Muitos revolucionários estão presos pela prática sistemática de corrupção.
É prioritário para consolidá-la: reduzir o número de 35 partidos de altíssimo custo financeiro e motivo da desqualificação da classe política
Quem já fez mudança longa em caminhão pequeno sabe bem que muitos badulaques
são descartados, outros melhores vão para familiares e vizinhos. Escolhe-se o
prioritário e o restante aproveitável, distribui-se. Até os animais de
estimação, estes são doados aos mais queridos.
Com a
“Carruagem Brasil” não há que ser diferente, senão toda a energia desprendida
desde 2013, não terá valido a pena. Ao fazer esta análise retrocedo aos anos 70,
avalio que não valeu mesmo todo alarido em nome de novos tempos, uma vez que
muitos revolucionários estão presos pela prática sistemática de corrupção,
outros escorraçados do poder. Além disso, avalio que os mais preparados foram
omissos, encantaram-se com o poder, promoveram a reeleição, após extinguir a
inflação e esqueceram de reformas complementares que os mantivessem em revezamento no poder.
Este é um
momento crucial de dar o salto para um futuro de mais estabilidade com o
aprofundamento de discussões de temas que se anuncia: reforma política,
trabalhista e previdenciária, prioritariamente.
Como no
caminhãozinho em que se acomodou o que pode, na carruagem que percorre o
extenso território deste imenso país, temos o privilégio de ver o bota
fora de muitos que não mereceram estar como passageiro, pela prisão de
corruptos que perderam a oportunidade de
uma biografia digna para serem lembrados como bandidos. Triste mas é a
realidade de hoje.
Nesta
mudança de agora em que foram expurgados os passageiros indevidos, é prioritário
para consolidá-la: reduzir o número de 35 partidos de altíssimo custo
financeiro e motivo da desqualificação da classe política, uma parafernália
descabida; também os trabalhistas reclamam dos entraves de uma legislação
retrógada com excessos protecionistas que só aumentam o custo de produção e
entrava a contratação de mão de obra, prejudicial a ambas as partes; a
previdenciária pela inviabilidade econômica entre arrecadação, despesas pela
longevidade dos beneficiários das aposentadorias.
Há ainda, o desparate do custo Brasil e já o invoquei algumas vezes, citando
distorções injustificáveis quanto aos direitos, usos e costumes vigentes nos
serviço público brasileiro. Faço alusão sobre tema novamente e referencio em breve texto – “o déficit público bate
recordes a cada medição. O custo dos privilégios do funcionalismo público
continua crescendo, e não só em função da “automatização” de carreiras, de
salários e pensões pela inflação. A festa dos aumentos continua em pleno
velório. Assina a matéria Fernão Lara Mesquita, Edição de 16/9/16, pág A2 de “O
Estadão”.
Ela é extensa e merece ser lida, há
incomensurável o custo do Estado Brasileiro em todos os níveis, principalmente
pela ineficiência e licenciosidade reinante na administração pública que
atestam o subdesenvolvimento do país. De nada adiantou os marqueteiros
promoverem o irreal. Desemprego, comércios e indústrias fechando, esta é a
situação de momento, lamentavelmente. A reconstrução não passa por falácias e
sim de reformas profundas com muita inspiração e determinação. Boa sorte aos
futuros gestores públicos eleitos!
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