Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Violência no futebol... retrocesso!

Ante a violência foi editado o Estatuto do Torcedor.

Há que se adotar  tolerância zero quanto às más condutas dos torcedores, banindo os desordeiros dos campos e extinguir mesmo as uniformizadas pelo retrospecto  do recrudescimento dos crimes praticados e  do acirramentos do ânimos beligerante nos estádios e pior que isso, até em bairros distantes deles!

Desde criança gostava de futebol, tanto que aos onze anos assisti Batatais 2 x 2 São Paulo, um jogo memorável para o Fantasma da Mogiana. Ao residir na capital, ia frequentemente aos jogos do timão. Em 1976 assisti a todos  daquele vice-campeonato memorável. Ainda reinava paz, as torcidas começaram a ser divididas nesta época. Em 1969, assisti um Santos x Corinthians, à noite, no Pacaembu, com portões abertos. Todos de pé e sem problemas, aproximadamente 80 mil pessoas.
Ante aos problemas quanto à violência foi editado o Estatuto do Torcedor, que prevê punições de suspensão, banimento e tantas outras como prestação de serviço na hora do jogo e até o confinamento temporário em delegacias com a apresentação compulsória, em cumprimento da pena.
Mas a disseminação da violência criminosa provoca o efeito emulação e grupos rivais, que nem ao jogo vão, marcam encontros distantes do campo em bairros periféricos, rodovias com o fito de  se agredirem. Armam-se com objetos diversos, armas brancas e até de fogo. Um terror a provocar mortes.
Há um projeto do Major Olímpio, do PSL paulista, hoje o Senador mais votado do país, entendendo conveniente o fim das uniformizadas. Entretanto a complexidade do assunto deve protelar a decisão por algum tempo, pois há argumentos diversos, inclusive pró-torcidas. Vimos ainda este ano os clubes grandes de São Paulo negociar com elas, em momento de crise e abrir o estádio na véspera de decisões para que assistam o treino e energizem seus times para doação em campo, no limite da resistência física.
Um fato que nos levou a um diagnóstico mais profundo foi a incapacidade das autoridades argentinas de viabilizarem o jogo Boca x River, mesmo sendo com torcida única, numa demonstração de incapacidade de contenção dos torcedores. Um fato lastimável para o país quanto à resolução de seus problemas e inimaginável a decisão.  As autoridades de joelho ante ao crime nos estádios...
Há que se adotar  tolerância zero quanto às más condutas dos torcedores, banindo os desordeiros dos campos e extinguir mesmo as uniformizadas pelo retrospecto  do recrudescimento dos crimes praticados e  do acirramentos do ânimos beligerante nos estádios e pior que isso, até em bairros distantes deles!
Urbanidade, camaradagem, isto sim deve ser incentivado. Manter as torcidas únicas e rastrear antecipadamente qualquer indício de envolvimento entre grupos quanto ao encontro para fins beligerantes!
Pelo fim das organizadas pela demonstração de que estão mais preocupadas com aspectos extracampo relativo à rivalidade que se revestem de atos criminosos e também infiltração de desajustados indivíduos que as usam para formação de gangues! Paz nos estádios, nas ruas, no país afora é o que a sociedade precisa!!!

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