Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 1 de outubro de 2017

Da formatura ao casamento!

Muita alegria de todos em momentos especiais de nossas vidas. 

A excelência do curso, os valores familiares, somados a experiência de cinco anos como soldado em três corporações militares distintas, deu o amálgama que caracterizou minha conduta no exercício do comando da tropa por quinze anos.

Constei em postagem que no dia da formatura noivamos. Foi no Restaurante Brasão, na Vila Maria com a presença de ambas famílias, pois o primo dela também formando participou com seus convidados. Muita alegria de todos em momentos especiais de nossas vidas. Fomos designados para a unidade da área em residíamos com sede na Lapa, à rua Spartacco  366, 4BPM/M. Daí ao casamento em 15/05/1976 se passaram dez meses. Um período de meditação profunda sobre a responsabilidade de constituir família e o início do oficialato. Confesso que me recolhi em pensamentos, que ao final contemplaram a decisão de não vagar mais ante a solidez de um relacionamento duradouro, em família que me amava e merecia o meu amor sob todos aspectos, aquela a quem me uni por laços matrimoniais Ivanir Arão, hoje em outro plano! 
Sob o prisma do exercício profissional, experimentava os louros e desafios da liderança. A excelência do curso, somada a experiência de cinco anos como soldado em três corporações militares distintas deu o amálgama que caracterizou minha conduta no exercício do comando da tropa por quinze anos.
Neles a lei em seu espírito e meandros exercitada no limite máximo no sentido de que a prestação do serviço fosse a melhor possível. Adorei comandar, portanto foram anos de regozijo  profissional. Um trabalho, sem influência externa nenhuma, pois o Comando do Batalhão renovado, buscava a legalidade e os nove Aspirantes vieram em boa hora para assim proceder. Foi um período efusiante do exercício profissional. 
Já relatei sobre o tiroteio com morte; o parto em trânsito; aquele  poste da calçada da Cerro Corá, defronte o supermercado que ainda o vejo e me lembro do susto do balançar da viatura em sua direção. Tem a colisão da veraneio nas Perdizes com condutor que não ouviu a sirene na madrugada; os jovens postados para largada numa alça de uma rotatória na Sumaré, liberados após uns minutos de considerações sobre os riscos da prática;  os operários revoltosos por falta de alimentação num canteiro de obras no início da Bandeirantes, acomodados pacificamente após uma fala sobre uma tambor, por  quem já se houvera com fome também, um dia; curiosamente, uma segunda apresentação do Pastor Rekzamar, por superlotação na primeira, pasmem diletos leitores, do Pacaembu; a mãe que em pleno no dia de Natal era ferozmente ameaçada, por jovem na distante Perus, dominado pela guarnição, após luta em lamaçal da qual saímos elameados e aqueles dois adolescentes que acionados os pais, confirmaram a autorização para acamparem. Enfim, são tantas mais, estás só no meu turno de serviço, durante o aspirantado. Vida dinâmica e de desafios diários a do patrulheiro. Desafios recompensadores, pois os benefícios ao cidadão são sentidos de pronto por ele. Atendia plenamente meus anseios de servir ao próximo do qual jamais me afastei. Casado,  cursei Educação Física, fase que relatarei! 

Domingo dia do Senhor, um momento de reflexão de quem é  agradecido à providência divina pela profissão que exerceu e como exercida foi, na qual pode empregar sua  energia física e mental no limite de suas forças na defesa ao próximo, através de uma profissão digníssima de intensa interação com o extrato social em todas as suas matizes. À minha extinta esposa, companheira de todas as horas o reconhecimento de que nela encontrava sempre o apoio dos bons e fortes de espírito e alma! 
Que o Senhor seja louvado para sempre louvado seja! 

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