A expulsão de parlamentar pelo voto de consciência.
É a política e suas contradições! Por isso se torna um campo minado pelo jogo do interesse, perdendo em consequência a originalidade, autenticidade desprovida do ideal humano e das razões implícitas de sua existência.
Não raro ocorre a expulsão de
parlamentar pelo voto de consciência, inerente as suas convicções quanto ao que seja o ideal para si e seus eleitores. Jamais
avaliei como passível de restrição a expressão de vontade por um parlamentar, mormente porque a sua eleição é por voto secreto para representar o detentor deste direito, pessoal e inalienável ao eleitor que também deve sê-lo ao eleito.
Ora, se o indivíduo e mais ainda
a somatória deles em manifestação
secreta, assim o quis; através do parlamentar que os representa por que razão e
condição será ele tolhido pelo partido que é tão somente, um instrumento burocrático e formal para sua
representatividade perante o parlamento.
É a política e suas contradições!
Por isso se torna um campo minado pelo
jogo do interesse, perdendo em consequência a originalidade, autenticidade
desprovida do ideal humano e das razões implícitas de sua existência, para
banalizar-se ao se tornar vil e criminosa, na busca de interesses escusos nas vantagens
pecuniárias, como soe acontecer no
Brasil.
As expulsões continuam. Felizmente
na votação do Impeachment os partidos fecharam questão quanto ao apoio, a um ou
outra hipótese, entretanto nenhum deles expulsou ninguém pelo voto discordante.
Nesta semana, a notícia da
expulsão do Deputado Carlos Cadoche do PDT por votar a favor da reforma
trabalhista, chamou a minha atenção. Concluo pela evidência de que o país necessita de profundas reformas. A
confirmação de que nossa classe política está podre do ponto de vista moral
pela contaminação sistêmica de como alcançar o mandato através de meios
criminosos da corrupção, descaracteriza a democracia.
Carece o Estado Brasileiro de
reformulação, em todas as instâncias do poder e áreas de ação e também do modo de
pensar e viver do brasileiro. Damos muito valor a futilidades
e banalizamos as responsabilidades individuais do dia a dia.
O império dos sindicatos nestes
últimos trinta anos, instituiu mais um mês de férias anuais de forma dissimulada, pela greve. As Associações de Professores, os Bancários, os Metroviários, os
Metalúrlicos, todos para justificarem as funções das diretorias, disseminam a greve como solução de impasses diversos, cujos líderes
invariavelmente, são postulantes a cargos eletivos desde a vereança ao Senado. Eles sobrevivem de protestos inconsequentes.
Hoje, assistimos mais um protesto
da claque dos derrotados pelo expurgo, via Impeachment de quem fez o que bem
quis no exercício do poder, deteriorando gravemente, via corrupção o mínimo de
dignidade e de caráter que se espera de um povo.
Abaixo a anarquia, um voto de
confiança a um governo que age – reformulando a educação, economia, leis
trabalhistas, previdenciária, política. Há que ter uma varredura nos privilégios de servidores
públicos e menos políticos. Eficiência,
eficácia e efetividade em todos os níveis de ação, seja pública ou particular.
Chega desta zorra permissiva ao crime e de privilégios aos criminosos.
Humanidade e seriedade no exercício da função pública e no exercício da cidadania,
em todos os níveis, desde o mais simples cidadão ao Chefe da Nação!
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