Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Polêmica sobre radares!

Muita astúcia calcada numa sensibilidade que se sobrepõe a bordões chamativos:


Há que se evitar mortes, este é um objetivo inarredável ao bom administrador público!

Trânsito, este é um assunto sobre o qual tive atuação passageira de dezoito meses quando em 1994/95, reformulamos a dinâmica do trânsito na cidade de Catanduva/SP. Reunidos integrantes dos: Trigésimo Batalhão da Polícia Militar, Departamento Municipal de Trânsito, Associação Comercial e Industrial, Secretaria Municipal de Educação, Diretoria Estadual de Ensino, unimo-nos num projeto de trânsito de muito êxito. O Tenente Coronel Joel Marcos Carrera, que nos deixou para outro plano há poucos dias, concluíra o Curso Superior de Formação de Trânsito pela Universidade Federal de Uberlândia de um ano e meio. Ele estava sequioso em colocar o que aprendera em prática. De minha parte promovido a Major PM consegui designação  para atuar na área de segurança pública municipal, conforme dispositivo legal, sendo designado para o Setor de Trânsito!. 
As providências foram: atualização da sinalização de trânsito; implantação da Área Azul; alteração da circulação nas vias centrais; implantação do Projeto Infantil de Trânsito, com a edição da revistinha Didi Pedalada e orientações em atividades lúdicas, sob a coordenação da Irmã Dalva, implantação do Projeto de Trânsito nas escolas, com específica viatura, TV e Vídeo com exposição do filme elaborado pelo Setor, com apoio do Jornalista da Relações Públicas,  saudoso Onélio de Freitas. Todas as 6ª e 7ª séries da Rede Estadual e Municipal foram envolvidas na instrução específica de trânsito.
Toda sinalização foi atualizada, todas as classes foram visitadas com exibição de filme técnico, abordando legislação e situações fáticas, com ênfase ao uso do sinto de segurança, cadeirinhas. Havia exibições de acidentes e consequências dos impactos com e sem os equipamentos, posturas e condutas dos motoristas em diversas situações. Foi intensificada a   fiscalização de trânsito, vários passeios ciclísticos educativos com premiação, num deles que reuniu três mil participantes, como prêmio maior uma motocicleta. Verificada a estatística, ela caiu de 12 mortes em 1994 para 3 em 1995, seguida com 6 em 1976. Abandonado o projeto, com nossas transferências, por quem nos substituiu em 1977, voltou ao nível superior a 1994. Com a edição do Código de Trânsito Brasileiro, lei 9.503, de 23/09/1977, sendo amplamente divulgado o rigor das penas e valores das multas, em consequência as estatísticas voltaram a cair, para com o aumento dos veículos, foi divulgado hoje o jornal local, que até  agora houve 5 mortes, com ênfase aos acidentes com motocicletas, cujo número deles é de 30 mil, no município, pasmem leitores!
A deduzir que as iniciativas do agente público, são fundamentais no comportamento dos condutores, por isso considero que mesmo com a acusação de fábrica de multas, os índices de mortes continuam elevadíssimos, constatando 55.000 em média, no últimos dez anos.
Vejo,  com apreensivo temor o resultado da inércia dos radares nas rodovias federais que poderiam sim, ser compensado com a alteração das consequências para menor das multas na suspensão da CNH. Quanto a pena pecuniária qualquer ânimo arrecadador do estado pela sua imposição é condenável, entretanto o equilíbrio da pena entre estas duas vertentes – valor e supressão de direitos do condutor, é fundamental. Sem elas não sairemos desta terra arrasada do morticínio no trânsito brasileiro, não bastassem as mortes por armas de fogo! Uma guerra entre brasileiros com 110.000 mil mortes/ano, sendo vítimas os próprios patrícios!
Muita astúcia calcada numa sensibilidade que se sobrepõe a bordões chamativos: mas fúteis, perniciosos e drásticos quanto aos nefastos resultados dos acidentes! Há que se evitar mortes, este é um objetivo inarredável ao bom administrador público!

sexta-feira, 19 de abril de 2019

A vida social nos impõe condutas!

Comentário em espaço do Estadão de hoje!

Por oportuno divulgo comentário no Estadão de hoje sobre a supressão de canudos de plásticos, contestada por deputado! Ao que argumentaram sobre o direito de contestar - segue!



Já defendido no direito romano "o jus sperniandi" ou seja o ato de espernear advêm do interior individual por contrariar sua natureza naquilo que o afeta pelo desconforto psicológico ou norma a contestar! Ajustar-se às convenções sociais, não exclui a negação do conceito ou conduta exigida. Feliz do governante e povo onde haja o mínimo de contrariedade. Dá-se então o que chamamos "bom senso". O juízo de valores aceito sempre pela maioria dos governados. A radicalização prejudica esta conduta, pois prende-se mais a fonte do que às consequências e ao direito afim do que foi imposto! Tempos atuais no Brasil infelizmente!

Força Nacional um paliativo!

 Emprego precário, aqui e acolá “num verdadeiro faz de conta”.

