reinante na política brasileira. Infelizmente, Catanduva é testemunha disso. Em 1996 não assumiu quem ganhou nas urnas e sim nos tribunais, por questão de prazo de desincompatibilização, ato formal burocrático, por isso foi decretado assumir a prefeitura o segundo colocado.
Nada contra ninguém, entretanto o princípio da razoabilidade foi aviltado. Ora, se o órgão estatal julgador não foi suficientemente competente para decidir a questão em tempo hábil, que marcasse a eleição para depois do julgamento. Não anular a soberania do voto dos 20 mil eleitores vencedores.
Nestes últimos tempos aconteceu pior. Do nada o ex-prefeito perde a legenda, apesar de uma aprovação da administração nas alturas pela população; alguém não gostou de sua fachada. Pior ainda, quem iria representar a última administração nas eleições foi barrado no baile um mês antes, por questão partidária, e a população ficou órfã quanto a esta possibilidade de escolha.
Não que o mandatário de hoje não tivesse chance de ganhar, tinha e muita, tanto que venceu. Não personalizo ninguém e nem tenho procuração ou interesse específico em nada. Entretanto, a balburdia por que passa o sistema político, responsável primeiro dos nossos males, decorrendo dele as iniciativas que nos conduz, este sim o meu mote: dar a mínima contribuição que meus dons me possibilitem, um ideal.
Quanto aos comunicados de assuntos afetos ao Poder Público, vejo seguidamente mensagens que contrariam a lógica nas placas espalhadas pela cidade. Por exemplo, as da rotatória da Av J. N. Machado: A) 45 obras em andamento. Os munícipes serão contemplados com os serviços ao término delas. B) Com nenéns pelas construções de creches. Elas estão localizadas nos bairros, ou seja, as mães saberão no devido tempo. C) Poupatempo inaugurado. Notícias seguidas do atraso, pôs o órgão na boca do povo. A inauguração foi pomposa, e toda cidade soube, e por aí vai. Estes dias havia um anúncio: inscrição em vestibular. Arre! Até que enfim alguma utilidade!
Quanto ao anúncio de que em Catanduva há 3x1 mortes no trânsito em relação a São Paulo, considero o seguinte: os Agentes Fiscalizadores de Trânsito na Capital estão nas ruas por todos os lugares; há Batalhão PM especializado em trânsito; nas vias tem inúmeros radares; há o  rodízio no trânsito por placa e o transporte coletivo é utilizado maciçamente. Em relação ao binômio menor velocidade x menos morte, totalmente válido. O cuidado com os números estatísticos foi tema de aula nos bancos acadêmicos. Concluo que, embora relevante o objetivo da mensagem, ela é depreciativa para Catanduva. Os dados decorrem de uma série de fatores, como visto. À conclusão do leitor.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Viver Sem Drogas

A “sobriedade” uma palavra mágica a sua disposição, curta essa e deixe de ilusão!

O catarinense  confessou ter corrido a esmo em estado alucinógeno, ele junto, lado a lado mesmo, com o irmão até sua exaustão. O irmão prosseguiu e não teve a mesma sorte, foi a óbito.

