Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sábado, 28 de julho de 2018

Estatuto do desarmamento, a bola da vez!



Se sentiria constrangida, ante a ideal conduta do canadense.

Os registros tem o condão de atestar que há muitas formas de viver. O constante terror em várias regiões do Brasil é porque não elevamos nossa cultura.

Na política, assuntos vão e vem, numa curva sinovial que se estende infinitamente,  pois a dialética do convencimento, a atingir a consciência dos protagonistas tem  interesse econômico, este suficiente para convencer até os contrários, em seu  foro íntimo, pois o metal remove montanhas ou melhor ainda, dá acesso ao cimo dela, tudo que os pseudos visionários interesseiros querem!
Nos Estados Unidos, armar ou desarmar, é assunto que está sempre em evidência, pois o comércio de armas é incentivado, entretanto face as seguidas matanças coletivas há um clamor para que a aquisição delas seja restringida.
Quem quiser um testemunho abalizado sobre este assunto assista: “Tiros em Columbine” produzido por Michael MOORE. O ataque aconteceu na cidade de Littleton, Colorado em 20/04/1999. À época houve grade movimento de repúdio às facilidades na aquisição de armas que continua, pois nos últimos dezoito anos houve mais mortes por arma de fogo do que em todo século vinte.
Uma passagem gravada no Canadá, chamou-me a atenção: uma senhora vítima de furto na residência, disse que por convicção mesmo depois do infortúnio, deixa a chave na caixinha exposta na rua, pois do contrário se sentiria constrangida, ante a ideal conduta do canadense.
Aventuro-me pela reportagem do repórter global Kovalik que ao deixar o Japão, registrou a conduta do povo – quando afirmou que o dinheiro extraviado nas ondas da tsunami foi devolvido. Como assim a indagação? Quem achou o  levou a autoridade; quem procura é fiel ao quanto perdeu; sendo a autoridade fiel ao seu mister, fechado o  circuito pela honestidade de todos, em confiança dava-se a conclusão, inimaginável onde há a desonestidade dos indivíduos.
Não vai longe – há um ano em Portugal, registrei a devolução de bagagens sem nenhum controle no município de Serpa, também a retirada das bagagens do ônibus, sem nenhum controle no Santuário de Fátima. Horário de estudantes, muitos volumes e o bagageiro com as portas escancaradas, enquanto o motorista atendeia a fila.
Os registros tem o condão de atestar que há muitas formas de viver. O constante terror em várias regiões do Brasil é porque não elevamos nossa cultura. Hoje sabemos o que é certo, há intensa comunicação por rádio, televisão e redes sociais. Quem dispõe de acesso a estes meios não pode dizer que lhe falte conhecimento de qual conduta se espera do cidadão, entretanto aventureiros políticos de plantão pedem armas ao indivíduo.
O armamento da população, por convicção ou pelo dinheiro em patrocínio que vai entrar na campanha, faz-se o lobby da indústria. Nos Estados Unidos,  à época da tragédia e gravação do documentário, quem representava os interesses dos armamentistas era nada menos do que Charsleston West.
Por época da votação do Estatuto no Brasil, a discussão foi intensa e nas palestras houveram vários exemplos que armar a população de nada adianta. A vida em comunidade nas cidades com intensa aglomeração de pessoas, armar a todos só aumentará os desatinos em atos passionais.
Concordo  que a proposta de facilitar o acesso da população a armas de fogo tem apelo eleitoral, mas, na prática, poderia resultar em mais mortes no País, explicita no Fórum de Segurança Pública, em que o Ministro, Raul Jugmann  foi um dos participantes e apontou o risco de o Congresso “rasgar” o Estatuto do Desarmamento. Ele defendeu, uma comedida “flexibilização” a legislação atual, ponderando que segmentos específicos, podem ser alcançados por ela.
A elevação da consciência cidadã individualmente que contemple um código de valores praticados espontaneamente por todos cidadãos é a solução. Elevação do padrão educacional, não só de conhecimentos teóricos, mas de forma a elevar a prática das boas e corretas ações sociais  pelo indivíduo, o caminho. “Menos armas e mais amor”.
 

sábado, 21 de julho de 2018

Rumo ao interior!


