Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Uma carruagem chamada Brasil!

 
Muitos revolucionários estão presos pela prática sistemática de corrupção.

É prioritário para consolidá-la: reduzir o número de 35 partidos de altíssimo custo financeiro e motivo da desqualificação da classe política

Quem já fez mudança longa em caminhão pequeno sabe bem que muitos badulaques são descartados, outros melhores vão para familiares e vizinhos. Escolhe-se o prioritário e o restante aproveitável, distribui-se. Até  os animais de estimação, estes são doados aos mais queridos.
Com a “Carruagem Brasil” não há que ser diferente, senão toda a energia desprendida desde 2013, não terá valido a pena. Ao fazer esta análise retrocedo aos anos 70, avalio que não valeu mesmo todo alarido em nome de novos tempos, uma vez que muitos revolucionários estão presos pela prática sistemática de corrupção, outros escorraçados do poder. Além disso, avalio que os mais preparados foram omissos, encantaram-se com o poder, promoveram a reeleição, após extinguir a inflação e esqueceram de reformas complementares  que os mantivessem em revezamento no poder.
Este é um momento crucial de dar o salto para um futuro de mais estabilidade com o aprofundamento de discussões de temas que se anuncia: reforma política, trabalhista e  previdenciária, prioritariamente.
Como no caminhãozinho em que se acomodou o que pode, na  carruagem que percorre o extenso território deste imenso país, temos  o privilégio de ver o bota fora de muitos que não mereceram estar como passageiro, pela prisão de corruptos que perderam a oportunidade  de uma biografia digna para serem lembrados como bandidos. Triste mas é a realidade de hoje.
Nesta mudança de agora em que foram expurgados os passageiros indevidos, é prioritário para consolidá-la: reduzir o número de 35 partidos de altíssimo custo financeiro e motivo da desqualificação da classe política, uma parafernália descabida; também os trabalhistas reclamam dos entraves de uma legislação retrógada com excessos protecionistas que só aumentam o custo de produção e entrava a contratação de mão de obra, prejudicial a ambas as partes; a previdenciária pela inviabilidade econômica entre arrecadação, despesas pela longevidade dos beneficiários das aposentadorias.
Há ainda, o desparate do custo Brasil e já o invoquei algumas vezes,  citando distorções injustificáveis quanto aos direitos, usos e costumes vigentes nos serviço público brasileiro. Faço alusão sobre tema novamente e referencio em breve texto – “o déficit público  bate recordes a cada medição. O custo dos privilégios do funcionalismo público continua crescendo, e não só em função da “automatização” de carreiras, de salários e pensões pela inflação. A festa dos aumentos continua em pleno velório. Assina a matéria Fernão Lara Mesquita, Edição de 16/9/16, pág A2 de “O Estadão”.
Ela é extensa e merece ser lida, há incomensurável o custo do Estado Brasileiro em todos os níveis, principalmente pela ineficiência e licenciosidade reinante na administração pública que atestam o  subdesenvolvimento do país. De nada adiantou os marqueteiros promoverem o irreal. Desemprego, comércios e indústrias fechando, esta é a situação de momento, lamentavelmente. A reconstrução não passa por falácias e sim de reformas profundas com muita inspiração e determinação. Boa sorte aos futuros gestores públicos eleitos! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário