Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 28 de julho de 2019

Alternativa, fugir para casar!


Domingo, dia do Senhor. Em reverência religiosa e prática litúrgica na busca da elevação. Neste espaço, um texto ameno, sobre costume comunitário envolvendo significativos sentimentos que nos levam a divagações literárias, constando contrapontos e devaneios!

Aternativa, fugir para casar!

No futuro a pensar, aonde a vida vai dar
No íntimo dentre tantos, o escolhido
Após, cândido olhar correspondido
Uma das opções, as núpcias entabular!

Como fazer, sem os genitores perceberem
Por que assim, ai de mim, dita a tradição
Melhor caminho que seja em comunhão
Fato a poucos da comunidade resolverem

Um período empolgante, avassalador
Murmúrios e encantos entre os nubentes
Sonhos, pensar distante que será da gente
Por final, se veem envolvidos pelo amor

Uns poucos e dissimulados conselheiros
Ambiente que se consagra pelo costume
Quem será dentre eles o guia - vagalume
De plantão lá está o destemido cavalheiro

Merece  ele destaque por ardiloso ato
Sempre na calada da noite, a consumação
Desnuda alguns artifícios, para a execução
Sinais de luz, silêncio, coragem, eis o fato

Sintetiza a tradição, ter sido este um jeito
Da união entre adolescentes, a maioria
Oriundos mesmo até de diversificada etnia
Forjado que foi pelo  amor, está direito.

Mais uma semana que se foi, outra segue a todos nós. Haverá sempre o particular, o cívico e o bom viver comunitário. Que assim seja, sob as bênçãos do Senhor. Que ele seja louvado, para sempre louvado seja. Até o próximo domingo, leitores amigos!!!

sábado, 20 de julho de 2019

Miragens I


Domingo, dia do Senhor, em reverência religiosa e prática litúrgica na busca da elevação. Neste espaço, texto ameno, em que as miragens nos levam a divagações literárias, constando contrapontos em devaneios!

Miragens I

Há tempos em que tudo parece fugir, esvoaçar
Mira longe, aparece se esconde, perpassa o pensamento
Que brincadeira boa, lá distante no tempo, sem chuva, só o vento
O chapéu quer voar, agita-se para pegar, deixe-o navegar

De início, onde estará o fim, pra todos e para mim
Infinitos os ritos, belos, desengonçados, estranhos, outros aflitos
Por onde trilharás, cada qual seu caminho, intuição há receita, enfim
Compleição física, os conceitos culturais, inimaginável amor, ritos

E o sonhador, sim, haverá pra quem for, um lhano de dor
Uns passos contados, outros imaginados, nem tudo planejado,
Vida que vai e vem, boa  lembrança de alguém, às vezes desamor
A mirar no belo, como outrora amanhecer, na espreita do bem amado

Dá para muito escrever, um tema sem fim, termo mirabolante
Siga-me escriba, registre-se por prenúncio os sentimentos
Desde o arauto dos navegantes que em áurea rima triunfante
Cantou alto a proeza lusitana dos seus valores e procedimentos

Cortejador destas plagas tupiniquins, negros índios Nhumirim
Mira a flecha, uma boa caça objetiva, se consegue feito o dia
Em outros cantos, nem tanto assim, veja os encantos de Iasmim
Do equilíbrio e planejado, vem o bom resultado, rege a sábia filosofia.


Mais uma semana que se foi, outra segue a todos nós. Haverá sempre o particular, o cívico e o bom viver comunitário. Que assim seja, sob as bênçãos do Senhor. Que ele seja louvado, para sempre louvado seja. Até o próximo domingo, leitores amigos!!!

domingo, 14 de julho de 2019

Tempos de incerteza!


Passados uns tempos, arrisco-me registrar emoções que nos conduzem em todos os tempos, reservando ao futuro, uma pertinácia do não desistir, a quem imaginou e superou as possibilidades que lhe via fugir. Tudo isso nos conforta no entendimento do que foi passando, com certeza muito além das limitações que envolvem o humano!

Tempos de incerteza!

Por onde andas, o que fazes?
A imaginar o acontecer
De tudo que passou lembrança
Acomodação, crença, esperança...

Imaginação premonitiva, atitude ativa
Do querer, reúne  energia ,  fazer
Perseverar, ir, repetir, tentativa
O êxito surge do intenso querer...

