São 11 atingidos neste final do calendário de 2017 por decisão do STF.
O tempo esquentou no STF, com o Ministro Barroso batendo, na mesa: "Precisamos virar este jogo para termos um novo país. Aquele da ética praticada por todos!!!
Um
bom presente de virada do ano a intensificação das punições aos políticos.
Paulo Maluf após três décadas se vê preso bem antes do Natal, presente de grego
deve estar dizendo. Como Adhemar de Barros, copiou o “slogan” - rouba mas faz. São 11 os atingidos neste reta final do calendário de 2017, por decisão do STF.
A
engrossar as fileiras outras tantas descobertas de falcatruas, deu-se a confirmação
do “Cartel das Rodovias e Metrô", envolvendo vários estados e as cinco maiores empresas do ramo no
país, sendo o de maior volume São Paulo.
Gilmar
Mendes que acaba de atender pleito do PT e OAB, proibiu a condução coercitiva de suspeitos.
Tema profundamente polêmico, pois afeta
o sagrado direito de ir e vir do cidadão.
No afã apuratório de ver tudo
esclarecido, sem a oportunidade do escamotear das provas - aplausos. Entretanto
temos que cuidar também do excesso das autoridades que podem levar a
arbitrariedades com consequências irreversíveis, uma vez que a prisão, via de
regra com exposição circense como vemos, além de passível de truculência pode
nos levar a atos de exceção grave, descaracterizando o princípio maior da
democracia - “ da submissão a lei”.
A minha experiência de policial militar sendo de 32 ano, vinte e dois deles na função de
liderança e mais onze do intenso advogar, recomenda cautela. Hoje temos
facilidade nos meios de prova pelo registro tecnológico, via internet. Vimos o
cruzamento de dado bancários internacionalmente. Temos o instituto da
delação e tantos outros meios, de sorte que o cerceamento da condução coercitiva, vai exigir mais pesquisa
prévia para depois sim, efetuar-se a condução dos envolvidos antes as provas
colimadas.
Por
outro lado, o Ministro Gilmar Mendes que ponha sua barra de molho. Notícias
desta semana dão conta de contato com a JBS e outras atividades questionáveis
do ponto de vista ético. O tempo esquentou no STF, com o Ministro Barroso,
batendo na mesa quanto a desavergonhada interpretação e consequente
manifestação facilitadora dos atos de alguns pares da casa em prol dos
poderosos. Precisamos virar este jogo para termos um novo país. Aquele da ética praticada por todos!!!
Com
certeza 2018 promete uma depuração maior. Na verdade todos esperam um candidato
cuja vinculação de seu êxito e posse se
dê concomitante a de um Poder Constituinte, vinculado a algumas teses
específicas nas áreas que denotam desarranjos históricos, expostos seguidamente
na mídia, cujo conhecimento por todos não é de hoje!
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