Agora ao tecer críticas a Jair Bolsonaro
Então, a que serve sua apreciação prematura, mais incisiva sobre este governo? Ele no mínimo estimula um lastro de inconformismo à militância antagonista.
Volto à reunião do PSDB no Anhembi em 2005, quando foi abortado o
Impeachment de Lula, da qual participei como mero filiado PSDB. Dela, a síntese tenho
escrita, assim como vejo os líderes perfilados ao final de um dia: Alckmin , Serra, Aloísio, FHC e outros. Louve-se os trabalhos bem
coordenados, sob a ansiedade de se ver o lançamento do Impeachment de Lula. Entretanto coube a José Serra, futuro candidato a presidente, falar que fora
escolhida a via do menor esforço e risco que seria – “ganhar nas urnas”.
Em entrevista de dias atrás FHC, que desistiu da tentativa de expurgar Lula, entende que há possibilidade de um novo ato
de impedimento, agora ao tecer críticas a Jair Bolsonaro, assim como ao se auto elogiar. Li
outras apreciações nesta linha por ele escritas, em menos de três meses de atuação do
atual mandatário. Alias, li muita coisa escrita por ele inclusive “Arte e
Política”, onde tece repetidos elogios ao "Metalúrgico". Com esta postura deixa a
nítida impressão a quem o segue, que faz
parte da claque que idolatra a quem hoje está na prisão.
Então, a que serve sua apreciação prematura, mais incisiva
sobre este governo? Ele no mínimo estimula um lastro de inconformismo à
militância antagonista. Será que não está faltando prudência nesta hora?
Comprovado está que o esquema de corrupção do toma “lá dá cá”, começou em Minas
Gerais, com Azeredo ou mesmo, com a dinâmica
para aprovação da “proposta a reeleição”. A desmoralização de FHC foi
tal que sua avaliação no inicio do segundo mandato foi pífia e continuou até
“entregar o ouro ao bandido”, ao perder a eleição para Lula. Pior que isso,
aplaudi-lo sempre a ponto de dizer " ab absurdo"que evitou participar da “campanha do bota
fora em 2005”, nesta sua última entrevista, objeto deste registro.
Com certeza está perdendo pontos, precipitando-se em
avaliações que podem ser desfeitas pelos acertos em várias iniciativas que se contrapõe
aos costumes do passado, sendo a principal a nomeação de ministros
desvinculados com “a mesmice de sempre de buscar entre políticos de carreira
mancomunados com um sistema de trocas de
favores que perpetuasse os mesmos políticos de sempre”.
Estão registrados nos anais do Mensalão e da Lava Jato os
malefícios à nação, infelizmente da forma despudorada como aconteceu. Não dá
para eximir de conhecimento quem estava enfronhado e liderou por bom temo os destinos
da nação. FHC melhor fazer o “mea culpa” e calar a boca. “Perdeu a vez do impeachment
em 2005”.
Não bastasse isso, a hesitação de FHC quanto liberação às
drogas que vive defendendo, entretanto
nada de prático propõe, faz dessa dúbia conduta o apanágio dos traficantes que vivem de seu comércio, pela percepção de que o malefício de seu uso não é
tão grave assim, aliviando´lhes a responsabilidade, ao contrário incentivando o uso. Assim abastados de grana formam
quadrilhas armadas que infernizam os presídios e periferias das cidades,
tornando-as “terra sem lei”.
A áurea de FHC, perdeu o encanto. Seu partido está alquebrado:
“sem eira nem beira" - alguns de seus correligionários, acusados e presos
também. A reação ao sistema que
privilegiou desmandos e liberalidades perversas à administração pública de
forma, a mal contagiar o extrato social, há que ser efetivada. A quem muito representa, cautela na apreciação do agora, melhor, isto sim que assuma a culpa pelo estado atual das coisas! Deixe quem assumiu trabalhar para mudar!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário