Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sexta-feira, 29 de maio de 2020

A maldição da reeleição!

Com no Latim que invariavelmente, o sujeito vem depois do objeto, faço aqui um parêntese, para colocar o emocional antes do racional para constar que FHC é confesso em "Arte e Política" ao dizer que dos dias mais difíceis de sua vida foi o da reunião com Mário Covas para confirmar que lançaria o projeto da reeleição  e seria candidato.
Feito o introito, confesso que particularmente no contato elementar no primeiro científico  do Colégio de Taguatinga Norte, Professora Geralda, em trabalho me encantei com as teses e argumentos da Revolução Francesa, a Tomada da Bastilha e tudo o mais que decorreu desse dia significativo para a reformulação de um mundo de castas, para a sociedade democrática que hoje vivemos, por isso dou um viva à democracia e uma vaia à toda liderança prepotente e despudorada!!!
Por que o título? Tenho algumas lembranças marcantes da história do Brasil: está registrado que ao assumir o comando da Segunda Companhia da Polícia Militar em José Bonifácio, auto me convenci de ter o "Estadão" por minha companhia, assim acompanhava a fase da distensão política diariamente! E foi assim pela vida para na condição líder de pessoas estar minimamente, atualizado.
A vida deu voltas e ao aposentar, decidi exercer a advocacia, foram mais de dez anos esgrimindo solo, pelos direitos de terceiros. Assim, vejo-me incrédulo com o momento atual!!!
"De novo toda algazarra entre os poderes que afetam a todos". O acesso midiático expõe tudo, a todos e pode alegrar ou infernizar a vida desde o intelectual eloquente, o impulsivo pensador mais humilde, nos rincões de nossa Pátria!
Se a democracia é para nós um regime insubstituível, vamos nos adequar a ele, e aquele que assume o poder, não sendo pensador  que tenha alguns conselheiros para melhor se conduzir no tratos com situações inesperadas e tudo o mais!
Onde entra a reeleição? Consta de A Arte Da Política - FHC -
"A História que vivi" que  um dos dias mais tristes da vida foi o da visita a Mario Covas, à época governador de São Paulo e nato sucessor à candidatura. Então em resumo: FHC pugnou por um mandato de cinco anos e conseguiu tanto um como outro objetivo: vencer as eleições e ter cinco os anos de Mandato!
Para a reeleição a que diga que o convencimento ao voto o descredenciou para um governo forte e autero. Sua aprovação desde o inicio foi pífia, em que pese sua capacidade e herança positiva pelo "Plano Real". Neste vácuo, vibrou em seu lado revolucionário e sonhador, aplaudindo a democracia com semianalfabeto operário no poder. Deu no que deu!!! Lula renomeou o Bolsa Estudante que poderia ter revolucionado a educação no país, aproveitou-se do "bum" internacional, elegendo seu pau mandado que se reelegeu, enquanto o quarteto tucano discutia cansativamente em refinados restaurantes da Pauliceia quem seria o candidato a presidente no ano seguinte! Perderam todas! Numa engenhosa articulação e ante os desacertos de Dilma o PMDB de Michel Temer teve dois anos para dirigir o país, após o Impeachment dela!
Não houvesse reeleição, haveria mais concentração no que fazer e menos atritos em busca do mandato subsequente!
É lamentável o que assistimos - a execração de quem deu tantas alegrias aos brasileiros, prendendo quadrilhas de políticos, mancomunados com os maiores empresários, tudo que o despolitizado e humildes cidadãos sempre quis ver!!!
Covas teria condições de vencer Lula, revitalizar os feitos de FHC, como na Coréia do Sul centrar as ações  nas famílias humildes com incentivo a educação.
Menos eleição, partidos, políticos e  acessoares sanguessugas! Que o Senhor em sua infinita bondade ilumine os detentores dos poderes: para gestão menos astritiva, mais propositiva e humana, sem bordões chulos e ultrapassados! Alguns de ambos os lados foram vitimados pela Pátria Amada do Brasil!!! 

domingo, 24 de maio de 2020

Em tempos de Pandemia!

"Pois ao Policial Militar, "o cumprimento da missão é com o sacrifício da própria vida!"

No maior deles um companheiro sucumbiu pelo Corona, estava entre aqueles mais comunicativos, portanto o luto adveio a nós como Turma-Atasp/75!


Aos domingos, o preferido para postagens! Ultimamente o tema que nos envolve em versos que suavizam o conteúdo mesmo que pobres, entretanto o brotar deles, um esforço na participação, mínima que seja, face ao anseio de se inserir, na remessa de fluídos advindos de uma energia especial de contemplar em extremo a participação democrática, advinda de tantas lutas na história da humanidade que vale a pena o esforço a superar as próprias limitações. mais velho dentre mais de uma centena de familiares e muitas famílias se considerar que a missão militar nos une a este nível.
Dentre tantos grupos vividos, no maior deles um companheiro sucumbiu pelo Corona, estava entre aqueles  mais comunicativos, portanto o luto adveio a nós da Turma-Atasp/75 cuja espontânea solidariedade de pronto se fez e se faz por todos querido que era, com louvor pela personalidade. Não carece da nominação e sim de um deferência entre nós que ouso fazer, sob o jugo da apreciação "interna corporis" a expressar um sentimento que reputo, comum em mim, ás diversas turmas que convivi, pois ao Policia Militar, "o cumprimento da missão é com o sacrifício da própria vida!" Creiam, este juramento e tantas outras características, faz de cada turma militar uma verdadeira família.  



Em tempos de Pandemia!

Eis que, em Wuhan surgiu a  peste,
Tem  nome eloquente Corona Vírus
Dos males o menor no país há  Sus
O Vírus por aí sem marola ou vento
Muitos brasileiros nas ruas,  relento

Que peste é essa,  demais assustadora,
Ela ataca em todo lugar por aqui, acolá!
Tristeza na rima, também nas ruas, 
 Vem forte, maldosa como um turbilhão
Invisível, mas de efeito pior que canhão

Sei lá o que faço do primeiro ao último
No ar perambulando do norte até o sul
Inexiste limite tanto faz céu álveo azul
 Alvejar sempre o intuito deveras atroz
Que venham bênçãos milagreiras a nós

Chora  tristeza, norte, sul, leste, oeste
Que tumultuada, essa onda pandêmica
Desafiando técnicos   turma acadêmica
Combate incerto,  maioria se faz ao léu
Pelo sofrimento vítima fatal está no céu

De nada adiantou, velas as encomendas
Indomável invasor à pátria amada Brasil
Como outros expõem o seu povo varonil
Atitude de autoridades buscando  glórias
Pior que muitas dispersas, contraditórias


Com o complemento de sempre, em referência religiosa a amainar nosso espírito, ante tanta desavença desnecessária, face ao domínio da liderança que melhor seria exercido, frente  às necessidades de população de espirito elevado que não aceitasse privilégios descabidos, como soe acontecer em países desenvolvidos, não só em riqueza material, mas culturalmente também. 
Que o Senhor seja louvado, para sempre louvado seja e em seu nome se realizem todas as coisas!!!

domingo, 10 de maio de 2020

50 anos da morte do Herói - Cap PM Alberto Mendes Júnior!


Hoje: 50 anos da morte do Herói- Cap PM Alberto Mendes Júnior!

Em 08/05/1970,  sexta às 19 horas disse a tropa: “jamais passei o dia das mães longe da minha, espero que estejamos junto das nossas, domingo”.
Duas horas depois, rendeu-se aos terroristas, mesmo com possibilidade de fuga, pelos seus subordinados.
Eles impossibilitados de fugirem, no domingo 10/05,  sob a liderança de Lamarca, o assassinaram  a coronhadas! Ele foi enterrado em denso matagal e localizado 4 meses depois.” São Paulo chorou a sua morte”. Foi promovido por “ato de bravura” a Cap PM!

Ainda Cadete, Alberto Mendes Júnior no 1º. CFO”A”, em 01/12/1967 Em trabalho escolar assim concluiu:

"Trabalharei para que a Força Pública do Estado de São Paulo continue a realizar obra digna do seu passado!"

                   "Assim se forjam os Heróis"


Nota: "Publicado nesta data em "O Regional" diário Catanduvense.




sexta-feira, 8 de maio de 2020

Campanha de Registro, Noite Fatídica!!!

"Mendes Júnior disse:  que jamais tinha passado um dia das mães fora de casa e estava  esperançoso de que iria  estar junto dela no domingo”!

