Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

quinta-feira, 31 de março de 2016

Novas Termas de Ibirá!

As distâncias entre municípios e precariedade dos meios, uma barreira.

Um adolescente que morrera por ingestão de éter e possivelmente outras drogas - num segundo fato prendemos delinquente que arrebatara a arma de um Policial Militar e a recuperamos.

Em fevereiro de 1980 assumi com esperança de realizar um bom trabalho o comando da 2ª. Companhia de Policiamento de José Bonifácio, apesar da interinidade, pois era 1º. Tenente e o cargo de Capitão. Ocorreu que passados uns três meses, sentindo que dificilmente viria titular, desfiz-me de qualquer receio para abraçar as responsabilidades com o ânimo de que efetivo fosse.
As distâncias entre municípios e a precariedade dos meios uma barreira, entretanto, nas comunidades pequenas havia uma viatura da polícia civil, muitas vezes utilizada mesmo, pelos militares e assim caminhávamos.
Pelo comandante as 17 cidades eram inspecionadas a cada três meses, havendo uma reunião mensal de comandantes ou duas excepcionalmente, entremeadas pelo estafeta semanal. Com um efetivo de cento e trinta PM, me sentia confortável e concentrado em bem representar a Polícia Militar. Relacionava-me com três comarcas e de 9 a 12 delegados, em toda área.
A maior distância era de Nova Luzitânia a Ibirá, 170 Km, e a mais de 100 de José Bonifácio, a primeira. Todas as inspeções, aos cinco municípios do dia, resultava em mais de 200 quilômetros. Num jipe e lá íamos nós sentir o cheiro da terra e comer poeira mesmo. A gola da camisa era pura terra, mas me senti realizado profissionalmente em liderar a região.
Destaquei Ibirá, através das Termas, por ser o município que mais atenção exigia em razão das atividades: turísticas, carnaval e constantes bailes no Campestre Clube e Nosso Clube, requerendo reforços do policiamento, onde acontecia as principais ocorrências.
Voltei a comandar Ibirá, por Catanduva, de 1986/88, agora como Capitão, de forma que são cinco anos me relacionando com esta comunidade e várias ocorrências. A principal e que me marcou foi num carnaval, em que no Campestre deparei-me com um adolescente que morrera por ingestão de éter e possivelmente outras drogas. Ele havia sido apreendido num ônibus e entregue na Delegacia de Ibirá, porém por inexistir condições da apreensão foi solto. Num segundo fato,  já em Catanduva, prendemos delinquente que arrebatara a arma de um Policial Militar e  a recuperamos, com a minha participação pessoal na prisão.
Nos últimos anos, valho-me da água das Termas e vez ou outra frequento o balneário, tendo acompanhado toda celeuma da privatização e não saber o porquê da vicinal ficar tanto tempo abandonada. Desde que ela foi reformada, voltei a frequentar o espaço e desta última vez constatei a reforma da sauna e outras iniciativas ali, as quais reconheço como adequadas e que vai melhorar muito aquela  aprazível estância.
Uma notícia boa, entre tantos fatos maléficos da política nacional. Cultuemos a esperança. Salve as Novas Termas de Ibirá!

terça-feira, 29 de março de 2016

Redução do número de partidos!

Uma Nova Ordem Constituinte Já. 

Uma anomalia da política no país é a proliferação dos partidos  políticos, chegando hoje a (33). Uma horda sem controle, fábrica de absurdos.



Há uma necessidade premente de uma nova ordem constituinte. Assistindo  a debates de estudiosos dos temas políticos, vejo que eles invariavelmente concluem que o mosaico político de hoje não convence ninguém de que são capazes de revolver valores de forma a organizar o país sem as sombras do passado.
Assim como o "uso do cachimbo deixa a boca torta" "os mesmos não são capazes de fazer coisas diferentes", sendo que oitenta por cento daqueles que compõe Câmara e Senado, ali estão por décadas, portanto embrenhados  nas mazelas do poder.
Ou marcamos novas eleições para daí sair uma nova  constituinte, após a renovação dos quadros ou elegemos uma constituinte especial de forma que os exageros, distorções e equívocos da Carta Cidadã de 1988, sejam revisados.
Uma anomalia da política do país é a proliferação dos partidos políticos, chegando hoje a (33). Uma horda sem controle, fábrica de absurdos, onde inexiste identificação de princípios e nenhuma empatia com os objetivos nacionais  compatíveis com valores intrínsecos, seja da pátria ou do estrato social. Uma horda de oportunistas que fazem da política um meio de sobrevivência e ficam aí mamando nas tetas que não secam do tesouro nacional, a custa do suor do trabalhador brasileiro.
Não há identificação de metas abrangentes, uma colcha de retalhos na qual os aventureiros de plantão se agarram para dar sentido as suas vidas, sem profundidade de propósito que os identifiquem como autênticos líderes capazes de mudar nada.
Apenas especulam e no período eleitoral para se apoderam de malas de dinheiro para apoiar este ou aquele candidato, quem der mais leva - abaixo o idealismo ou pragmatismo como plataforma a conduzir as decisões para um Brasil melhor.
Esta parafernália há de acabar um dia, cinco ou menos partidos para sabermos quem é quem na liderança dos municípios, estados e federação, no que pensam e acreditam para um Brasil melhor para as novas gerações.

sábado, 26 de março de 2016

Fatídico desfecho da infância

 Esquentávamos a comida e íamos a escola, um ano difícil.