 Reconhecidamente, 66.000 homicídios e mais 55.OOO mortos em acidentes de trânsito, remetem aos números  de uma guerra perdida e a sensação de derrota não faz bem a ninguém.



Neste início de governo é normal que os mais diversos temas venham a tona, como objeto de apreciação quanto a oportunidade de se alterar o emprego de novas alternativas para os dispositivos existentes.
No caso da segurança pública de natureza complexa e deveras importante para a nação, visto que sua complexidade, considerada a extensão  territorial do país e a depauperação das relações sociais pelo descaminho da juventude no uso e comércio das mais diversas drogas que além da atração deles quanto ao consumo, tem o  chamamento irresistível de ser um meio de vida pelo ganho na comercialização, “uma primeira remuneração satisfaz socialmente à maioria desempregada”.
Tenho o registro da apreciação de que a Força Nacional dá forma como foi constituída, não passou de um mero paliativo a mascarar ação do governo federal no apoio aos estados, na coordenação de recursos humanos deles próprios numa estrutura matricial com emprego precário, aqui e acolá “num verdadeiro faz de conta”. O certo é que a criminalidade só aumentou. Com exceção de São Paulo, Paraná e Santa Catarina que dela jamais se utilizaram. O primeiro nos últimos anos reduziu de 13 para 6 o números de assassinatos por 100 mil habitantes, enquanto em todos outros aumentou e muito este índice! Lembro-me de oportunamente ter criticado a remessa de 200 homens para Porto Alegre como reforço temporário. “Um paliativo descabido, ante o efetivo da Brigada Militar no estado, 16.000 PM”!
Pois bem, ontem o ex-ministro da segurança pública Raul Jugman expôs apreciação sobre a necessidade de reformulação de como está para um efetivo definitivo.
Comecei minha carreira militar pelo Batalhão da Guarda Presidencial. Tive a honra de guarnecer o posto do Palácio do Planalto, ocupado pelo Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Fui ter ao Exército motivado pela história de vida de meu pai, que frustrado por ter sido dispensado em 1939, no auge da 2ª. Guerra, narrava o episódio repetidas vezes aos amigo,  o fato e circunstâncias de propiciaram que servisse!
Ao término do tempo ingressei na Polícia Militar do Distrito Federal com vários companheiros de baixa, não só do BGP, mas de  outras guarnições de Brasília, inclusive da aeronáutica e marinha. Tenho sugerido neste blog situação bem mais complexa, pois a minha experiência profissional, passa pelo servir no BGP, em 1966, auge da tensão do pós 31 de março/64, na PMDF em seu nascimento em Brasília e no Batalhão Tobias de Aguiar no nascimento da ROTA e na Campanha de Registro no combate aos terroristas, inclusive na noite da emboscada, fato sobre o qual escrevi o livro “Tributo A Um Herói”.
Em percepção particular  há tempo, escrevi que seria oportuna uma Força Tarefa Especial Federal por uma tropa de comandos sediados nas cidades sedes dos cinco Exércitos, entretanto desvinculada dos comandos, porém estrategicamente empregadas em suas áreas e com apoio em diversos aspectos, principalmente na formação e apoio no emprego, com especial atenção ao ensino e treinamento. Também evidenciei que  reservistas voluntários poderiam permanecer por tempo variado nestas forças de forma a ter um primeiro emprego e depois se adaptados, porque não engajarem como profissionais de policia permanente. Para minha surpresa, um dos candidatos que parecia forte de início, trouxe esta proposta como “plano de governo”.
Sei que as gerações das forças de segurança dos últimos trinta anos têm em seu âmago frustrações pelas graves condições de segurança reinantes em nosso país. Reconhecidamente, 66.000 homicídios e mais 55.OOO mortos em acidentes de trânsito, remetem aos números  de uma guerra perdida e a sensação de derrota não faz bem a ninguém.
É bom para a nação que o faz de conta acabe de uma vez,  em todas as áreas, sendo que na segurança seria inimaginável que tenhamos passado por isso, mas passamos. O país é gigante e por isso mesmo a incompetência dos governantes se esvai em justificativas que o povo aceitava, mas não está aceitando mais, pois os meios evoluíram de forma que a Operação Lava Jato, provou que havendo seriedade e competência, dá  para fazer frente aos criminosos. Avante Brasil!!!

domingo, 14 de abril de 2019

FHC, falácias sobre Bolsonaro!

Agora ao tecer críticas a Jair Bolsonaro 

Então, a que serve sua apreciação prematura, mais incisiva sobre este governo? Ele no mínimo estimula um lastro de inconformismo à militância antagonista.