Em  28/03/2013 postei neste blog,  artigo publicado no jornal O Regional de  Catanduva, onde expus minha apreensão com a tese da liberação das drogas.
Volto ao assunto, em razão da  ênfase dada ao fato do fuzilamento do primeiro brasileiro no exterior, ocorrido na data de ontem na Indonésia  e saber que o segundo,  lá mesmo,  no corredor da morte está aniquilado  por grave mal psiquiátrico, assim como  há  3.209 brasileiros presos no exterior, a maioria deles por questão das drogas, com os quais o  governo federal gastou   120 mil dólares ou  seja R$ 314.400,00 reais em despesas diversas em assistência social, em 2013.
 Em entrevistas televisivas a mãe dele e do irmão do rapaz que morreu em Cancum, no México, soube que ela nestes dez anos fez 7 visitas àquele país. Aparentava profundo abatimento, compreensível pela situação.  Os sinais de sofrimento estampado nas feições tristes pela perda do filho para esse mal de nossos dias.
O catarinense  confessou ter corrido a esmo em estado alucinógeno, ele junto, lado a lado mesmo, com o irmão até sua exaustão. O irmão prosseguiu e não teve a mesma sorte, foi a óbito em situação a esclarecer. Foi chocante ver a demonstração de amor fraternal  e ao se divertir perder quem mais amava, confessou às lágrimas.
A experiência profissional nos mostrou, mais de uma vez a situação de delírio do drogado, por isso a camisa de força e anestésico que o abate, sem o risco de morte. Há notícia recente sobre o aumento dos acidentes de trânsito nos Estado Unidos da América pelo uso de drogas entre os jovens, por aqui já falamos sobre a mortandade deles, repetidas vezes.
Tive pequenas decepções com o álcool, pois não bebia habitualmente na juventude,  mas algum excesso em festa de fim de ano e aniversário deixaram-me abatido. Em Brasília adotei a conduta de andar sozinho e não beber. Vali-me da autodeterminação porque  queria estudar e dar sentido ao meu futuro, o fiz.
Em cinco anos atravessei o portal da Academia de Polícia Militar de São Paulo, ileso física e moralmente.  Em seguida,  o  namoro como ânimo de união e vida familiar reconstituída na paz e tranquilidade, conforme idealizado. O Curso de Educação Física, acrescentou ao meu entendimento sobre as drogas, por isso sempre estimulei a vida em clubes, onde pais e filhos estão juntos na prática de esportes. Não tem droga que rompa esta união.
 Abomino as drogas, adoro esporte. Vida sã e plena. Relva e florestas com o cantar dos pássaros por companhia. A irmandade e a amizade também.  Saí dessa meu irmão, saí dessa juventude...há outros caminhos. Aquele jovem que tiver acesso a esta mensagem - a “sobriedade” uma palavra mágica a sua disposição, curta essa e deixe de ilusão!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Segue a vida!

Cantinho seu!

Enquanto você não se dispõe - que ele seja nosso pelas minhas mãos que o concebi.

O cantinho seu, também é nosso. O batismo foi especial porque é neste dia que você dá o tom com seu pensamento. Enquanto você não se dispõe - que ele seja nosso pelas minhas mãos que o concebi.
Os acontecimentos estão dificultando as amenidades. Tivemos os incidentes dos franceses, ontem um brasileiro condenado à morte foi executado e seguimos. Pensei nas grandes guerras e me conformei porque certamente foram muito piores.
Desenvolvemos pensamentos, num deles  indaguei aos interlocutores: o que faz a vida: o vento ou o pensamento? Gostei de quem respondeu depende do momento. Relembrei da entrevista de um senhor no Paraná há uns anos atrás que mostrou sobressaltado de onde foi deslocado com casa e tudo pelos ares, uns 40 metros, efeito de  um tufão. O vento preponderou a tudo naquele instante.
Registro para não me alongar, palavras referencias que distingo há  17 anos, as quais no campo do ideal representam um norte – àquele que  busque bem viver, elas são: amor, honestidade, transparência, resignação, coragem, gratidão e alegria. Considerando em síntese que - “o amor resume todas as virtudes”.
Que o Senhor na sua infinita bondade derrame paz e sabedoria sobre nós para uma semana amena. Há muitas formas de lutar, sendo as de melhores resultados - sem armas e violência!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Redação Nota Zero

O que se vai pela pátria sem chuteiras: a de lápis e caneta às mãos.  


Pior que a derrota de 7x1 na Copa foi a devolução de 280.903 provas em branco, somadas às 529.374 redações no ENEM, com nota zero. 

