Na Trincheira do Poeta

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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A escabrosa delação de Palocci!


Ele foi assessor de Lula e Dilma. 

São milhões e milhões de reais pelo ralo da corrupção de tudo quanto era empresa prestadora de serviços. 

Após os protestos de rua em junho de 2013 quando populares tomaram as ruas das cidades brasileiras, com manifesta repulsa aos políticos os quais não foram aceitos em meio  ao povo em nenhum quadrante do território nacional, assim como as associações e  nem mesmo seus estandartes que não fosse a Bandeira Nacional, duas proposituras de leis ganharam destaques, uma pela aprovação a outra pela reprovação.
Havia  efusivo marketing para que fosse aprovada a lei  proibitiva da atuação do Ministério Público em mister de cunho político, numa tentativa de amordaçar este segmento que tanto faz na resolução de interesses da sociedade, inibindo arbitrariedades do administrador público. Face ao movimento, em seguida a ele o projeto foi votado com total repulsa dos legisladores, conseguindo um placar de quatrocentos votos contra, sendo de apenas nove aqueles a favor. 
Da mesma forma a Lei da Delação Premiada foi votada em 2 de agosto de 2013, como medida simpática aos anseios do povo, numa demonstração dos políticos de que estavam atentos às reivindicações populares. Quantos às leis votadas: a reprovada propiciou o engajamento dos promotores públicos na luta contra a corrupção, enquanto a aprovada resultou na aprovação de inúmeras delações que tem esclarecido a evasão milionária de recursos públicos, tanto na Petrobrás quanto nas unidades federativas  país afora. São milhões de reais já recuperados, dezenas de empresas envolvidas e centenas de políticos e empresários presos.
Nesta semana deu-se o livramento do cárcere do Médico de Ribeirão Preto Antonio Palocci, que vai cumprir prisão domiciliar. Ele foi assessor de Lula e Dilma. Desta feita denunciou o que de mais escabroso houve, pois todas as outras se tornaram pequenas perto do que manuseou e soube pela importância e proximidade dos dois presidentes petistas,  como os de coordenador de campanhas políticas e de chefe da Casa Civil.
De sorte que se havia alguma dúvida sobre a aprovação desta lei, o movimento de 2013, tratou de torna-la oportuna para amainar o ímpeto das ruas, mesmo que descuidassem da retidão de conduta no emprego dos recursos públicos, no qual  houve um toma lá da cá desmesurado quando se tratou do patrocínio de campanhas políticos, não esquecendo que em muitos casos houve enriquecimento ilícito de políticos e empresários mancomunados com o sistema corruptivo político/empresarial.   
São milhões e milhões de reais pelo ralo da corrupção de tudo quanto era empresa prestadora de serviços. Que a repulsa à velha política expressa nas urnas se materialize em um novo tempo. Há esperança pela renovação da equipe a nos governar. Que assim seja!