“Neste exato horário, 19hs a tropa  há 50 anos atrás, embarcou para o fatídico desfecho de sua morte, Comandante Cap PM Alberto Mendes Júnior Herói da Polícia Militar”

Na verdade, nesta hora há cinquenta anos atrás, após  um turno de doze horas,  sobre a ponte do Rio Ribeira do Iguapé, saia de serviço pronto para um banho e fazer um lanche em algum lugar da cidade com os colegas da mesma idade, pois havíamos combinado. Já escrevi há muito tempo: "entretanto não dá para o fora de forma comemorar, nem entramos no banho". Esta a  parte do livro “Tributo a um Herói”, onde registro: “Na encruzilhada”! Numa noite de sexta-feira como esta, ante véspera do dia das mães de 1970, o Tenente, com o grupo “em forma”, em preleção rápida disse: que houve um problema e que teríamos que embarcar para verificar. Entretanto, abriu um parêntese para nos animar, aí Mendes Júnior disse: "que jamais tinha passado um dia das mães fora de casa e estava  esperançoso de que iria  estar junto dela no domingo”!
Dito isto, seguimos para a  encruzilhada de Sete Barras a Eldorado, com  Registro a São Miguel Arcanjo, chegando nela o caminhão parou, momento em que desembarquei, por estar sentado no último banco da porta traseira. Me vi então sozinho a assistir  os dois tenentes conversarem, pois Correa Netto que  estava que patrulhava a região, veio ao seu encontro. Após a conversa, enquanto embarcava Mendes Júnior determinou que quatro soldados ali ficassem, quando ao chamado daqueles da ponte que iam sair, se prontificaram a guarnecer o posto!
Passado algum tempo, ouvimos tiros e mais um pouco companheiros esbaforidos a nós vieram com o relato de que a tropa fora emboscada por terroristas; que havia feridos e entres os companheiros, inclusive o Ten PM Mendes Júnior. Relato este de  seu motorista, um dos feridos de leve num dos dedos da mão.
Passado um tempo, veio a ambulância que socorreu os feridos,  ao encontrar o veículo com Lamarca e o Tenente, retornando com os feridos;  enquanto o Tenente retornou com Lamarca. A encruzilhada esteve movimentada a noite toda, pois uma tropa do Exército veio em apoio e nela se postou. Na madrugada houve um tiroteio entre tropas amigas pela dificuldade de identificação, havendo três feridos, inclusive um dos quatro policiais militares, por um projétil no peito, resultando em grave ferimento pois que transfixou, seu pulmão. Ele foi socorrido a São Paulo e sobreviveu!!!
Amanhã, retornarei ao tema que consta do livro” Tributo A Um Herói, publicado, em  sua 3ª. Edição, 2014 e em E-Booch, pela SCORTECCi/EDITORA!
Nos cincoenta  anos de morte do nosso Herói, toda Nação Brasileira e o mundo está de luto pela Pandemia covid-19, pela qual mais de uma centena de milhar de pessoas já morreram.  Amanhã reeditarei o tema para saudar o Herói Pátrio – Cap PM Alberto Mendes Júnior. Do seu  comandado  à época: Soldado PM  Xavier!
“Neste exato horário, 19hs a tropa  há 50 anos atrás, embarcou para o fatídico desfecho de sua morte, Comandante Cap PM Alberto Mendes Júnior Herói da Polícia Militar”

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Cuidado com a paranoia!!!



Registre-se a dubiedade do pensar humano!

"É o caso do pensamento paranoico que se faz, a parir do momento que o indivíduo fixa o foco do raciocínio em particular aspecto,  e dele; não se aparta por nada".