Volto à reunião do PSDB no Anhembi em 2005, quando foi abortado o Impeachment de Lula, da qual participei como mero filiado PSDB. Dela, a síntese tenho escrita, assim como vejo os líderes perfilados ao final de um dia: Alckmin , Serra, Aloísio, FHC e outros. Louve-se os trabalhos bem coordenados, sob a ansiedade de se ver o lançamento do Impeachment de Lula. Entretanto coube a José Serra, futuro candidato a presidente, falar que fora escolhida a via do menor esforço e risco que seria – “ganhar nas urnas”.
Em entrevista de dias atrás FHC, que desistiu da tentativa de expurgar Lula, entende que há  possibilidade de um novo ato de impedimento, agora ao tecer críticas a Jair Bolsonaro, assim como ao se auto elogiar. Li outras apreciações nesta linha por ele escritas, em menos de três meses de atuação do atual mandatário. Alias, li muita coisa escrita por ele inclusive “Arte e Política”, onde tece repetidos elogios ao "Metalúrgico". Com esta postura deixa a nítida impressão a quem o segue,  que faz parte da claque que  idolatra a quem hoje está na prisão.
Então, a que serve sua apreciação prematura, mais incisiva sobre este governo? Ele no mínimo estimula um lastro de inconformismo à militância antagonista. Será que não está faltando prudência nesta hora? Comprovado está que o esquema de corrupção do toma “lá dá cá”, começou em Minas Gerais, com Azeredo ou mesmo, com a dinâmica  para aprovação da “proposta a reeleição”. A desmoralização de FHC foi tal que sua avaliação no inicio do segundo mandato foi pífia e continuou até “entregar o ouro ao bandido”, ao perder a eleição para Lula. Pior que isso, aplaudi-lo sempre a ponto de dizer " ab absurdo"que evitou participar da “campanha do bota fora em 2005”, nesta sua última entrevista, objeto deste registro.
Com certeza está perdendo pontos, precipitando-se em avaliações que podem ser desfeitas pelos acertos em várias iniciativas que se contrapõe aos costumes do passado, sendo a principal a nomeação de ministros desvinculados com “a mesmice de sempre de buscar entre políticos de carreira mancomunados  com um sistema de trocas de favores que perpetuasse os mesmos políticos de sempre”.
Estão registrados nos anais do Mensalão e da Lava Jato os malefícios à nação, infelizmente da forma despudorada como aconteceu. Não dá para eximir de conhecimento quem estava enfronhado e liderou por bom temo os destinos da nação. FHC melhor fazer o “mea culpa” e calar a boca. “Perdeu a vez do impeachment em 2005”.
Não bastasse isso, a hesitação de FHC quanto liberação às drogas que vive defendendo,  entretanto nada de prático propõe, faz dessa dúbia conduta o apanágio dos traficantes que vivem de seu comércio, pela percepção de que o malefício de seu uso não é tão grave assim, aliviando´lhes a responsabilidade, ao contrário incentivando o uso. Assim abastados de grana formam quadrilhas armadas que infernizam os presídios e periferias das cidades, tornando-as “terra sem lei”.
A áurea de FHC, perdeu o encanto. Seu partido está alquebrado: “sem eira nem beira" - alguns de seus correligionários, acusados e presos também.   A reação ao sistema que privilegiou desmandos e liberalidades perversas à administração pública de forma, a mal contagiar o extrato social, há que ser efetivada. A quem  muito representa, cautela na apreciação do agora, melhor, isto sim que assuma a culpa pelo estado atual das coisas! Deixe quem assumiu trabalhar para mudar!!!  

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Debelada quadrilha em Guararema!



A prisão do condenado nesta condição tem o aval de toda sociedade brasileira.

 Esta iniciativa bem sucedida, possibilitou fosse desenvolvido um esquema de contra ataque que teve como consequência a frustração do assalto.


Duas notícias positivas, em parte, num cenário ainda de muitas dúvidas quantos às expectativas relativas às mudanças de posturas face ao governo entrante.
Num só dia noticia-se a retirada da pauta do STF do julgamento de prisões em segunda instância. A imediata prisão do condenado nesta condição tem o aval de toda sociedade brasileira, mas Lula e tantos outros políticos e empresários presos, lutam para que a jurisprudência seja revista. Com certeza não será e se alguém o fizer, vai pagar caro por isso. 
O Ministro da Justiça Sérgio Moro não se cansa de afirmar que julgamento que não tem fim, não atende aos princípios da Justiça, pois ele contempla aos interesses de abastados de dinheiro, impondo injusta desigualdade ao condenado pobre que não tem acesso aos melhores escritórios de advocacia.
A outra notícia que jamais deveríamos de nos contentar como êxito é a morte de onze assaltantes a bancos na cidade de Guararema, quando da ação de aproximadamente vinte e cinco bandidos que fortemente armados e com veículos brindados atacaram duas agências bancárias, com explosivos. 
Eles só foram contidos porque a ação tinha sido detectada pelo “Serviço de Inteligência Policial”, sendo esperada como aconteceu. Esta iniciativa bem sucedida, possibilitou fosse desenvolvido um esquema de contra ataque que teve como consequência a frustração do assalto, pois os marginais foram surpreendidos de forma a impedir o roubo e ainda em confronto, onze deles foram a óbito.
Esta é matéria da qual não gostaria de estar escrevendo, entretanto a observação sobre a mudança da pauta do STF e o debelar da quadrilha de assaltantes a banco, entre tantas outras iniciativas de governo denotam que podemos ter esperança em dias melhores!
Um estado forte e sem corrupção, mudará o destino de nosso gigante verde e amarelo. Tempos de mudança e de esperança num futuro melhor! Que assim seja!!!