 De táxi, lá estava quem jamais pensou em servir no interior.

Vida nova, ao lado de religiosos do Colégio Santo André, onde os filhos iriam estudar, bons vizinhos.


Recebida a ordem de apresentação no 17BPMI, sediado em Saõ José do Rio Preto, com alguma flexibilidade de dias, descobri que a unidade aniveriava  em 25 de setembro, então decidi chegar depois da festa, imaginando mais tranquilidade na recepção. No dia 26, por volta das 16 horas de táxi, lá estava quem jamais pensou em servir no interior, pelas circunstâncias expostas na postagem do dia 04 de fevereiro, último.
Os motivos que me levaram a sair de Batatais e outros familiares, indicavam que as oportunidades de trabalho à época estavam nas cidades maiores. Esta situação, somada a esposa também ter se mudado  do interior nas mesmas condições, induziam a permanência definitiva na capital.
Face a estas situações quanta incerteza do que íamos fazer, mas a convicção de que a vida no interior quando superada a dificuldade do emprego é muito melhor do que a da Capital nos animava, o que somado aos aspectos de foro íntimo da esposa, firmou em nós uma perspectiva de que não haveria retorno, estávamos convictos e assim decidimos.
Ao me apresentar, tinha alguns dias de trânsito, tempo sem escala para providenciar a   mudança. Assim procurei casas, fui na periferia, mas preferi uma próxima da Avenida Andaló, limite da região central, numa rua sem saída que dá no Colégio Santo André. Todas casas do propriedade do Senhor Artur, na rua Maximiano Mendes, o número se foi com o tempo. Na época, com o preparo físico no auge, ia a pé até o Batalhão.
A mudança foi num caminhão militar que o centro de apoio disponibilizada, mediante recolhimento  de taxa. Minha cunhada Lourdes, trouxe a mãe, irmã com a filha no colo, o cunhado Irineu a sobrinha Adriana. Eu vim no caminhão com meu sobrinho Júnior. Este, após uns trezentos quilômetros observou: quanto sobe e desce tio? Pista simples com alguma dificuldade de ultrapassagem, calor – cansativa a viagem.
Ao chegar instalamos os poucos móveis adquiridos às pressas, pois residia com a sogra e tínhamos apenas o colchão, uma mesa simples e os utensílios de cozinha  que ganhamos de presente. Vida nova, ao lado de religiosos do Colégio Santo André, onde os filhos iriam estudar, bons vizinhos.
Mais uma vez uma postagem de introspeção sobre os caminhos da vida. Na verdade um momento de reviver emoções, calcadas em decisão mesmo que  inesperada quanto ao planejado durante o longo namoro, mas consciente quanto ao futuro da qual não nos arrependemos. Concluímos depois do tempo passado que acertamos, curtimos muito nossa vida no interior. Domingo dia dedicado ao Senhor. Que sob suas bênçãos vivamos uma vida digna nos preceitos cristãos!

sexta-feira, 20 de julho de 2018

A hora H nas eleições!

Em nosso regime a perpetuação no poder é o que mais se vê!

Analistas apontam para quatro nomes com chance maior de vencer o pleito para Presidente da República: Bolsonaro 17%, Marina 10% Alkmin e Ciro Gomes 6%, cada.


