Há na fisiologia toda descrição de uma queda no salto!
A ressalvar que três dos participantes, inclusive o apresentador do programa afirmaram que não dá para prever se ele teve plena consciência de pronto do toque.
Nos tempos em que apitei jogos
internos entre equipes amadoras, pedia aos atletas que tolerassem erros,
pois a decisão do árbitro é instantânea, portanto em parte reflexa, sendo que na primeira aula sobre arbitragem de futebol, aprendi que para não ter
sentimento de culpa, o árbitro deve ter a noção de que nem sempre apita o houve e sim
o que viu. A justificar o equívoco, o refrão: “o árbitro é boçal e soberano,
apita o que viu e não o que foi”.
Parece coisa de ditador, mas é o
que ocorre na prática, pois não dá para voltar atrás. O tempo passou, as
atitudes vão se flexibilizando na busca
do ideal. Hoje existe toda uma equipe, com mais dois árbitros na linha de fundo
e o coordenador da equipe também pode
emitir opinião em lances complexos, sempre que for de encontro com a certeza de
um equívoco na decisão, no campo de jogo.
O caso Jô, uma palhaçada o que
estão falando dele, vejam só: ele teve dois gols anulados por impedimento, um nos
últimos minutos contras o Curitiba que tirou dois pontos do Timão e outro
contra o Flamengo, senão seria o artilheiro, mesmo sem contar este contra o
Vasco. A discussão de ontem no “Bem Amigos” de doer a consciência, pois alguns
analistas esqueceram da fisiologia do movimento e da anatomia. Se para consignar
falta, a regra considera mão toda
extensão dos membros superiores, contrário senso para a análise do contesto não
é assim que se faz. Os membros superiores estão divididos em: mão, antebraço e
braço. Há na cinésiologia toda descrição de uma queda no salto quanto a se
proteger de ferimentos, principalmente a cabeça e pescoço – a esta análise não
se podem furtar os comentaristas.
A atitude do Jô na jogada foi de
rara infelicidade porque a bola entraria. Ele lançou-se num salto e mesmo assim
não tocou a cabeça; a posição de seus
braços são de proteção a queda e não voluntária para atingir a bola, tanto
que ele caiu e se enrolou todo com a
rede. Se salta com os braços junto ao corpo pode quebrar o pescoço!
A ressalvar que três dos
participantes, inclusive o apresentador do programa afirmaram que não dá para
prever se ele teve plena consciência de pronto do toque. O Jô, todos os
futebolistas sabem que se recupera de situações difíceis na vida e todos
cronistas tem ciência disso...milhões de
pessoas passam por estes problemas. Muita hipocrisia do simpático jornalista
Caio Ribeiro da TV Globo, ao se fazer de paladino da honestidade e crucificar
Jô, e ainda bater no peito dizendo que é
seu amigo. Com um amigo destes ninguém precisa de inimigos!
Luiz Roberto, apresentador salvou o final do programa quanto à análise do
fato. De minha parte vejo que na lógica
do futebol a ética nas atitudes sempre caberá, porém há que ser relativizada
pela cultura do momento e particularidades do esporte, onde a malícia sempre fez parte do contexto e sem escrúpulos. Aprofundar na análise de como se deu o lance, principlmente sob o aspecto da cinésiologia do movimento faltou para alguns debatedores do programa, o que também revela deficiência no ato profissional praticado quanto aos participantes do programa!
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