Mais um pulsar democrata pela reunião e ação de cidadãos.
Neste momento os comparo com aqueles encastelados que tem 60, 80 sabe-se lá, quantos dias de descanso por ano.
Nestes
tempos midiáticos que o universo cabe em nossas casas, ou melhor salas por mais
pequenas que sejam, mais precisamente assistimos “O Herói da Estrada” como protagonista de mais um pulsar democrata
pela reunião e ação de cidadãos, indispostos a suportar determinada postura
ativa e coordenada de forma que impressione a população, mesmo que provoque
danos e contratempos alhures.
Driblo
o tema, em hiato proposital, ao registrar o paralelo que tanto fiz dos
segmentos dos operários de atividades em turnos ininterruptos por esse país afora,
promovendo a riqueza nacional. Neste momento os comparo com aqueles
encastelados que tem 60, 80 sabe-se lá, quantos dias de descanso por ano.
Nesta
condição o caminhoneiro é o mais visível de todos. Há algum tempo fiz o
percurso Florianópolis a São Paulo num domingo. Uma viagem turística
esplendorosa, por entre montanhas e florestas, sob uma névoa num mosaico, multiforme
que inebriava somada, às lembranças das lindas praias da Ilha de Florianópolis.
Ao
cessar o hiato, difícil esquecer das prontidões no Batalhão Tobias de Aguiar de
onde saíamos para conter os revoltosos dos anos setenta que as promoviam motivados
pelo ideário democrático, diziam e que veríamos, não era bem assim, pois
escamoteavam o comunismo, este sim o mote de quem os patrocinavam.
Voltando
a figura exposta sempre dos caminhoneiros pelas estradas, confesso que os
admiro enquanto dotados para uma atividade desafiadora, própria do aventureiro, "a vida toda a viajar".
Quanto
a ação paredista, do resumo exposto na mídia a concluir que incidiu o
administrador de preços do petróleo, numa elevação dele repetitiva em curto
espaço de tempo sem que justificasse o pensamento motivacional lógico do
custo benefício, uma vez que o frete não acompanhava a despesa gerada. Este um
resumo primário da justificativa central.
Acontece
que ao ver alguns caminhões perfilados nas rodovias, não se tem a dimensão da
somatória deles e da real importância do segmento para a vida nacional.
Para
gáudio de toda população, o noticiário dá conta de que as estradas estão sendo
liberadas. Quiçá a ordem seja restabelecida e não haja motivo para novas
paralizações. De meu interior, sempre o querer distinguir este segmento pelas
peculiaridades desafiadoras da profissão, assim como todos aqueles que atuam em
turno porque a produção não pode parar! Seus esforços são capitais para o giro da
roda da vida. Sem greve sempre melhor, com ela que o seja por uma causa justa. Esta
é a essência democrática, rumo ao futuro!!!
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