Deixem de filosofar sobre formas e atos, em assunto concreto.
Que as reformas de Serra e Aloisio sejam aniquiladas pela da Câmara. Muito discurso para pouco resultado. Chega de tergiversar sobre a agonia de uma sociedade desprotegida sob todos aspectos.
Que as reformas de Serra e Aloisio sejam aniquiladas pela da Câmara. Muito discurso para pouco resultado. Chega de tergiversar sobre a agonia de uma sociedade desprotegida sob todos aspectos.
Quanto vale a palavra de um
político em campanha? Esta indagação poderia ser também o título desta
publicação. A resposta leitores é zero, ou menos que zero. Nas últimas
eleições, ao ver o índice eleitoral do candidato petista, ao senado Eduardo Suplicy
subir o tambem já desgastado candidato José Serra olhou fixo na tela da TV de forma a impressionar o eleitor e
disse: trabalharei firmemente para a redução da maioridade penal.
Então, com atraso, após avançados
procedimentos da Câmara dos Deputados para aprovar a redução da idade penal, apresenta
projeto esdrúxulo que condiciona a alguns tipos de crimes a aplicação de medida
de internação com período acrescido para 8 anos, ante a benévola pena atual de 3
anos.
Este cidadão, Governador de São
Paulo proporcionou um dos mais tristes episódios da Segurança Pública do Estado
quando as duas polícias Civil em greve e Militar contendora dos grevistas trocassem tiro em via pública. Episódio de
desgoverno, pior do que isso somente os 60 servidores da segurança pública assassinados
em 48 horas em maio de 2006 por bandidos sob comando de dentro dos presídios.
O ex-Comandante Geral da Polícia Militar
de São Paulo Coronel PM MEIRA em extensa
entrevista publicada no Estadão registrou que criminosos continuam a comandar o crime de
dentro dos presídios. Então a concluir que a geração de políticos dos últimos
30 anos, são muito fracas em segurança pública. Há quem diga que o são também em
saúde e educação. Existe sim muita
desfaçatez ao fazerem as campanhas, o jogo de interesse se sobrepõe a tudo,
eu quero é voto.
Vejam leitores - a pífia
iniciativa quanto a reforma política. Uma colcha de retalhos colocada em pauta
pelos presidentes das casas legislativas, ambos acusados de participação no
Petrolão. No caso do Mensalão a revista veja publicou uma capa com o Ali Babá e
seus Quarenta Ladrões, sendo Lula a
figura central. Pergunta-se e os políticos do
Petrolão quando serão punidos; onde estão? Só se vê empresários e
funcionários presos.
O projeto faraônico de ampliação
do Congresso Nacional uma afronta a nação, pelo menos a proposta de redução da
idade para 16 anos com prisão em separado, atende melhor as expectativas da
população que as dos Senadores Serra e Aloisio.
As atitudes de todos líderes
políticos nos últimos 30 anos no caso da segurança pública são pífias, vergonhosas,
mesmo. Resido numa cidade de 120 mil habitantes, onde as escolas estão cercadas
por grades, o Fórum foi recentemente cercado por grades, então os entes
estaduais ficam protegidos e a população
a mercê dos bandidos.
Que se faça quantas cadeias seja
preciso; que se prepare os agentes necessários e deem proteção a sociedade e
deixem de filosofar sobre formas e atos, em assunto concreto. Sem repressão eficiente inexiste proteção
aos direitos de propriedade e vida. A segurança pública,
envolvendo o Judiciário, sob o aspectos práticos e legais devem acompanhar as
necessidades de momento. Ir de encontro
ao contribuinte, todos.
Que as reformas de Serra e Aloisio sejam aniquiladas pela da
Câmara. Muito discurso para pouco resultado. Chega de tergiversar sobre a
agonia de uma sociedade desprotegida sob todos aspectos.
Menos pompa, mordomias, corrupção,
menos palácios, ministérios, partidos
políticos, impostos, pedágios. Mais inspiração e responsabilidade de todos entes
públicos na prática de ações concretas que alcancem os anseios da população,
hoje jogada às traças no Brasil.
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