A política para os aficionados se faz a todo o momento, ação ininterrupta do líder a articular iniciativas, alianças que lhe proporcione robustecer o currículo de forma a ir cada vez mais longe. Sensato pensar e agir, a vida é longa e em nosso regime a perpetuação no poder é o que mais se vê, exatamente porque o engessamento das regras a privilegiar o “status quo” é sedimentada ano a ano, em reformas promovidas com o olhar para o próprio umbigo.
A última, pífia buscou verba para o sistema ante o cessar das doações de empresas. Não houvesse esta razão bem possível nem seria lançada. Houve na verdade pequenas alterações na legislação atual referente aos futuros eleitos, porém para dois mil e vinte, preservando os votantes parlamentares a situação atual para os candidatos em 2018.
Analistas apontam para quatro nomes com chance maior de vencer o pleito para Presidente da República: Bolsonaro 17%, Marina 10% Alckmin e Ciro Gomes 6%, cada. Sentem que dificilmente alguém superará esta previsão. Bolsonaro com veio extremamente divergente da situação atual, sai na frente nas pesquisas, mais encontra resistência ao tentar coligações por isso poderá ficar com apenas os oito segundos de TV do seu partido, perspectiva  que ainda poderá ser modificada, com possíveis alianças. Sua mensagem tem sido aplaudida, por segmentos distintos em oposição aos acontecimentos da política atual.
Alkmin, com vasta experiência também procura alianças, esperneando o quanto pode para consegui-la, entretanto apesar do apoio recebido seu índice de nas pesquisas  patina há algum tempo. As notícias políticas de ontem registram a coligação com o Centrão: (PSDB) Partido da Social Democracia Brasileira, (PR) Partido Republicano, (DEM) Democrata, (PP) Partido Popular, (PRB) Partido Republicano Brasileiro. Alguns destes destes partidos desistiram de Ciro Gomes e após a coligação de ontem, juntos detém 43% do tempo de TV. Falta agora o candidato decolar.
Ciro Gomes, candidatos outras vezes, já esteve bem nas pesquisas de outrora, mas não se consagrou na urna. Desta vez está com 6%, faz muito barulho mas o Centrão recuou em fechar apoio, uma grande perda pelos votos que representa, mas tem outros partidos.
Marina do Solidariedade, candidata com relativo apoio popular, tem 10% e está coligada com. Pelas votações anteriores e capacidade de apelo popular, se não emplacar um segundo turno, seu apoio será deveras importante para a decisão final.
Tanto Ciro como Marina tem a chance de uma aliança dos partidos de esquerda e Bolsonaro com algum desgarrado de tudo pelas avenidas da disputa eleitoral. O segundo turno, dizem os experientes é outra eleição e se Bolsonaro alcançá-lo, bem possível que alguns partidos se aliaram a ele.
 A sorte está lançada. Certo é que a cultura e estrutura estatal pátria necessita de reforma legislativa a corrigir as deformações da Carta Cidadã, principalmente quanto a relação poder/dever, desde a base ao cimo da pirâmide, a desproporção entre eles muito mal fez a todos. Proporcionou  pelo desapego ao dever, corruptivas abjetas constatadas pela corrupção desenfreada e consequentes prisões de muitos líderes políticos e empresários. Quanto ao indivíduo comum, constata-se uma bandidagem que faz refém seus compatriotas sem qualquer cerimônia, culpa ou sentimento  humanitário.  
Eleição com imediata proposição da correção de rumos com consulta ao povo, originário detentor do poder, em nome de quem o mandatário, deve exercê-lo, consequentemente com referendo dele!
Será nosso representante quem maior poder de articulação conseguir de forma a representar o pensamento dos brasileiros que despertam para uma democracia participativa, capaz de expurgar aquele que afrontá-la. Muitos políticos estão presos e dois Presidentes sofreram Impeachment! A sorte está lançada, juízo eleitor!!!

domingo, 15 de julho de 2018

Neymar, uma Copa a se esquecer!

Também de  técnicos de renome, todos condenando a atitude.

A conduta “cai, cai” já não é tão tolerada assim, pois ganhou massa muscular e seu uso reiterado para levar vantagem no apito, pegou muito mal, sendo alvo de chacota mundo afora!