No meio do ano de 1957, retornamos a Batatais, meu segundo irmão lembrou-me de que o animal veio no caminhão, não havia tantos utensílios domésticos assim, as camas armadas sobre  forquilhas e paus da capoeira ficaram por lá mesmo com certeza.  Nos instalamos em contato com o pessoal da minha 3 dois cômodos, enquanto o pequeno casebre adquirido do Senhor Osório foi reformado, tornando-se numa humilde residência de dois quartos, sala e cozinha e pequeno alpendre.
O retorno propiciou a reaproximação da família com a querida avó Inocência e  primo Luis de quem a saudade era muita, pois nos quase três  não me lembro de ter retornado a terra natal. Então vez ou outra, dormia na casa da avó e numa destas noites, ela passou mal  e saímos, eu e o primo um para cada lado para chamar os tios. 
A recaída dela resultou no seu  falecimento. A data vi a pouco em documento, 28 de junho daquele ano. Foi um fato que nos entristeceu muito, porque meu pai era  apegado a ela e tinha passado aquele tempo todo longe, agora que podia vê-la frequentemente, ela se foi.
Mas o período estava mesmo para acontecimentos fatídicos, pois em dezembro minha mãe Izabel adoeceu gravemente, permanecendo de cama por quarenta dias, sendo que destes, três foi no hospital, cuja alta não  deu  sob a alegação de suspeita de doença contagiosa, mesmo havendo melhora.
Uma história que nunca ficou bem explicada, pois consta do atestado de óbito pneumonia dupla. Àquela época havia uma incidência grande de doenças contagiosas pela precariedade dos medicamentos, incidindo muito a tuberculose.
Deste fato morte, uma lembrança enigmática de ter conhecimento do sentimento premonitório de minha genitora, pois presenciei ela dizer que a casa seria reformada, porém ela não teria o prazer de ali viver. Passou nela poucos dias sã bem possível que menos do que os 40 em agonia, que culminou no óbito, em 07/01/1957  .
 Desencadeou-se então, uma situação bem caótica para nós e não fosse o amparo recebido pela mais nova dos irmãos, pelos tios João e Nica seus padrinhos, tudo teria sido pior. A outra irmã que tinha idade, foi para o colégio de  religiosas católicas, assim restou os três meninos de 11, 10 e 5 anos. Não foi fácil para nosso pai que era barbeiro aos sábados e domingos e trabalhava na roça os outros dias. Ficávamos só durante o dia, esquentávamos a comida e íamos a escola...um ano difícil.
Assim é a vida que há de ser vivida,  mesmo ante dos infortúnios terrenos. Domingo, dia de reflexão pascal sobre a ressurreição do Filho - devotamos este período de dificuldade aos desígnios de nossas existências conforme o plano superior. Que o Senhor seja louvado para sempre louvado seja. Havemos de confiar sempre na Providência Divina, na busca de um viver justo e solidário. Estejais conosco Paz de Cristo, hoje e sempre.

Tudo leva ao impeachment

 Todos os indicadores econômicos são negativos.

Cujas notícias chegam aos brasileiros diariamente quer sejam por rádio, televisão ou mesmo pela fábrica vizinha que fecha; o familiar ou amigo que perde o emprego


Se as pedaladas eram frágeis argumentos, a incriminação de Dilma e Lula na delação do líder do PT Delcídio do Amaral, atingiu a nau já a deriva, gravemente. Não conformada com a derrocada, a Presidenta nomeia o ex-Presidente investigado para cargo de ministro, beneficiando-o  com o foro privilegiado.
Não bastasse isso, todos os indicadores econômicos são negativos. A Petrobras uma empresa destroçada com uma desvalorização avassaladora, cujas notícias chegam aos brasileiros diariamente quer sejam por rádio, televisão ou mesmo pela fábrica vizinha que fecha; o familiar ou amigo que perde o emprego.
Terça será um dia decisivo, pois o PMDB se reúne com o firme propósito de apear do governo. Esta é uma decisão fatal aos governistas e as acusações não param. Tem ainda a turma da Odebrecht, inclusive Marcelo  seu líder maior para acrescentar informações sobre os escândalo que são inimagináveis, algo que supera a pior das máfias mundiais. São 13 anos de devassidão, o mensalão somente  a ponta do iceberg que não quiseram desintegrar por inteiro em 2005, um pena para o Brasil, a omissão das oposições à época.
O processo está em curso, os crimes aos montes aparecem dia a dia. Esta falácia de que a Presidente é honesta é conversa para “boi dormir”. Ela foi Presidente do Conselho da Petrobras quando esta ladroeira foi implementada, se beneficiou do esquema – Delcídio a acusou com detalhes. Nomeou corruptos, elogiou alguns...tudo para que o PT fosse governo eternamente.  
Que seu afastamento não demore e a perda do cargo se efetive para o bem do Brasil!  O povo brasileiro que trabalha e produz agradecerá e comemorará sua destituição. Que seja o quanto antes!

terça-feira, 22 de março de 2016

Tetas que não secam!

Reeditado por atualíssimo!
Assim, são as tetas dos organismos públicos, onde muitos da classe política mamam.

A lei da ficha limpa, amenizou um pouco, entretanto as autoridades parecem imunizadas, ante a tanta corrupção.  