Artigo de minha autoria publicado hoje no jornal "O Regional" de Catanduva

Levo invariavelmente aos textos observações pessoais que tragam impressões alternativas para contemplar quem as queira fazer também, contrapondo tecnicamente o prescrito ou mesmo tido como correto.
Até hoje escrever é difícil para mim. A luta para consignar o que vai na mente é hercúlea e peço vênia aos leitores porque não estou com esta bola toda, mas me atrevo a registrar pensamentos e conceitos, mais por eles do que pelo privilégio que é de poucos -  escrever bem.
Faço-o também porque devo interpretar o que se vai pela pátria sem chuteiras: a de lápis e caneta às mãos. Pior que a derrota de 7x1 na Copa foi a devolução de 280.903 provas em branco, somadas às 529.374 redações no ENEM, com nota zero. Elas resultaram no número astronômico de 810.277 candidatos considerados analfabetos funcionais, após completar o Ensino Médio.
Sobre o tema, ouso considerar que ele foi dificílimo: “A Ética na Publicidade Infantil”. Perdoem-me os arautos da educação, a palavra ética é utilizada para tudo e substitui as consagradas: honestidade, honradez, desprendimento, amor, solidariedade, integração e outros conceitos positivos ao comportamento humano.
Ética, resumidamente, se constitui num feixe de valores e conceitos que faz do agnóstico um ser normal e feliz pelo domínio deles, apesar de não se envolver em crença religiosa. “O Estado é laico”, proclamam aos ventos. Há livros e livros sobre o tema. Os filósofos, literatos e religiosos se debruçam sobre eles, desde Sócrates e Platão. Ao homem comum, o trabalho para subsistir, “vergonha na cara”: entenderiam mais facilmente.
O termo é extremamente árido, sobre o qual boa parte de quem o pronuncia, passa longe de seu entendimento. Fosse diferente, o comportamento das lideranças que o têm à boca de modo a encher as bochechas, seria outro. A capacidade de reação da população à devassidão porque passa o país, também - certamente, ela oporia resistência implacável. Ninguém enriqueceria da noite para o dia na política e na administração pública, sem bater às portas dos tribunais. Foi muita pretensão de quem idealizou o tema da redação. Eles devem viver numa bolha de excelência, extraorbital ao Planeta Terra chamado Brasil.
Os números acima são ruins, como vemos pelo ranking do Programa Internacional de Avaliação (Pisa), que se vale de dados em: matemática, leitura e ciência. Nele, entre 65 países avaliados os jovens de 15 anos, em 2012, o Brasil ocupa o 57º lugar.
Falta-nos, segundo especialistas educacionais, um currículo unificado no Ensino Fundamental e a valorização sistemática dos professores, principalmente quanto à formação pedagógica básica deles, sendo a adoção destas medidas, preponderantes para os povos que avançaram nos últimos tempos. Novas iniciativas são esperadas para minimizar estas constatações. Começar já, é preciso. Baderna, drogas, violência e corrupção não é preciso!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Correção do Imposto de Renda

Dá para perceber que querem  dinheiro  a qualquer custo.

A defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda chega a 64,39%, desde 1996,   quando foi instituída.

Notícias deste início de ano dão conta que a defasagem da correção da tabela   do Imposto de Renda chega a 64,39%, desde 1996  quando foi instituída.        Esta percentagem deve-se aos constantes reajustes  anuais da tabela abaixo da inflação. Neste ano o Congresso arbitrou  em  6,5% a correção, enquanto o Planalto defendia 4,5%, há risco ainda de veto pelo que é divulgado.
Difícil entrar na seara econômica pela sua complexidade, entretanto dá para perceber que querem dinheiro  a qualquer custo, enquanto o retorno em prestação de serviços é precário e a corrupção só faz aumentar, como visto no caso da Petrobras.
A foto da posse é a mesma de 2011 quanto ao número de ministros, apesar das críticas correntes ao excesso da máquina pública. Na campanha os debates expuseram números estratosféricos quanto a economia, com veementes críticas à exploração da população pelos banqueiros via altíssimos juros com acusações de submissão das lideranças  ao capital financeiro, assim como do custo Brasil, pelo excesso de cargos comissionados, resultando em abusiva carga de impostos.
É velha a discussão sobre a distribuição em maior número de faixas da tabela do Imposto de Renda de forma que os menores salários não sejam taxados igualmente, em discrepância com os maiores.
Nestes últimos anos a matéria nem chegou a ser discutida, a quem interessa esta conduta? Aí ficamos passivos, no cabresto, aceitando o que nos enfiam goela abaixo.  Trabalha-se para  devolver o que se consegue com muito esforço via folha de pagamento ao governo em impostos que não são corrigidos ou mesmo revistos quanto a metodologia aplicada, caso específico do Imposto de Renda.
O Ministro da Fazenda já anunciou em entrevista que discussão sobre as faixas da tabela não é assunto para este ano. A renovação no poder é a oportunidade da discussão do estado atual de tudo. A bola bateu na trave, mas  não entrou.
Resta a esperança nos novos quadros do parlamento. A disputa está acirrada pela presidência das casas. Cerveró preso, os bastidores estão fervendo. Há que ter oposição ativa, sem conluio por interesses que aviltem a representação popular.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Torpedos do Cárcere

A carga de torpedos disparada deixou empresários e políticos... 