Quando abordamos temas genéricos envoltos pelos aspectos políticos e sociais, torna-se mais fácil a expressão do pensamento, este é o perfil dos assuntos preferidos, entretanto por efervescente o vinculado ao título, difícil de não me ver tentado a abordá-lo.
Ao fazê-lo, expresso que a cultura da família impingia a mim e irmãos a conduta: “não provoque ninguém, provocado – reaja”. Tive um porte médio e alguma força, por isso a mim não justificava não reagir. Ante a algumas atitudes,  dispensáveis a descrição, tive que reagir, face ao conhecimento do genitor do insulto. Esta essa cultura, mais o aprendisado  de dois anos de seminário, permitiu-me convivência por dez anos em alojamentos, sem maiores atritos, não provocava ninguém.
O introito, leva ao leitor numa antecipação da conclusão que o respeito e consideração individual ao próximo, torna-se uma pérola que fortalece o interior e imagem de quem o prática no meio que convive, rendendo frutos inimagináveis.  
Minha formação eclética, desde a tenra idade a volta do genitor e as inúmeras atividades que trabalhei dos quatorze  aos dezenove anos, somada a formação acadêmica militar, a Educação Física; o Direito as quais exerci por longo período, permite-me análise de pronto de condutas desnecessárias que somadas prejudicam seus autores.
Ao ver o versátil atleta em seu nascedouro dar um chapeuzinho no jogador Chicão, já prostrado de joelho, além do árbitro já ter marcado a falta – lembrei-me da observação; “não provoque”. Naquele final de semana muitas foram as observações de comentaristas; também de  técnicos de renome, todos condenando a atitude.
Ao assistir, parte do jogo Barcelona x Paris San Germain, em que o time francês perdeu de 6x2. No meu simples avaliar: Neymar usou de seu prestígio internacional para conseguir um pênalti, quando podia saltar o atleta prostrado ao chão e nele tropeçou. Ao final do jogo levou a bola para onde melhor bate falta, esperou um toque do adversário, e mais uma falta duvidosa a seu favor, conseguindo o gol. Assim foi o protagonista indiscutível da classificação. 
Na Copa foi diferente, com o infortúnio da contusão Neymar perdeu o “time” se desconcentrou e voltou temeroso. Cassado, defendeu-se num “cai, cai”, no primeiro jogo, pouco jogando. No segundo da mesma forma, porém fez um gol no finalzinho que nos deu um pequeno ânimo. No jogo contra o México, entretanto abusou dos gestos de encenação ao levar uma pisada   do adversário já fora do gramado, em que pese a atitude antidesportiva do mexicano, “o rola-rola”  foi  muito criticado, por desnecessário o exagero.
A desclassificação contra a Bélgica e sua apagada participação foi o fim de uma Copa desastrosa para ele. Se em 2014 foi vítima do jogo bruto, agora entrou como vítima de um infortúnio, pois sua contusão foi consequência de um lance casual de iniciativa dele próprio. Ao final saiu sem falar com a imprensa e parece estar recluso e com um fardo difícil de desfazer.
A exacerbada irreverência e  pior: a conduta “cai, cai” aceita pela leveza de seu corpo como defesa no inicio da carreira, agora  já não é tão tolerada assim, pois ganhou massa muscular e seu uso reiterado para levar vantagem no apito, pegou muito mal, sendo alvo de chacota mundo afora. Melhor seria que  jamais a tivesse utilizado!
Nesta análise imparcial, face ao acompanhamento do futebol, lamento por ele que certamente se livrará do revés do momento e seguirá sua carreira vitoriosa, assim espero.
A Copa demonstrou que sua conduta está equivocada, Nos mostrou também que o “VAR – árbitro de vídeo”  deixa a competição mais justa. É disto que precisamos. Chega de encenação e de erros que podem ser evitados pela tecnologia!!! Que sempre vença o  melhor nos jogos, sem truques espúrios a influenciar o resultado!