Nos anos 60 Batatais seguiu o desenvolvimento na agropecuária  dos vizinhos produtores do triângulo mineiro e quando  promoveu as primeiras festas do leite nos deixavam pasmos com rezes que produziam mais de 70 litros,  somadas as ordenhas diárias. O leite nunca foi problema no Brasil, a nova tecnologia de produção intensiva adotada à época e aperfeiçoada, somada ao reforço do leite de soja tão abundante, abastece a população com sobra.
Assim, são as tetas dos organismos públicos, onde muitos da classe política mamam, sendo que nos últimos 12 anos,  foi uma denúncia  atrás da outra, sem que se abalasse o cacife político dos corruptos e corruptores. 
Conseguida a partir da iniciativa CNBB as assinaturas para a lei da ficha limpa, amenizou um pouco, entretanto as autoridades parecem imunizadas, ante a tanta corrupção.  O país rico em quase tudo se vê saqueado por todos os lados. Não para de surgir escândalos.  Os envolvidos ao invés de se sentirem constrangidos como ocorre em  diversos  locais do mundo ao serem  denunciados, desfilam como espertos cidadãos que conseguiram ganhar dinheiro fácil e nada os atinge e nem os  desqualificam perante os eleitores.
Mesmo,   a denúncia do mensalão, seguida dos aloprados não impediu a reeleição do mandatário de plantão. Na ausência de quadros por haver vários envolvidos com o mensalão, tivemos a eleição da atual mandatária, uma militante na luta armada que se fez presidente. As denúncias seguem, várias anualmente e nada abala sua aprovação, até que surgem os movimentos de rua de junho de 2013 e aí os índices de aprovação despencam. Vaias na abertura e encerramento da Copa, entretanto como se nada houvesse acontecido nas ruas a contestá-la, segue com a intensa propaganda e acusações a desqualificar  os oponentes.
Às vésperas do 1º. turno das eleições,  o escândalo da Petrobras ganha dimensão de uma das mais graves acusações sobre corrupção envolvendo políticos, novamente. Não é possível que o povo brasileiro esteja entorpecido  ao ponto de não sentir os efeitos de um governo sem parâmetros quando se fala em corrupção. Temos que elevar nosso padrão de vida em todos os seguimentos e sentidos. Se há 20 anos corroía-nos a inflação de forma a nos apequenar e desmoralizar individualmente, hoje são as reiteradas  graves acusações de membros do governo envolvidos em corrupção e a hora da mudança é essa. É  fundamental para um mínimo alento que os 12 anos de liderança de quem  aí está sejam interrompidos para que se revolva valores e mude o princípio do vale tudo, desde que permaneçamos no poder.
Por um país melhor com uma sociedade justa e solidária a partir da prática do amor, vamos mudar, já perdemos duas oportunidades. As tetas são muitas e o dinheiro abundante, é necessário que se dê um basta na corrupção, o momento é este: não foi pelo voto que seja pelo Impeachment, ante a omprovação dos crimes praticados. O povo dia 13 passado deu seu veredito!  

domingo, 20 de março de 2016

OAB pró impeachment

OAB  decidiu por 26 votos a um apoiar o impeachment 

Praticou ilicitude no exercício do cargo quantos às pedaladas fiscais; a renúncia da cobrança de impostos em benefício da Fifa, quando da Copa do Mundo de 2014 e agora ao nomear investigado de ações criminosas para o cargo de ministro, no caso de Luís Inácio Lula da Silva.



Em bom tempo o Conselho Federal da OAB  decidiu por 26 votos a um, apoiar o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, sob a interpretação de que ela praticou ilicitude no exercício do cargo, quantos às pedaladas fiscais; a renúncia da cobrança de impostos em benefício da Fifa, quando da Copa do Mundo de 2014 e agora ao nomear investigado de ações criminosas para o cargo de ministro, no caso de Luís Inácio Lula da Silva.
A representação dos advogados do Brasil tem por tradição não ficar em cima do muro e sim participar dos problemas intricados da vida nacional, com decisões propositivas sobre as questões em curso, mormente contra as arbitrariedades ou desvios de função das autoridades públicas,  em quaisquer níveis.
Reunido no sábado (19) seu Conselho Federal deliberou, apresentar moção pró impeachment, agindo de forma a não se omitir ante os graves acontecimentos dos últimos dias, em que foram praticadas arbitrariedades e escamoteação da verdade pró-crimes de toda ordem em açoes de políticos investigados na operação Lava Jato e dela no exercício da Presidência.
O apoio à causa  do impeachment pela OAB Brasil constitui num reforço extraordinário, pois o advogado permeia o estrato social em todas as classes, servindo de elo de esclarecimento e convencimento da população a melhor atitude do indivíduo, tornando-a inequívoca e em permanete agir nestes dois próximos meses, para que ocorra o afastamento e definitiva condenação de quem atravanca o país, por representar uma faceta negativa da politica brasileira por mais de uma década.
Ela, seu mentor e toda claque esquerdista/anarquista e perdulária, cuja página está para ser virada para o ressurgimento vibrante de um povo heroico que retomará o rumo do progresso, sob a égide da decência no trato com a coisa pública.
Domingo, uma exceção para o tema político a vista da urgência da causa. Que o Senhor seja louvado e suas bênçãos recaiam sobre os brasileiros para que esta travessia se dê efetivamente e sem males maiores do que vemos. Que a Paz de Cristo desça sobre nós  para um viver justo e solidário!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Cenas patéticas

Cenas patéticas - Reeditdo por ser atualíssimo

Pois, nada é mais patético e grave do que os diálogos divulgados  do Lula!


É evidente que toda liderança tinha conhecimento desse esquema de poder com apetite desmesurado por dinheiro, com a finalidade de comprar consciências país afora.