Sempre haverá um novo título para a expressão do pensamento, assim pelo passado de envolvimento em campanha, nos anos 1960/70,  num arroubo de momento, expresso sentimentos que envolvem o pensar, ou mesmo o viver sentimento que toma alma e coração! Em “A Luneta Mágica”, singela obra de Joaquim Manoel Macedo-1869, registre-se a dubiedade do pensar humano.  A obra foi sugerida por amigo que juntos cursamos a Escola de Formação de Soldados e ali juntos; estudamos  para o concurso da APMBB/PMESP em 1969. Ele foi aprovado, neste concurso, quanto a mim em 1970/71 que estudei com outro grande amigo, Renó, ambos aprovados. Ele teve acesso à obra, ainda bem jovém e a indicava aos amigos.
Nada de extravagante no registro, mas deveras proveitoso no dia a dia, dado sua fácil conclusão. Sem me aludir aos detalhes do enredo, pelo espaço que pretendo ocupar, seja do seu tempo leitor, seja físico no registro ao publicá-lo, de forma que a mensagem não se perca em entremeios  desnecessários.
Caminhamos pela vida, em dado momento, começamos sentir a repetição de alguns fatos, mesmo que tudo tenha mudado: é o caso do pensamento paranoico que se faz, a parir do momento que o indivíduo fixa o foco do raciocínio em particular aspecto,  e dele; não se aparta por nada.
Aqui vou para o registrado pelo Nobel  Escritor; pois sobre as pessoas  da colônia pode-se ter facilmente opiniões antagônicas, dependendo da luneta que se dispôs – do bem ou do mal!
Ao focalizar todas as pessoas numa e noutra situação, antagônicos sentimentos, enquanto totalmente maravilhoso na do “bem” -tudo horroroso na do “mal”. Esta é a mensagem que não se esquece da obra.  Milagrosa para a liderança ao nível exercido, pois na interpretação de fatos de pronto, como soe acontecer no trabalho operacional da milícia, tem o líder que estar equilibrado e o bate e rebate da luneta, somado a muitas experiências passadas pelos mestres acadêmicos, dá o lastro a “equilibradas decisões”.
Neste momento da vida nacional, vejo como oportuno o registrado há mais de dois séculos, pois continuamos os mesmos colonos, sob a mira da “Luneta  Mágica”: dos dois lados tudo de bom para uns e ruim para outros e vice e versa. Juízo brasileiros!!!. “Cuidemos bem do nosso amado Brasil”.

domingo, 3 de maio de 2020

Encantos da vida II



Sei das agruras que muitos países estão passando, hoje não estudamos a história remotamente, a vivemos em nossos lares concomitantemente ao acontecido. A Covid-19, espraia-se opondo horror para todos os lados, desestruturando os mais ricos países do mundo. Chegou ao Brasil e nos aflige com a tormenta avassaladora de muitíssimas mortes dos brasileiros de todos os rincões, sendo que o mau contagioso atinge os cuidadores de idosos também, os médicos, enfermeiros, assistentes de saúde e até os coveiros. Mesmo assim ou  mais apropriado ainda, pelo suave condão que envlove a poesia, segue simples  versos a traduzir, despretensiosamente "um viver caboclo" "do autor  em seus primeiros anos de vida. O registrado se deu na Chácara do Senhor Romanim, hoje  do Clube Operária de Batatais, represa ainda existente no Km 248 da Rodovia Cândido Portinari, a Três Kilômetros de Batatais, nos anos de 1952 a 54!


Encantos da vida ll

Prazerosos, os anos infantis   
Em  ambiente, diversificado
O neófito por ele encantado
O porquinho, a carne busca
Revirava tudo sujava a fuça

Atividades diversas  a todos
Pássaro cantou, o dia  raiou
Pai e mãe, na hora chamou
Logo, vozes  meninos de pé
Venham ao chá, jamais café

Da banda de  Ribeirão, o Tio
Uma  foto caprichosa, clicou
Visita fraternal, nos abraçou
Feliz família bem lhe recebia
Mas irmãos a mistura dividia

Que privilégio, era ter   rádio
Amigo vizinho  fez  o convite
Pronta anuência,  se permite
Uma vez acomodado emoção
Sanfona soou dança no salão

No fecho algo  muito especial
Pudera que de tão encantador
Espere, não se esvaeça, amor
Tudo mudou tal como talismã
Tensão, alegria nasceu a irmã


Voltando aos tempos do meu viver inocente, singelos versos que me dão força. Um alento em todos momentos difíceis da mina existência e sei que são comuns aos viventes, assim invoco a quem comunga os mesmos valores na busca de uma transcendência que se faz presente, nesta hora dificil que me acompanhem neste singelo e humilde pedido: "que o Senhor seja louvado, para sempre louvado seja! Que em sua Glória tenha piedade de nós", livrando-nos da maldição deste virus impiedoso"!