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Excesso de partidos, fragmentação da liderança!

Proclamavam acordos  que lhes assegurassem simpatias dos eleitores 

A mixórdia de tantos partidos desfaz qualquer chance de identificação dos responsáveis de pronto por conduzir decisões que prejudiquem futuramente objetivos saneadores das distorções de momento.


Vimos há pouco tempo,  nas votações nas duas denúncias do Presidente Temer uma luta titânica para reunir a maioria dos votos de forma a garantir que fossem rechaçadas, permitindo-lhe a continuidade do mandato, senão o país poderia entrar em parafuso, pois o Impeachment por si só é por demais traumático.
Tal esforço identificou os deputados em prós e contras, os quais foram assediados diuturnamente num processo de convencimento de diversas formas e frentes, passando desde a oferta de benesses por cargos, atendimento de emendas com concessão de verbas e tudo que fosse possível, havendo êxito da situação.
Chamou a atenção a manifestação das lideranças, a maioria com questão fechada e pressão total sobre os aficionados que sob ameaça de punições cediam. Assim foi fincada as duas pontes que devem levar Temer ao final do mandato, mesmo porque um  rompimento grave neste momento é só o que faltava para detonar tudo mesmo. Bastou a greve dos caminhoneiros, superada às duras penas, mas com reflexos danosos a economia, não bastasse o desconforto e aflição de diversos segmentos da sociedade e ao povo em geral.
Ao introito seguem observações às votações de afogadilho do dia de ontem em nome de um recesso prenunciado, para tanto em mutirão, congressistas e  lideranças se reuniam e proclamavam acordos  que lhes assegurassem simpatias dos eleitores no próximo pleito. Isto foi o que se viu o dia todo e no resumo do noticiário da noite. Constatou-se que onde as expectativas da continuidade da política econômica de contenção que fora frustrada pela rejeição  antecipada da Reforma da Previdência que nem apresentada foi. Nas votações o que era proposta restritiva foi flexibilizada de forma que ao próximo Presidente se destina uma terra arrasada e ele que resolva. Eu é que não vou perder meu voto, pensam os nossos representantes de hoje.
A mixórdia de tantos partidos desfaz qualquer chance de identificação dos responsáveis de pronto por conduzir decisões que prejudiquem futuramente objetivos saneadores das distorções de momento.
Esta é uma das piores constatações de que a fragmentação da liderança pelo excesso de partidos só é boa para quem quer ser político, pois abre chances a mais indivíduos, entretanto descaracteriza a verdadeira política que deve prover iniciativas a alcançar os objetivos nacionais atuais e futuros. A salada de ideias, a multiplicação dos caciques, dissipa ideários e na prática as responsabilidades pela condução dos governos.
Há sacramentados pensamentos sobre a revisão da Carta Cidadã de forma a adequar os avanços e retrocessos dela decorrentes – com certeza o desequilíbrio entre o “poder/dever” é um deles. A mentalidade do “tudo posso nada devo” nos fez muito mal. As atitudes de descompromisso com a ética do homem público brasileiro está no cerne da questão do atraso político que vivemos, contemplado com uma corrupção que nos envergonha perante o mundo!

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Lula, liberdade negada!

O imbróglio criado parece mais um ato insano!

Mesmo preso e sob a égide da legislação que contempla o impedimento de candidatar-se quem  não dispuser de “Ficha Limpa”, insistem na tresloucada ação de mantê-lo como candidato.

