Certo é que não saiu reforma política alguma!
O Partido que melhor identificar o que deve ser reformado e fizer disso sua plataforma de campanha, terá melhores chances se o candidato tiver uma mínima confiabilidade.
As pesquisas, ora as pesquisas!
Lembranças de algumas viradas nos mostram que a efervescência do momento torna
incertas elucubrações sobre o sucesso de qualquer candidato posto neste
momento, pois muita água haverá de passar sob a ponte, muitos políticos a serem
condenados e mesmo o desdobrar de investigações, ainda não concluídas.
Certo é que não saiu reforma
política alguma! Houve sim uma
discussão, entre os mesmos para viabilizar verba oficial para campanha e um
ligeiro aceno quanto a sérios descalabros que contaminam de negatividade a
política no país pelo excesso: de partidos e mais grave ainda de privilégios
aos políticos. Foi uma encenação só de última hora, tema este e outros
gravíssimos da estrutura do estado brasileiro que devem ser revistos por um
Poder Constituinte específico, após a próxima eleição.
Sobre as pesquisas me lembro bem
de Maluf versos Erundina. O primeiro disparado na frente despencava a vinte
dias da eleição. De volta da capital, disse a amigo – o turco vai perder, só se
fala dessa hipótese pelas ruas e não deu outra...a nordestina faturou. Também
pela mesma turma lembro-me de uma virada ao senado em São Paulo quando Franco
Montoro, Suplicy e Jornalista Ferreira Neto pontuavam a frente, com destaque
para o último. Motoro caiu, restando os dois, com larga vantagem ao “malufista”...na noite da eleição, tudo foi por água abaixo.
Suplicy tirou milhões de voto de diferença.
Vejo que a virose está espalhada
nos políticos de carreira. São tantas as falcatruas e surpresas de mais
desmandos, como esta decepção dos Jogos Olímpicos, maculados que estavam pelo
doping dos atletas russos e agora pela constatação da compra da vaga das
Olímpiadas no Brasil, que na próxima eleição a vida ilibada do candidato vai
ser decisiva porque não vai faltar investigação e denúncia sobre todos os
candidatos certamente.
Este estado de coisa é bom e
alentador, pois a inércia pela perda da capacidade avaliar atitudes nefastas,
corruptas e de incompetência para governar nos levaram ao estrangulamento na
condução dos objetivos da nação.
As próximas eleições uma
oportunidade de virada, ela só virá com a instalação de um Poder Constituinte
Reformador para rever os equívocos destes últimos trinta anos, principalmente
quanto à estrutura do Estado e descalabros dos privilégios na administração
pública, concedidos desavergonhadamente,
aos políticos em todos os níveis. O Partido que melhor identificar o que
deve ser reformado e fizer disso sua plataforma de campanha, terá melhores
chances se o candidato tiver uma mínima confiabilidade. Chega de blá...blá...
Cartas na mesa. Muda Brasil para o bem das novas gerações!
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