Aberrações, vulcões, indecisões , sacode
Quem passa na vida ao longe, como saber
Da esperança e perseverar como pode
Possibilidades que foram, neste caso sem perceber...

Veja o futuro chegou, passou, entreveio
Do almejado, definido está, mero devaneio
Entretanto, fulgás foi assim, aquele tempo
Levados os encantos,  no rodamoinho do vento!

Tempos outros de renovar...carece
Dia a dia, uma novidade  acontece
Preocupação à época tinha razão
Por hoje renovar, firme no timão!

Domingo dia do Senhor, saudado em comunidade, numa pausa para repor as energias, renovo a rotina que algum tempo desenvolvi, neste espaço, onde ainda encontro escassos caminheiros, em comunhão aos costumes e crenças!!! Descanso e reflexão para o renovar de sempre. Que o Senhor seja louvado para sempre louvado seja!!!

sábado, 13 de julho de 2019

O engodo na liberação das drogas!


“A apologia à liberação das drogas num discurso encantado, mas utópico quanto a execução"!

Fonte de ganho nas bocas espalhadas, canto a canto das cidades,  passou a ser um ganha pão dos ociosos jovens sem acesso ao trabalho formal, aí a equação perversa que pôs o país ao dispor do crime, uma pena!


Bem sabem aqueles que fazem apologia às drogas,  as dificuldades  para sua liberação, num país continental como  o Brasil. Ao ler dois artigos de militar que por oito anos  a fio, foi responsável pela área de segurança, junto a Presidência da República, substituída a pouco, ela escreveu sobre o tema, oportunidade que expôs convicta, em conclusão: “a apologia à liberação das drogas um discurso encantado, mas utópico quanto a execução, ele só fez aumentar o consumo, resultando em malévolas consequências; entre elas minimizar aos incautos as graves consequências de seu uso; outra pior ainda, a de dissimular que seu comércio clandestino deva ser tolerado”.
Tal argumentação possibilitou um avassalador aumento de seu comércio de forma a enriquecer quem domina seu comércio. Em consequência "gangs" identificadas pelas alcunhas dos líderes, disputam:  presídio a presídio o domínio deles, com ramificações externas com abrangência regional, quiçá nacional!
Fonte de ganho nas bocas espalhadas, canto a canto das cidades,  passou a ser um ganha pão dos ociosos jovens sem acesso ao trabalho formal, aí a equação perversa que pôs o país ao dispor do crime, uma pena!
A experiência de quem trabalhou quinze anos em contato com a população, como guardião das comunidades na segurança pública, em comando de tropa, revela que o indivíduo sob o efeito de drogas, perde minimamente o senso de seu próprio domínio, daí as guarnições disporem de camisa de força; gás; algumas dardos  anestésicos, pois dominá-los uma tarefa difícil, se em grupo muito pior.
A defesa da liberação  delas por figura proeminente como Fernando Henrique Cardoso, deu um aval convincente à causa sem no entanto praticidade alguma, quanto ao esquema de legalização. Enquanto isso o efeito contrário agravou os males de seu uso decorrente. Diante do quadro atual até nos possibilita concluir ter a atitude, viés político em busca de quanto mais simpatizantes tivermos melhor, conduta  atrelada ao anseio do domínio político!
Num sucinto contraponto, para esclarecimento do exposto,, cumpre-me constar que no Uruguai, o comércio de drogas foi liberado, sob as seguintes condições – cadastro:  do usuário, fornecedor e estabelecimento comercial, havendo limites  de consumo e indicações de condutas em locais públicos.
Este  blá...blá...blá controvertido da liberação, dispersou as ações que se tornaram inexequíveis quanto à eficiente repressão, enquanto perversamente incentivou o descontrolado consumo.
A concluir pela inexequibilidade  da liberação das drogas, pelas características físicas e humanas do país sendo que o continuado discurso, embutia uma atitude permissiva, conveniente ao à perpetuação no poder de quem o fez neste tempo todo(FHC) um deles, senão o principal.
 Assim, respeitadas as leis quanto à preservação da integridade física dos viciados, que haja conduta incessante dos organismos de segurança pública  na repressão dos consumidores e campanhas maciças na difusão dos malefícios à saúde do uso de drogas, inclusive da maconha, conforme constatação recente. Ação esta, complementada por força tarefa a difundir nas escolas que o humano deve cultuar a sanidade  físico-neurológica, evitando-se o efeito Zumbi, resultante do vício  a qualquer `delas!!!