A ousadia  certamente passou pela ânsia de uma cartada que mais uma vez jogasse luzes sobre a figura do preso mais ilustre do Brasil, o ex-presidente Lula. No dia 8 do corrente mês, ontem o Deputado Federal Paulo Pimenta do PT do Rio Grande do Sul, impetrou Habeas Corpus no 4TRF- pleiteando a soltura do ex-presidente. O imbróglio criado parece mais um ato insano de políticos descompromissados com o razoável do que ação embasada em fundamentação jurídica com o mínimo de respaldo que a contemplasse com o êxito a liberdade do preso.
Agiu celeremente o Juiz Sérgio Moro ao obstar o atendimento da ordem do Desembargador plantonista Rogério Fraveto que foi por quase dez anos  filiado ao Partido dos Trabalhadores, atuando como assessor nomeado junto a várias autoridades daquele clã que acatou pedido do impetrante.
A ação demonstra o desespero que toma conta dos  partidários da sigla liderada pelo presidiário em questão que não contavam esta com condição para ele um dia, entretanto mesmo preso e sob a égide da legislação que contempla o impedimento de candidatar-se quem  não dispor de “Ficha Limpa”, insistem na tresloucada ação de mantê-lo como candidato do partido a Presidente da República, sendo que a sanha repugnante de afrontar a  lei persiste.
O lógico seria sua desistência para clarear os horizontes dos partidários quanto às possibilidades políticas daqueles que imunes a condenações possam pleitear legalmente suas participações no próximo pleito, mas não fica a impressão, do quanto mais dúvida haja, melhor para todos.
O episódio de ontem mais um bizarro acontecimento envolvendo a sigla, com a ressalva negativa do envolvimento de um representante que fora filiado que galga função importante no  escalão do judiciário que deixa transparecer que ter permitido esta oportunidade, ao colocar o vínculo de ordem  pessoal a causa a frente das normas, e numa bravata burocrática tentou  libertar Lula, nem que fosse por uns dias.
Em princípio deu no que deu, ao final vamos ficar sabendo depois, mas Lula continua preso. É o país sendo passado a limpo. Vai demorar, mas os brasileiros merecem isso!. Cuide bem de seu voto nestas próximas eleições, não vá atrás de bravatas e sim da inteligência e histórico irretocável do candidato!

sábado, 7 de julho de 2018

Copa, lamentável pelas novas gerações!


Não bastasse isso vieram os títulos de 1970, 1994 e  2002.

Entretanto pelas características da Copa com visibilidade mundial e o fair-play cada dia mais incentivado, inverteu-se a situação, impingindo-lhe, “a fama de cai-cai”.  


Em 1958, da rua ouvia no rádio do Senhor Tardivo  os lances vitoriosos, com destaque ao menino prodígio Pelé, assim como o segura Gilmar que me fizera um corintiano; em 1962 foi no Posto do Abreu que assisti  todos os vídeo tape dos vitórias no Chile que resultaram no Bicampeonato  de Futebol do Brasil. Então aos 17 anos  estava convencido que o nosso país tinha o melhor futebol do mundo. Não bastasse isso vieram os títulos de 1970, 1994 e  2002.
Por este histórico constata-se que há dezesseis anos não somos campeões, sendo que os nascidos em 2003 só verão o Brasil campeão do mundo de vencer em 2022, com dezenove anos. Estes sim tiveram a expectativa maior da vitória agora e consequentemente uma frustação proporcional quanto a vitória.
O escrete canarinho com jogadores das mais importantes equipes europeias reunia condições para o título, mas no futebol vários fatores influenciam numa conquista. Nesta caminhada que começou com uma péssima campanha na fase de classificação quando sobre o comando do Técnico Dunga chegou estar sem a vaga. Face a esta situação foi substituído por Tite que não mais perdeu.
Face a esta campanha a esperança cresceu, animando direção da CBF, equipe de comando e jogadores de sucesso na Rússia. Entretanto ocorreu que Neymar sofreu grave contusão e só voltou ás vésperas do início da Copa, quer recuperado restava a dúvida sobre seu rendimento em campo. Ao participar dos dois amistosos deixou boa impressão e foi para o jogo. Ocorreu que inseguro e o adversário sabedor da contusão o cassou em campo, incidindo sobre ele dez faltas.
Neymar pela sua leveza, sempre se defendeu das agressões deixando o corpo cair, pois de pé continuaria apanhando, entretanto pelas características da Copa com visibilidade mundial e o fair-play cada dia mais incentivado, inverteu-se a situação, passando a ter a fama de "cai-cai” .
Este fato tomou muito espaço na crítica esportiva mundial e hoje com as redes sóciais, delas também de forma a crer que da comissão técnica e companheiros também.  Neymar rendeu razoavelmente contra o México, sendo o melhor do jogo, mas contra a Bélgica esteve abaixo do esperado. Saiu do estádio sem falar com a impressa e deu adeus ao sonho de ser o melhor da Copa. Como o Messi que  na mesma idade perdia sua segunda copa ele também irá para a terceira com o mesmo estigma: será que vai ganhar essa. Estigmas nãos não bons, só atrapalham.
Ademais, com esta mesma idade  o Messi tinha três Champins liga,  quatro Bolas de Ouro e Três Botas de ouro. A Neymar resta voltar a jogar no mais alto nível, desfazer a fama cada vez mais depreciadora de cai-cai, entre outros desvios  que lhe atribuem como ser muito midiático, coisa de artista e não enquanto é atleta. De minha parte como brasileiro lhe desejo sucesso mais e mais!

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Copa, polêmicas simulações!

 O árbitro de vídeo foi implantado, sendo muitos erros corrigidos

A polêmica foi grande e aumentou quando no dia seguinte atletas ingleses também simularam, havendo uma grotesca queda dentro da área com o intuito de conseguir a anotação de pênalti

Diziam antigos colonos nas terras de Batatais que teve seu filho Zeca Lopes na Copa do Mundo de 1936, sobre os perrengues que passavam os árbitros nos jogos entre fazendas. Naquele tempo começava no braço e terminava com  tiros para todo lado! Via de regra por algum erro no apito ou mesmo pontapé de atleta valentão. No profissional,de propósito e sem disputa de bola o tempo passou, o árbitro de vídeo foi implantado, sendo  muitos erros corrigidos, mas a simulação continua a por o árbitros em dúvida do que realmente aconteceu no lance, dificultando sobremaneira a decisão deles. A conduta possou a ser antiética.
Dia 22 último, Neymar sofreu 10 faltas, num jogo intrincado contra a Costa Rica,  decidido nos minutos finais quando o Brasil marcou dois gols.  O falatório sobre  as atitudes do astro maior do escrete brasileiro  foi geral , devido a gestos espalhafatosos quando atingido que muitos reputam negativos por tentar induzir o árbitro a erro, quer seja ao marcar faltas ou dar cartões e mesmo ao expulsar o pretenso agressor.
Um jogo duríssimo, decidido ao final cujo empate deixava o escrete canarinho em difícil situação para a última rodada da fase de grupos. A vitória foi importantíssima, pois possibilitou jogar por um empate contra a Sérvia. 
Classificado veio o México com uma gana em nível máximo de mandar seu rival de retorno ao Brasil, o que não aconteceu. Com uma atuação esplendorosa Neymar anotou um gol e participou da jogada do outro, entretanto lá pelas tantas caiu fora do campo quando sofreu um pisão de propósito e sem disputa da bola, do  mexicano Salsedo . Aí rolou e rolou, uma reação intensa julgada desproporcional e condenada pelo Técnico Osório que na coletiva a citou como conduta negativa do atleta brasileiro.
A polêmica foi grande e aumentou quando no dia seguinte atletas ingleses também simularam, havendo uma grotesca queda dentro da área com o intuito de conseguir a anotação de pênalti, por um grandalhão que foi viralizada na internet   por serem o país do fair-play.
Como o lance está fora da apreciação do Árbitro de Vídeo, a não ser que haja dúvida se foi  realmente pênalti ou não, nada aconteceu com atleta da inconveniente conduta, entretanto não faltaram críticas intensas no mundo inteiro, aos Britânicos, porque houveram vários lances de menor importância em que ludibriar a arbitragem foi a intenção deles, ao estar vencendo o jogo.
A cultura da simulação é centenária. Pelé por exemplo era tido como astucioso no revidar às agressões que sofria, pois esperava com paciência o momento  do revide sem que o árbitro percebesse pelo ângulo da agressão ou mesmo da distância do árbitro e foram muitas em jogos decisivos.
Simulações há um tempo ficavam por    conta da astúcia, hoje querem taxá-la de mau caráter.  Consequentemente os Ingleses se viram em maus lençóis. A atitude de Neymar de rolar freneticamente, foi   amenizada porque o pizão do mexicano foi horrível, posto que: sem bola e fora de campo, merecia ter ido para o chuveiro. Ainda bem que foram para casa. Vamos ver amanhã contra a Bélgica quem será o vencedor, com ou sem simulação. 
Copa do Mundo a essência do futebol em todos os tempos. Quanto aos erros de arbitragem foram reduzidos. Se houvesse o VAR lá trás, a Argentina só teria um título, pois o de mão de Maradona seria facilmente anulado pelo árbitro de vídeo.
Viva a Seleção que tem o mais brilhante grupo de jogadores.  Se vai ser campeã ninguém sabe ou pode afirmar, pois no futebol o imponderável acontece, imaginam os russos.? Sorte deles que o futebol seja assim!!!