A amplitude do direito de defesa insere conceitos controversos, sob a ótica popular, como o de não fazer prova contra si mesmo que ampara o depoentes de ficar calado ante algumas instâncias, como é o caso da Comissão Parlamentarde Inquérito(CPI). Ladeado por advogado(s), o inquirido nada diz sobre o indagado, repetindo sempre: reservo-me o direito de ficar calado.
Pior do que  isso, é ver em acareações delatores trocando acusações sobre as falcatruas, atitudes abjetas sobre a  posse de somas elevadíssimas de dinheiro  público, com a maior desfaçatez.
Quem folhear o livro Tributo A Um Herói de minha autoria em homenagem ao Tenente PM Alberto Mendes Júnior, lerá às folhas 136/137, o artigo publicado no Jornal O Regional de Catanduva, sob o título – Réstia de Esperança.
Ele foi escrito quando da deposição de José Dirceu, mas registra também várias decisões contraditórias do parlamento municipal local: como votação pró nepotismo; aumento de 100% do salário do vereador; aumento da verba de representação e constata a invasão de forasteiros na administração municipal local.
Depois disso, o homem forte foi julgado e condenado e agora reincide no crime. Os telespectadores   assistem o falseamento da verdade em nome de um pragmatismo legalista que eles jamais respeitaram. É evidente que toda liderança tinha conhecimento desse esquema de poder com apetite desmesurado por dinheiro, com a finalidade de comprar consciências país afora.
Mais patético aida, foi ler na entrevista de José Dirceu,  em revista de expressão,  à época da posse  que  a Nação Brasileira tinha uma conta a acertar com a geração dele. Imaginei que seria o Mensalão, porém  ao ser deposto deixou instalado também o Petrolão razão pela qual está preso, novamente.
Horríveis e patéticas cenas, assistimos nos principais jornais diariamente, envolvendo políticos e empresários se defrontando em acusações mútuas, outros mudos sob o amparo legal. Tem de tudo um pouco.
 Michel Temer de articulador político, afirmou ontem que a Presidenta não resiste muito tempo com esta baixa popularidade, vejam só o Vice-Presidente!
A situação como um todo é mesmo vergonhosa. Várias publicações jornalísticas trazem a desproporção para mais entre o número de políticos e de seus salários em relação a vários países. Fechando esta conta escabrosa, o absurdo de 32 partidos políticos já registrados no TSE.
 O país dos políticos para os políticos, com raras exceções e das cenas patéticas que nos enojam diariamente, melhor não ver o noticiário para preservar a saúde ou ir para as ruas como acontece desde 2013. 
Este ciclo político já expirou e com altíssimo custo em dinheiro e elevada negatividade de hábitos e costumes, infelizmente para o povo brasileiro. A vida não é um vale tudo, a qualquer custo, certamente não.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Poder Constituinte Já!


Decálogo a disposição

Há em postagens e constatações neste blog - sobejas razões que justificam a instalação do Poder Constituinte que defendo.




Os motivos para ir para as ruas seguidamente estão em todos os jornais, revistas, nas redes sociais e na desfatez dos governantes neste momento ao desafiar a lógica do razoável e nomear pessoa totalmente desmoralizada pelos seus próprios atos criminosos de corrupção para a Casa Civil da Presidência da República, ato contestado pela população nas ruas. Complemento com 15 publicações destes dois últimos anos. Este autor do livro “Tributo a um Herói”, que se refere ao covarde ato do assassinato do Tenente Mendes Junior pela ação dos revolucionários na década de 1970, acusou nos vários títulos relacionados, os desmandos dos últimos treze anos do atual governo federal. Há em postagens e constatações neste blog - sobejas razões que justificam a presença permanente de populares nas ruas e a instalação do Poder Constituinte Já, que defendo.

  • Decálogo a disposição: José Carlos Xavier 

  •     01- Redução do número de partidos a 5;
  •     02- Proibição de reeleição para 3º- Mandato no mesmo cargo político;
  •     03-Instalação do sistema de Cortes de Julgamento - Judiciário 
  •     04-Gozo  de apenas um  "mês de férias com a extinção de todo e qualquer "recesso" para  os cargos da administação pública, inclusive políticos e judiciário;
  •     05-  Polícia Única Federal;  Polícia Única Estadual e Polícia Única Municipal.
  •     06- Presídios Federais e Estaduais–responsabilidade pública compartilhada/ privada - auto custeio da pena pelo condenado.
  •     07-Educação com programa básico único. Financiamento caso a caso. Extinção das Cotas.
  •    08- Fortalecimento da família e da relação humana nas suas extensões assimiladas, sem ênfase legal protecionista.
  •    09-Extinção das  exceções que se constituem em mordomias de todas as classes e  autoridades públicas. 
  •     10-Instituição da Confederação. 



Tenhamos passeatas e protestos com civilidade, todos irmanados num só ideal de reconduzir o Brasil aos seus trilhos e destino de uma nação próspera com perspectivas de liderança mundial com a força e revisado pensar das novas gerações!

segunda-feira, 14 de março de 2016

Vendaval no Planalto Central

Reeditado por atualíssimo

Afirmo com propriedade que são “folhas ao vento”.

Circula um rol de 30 constatações de equívocos, devassidão pelas mordomias e desídia de servidores públicos, assim como da ineficiência na prestação de serviços à população, não bastasse a maior carga tributária do mundo. Não consegui discordar de nenhuma.

Artigo publicado na íntegra no dia 20 de março em O Regional de Catanduva


As voltas que a política dá mais parece mesmo rodamoinhos violentos, às vezes furacões, como os casos da mais deslavada corrupção: o Mensalão, o Petrolão e mais recente o Zelotes. Chega a casa de bilhões de reais  que foram para o ralo  fétido onde circulam os ímprobos políticos que passam da centena de envolvidos. Uma vergonha.
Tivesse a incumbência de forjar uma imagem que  caracterizasse as lideranças maiores da república hoje: afirmaria com propriedade que são “folhas ao vento” é isso mesmo. Caricaturas da incompetência quando não de corruptos. No momento vivido são impulsionados em todas as direções, não há harmonização em seu esvoaçar. Não são palpáveis e ninguém é capaz de afirmar para que prestam, ante os desmandos a afrontar a população brasileira. Flutuam simplesmente no gozo de mordomias e privilégios.
O  executivo e legislativo se veem em encontros e desencontros -  o  Ministro da Fazenda passa 7 horas falando para quem está com ânimo de não atende-lo; por recente noticia foi  retirado da geladeira o Vice-Presidente da República para destaca-lo como articulador político. Será que ele tem motivação para isso,  ante a tanto desgoverno ou tem planos mais ousados?
Ao imaginarmos com que idealismo foi construída  a capital federal e vermos os desacertos de hoje, inevitável a tristeza cidadã, compensada especialmente pelas pessoas nas ruas, vestindo as cores da Bandeira Nacional, para em autênticas reivindicações pedir mudanças, desde 2013, em vibrante atitude cívica-política de protestar.
Circula um rol de 30 constatações de equívocos, devassidão pelas mordomias e desídia de servidores públicos, assim como da ineficiência na prestação de serviços a população, não bastasse a maior carga tributária do mundo. Não consegui discordar de nenhuma.
A energia nos passos determinados e o clamor das vozes que pedem uníssonas  uma nova ordem, valores e costumes, consubstanciada em mudanças ao que temos nas estruturas e ritos das instâncias formais do poder, desde o município a federação.
Domingo o povo nas ruas vai alimentou o ânimo daqueles que querem um Brasil renovado. Chega de mentiras esfarrapas, meros ardis para ludibriar o povo; chega de corrupção; chega de mordomias; chega de impostos altíssimos para precária prestação de serviços públicos, constatados na educação, saúde e segurança, principalmente.
O Brasil merece mais, que a população nas ruas produza vendaval com força suficiente para varrer do Planalto Central os falsos líderes, incorporados em  incompetentes   e corruptos governantes.

sábado, 12 de março de 2016

Pra rua amanhã, irmanados!


Os motivos para ir para as ruas amanhã estão em todos os jornais, revistas, nas redes sociais e complemento com 15 publicações destes dois últimos anos. Este autor do livro “Tributo a um Herói”, que se refere ao covarde ato do assassinato do Tenente Mendes Junior pela ação dos revolucionários na década de 1970, acusou em vários títulos (dos quais seleciono 15) os desmandos dos últimos treze anos do atual governo federal.

Descalabros infindos – 30/04/2014
Síndrome do II Impeachment – 16/04/2014 – que seja agora!
Falsos líderes – 06/05/2014
Aceno à radicalização – 01/06/2014
Cambaleia o gigante – 06/08/2014
Tetas que não secam – 07/09/2014
Repique da corrupção – 21/10/2014
Zorra total! – 24/11/2014
Ao ímprobo – 23/12/2014
Pedra no sapato – 27/01/2015
Decálogo pós-Impeachment – 14/02/2015
Nova política, velhos camaradas – 14/03/2015
Brasil um gigante sem guia – 14/04/2015
Quem falta ser preso? – 16/04/2015
A hora dos políticos – 20/01/2016


Tenhamos  passeatas com civilidade, todos irmanados num só ideal de reconduzir o Brasil aos seus trilhos e destino de uma nação próspera com perspectivas de liderança mundial com a força e revisado pensar das novas gerações!

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estatísticas mal interpretadas


Há que se ter “Cuidado com as Estatísticas”

Evidente que nas vicinais haja uma incidência maior de mortes, o que não ocorre na Capital do Estado, lá só há trânsito urbano.


Há dois anos uma das placas, dentre tantas com mensagens dúbias, outras vezes desnecessárias mesmo, informava  que o trânsito de Catanduva "mata três vezes mais que o de São Paulo". Agora o jornal publicou que o índice melhorou - são  duas mortes.
É louvável que as estatísticas sirvam de referência para a priorização de investimentos, portanto a notícia de que nossa cidade, São José do Rio Preto e Fernandópolis estão entre as quinze que foram agraciadas com verba é positiva. Como já escrevi, há que se ter “Cuidado com as Estatísticas”. Elas tanto podem ser manipuladas como interpretadas equivocadamente.
Surpreendente que a cidade de Catanduva tenha mais mortes que São Paulo; ocorre que, ao indagar se estavam envolvidas nos dados as mortes da área rural, foi-me respondido de forma afirmativa.
Evidente que nas vicinais haja uma incidência maior de mortes, o que não ocorre na Capital do Estado - lá só há trânsito urbano, onde os radares estão por todos os  lados, faz muito tempo. O mapa do GPS chega a ficar negro de tanto pontinho deles, o fluxo também é lento diariamente e há agentes de trânsito e batalhões especializados.
Não dá para comparar as vicinais sem fiscalizações, sinuosas e mal conservadas com o trânsito urbano. Desafio, seja comparado o número de mortes na parte urbana de nossa cidade  e se conclua que aqui tenha mais do que São Paulo. Consequentemente a verba deveria ser destinada para as vicinais, como é o caso da novela do trevo em frente ao Clube de Campo que também dá acesso para a Fafica.
Bom que a cidade tenha sido contemplada com a verba, mas até quando irão as mortes nas vicinais, como as cinco ocorridas num só local entre Catanduva e Novais? Neste episódio ficou evidenciado na entrevista de um familiar das vítimas que houve descaso dos responsáveis pelo tráfego quanto a precária sinalização da via.
A concluir que enquanto as autoridades não forem responsabilizadas pela incúria e omissão, nada mudará. Este caso das mortes na vicinal Catanduva a Novais é o típico exemplo, mostrado inclusive por reportagem jornalística que foi jogada terra na rodovia próximo do local, depois de acontecido o acidente.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Cambaleia o gigante!


