Reeditado por oportuno!
O mais perverso: “os fins justificam os meios mesmo que escusos”.
O mais perverso: “os fins justificam os meios mesmo que escusos”.
Em consequência a corrupção foi se tornando consensual. Apropriar-se dos bens alheios para a manutenção ou conquista do poder, somente um estratagema comum a todos.
Encantados
com a assunção ao poder, os militantes de outrora mantiveram entre si os laços
dos ideais que os uniram em luta por vinte anos. Não só os laços, mas os
estratagemas e dentre eles o mais
perverso: “os fins justificam os meios mesmo que escusos”. Infindos são os conceitos que ao longo da
história embasaram os líderes na conquista do poder, sendo que eles evoluíram,
conforme surgiam as armas, entretanto
desde o princípio está presente, a corrupção, seja pelo dinheiro ou pela
sedução do poder pelo poder, ela teve seu espaço de destaque.
Quantos
são as películas em que a trama é embasada neste dilema humano a sorver a
atenção dos espectadores. As novelas televisivas, a modernidade das décadas de
cinquenta e sessenta, explicitavam o viés cultural, mesmo sob censura e depois
desta liberada então, foi uma orgia de pensamentos com um só viés, que
sórdida e sub-repticiamente serviram de venda para uma cegueira generalizada da
sociedade que propiciou este triste
desfecho.
Uma
das autoridades de maior destaque no
últimos dias, o Procurador Geral da República Janot disse ontem que entre a
coragem e o medo em seus atos, sentia-se nutrido pelo último. Uma confusão
própria de nossos tempos, pois entre a precaução e o medo há grande diferença e
o medo não é para os fortes, a precaução sim deve embasar atitudes das altas
autoridades de um país. Então se agiu por medo sua consciência pelo dever foi
prejudicada.
Por
este simples axioma, detectamos o despreparo que ronda as inteligências dos
líderes desta nação. Não foram poucas as gafes da mandatária maior Dilma
Rousseff ao expressar pensamentos em
análises de dificuldades momentâneas da nação brasileira, algumas delas em
vexames internacionais.
Nesta
esteira do despreparo maior, tivemos o carro chefe desta plêiade de líderes dos
últimos trinta anos, Lula duas vezes Presidente que elegeu um “poste” para
continuar liderando, o qual encantou até
mesmo o intelectual de expressão grandiosa, como ele também duas vezes
Presidente da República, FHC! A questão crucial nem é tanto a incompetência,
mas o viés ideológico, carimbado na luta anti-militar que propiciou
licenciosidade recíproca no exercício do poder!
O
resultado obtido pela Lava Jato, deveria
ter sido o do Mensalão. Seria fácil o
Impeachment de Lula ante tanta corrupção. Mas difícil a tomada da
decisão porque ele era um filhote, pois líder do segundo partido mais forte do
momento. O Mensalão é originário, hoje está às escancaras comprovado, no
governo de Minas Gerais, (o Mensalinho) por integrante do PSDB.
Em
consequência a corrupção foi se tornando consensual. Apropriar-se dos bens alheios para a
manutenção ou conquista do poder, somente um estratagema comum a todos. Assim,
o crime teve o poder nas mão, mas os criminosos foram pegos no contra pé, pelo
judiciário pela aprovação da Lei da Delação Premiada.
Em
conclusão pela ação da justiça, toda farsa está sendo desfeita e o despreparo
ético dos políticos severamente penalizado. Que a modernidade dos meios de
comunicação, mostre que a política hodiernamente pode ser
exercida pelo talento e dons individuais, com idealismo e desprendimento
e não como meio de vida de
inescrupulosos grupos através do
dinheiro público.
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