Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pedra no sapato (reedição)

Mercê desta conduta praticada sistematicamente por convicção 

Os agentes revolucionários; clérigos encantados, sindicalistas doutrinados, líderes de inúmeras  associações, curtiram ojeriza total e ostensiva ao poder  constituído


Evidente que o evoluir da política  calcada na Teoria da Libertação e impulsionada pelos conceitos revolucionários comunistas a partir de Cuba, através da qual a população urbana e rural foi incitada a rebeldia ante o estado de forma a questionar  e fazer-se de vítima  de tudo que fosse regulamentação e ato de autoridade, em autêntica anomia, em pleito exacerbado a cultura anárquica.
Mercê desta conduta praticada sistematicamente por convicção das lideranças ou emulação dos incultos, alienados e fanatizados dada a pertinácia dos comunistas militantes, disfarçados de  democratas em delírio revolucionário, o país foi aos poucos, sob a égide dos direitos humanos se transformando num paraíso de bandidos. Nas preparações políticas das quais participei, não vi um só palestrante que não citasse quando e a forma em que fora preso. Fizeram dessa condição o passaporte, o trampolim para o poder e para indenizações eivadas de suspeitas quanto ao rito legal de suas concessões.
Os agentes revolucionários; clérigos encantados, sindicalistas doutrinados, líderes de inúmeras  associações, curtiram ojeriza total e ostensiva, ao poder constituido, promovendo protestos e mais protestos sequencias. Por qualquer motivo  na rua Brasil  em Catanduva tinha passeata. 
Desde São Paulo, greves e mais greves. Não importava a inflação, o governo militar receoso sempre cedeu. Formulo uma figura real – a frente da tropa, quando no comando da 1ª. Companhia PM em Catanduva tinha que falar com os policiais antes e depois das passeatas: antes a relembrá-los da conduta ideal  e depois para confortá-los ante os insultos recebidos para aliviar o estresse e evitar que a família fosse alvo de refrega. Encheram a paciência. Ascenderam ao poder desde muito tempo, 12 anos,   e onde não há incompetência, sobra ladroeira.
A perpetuação no poder deles é um retrocesso para o país. Sempre a mesmice, inexiste oposição verdadeira, recentemente – junho de 2013: todos partidos políticos foram rejeitados. Esta eleição quase empatada eles se merecem. A grande maioria alinhados à esquerda, incompetentes, fosse o contrário, não perderiam   a eleição 4 vezes seguidas. Esta continuidade da mediocridade, enlameada pela corrupção é mesmo uma pedra no sapato que dói no pé, perpassa todo corpo e chega ao coração e alma. Muitos sobrevivem do vai e vem, para cima e para baixo com os recursos  - fruto do suor do trabalhador. Tudo aqui é mais: ministérios; funcionários públicos; salário dos ocupantes das cortes dos três poderes, mordomias; feriados, impostos, violência. Quando se compara com outros países estes despropósitos saltam aos olhos e a corrupção e impunidade são campeãs, uma verdadeira: Sodoma e Gomorra. Doze pessoas feridas por balas perdidas no Rio de Janeiro em dez dias.  A população brasileira não merece tanta incompetência, fruto da desestruturação política e corrupção desenfreada. 

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