domingo, 1 de julho de 2018

Eleições, travessia turbulenta!


Candidatos existem, preso e outros indiciados em crimes

 Entretanto conseguir nomes que superem a torpeza reinante é o desafio dos estrategistas de plantão

Há país afora uma expectativa nebulosa quanto ás próximas eleições, posto que o número de políticos envolvidos em corrupção esfacelou os quadros dos partidos, sendo que dentre os candidatos existem, preso e  outro indiciados em crimes que insistem concorrer. As dúvidas sobre a reação dos eleitores são muitas, pois se houver uma radicalização anticorrupção muitos ficaram pelo caminho, dando oportunidade ao novo, sem mácula.
Ao nível presidencial, a indagação maior quanto a insistência da candidatura de Lula que mesmo preso,  esperneia para ser candidato, alegando o Partido dos Trabalhadores que não tem outro candidato. O certo é que a três meses da eleição o quadro está totalmente indefinido, enquanto em anos anteriores, candidatos e coligados preparavam seus argumentos para o embate.
A dificultar as estratégias temos Copa do Mundo de Futebol a catalisar as atenções, principalmente dos brasileiros e se o esquadrão nacional avançar, não há quem faça falar de política ao grande público, até o final dela.
O título se justifica porque ante a tantas denúncias e prisões, a descrença tomou conta do eleitor, sendo o risco da nulidade  em massa do voto uma alternativa palpável, tornando uma incógnita o resultado do pleito.
 A ninguém interessa esta conduta, entretanto conseguir nomes que superem a torpeza reinante é o desafio dos estrategistas de plantão. De minha parte a tendência é votar em  candidato sem militância partidária, mas com grande capacidade de gerenciamento em área estatal significativa, para fugir da mesmice do partidário de carreira e em alguém que até o momento, inexista acusação de corrupção contra si. No segundo turno avaliarei os dois vencedores. Desta forma, driblo a reação ao voto nulo, deixando-a em aberto quanto aos candidatos daquela fase se houver.
Da mesma forma nos cargos inferiores, sempre escolhendo o que de menos  pior exista. Esta é a máxima para o atual pleito. Em branco ou nulo jamais.
A todos  os envolvidos com a justiça, o ônus da responsabilidade sobre suas condutas na atividade pública exercida, resultante do dom da liderança. Esta deveria ser melhor trabalhada, pois a ascendência sobre o humano pelo seu próximo é algo de sagrado e assim deve ser exercido com amor, carinho e elevada conduta ética!