CAMBALEIA O GIGANTE - reeditado por atualísimo

A vida vivida pelo lado de dentro do olho do furacão tem o preço de assistir à turbulência face a face.

Gosto do termo revolver, porque vejo que é isto que temos de fazer agora. Como pode ter havido uma revolução para evitar que o comunismo fosse implantado no Brasil e por ironia ser um comunista o Ministro dos Esportes em plena preparação das Olimpíadas.

Aprendemos de diversas formas, alguns parecem já nascer sabendo e da teoria da memória passada, ao QI seletivo, há de tudo um pouco. De minha parte, ao ver uma prima ler uma carta aos meus familiares, aos seis anos senti que queria estudar. Fui à escola rural; na cidade, no seminário e aos 20, reiniciei tudo. Aos 24, adentrei pelo pórtico da APMBB/São Paulo.
Conheci a lide no campo,  a orfandade, o internato religioso, o trabalho bruto diverso: noturno, na madrugada, na câmara fria, na estufa, na lavoura e na indústria. Ir como voluntário para o Batalhão da Guarda Presidencial, uma peripécia: crescer até 1m70 - não fui além um centímetro sequer; tratamento dentário radical pouco antes; insistência com o Chefe do Tiro de Guerra para reverter a dispensa, tudo no fio da navalha. Com certeza uma centena de Mestres e Comandantes desde o Capitão EB Cezeti  “in memorian” ao Coronel Basílio, perfis distintos. “Cada um é cada um”, está na moda, sempre aprendendo um pouco mais.
Assim, tinha cumprido as etapas sonhadas e as inimagináveis também, como o Curso de Educação Física e de Direito, do que sempre dou graças. Havia o desafio da advocacia para coroar um sonho de criança de querer estudar e foi maravilhoso continuar esgrimido pelos direitos das pessoas com o desprendimento de ganho, com jovens  iniciantes e experientes advogados que conheci e convivi.
A vida vivida pelo lado de dentro do olho do furacão tem o preço de assistir à turbulência face a face. O cruzar de espadas e de tantas outras armas desaponta às vezes pelos golpes baixos, uns fatais outros nem tanto - pelos quais vão sucumbindo míseros, mesmo quem ainda tenha ideais. 
Gosto do termo revolver, porque vejo que é isto que temos de fazer agora. Como pode ter havido uma revolução para evitar que o comunismo fosse implantado no Brasil e por ironia ser um comunista o Ministro dos Esportes em plena preparação das Olimpíadas. Ganharam eles ou perdemos nós. Se ganharam aonde nos querem conduzir, ou já conduziram. Preferiria que tivéssemos a vitória todos: “sem ameaças à democracia”.
Meado de abril/14, assisti o centro nevrálgico de São Paulo parado, em pleno dia de semana para que milhares de vermelhinhos com faixas carcomidas pelo tempo com extensos e ultrapassados dizeres que alguns nem sabiam ler, conduzidas pela tropa da foice e do martelo, na Brigadeiro Luís Antônio, confluência  com a Paulista. Vi também 300 índios paramentados fazendo o beija-mão de autoridade no auditório do Palácio do Planalto e tantas outras coisas que nos inspiram formar o mosaico da imagem do título.
Depois do mensalão; do recuo das oposições quanto ao II Impeachment, mesmo com todas premissas favoráveis; dos aloprados; da matança de servidores da Segurança Pública em São Paulo (maio de 2005, 60 mortos em 48 horas), as agressões recentes; as abestalhadas ações dos últimos tempos como os apoios a todos os ditadores e corruptos da América do Sul, a imagem é válida.
É hora de revolver valores e conceitos e promovermos de tudo um pouco para obstar a morte final da sociedade da pátria amada do Brasil. A Seleção já foi. Em 3 de outubro poderá ser todos nós. Aí o 31 de março, há 50 anos não terá valido para nada. Salvemos o cambaleante gigante com nosso voto. Queremos as nossas cores de volta: azul, amarelo, verde e branco. Que o vermelho dê um tempo.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Dedo na ferida!


terça-feira, 16 de setembro de 2014

DEDO NA FERIDA - reeditado por atualíssimo


Falta de habilidade do sistema judiciário  em processar os casos de forma eficiente.

A tripartição dos poderes foi a pique, pela relação perniciosa entre executivo e legislativo, subornos e mais subornos. A eficiência, a eficácia e efetividade, assim como outros atributos do servidor público se esvaíram... foram ao léu.

ARTIGO DE MINHA AUTORIA PUBLICADO NO "O REGIONAL" DE 12/09/2014.