Enquanto isso, vários expoentes do empresariado do “Clube do Milhão” tiveram seus pedidos de relaxamento de prisão negados.


Os torpedos em 2005, vieram via Correios pelo deputado Roberto Jeferson,  portanto do interior do próprio parlamento e só não fizeram mais estragos porque o mandatário máximo da república foi poupado. Ver a maioria dos atingidos por eles sem mandatos, cargos e atrás das grades, uma vitória da democracia, mesmo que parcial porque os fatos se repetem com os políticos do mesmo partido no poder central, atualmente por absurdo que pareça.
Fruto do ardil do legislador, a delação premiada foi inserida na legislação criminal de forma a  provocar que corruptos e corruptores se digladiem   pela diminuição da pena a lhes ser imposta, já foi assim no mensalão, desde que haja sucesso na apuração dos fatos com a máxima identificação dos autores dos delitos e  a recuperação possível do prejuízo ao erário público.
Em razão desta fórmula começou do interior de um presídio em Curitiba a saga do Diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa,  pivô  da corrupção  por enquanto. A carga de torpedos disparada deixou empresários e políticos em todos os níveis estonteados: governadores, senadores e deputados, inclusive líder de partido. Com isso ele foi libertado antes das festas de fim de ano, mesmo que  sob condições restritivas de locomoção.
Também o doleiro solidário e comparsa de quase tudo  Alberto Yussef,  responsável pela lavagem de milhões reais aderiu a delação premiada. Enquanto isso, vários expoentes do empresariado do “Clube do Milhão” tiveram seus pedidos de relaxamento de prisão negados.
No dia seguinte ao natal Ricardo Pessoa, indignado, relata e dispõe à imprensa, documento manuscrito de seis folhas, onde abre várias frentes - reclama do tratamento da justiça que não relaxou as prisões;  de companheiros que se transformaram em delatores e traidores; expõe que os fatos  denunciados até agora são somente a ponta de gigantesco iceberg e nomina outros casos recentes de escândalos; insinua também sobre o  uso da propina em caixa ilegal da campanha política,  e segue...denunciando.
A posse dos senadores e deputados federais está se aproximando; o fim do recesso do judiciário idem Os torpedos continuarão e se multiplicarão nas mãos de cada um dos  representantes do povo, espera-se.  Quem titubear, poderá  ir a nocaute, como aconteceu no mensalão.
Escândalo de tal porte, considerando o maior de todos os tempos, envolvendo uma estatal brasileira, não pode passar em branco com relação aos políticos envolvidos, atinja as denúncias a quaisquer instâncias do poder.  Os congressistas  tem os instrumentos legais nas mãos para as medidas mais extremas necessárias. Os brasileiros esperam atitudes sem compadrios, sem falsear, no limite do necessário para que um Brasil de alma limpa ressurja deste mar de lama.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Solidariedade

Cantinho seu.

Este é o nosso pensamento, esta é a nossa fé.

Inimaginável que o terceiro milênio viesse com esta carga de ações que se repete cada vez mais amiúde, de um lado a outro do planeta, a ponto de autoridades mundiais dizerem que ninguém está a salvo destes atos do terrorismo.
Esta é uma seara para profundas interpretações de estrategistas e estudiosos do comportamento humano sob o ponto de vista das suas tradições,  crenças e influências, assim como o xadrez do domínio entre  regiões e povos. Certo é que os fatos acontecem a chocar o mundo.
Seguindo nosso propósito dominical, dia do Senhor roguemos para que tais atos diminuam ano após ano para uma humanidade futura sem guerras e  ações sanguinárias  isoladas.
Este é o nosso pensamento, esta é a nossa fé. O amor como receita a uma viver na sabedoria plena do humano, inspirado numa divindade que nos quer puros, sábios, solidários e distantes de qualquer maldade. Viva a vida, viva o amor! Bom domingo a todos nós, na paz do Senhor.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Destempero do Coronel

Discordo veementemente, pois há mais de 30 anos estamos engolindo sapo.

