No Brasil havia dezessete mil sindicatos.
Na verdade eles se transformaram numa casta privilegiada de onde muitos saíram para galgar postos de decisão e muitos foram surpreendidos com a mão na cumbuca do dinheiro público.
Dados divulgados na época da Reforma Trabalhista levada a
efeito em 2016, sob a administração de Michel Temer mostraram que no Brasil
havia dezessete mil sindicatos. Notícia de hoje registra que a arrecadação
deles caiu 90% e que estão se reunindo em blocos para sustentarem
reivindicações! Mais assustador do que o número deles é a verba auferida que
registra RS 3,64 bilhões em 2017 R$ 500,00 milhões no ano passado. O número
deles país afora era de dezessete mil.
Pior que isso era o dispositivo
constitucional que impingia ao trabalhador recolher um dia de trabalho
anualmente, além da contribuição mensal obrigatória!
Vemos é fácil, uma ostentação
descabida de diversos deles. Ora é certo que a riqueza nacional é fruto do suor
do trabalhador, por isso mesmo, a concentração dela em custear excesso de membros de
diretoria e a proliferação deles com os privilégios que víamos não é razoável.
Na verdade eles se transformaram numa casta privilegiada de onde muitos saíram para galgar postos de decisão e muitos foram surpreendidos com a mão na cumbuca do dinheiro público. A
começar daquele que alcançou a Presidência da República, preso que está há
quase um ano – Lula.
Faça a conta a partir do assustador
número (17.000), se considerarmos um pelo outro em 5 dirigentes, temos (85.000)
pessoas cuidando só de sindicatos, mas este número é subestimado, portanto em
que pese a importância deles, tínhamos uma autêntica fabrica de burocratas a
cuidar de quem dá duro na linha de frente. Na verdade se transformaram numa
casta perpetuada pelo rodízio na liderança e outros em funções burocratas.
Há gordura por tudo quanto é lado,
no arcabouço da estrutura burocrática desse nosso país dos sindicatos aos
conglomerados políticos, o que não falta são distorções aproveitadas pelos que
ascendem à política e burocracia estatal.
Temos ventos novos sobre o Planalto,
mas enquanto eles não soprarem de dentro para fora no reconhecimento de que as
mazelas do tempo do Império, encalacrada no arcabouço do poder no Brasil, tudo
será muito difícil de se resolver. O
equilíbrio que já está listado nas redes sociais, em boa parte delas, há que ser
buscado nas ruas porque a auto abstração deles por quem os desfruta, em
autêntica renúncia, é inviável, esqueçamos!
Assim caminha a roda social, aos
trancos representados pelas contradições de épocas que ao cansar a todos, dá
lugar a outras, às vezes até pior. Hoje temos meios para aprimorá-las pela
universalidade instantânea da comunicação, indivíduo a indivíduo crescendo
nossa responsabilidade sobre o que fazemos. Ao futuro a esperança, a nós a
reflexão do que é melhor para todos, principalmente às futuras gerações!
Dezessete mil sindicatos um
despropósito, certamente!!!
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