Na Trincheira do Poeta

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sábado, 13 de julho de 2019

O engodo na liberação das drogas!


“A apologia à liberação das drogas num discurso encantado, mas utópico quanto a execução"!

Fonte de ganho nas bocas espalhadas, canto a canto das cidades,  passou a ser um ganha pão dos ociosos jovens sem acesso ao trabalho formal, aí a equação perversa que pôs o país ao dispor do crime, uma pena!


Bem sabem aqueles que fazem apologia às drogas,  as dificuldades  para sua liberação, num país continental como  o Brasil. Ao ler dois artigos de militar que por oito anos  a fio, foi responsável pela área de segurança, junto a Presidência da República, substituída a pouco, ela escreveu sobre o tema, oportunidade que expôs convicta, em conclusão: “a apologia à liberação das drogas um discurso encantado, mas utópico quanto a execução, ele só fez aumentar o consumo, resultando em malévolas consequências; entre elas minimizar aos incautos as graves consequências de seu uso; outra pior ainda, a de dissimular que seu comércio clandestino deva ser tolerado”.
Tal argumentação possibilitou um avassalador aumento de seu comércio de forma a enriquecer quem domina seu comércio. Em consequência "gangs" identificadas pelas alcunhas dos líderes, disputam:  presídio a presídio o domínio deles, com ramificações externas com abrangência regional, quiçá nacional!
Fonte de ganho nas bocas espalhadas, canto a canto das cidades,  passou a ser um ganha pão dos ociosos jovens sem acesso ao trabalho formal, aí a equação perversa que pôs o país ao dispor do crime, uma pena!
A experiência de quem trabalhou quinze anos em contato com a população, como guardião das comunidades na segurança pública, em comando de tropa, revela que o indivíduo sob o efeito de drogas, perde minimamente o senso de seu próprio domínio, daí as guarnições disporem de camisa de força; gás; algumas dardos  anestésicos, pois dominá-los uma tarefa difícil, se em grupo muito pior.
A defesa da liberação  delas por figura proeminente como Fernando Henrique Cardoso, deu um aval convincente à causa sem no entanto praticidade alguma, quanto ao esquema de legalização. Enquanto isso o efeito contrário agravou os males de seu uso decorrente. Diante do quadro atual até nos possibilita concluir ter a atitude, viés político em busca de quanto mais simpatizantes tivermos melhor, conduta  atrelada ao anseio do domínio político!
Num sucinto contraponto, para esclarecimento do exposto,, cumpre-me constar que no Uruguai, o comércio de drogas foi liberado, sob as seguintes condições – cadastro:  do usuário, fornecedor e estabelecimento comercial, havendo limites  de consumo e indicações de condutas em locais públicos.
Este  blá...blá...blá controvertido da liberação, dispersou as ações que se tornaram inexequíveis quanto à eficiente repressão, enquanto perversamente incentivou o descontrolado consumo.
A concluir pela inexequibilidade  da liberação das drogas, pelas características físicas e humanas do país sendo que o continuado discurso, embutia uma atitude permissiva, conveniente ao à perpetuação no poder de quem o fez neste tempo todo(FHC) um deles, senão o principal.
 Assim, respeitadas as leis quanto à preservação da integridade física dos viciados, que haja conduta incessante dos organismos de segurança pública  na repressão dos consumidores e campanhas maciças na difusão dos malefícios à saúde do uso de drogas, inclusive da maconha, conforme constatação recente. Ação esta, complementada por força tarefa a difundir nas escolas que o humano deve cultuar a sanidade  físico-neurológica, evitando-se o efeito Zumbi, resultante do vício  a qualquer `delas!!!

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