Com veio ideológico revolucionário destilaram ali todo ranço que tinham dos militares. De turista em turista, os bandidos tomaram conta do estado. Não é só em São Paulo, pelo Brasil tem unidades federativas, muito piores.

Em  27/12/14-Opinião, o editorialista do Estadão refutou , a argumentação do Coronel  PM Meira ex-Comandante da milícia paulista, em entrevista nele publicada às (pg A24-Metropole ed. 24/12/14), insinuando que pelo nível da autoridade exercida não deveria, num momento de despedida, expor problemas intestinos, absorvendo para si, alguns percalços e descontentamentos próprios do  ofício.
Discordo veementemente, pois há mais de 30 anos estamos engolindo sapo, nos sujeitando a secretários de segurança incompetentes, muitos com viés ideológico antagônico ao bom exercício do cargo. O estado de coisa que vivemos quanto ao aspecto criminal é fruto de descompasso das administrações estadual e federal nos assuntos da contenção de atos criminosos, como um todo.
Especialmente em São Paulo e ao que disse o Comandante, e  o fez muito bem, pois  a sociedade tem o direito de saber os conflitos de concepções político-administrativa por que passamos, muitas vezes fonte da ineficiência dos organismos estatais como um todo.
Destacou ele e concordo que  entre os entraves identificados   o maior com certeza é  a dicotomia das polícias.  Ele foi enfático ao afirmar que este sistema é arcaico e ultrapassado; referiu-se a ineficiência na investigação de crimes,  2%; de esclarecimento dos homícidios acrescento; o tratamento especial dado  recentemente a Polícia Civil com a quebra da paridade de salários; a discrepância de orçamento entre as corporações. Também, referiu-se ao fato de somente 20 dos 164 presídios do estado terem instalado os bloqueadores  de celulares.
Entendi e aprovei a entrevista de despedida e digo que atento ao que sempre passou na Secretaria da Segurança Pública,  por vezes afirmei e reafirmo que    nestes 40 anos, desde minha declaração a Aspirante muitos secretários fizeram do cargo um mero “turismo”.
Espero que as bancadas federal e  estadual eleitas neste pleito pelos militares, sejam contundentes quanto ao interesse da população no exercício do cargo, promovendo as mudanças necessárias para que o governo brasileiro dê eficiência aos organismos da  polícia e  justiça e não faça da sagrada representação popular uma conduta parcial, a propor meras vantagens de classe.
A sociedade está órfã quanto ao amparo que lhe deve o administrador público na contenção da criminalidade. Basta ver os números: 106.000 mortes ano, pelo crime e pelo trânsito. Um verdadeiro desgoverno.
Três anos a frente da maior corporação policial do Brasil é um fardo carregado com muito ardor e tenho certeza que no caso do Coronel Meira com amor, também. Tivessem todos denunciado os sapos  engolidos  Brasil afora, bem possível que muita coisa  teria mudado para melhor. Parabéns Coronel Meira que não descanse em seu intento. Lutar sempre uma boa receita para mudar usos e costumes inadequados da sociedade!
Muda Brasil queira os governantes ou não. Todo poder emana do povo! O que aí está na segurança pública não serve às futuras gerações.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

REFLEXOS DA POSSE

No plano federal nada disso se vislumbrou:

A cena do  casal que resistiu aos bandidos armados, um verdadeiro suicídio que demonstra o estado de pavor vivido pela população.

