Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 28 de março de 2019

Reações ao 31 de março/1964!

Comemorações ressaltam a verdade dos fatos no 31/03/196.


Evidente que a continuação da luta, com a prática de seguidos atos de terrorismo,  exigiu medidas de combate, entretanto até 1966, inexistiam atos graves e o objetivo foi restabelecer o convívio democrático mesmo. 
A edição de 27/03/2019, traz a manchete :"Vítimas da ditadura vão ao STF contra o festivo 31 de março de Bolsonaro" Ao final do artigo traz espaço para comentários dos leitores que transcrevo aqui, inclusive o meu pois estive, também no olho do furacão, em 1966 como Soldado do Batalhão da Guarda Presidencial e nos meses de  em abril e maio de 1970, quando estive em Registro no combate aos guerrilheiros. Fica o registro das três opiniões selecionadas. Neste blog, consta impressões a partir do dia que publiquei o livro "Tributo A Um Herói" disponível na Editora Scorttecci, endereço www.scortecci.com.br, 3a. edição física e em E-book, cuja renda líquida reverter-se-a a Associação do Deficientes Físicos da Policia Militar de São Paulo.
A minha experiência relatada sobre a solenidade na Esplanada, não deixou qualquer dúvida do entusiasmo e aprovação dos populares aos acontecimentos de 1964, pois na eminência da implantação do comunismo no Brasil, pois a deposição de João Goulart, preservou o regime democrático. Evidente que a continuação da luta, com a prática de seguidos atos de terrorismo,  exigiu medidas de combate, entretanto até 1966, inexistiam atos graves e o objetivo foi restabelecer o convívio democrático mesmo. O que se seguiu derivou dos atos inconsequentes de terrorismo de quem não se conformou com a continuação do regime democrático.
Concluo que as comemorações restabelecem a verdade sobre os fatos no 31 de março de 1964. O que aconteceu em sequência foi apenas ação e reação ao que o terror tentou e não conseguiu "a tomada do poder". Alberto Mendes Júnior" Jovem Tenente da Polícia Militar de São Paulo e mais 111, pessoas há registro deste número pagaram com a própria vida, o impedimento da implantação a força do regime comunista no Brasil, o qual também foi tentado pela falsa democracia de comunistas no poder, via eleição!

27/03/2019 – estadão!

Comentários I
José Caros Xavier
Em 1966 escrevi com o próprio corpo em gala, na esplanada dos ministérios: " Viva a Revolução Democrática". Ao desfilar na estação rodoviária, pelo BGP, fomos aplaudidos por um público entusiasmado com o que assistia: jovens fardados em vibrante marcha contagiou os populares. Hoje, passados cinquenta e cinco anos do marcante do episódio, reviver aquele ardor é também ressuscitar a dor dos sacrificados de ambos lados pelos atos que se seguiram. Foi, no caso para o jovem militar um momento único. Em (1970) o embate do Vale do Ribeira - Eldorado nos esperava. Uma pena as vítimas de ambos lados!


Comentário II
ANTONIO NETO
)Uai, saudar os aniversários da revolução soviética que além dos milhões de mortos que assassinaram além da execução sumária da família do czar inclusive das crianças? Da revolução cubana onde Chê Guevara assassinava pequenos comerciantes e opositores barbaramente nas frentes de seus filhos e executavam homossexuais indiscriminadamente apenas devido à sua condição, tudo isso pode? E os quase duzentos mortos pelo terrorismo no Brasil? Pode? E os justiçamentos cometidos pela própria guerrilha esquerdista, pode? Canalhas, incoerentes e malditos. 

Comentário III - nome fantasia
Impávido Colosso
O Golpe de 64 e os Anos de Chumbo foram um período triste da historia brasileira. Somente ultra direitistas idealizadores de um passado sombrio, que em muitos casos mal conhecem pelos livros de história, sonham pela volta de tal período. O presidente é um ser perturbado que dorme com uma arma em sua cabeceira mesmo cercado pela segurança dos melhores homens que o país dispõe. Nem a alta cúpula militar concorda com comemorações, ao contrário do presidente os militares aprenderam que comedimento e razão são as melhores armas pra comandar uma nação.

Em conclusão

Quanto aos comentários - respondo pelo o meu. O Jornal dispõe de meios de cada um responder pelo seu. De minha parte sempre sonhei com um país melhor, sem radicalismo, ao contrário com atitudes calcadas no amor e na prática das virtudes pelos indivíduos. Difícil ser assim, mas pensar e tentar cada um a seu modo, o caminho. O que está acontecendo, nestes dias de início de governo no Congresso Nacional, na instância da Câmara dos Deputados é de se lastimar. Há 30 anos, vimos e ficou provado que "o toma lá da cá" foi horrível. Fica o testemunho dos eleitores que pelo voto pediram - "Muda Brasil".

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