Com certeza, não gostaria de escrever estas linhas, mas elas são inevitáveis pelo compromisso de expressar-me,  em adendo ao que se possa interpretar, em conformidade com a minha consciência que entenda ser a conduta, a gota d’água que não apaga  o fogo, porém tem  o condão de fazer parte de uma corrente de elos fortes daqueles que operam para que haja o bem entre nós e possamos senti-lo, apalpá-lo e que deste fio inquebrantável, possamos tirar a esperança a embalar as futuras  gerações.
Poderia aqui  enfileirar situações infindas vivenciadas, nomes e exemplos bons e maus, mas vou  a constatação da ONU que em relatório publicado nesta data,  afirma que vivemos: “uma cultura autoritária”. No documento registra que há no país 549 mil detentos, embora a capacidade dos presídios seja de 355 mil  e dentre eles 217 mil aguardam julgamento.
As autoridades federais fizeram uma série de contestações, entretanto afirmam os peritos que a lentidão do judiciário é  responsável por esta situação, sendo que muitos detentos nem sabem  sua situação processual e ficam meses e até anos para serem julgados e que esta situação decorre da falta de habilidade do sistema judiciário  em processar os casos de forma eficiente.
Quando falo do judiciário, tenho algumas referências que cito a Juíza Denise Frossard por ter prendido todos os bicheiros do Rio de Janeiro de uma só vez, para nós policiais um dia de glória. Quanto aos  mais recentes: Eliana Calmon e Joaquim Barbosa, este proporcionou a condenação de políticos corruptos. Ora, se estas duas autoridades do Conselho Nacional de Justiça expuseram as mesmas deficiências do judiciário porque contestar a ONU.
Temos mesmo é que fazer o mea-culpa e qual político faz isso. Não somos só autoritários, esta elite política que aí está, fez o que quis desta nação. Montou esquemas e mais esquemas para aprovar o que quisesse no Congresso Nacional, compra de votos para apoio a tudo  e nos deu um pontapé nos fundilhos. Com um salário prisão de R$ 869,80, há, certamente para alguns a preferência que o detento continue a vida toda encarcerado.
O escárnio tomou conta dos mandatários em relação aos reles mortais. Enquanto muitos tomavam champanhe caríssimo, outros catavam dinheiro “a rodo” e a Lang Rover também, a tripartição dos poderes foi a pique, pela relação perniciosa entre executivo e legislativo, subornos e mais subornos. A eficiência, a eficácia e efetividade, assim como outros atributos do servidor público se esvaíram... foram ao léu.
Ficamos nós abestalhados ante tanta devassidão e os  índices de aprovação tão elevados destes maus condutores da coisa pública. Só há uma explicação: a não renovação de quadros pela aversão a ação política, face as dificuldade de assimilação dos valores éticos e morais que permeiam as relações  de forma generalizada.
Não se mata as pessoas somente com armas, elas são sacrificadas também pelo desalento de um estrato social, sem uma mínima lógica quanto aos  valores, quando os bandidos têm mais direitos que as pessoas de bem, é o fim.
Quando um grito na multidão, como aconteceu com a torcedora do Grêmio dá mais efeito midiático do que os 290 mortos todo dia, resultado de homicídios e crimes no trânsito, há algo de errado.  É hora de decisão, vamos fazer as substituições dos titulares. Renovação Já!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Lula, no fundo poço!


Vem da degradação dos usos e costumes.

É hora mesmo de irmos todos para as ruas e salvar o que puder.

A hora deles chegou. Ser conduzido coercitivamente para depor, o fim de quem sempre se achou acima do bem, do mal e pior da lei.
A roubalheira, via concessão de privilégios em licitações de obras públicas é uma faceta negra  da administração petista que materializa os equívocos de um tempo, mas  se constitui apenas na ponta do iceberg  que porá a nau a pique.
As consequências mais funestas destes últimos  trinta anos,  vem da degradação dos usos e costumes por leis canhestras editadas sob a égide dos princípios anarquistas-marxistas que deformam  o homumanp, na sua essência, contrariando a hereditariedade da espécie, em abrangência tal que afronta o razoável. Vejam a absurda pretensão de  propor  a extinção legal do termo família na legislação. Uma heresia. Parlamentares que inadvertidamente querem marcar posições, outros mesmo, por já sofrerem  as deformações dos tempos de agora.
Não bastasse isso leis de privilégio criando diversos benefícios que não respeita a igualdade entre os indivíduos sejam de que raça forem, alimentando a discórdia por discricionariedade imperdoável do governo.
Leis é que não faltam, há uma parafernalia delas.  Cada vez mais, além do veio ideológico, assaltam o bolso do contribuinte, enquanto a prestação pública de serviços, capenga.
É hora mesmo de irmos todos para as ruas e salvar o que puder. Nos próximos trinta anos praticar a decência na vida pública e particular para reverter o triste legado do que vemos estampado na midia e sentimos na mente e coração.
A condenação de Lula pelos seus mais diversos envolvimentos desde o Mensalão uma medida que mais cedo ou mais tarde virá! Aí sim, tudo desmoronará para o nascer de uma nova lógica da vida política neste país!

sábado, 5 de março de 2016

Sonhar um sonho bom lhe convém!



Vida - longa e sinuosa estrada
Entre 8 e 9 anos sonhei várias vezes que os astros se chocavam e tudo revirava num turbilhão, eram cenas desagradáveis. Durante a vida  alguns premonitórios que veremos à frente. No  sonho acordado, pedi que encontrasse uma mulher que me amasse e uma atividade que me oferecesse a segurança de não me ver desempregado. Aos 24 anos, alcancei. Sobre a infância, quase tudo já foi dito. Fase  de muito aprender, maravilhosa! Ela com certeza foi o reconforto de onde me socorri nos momentos difíceis da vida adulta. Coincidiu de me unir a uma Caboclinha, cujos usos e costumes eram similares - a alimentação, as músicas e o apreciar das coisas simples da natureza, apesar dos mais de duzentos quilômentros de distância que nos criamos. Ela não está mais neste plano terrestre, e em vida nos divertíamos  e nos emocionávamos ao falar dos tempos de criança. Os filhos de testemunha!