Em vários estados governadores emitiram sinais de que farão cortes nas despesas. Em Goiás foi anunciada corte de secretarias, no Rio Grande do Sul a suspensão dos pagamentos de dívidas estaduais por 6 meses. Houve quem anunciasse o corte de servidores comissionados na ordem de 2 mil, demonstrando vários o ânimo em economizar, face ao arrocho que virá certamente pelas circunstâncias fáticas que se apresentam.
No plano federal nada disso se vislumbrou: o número de ministérios e secretarias tão contestados na campanha não foi alterado. A equipe econômica anunciou algumas restrições,   promovidas em relação a benefícios legais dos trabalhadores e menos favorecidos, no caso das pensões, onde prometera não mexer.
Em relação a cortar na carne quanto a redução de cargos públicos nada foi dito e tampouco em vantagens descabidas dos apaniguados do poder.
A foto da posse da equipe mais parece uma tropa formada de tantos figurantes. Ora se o executivo federal não tomar a iniciativa de cortar excessos nas mordomias, quem  fará isso? Os beneficiados é que não farão, enquanto é sabido que sobram vantagens espúrias e excessos em todo e qualquer canto.
Não sabemos o que seria feito se a oposição vencesse as eleições, mas quanto a situação não se pode esperar nada, a não ser arrocho em relação aos menos favorecidos que já começou. As reformas que vão às favas, está confortável assim. 
Há quem contribua com 38,5% na folha de pagamento. São 27,5% do imposto de renda e 11%, de contribuição previdenciária,  lei federal no. 1013/2007. Querem nosso dinheiro a qualquer custo. Enquanto isso, assistimos bandidos armados, assaltando pessoas como vimos na Rodovia dos Imigrantes; presos desfilando armados em presídio. Um abandono; uma incompetência generalizada das autoridades constituídas. As pessoas pagam pedágios absurdamente caros em São Paulo para serem assaltadas nas estradas; fato previsível, pois todo feriado é a mesma coisa.
Quais serão as novidades ou viveremos este estado de coisa, eternamente. Feriados prolongados; mais dias de descanso do que  de trabalhado ao servidor. Uma ausência de autoridade total. A cena do  casal que resistiu aos bandidos armados, um verdadeiro suicídio que demonstra o estado de pavor vivido pela população.
Quando começarão trabalhar os eleitos nos parlamentos e de outros seguimentos, também? O carnaval é em fevereiro e acontece que as pessoas chegam nos ambientes e recebem uma resposta bem direta: eles ainda estão em Salvador – pessoal!
Reflexos da posse, nenhum leitores e eleitores. Só há uma solução: a prática da democracia direta pela presença nas ruas de forma ordeira, como em 2013. Aí sim as, reformas acontecerão, caso contrártio esqueça.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ÚLTIMA FORMA

 A utilização de termo militar como título é proposital

É evidente que a banalização do “última forma” é negativa à credibilidade de uma equipe,  a se contradizer a toda hora. Esta  é uma fórmula a ser evitada, no  início do trabalho então, horrível.

A nota oficial do Ministro do Planejamento Nelson Barbosa, recuando quanto ao  anunciado no dia anterior, soou mais como um desdito que partiu de uma irada ordem da mandatária maior da nação, sem necessidade da forma como feita.
Nas áreas do conhecimento é bem assim,  o indivíduo estuda o geral na formação básica, depois se especializa e quando se forma, existe a preconcepção de que domina não só os conceitos, mas também a terminologia da área.
A utilização de termo militar como título é proposital, pois ele é  utilizado para desfazer  ordens simples e de pronto: última forma. É assim que vi a trapalhada no planalto central com esta questão do desdito sobre a mudança da regra do salário mínimo, em 2016.
É evidente que a banalização do “última forma” é negativa à credibilidade de uma equipe,  a se contradizer a toda hora. Esta  é uma fórmula a ser evitada, no  início do trabalho então, horrível.
O contraponto que faço é de que não haveria necessidade da pronta contraordem, pois as consequências da anunciada alteração das regras do salário mínimo  seria discutida durante o ano, com adoção ao seu final. Qual a necessidade de pronto comunicado: foi insegurança ou autoritarismo mesmo.
Democratas todos se dizem ser, mas a essência do regime é para poucos. A atitude denota ânimo de demarcar terreno: aqui quem manda sou eu. Pobres ministros. Assim, segue a carruagem e por estas e outras que patinamos e  nossos índices de desenvolvimento humano são tão pífios.  Última forma,  é expressão própria e útil no quartel em situações corriqueiras. O anunciado pelo Ministro Barbosa não carecia de pronto comunicado negando a medida a ser efetivada somente no final de 2015! Foi extemporâneo o “última forma” , havia prazo de sobra para reparo posterior, foi desmoralizador. Medidas quanto a redução de ministérios e secretarias nenhuma, segue a carruagem com comitiva completa!

domingo, 4 de janeiro de 2015

Expor Sentimentos

Cantinho seu!

Fiel aos propósitos deste blog, refelxões dominicais amenas, interagindo contigo em textos inéditos, hoje esta poesia despretensiosa, um deleite ameno. Bom domingo na paz do Senhor a todos nós.

Texto inédito escrito por mim em 02/03/2014


Quem me dera!
Escrever poesia diária,
Expor sentimentos,
Que minha alma invade,
Sem dissimulação, verdade.

O dia é longo,
Emoções se vão,
Turbulências a vista.
Volte e meia, um tufão.

Também há  vulcão e maremoto,
Em ebulição  acolá, ondas que vem,
Pátria amada benfazeja,
Que nenhum deles  tem.


Somos, do pós  escravidão,
Tempos serenos vivemos,
Até importarmos insanos,
Muita sofreguidão, veneno.


Que bom escrever,
Dar vida a alma.                                 
Permear nossas  vidas,
A sombreá-las,  a calma.

Seria tão bom,
Viver, viver assim,
A calma que vem,
A você também!

Vou estender um pouco,
Verso, prosa e  inspiração,
Bate  forte, quase  explode,
Com os excessos,  coração.

A vida a pensar,
Ou a namorar,
Também a divagar,
Mais comum, a trabalhar.

Vamos em frente,
De alma, corpo e mente,
Vamos ao horizonte, avante,
Na inspiração do  infante!


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Caminhando

A caminho da área verde, pensamentos.


A vida é longa, autos e baixos  sempre existirão, porém é o com nosso interior que mais interagimos e temos que gostar dele; a partir daí sim, expandi-lo a quantos possamos.



Bom dia leitores! Que sejamos iluminados na prática do bem de forma  que sempre possamos fazer  um mínimo além do que nos é de obrigação, no sentido de contribuir com o próximo, mesmo que seja somente um sorriso.
A caminho da área verde, pensamentos. Nela encontrei alguns conhecidos de longa data, as comunidades menores nos dão esta chance. Também,  vi na calçada pessoas conversando em família. Tranquilidade e paz parecia fluir  destes serenos colóquios em momento de reflexão de fim  ano,  a quem passava despretensiosamente, somente para uma descontração física. No local uns dez aparelhos destes simples, ali colocados há mais de cinco anos todos funcionando, a complementar o ânimo.
Como sempre os pássaros a cantar. Fim de tarde começo da noite, horário enigmático como o alvorecer, eles começam a dar sua graça novamente. Bom de ouvir o seu piar. Os primeiros raios nos aquecem, lá vem eles e o seu cantar. É o renovar eterno que inspira o caboclo na sua simplicidade que ainda existe para muitos e que  lhes basta.
Catanduva foi presenteada nos últimos anos, com inúmeras iniciativas que a transformaram, sendo as áreas de lazer  uma delas. Com mínimo investimento, cantos da cidade foram sendo preparados de forma a dispor de pistas, pequenas  e simples academias possibilitaram aos moradores  espaços apropriados ao lazer e mínimo preparo físico.
Já tive a oportunidade de contar mais de cem pessoas, em fim de tarde, onde ontem usei. Vida comunitária saudável é o bastante ao simples viver. Outros encantos e extravagâncias  do momento, demos uma espiadinha. Na família o reconforto das presenças íntimas. As visitas preliminares possíveis a quem amamos e todas as formas de interação que a modernidade nos dispõe. O que mais queremos?
Um final de ano como tantos, junto aos próximos no  lar. Fico, dentre tudo que registrei em 2014, com a esperança que sempre me embalou  de que vale a pena acreditar no bem. A felicidade existe e  não está nas futilidades de momento. A vida é longa, autos e baixos  sempre existirão, porém é o com nosso interior que mais interagimos e temos que gostar dele; a partir daí sim, expandi-lo a quantos possamos. O restante são perfunctórios para filósofos e sociólogos defenderem tese.
Catanduva avançou materialmente, nestes 28 anos em que nela  vivemos, felizmente para todos nós seus cidadãos natos ou por adoção. Que todas as comunas tenham a mesma sorte e que nos unamos para expurgar da vida pública quem não mereça a representação democrática com a mais fiel postura republicana.  Feliz 2015 a todos nós! Salve o porvir!