Sonhar um sonho bom lhe convém! publicado em 5 de março de 2016 - Domingo


Sonha, sonha, sonhador!
Alivia, devaneios tira a dor
E se vier pesadelo, o que faço?
Nada faça, diga apenas passo!

Eu passo, tu passas, ele passará
Quem não passa então? Poucos certamente
Há que estar tranquilo, ser coerente
Navegar em águas calmas, amar infinitamente.

Quão válida é a luta, viver intenso!
Obstáculos infindos, sentimentos a provas
Passado o desfiladeiro da saudade, a dor
Renasces pleno, em ardoroso amor.

Como o mais pequenino pássaro
Abundante o néctar de flor em flor, a colher
Vou longe, vou perto perambulando ao léu
Que palavra forte, rima, rima com céu!

Vagas, não lhe vem sonho em paz
Não desistas, sigas e não te esqueças
Dos perdidos se faz o encontro verdadeiro.
Já disse o Mestre entre todos, serás o primeiro.

Independente, não importa o lugar que estejas,
Sigas firme, perseverante, desistir nem pensar.
O reconforto da luta, sempre ao encontro da paz
Não desistas, procedendo assim, ela se faz.

Caminhos diversos, infinitos sinais, a perceber,
Sinuosos, pedregosos pela vida encontrarás.
Como será pois o sonho em questão?
Difícil saber, onde estará o seu quinhão?

Sonhar sem sobressalto, é possível, onde estás?
Que energia é essa que seja do bem!
Vida afora, quanto viver... da dificuldade à esperança.
Bem provável, para muitos, vale a perseverança.

Sonhar, sempre sonharemos, à frente um tanto aflitos...
Não sejam os da maturidade de discórdia ou desesperança
Vá, sigas pela vida, sejas seu próprio timoneiro
Cuide bem, apoie-se em valores por derradeiro!

Sempre haverá um cadinho de tudo que pensares, bonança!
Não faltará o que comemorar, esqueça a desesperança...
No canteiro da vida cultives com fé e carinhosamente a flor
Sonhar é inevitável, que seja ameno e contemple o amor.

Os caminhos, trilhas e atalhos, incertos e surpreendentes serão.
Flutuas, forças do que pensares ao redor, não lhe faltarão.
O que esperas, cerque-se do que acreditas e que seja do bem
Sonhar, dormindo ou acordado, um sonho bom lhe convém!




Amenidades no domingo para tomar folêgo e renovar as energias, sob as bênçãos do Senhor. Que sejamos merecedores da Paz de Cristo para um viver justo e solidário. A Ele louvemos e bendizemos sempre!


quarta-feira, 2 de março de 2016

Finalmente, o PSDB em prévias!

Aécio, Serra e Alckmin queriam a candidatura.

Ora, qual é o meio mais democrático de se decidir sobre quem será o candidato, pelo voto dos quadros do partido, entretanto não adotaram as prévias.


Da política não sou mero espectador. Filiado por dez anos em três partidos diferentes, tenho juízo próprio do meio e lamento que tenhamos chegado ao estágio de anomia constatado.
Sobre o tema tenho a dizer que pelo menos três erros capitais identifico na condução da política nacional – a adoção da reeleição, a não deflagração do impeachment em 2005 e a proliferação dos partidos políticos.
São temas complexos que vez ou outra já teci pinceladas, mas neste escrito refiro-me às prévias no PSDB. Avesso a elas, apesar de ter quadros valorosos, principalmente para o cargo máximo da nação, acompanhei o imbróglio do período da pré-candidatura na eleição de 2006.
Aécio, Serra e Alckmin queriam a candidatura. Eles, ciceroneado por Fernando Henrique estiveram em alguns restaurantes de São Paulo, em longas reuniões e prévias nada. Ora, qual é o meio mais democrático de se decidir sobre quem será o candidato, pelo voto dos quadros do partido, entretanto não adotaram as prévias. Enquanto isso a imprensa divulgava as idas e vindas nos restaurantes,
um hábito burguês de discutir à mesa sobre negócios e decisões importantes, mas se tratando de eleições, os mínimos detalhes contam para o eleitor, principalmente para a profissional claque oposicionista petista que em 2002 promoveram prévias entre Lula e Suplicy apenas para atiçar as bases.
 Então com as reuniões à mesa, ofereceram um prato cheio para se configurar a imagem elitista e burguesa da sigla, com o que o povão concorda.
Lá se foram as esperanças apesar da larga folha de serviço do Ex-Ministro da Saúde Serra que deu bis nas derrotas do partido para o Metalúrgico. É apenas um detalhe, mas que julgo importante naquela eleição.
Agora, a experiência das prévias não foi de todo feliz, pois apesar de restrita a Capital, mesmo assim houve quebra-quebra em seções de votação.  A prática sempre será válida, pois vejo que a votação dos quadros do partido estimula o aprendizado democrático e formará gerações diferentes, às retrógadas de hoje.
Estamos mesmo a espera do impeachment da Presidenta, mas se ele não vier é melhor que os quadros do partido estejam estimulados pelo exercício das prévias para a escolha daquele que será o candidato na próxima eleição.
Prévias no PSDB ao nível nacional. Antes tarde do que nunca. Sim, ao exercício democrático em todas as instâncias do partido Brasil afora!