Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sábado, 4 de novembro de 2017

Homem, Lobo do Homem!

O homem tanto pode ser bom quanto mau com seu semelhante.

Uma das assertivas a destacar na obra citada é de que a malignidade do homem aumenta quando se entende que a ele “os fins justificam os meios”.

Numa referência em aula, nosso Professor Pedro, alemão, citou o lobo como símbolo do estoicismo, pois diferentemente do carneiro que morre chorando de véspera, pois pressente a morte da estrebaria, o lobo morre rangendo os dentes.  “Homo homini lúpus”, uma sentença latina que expressa:  o homem é o lobo do homem.
Numa interpretação de Tomaz Hobes. Filósofo Inglês do século XVII, em seu Tratado Social “O Leviatã”, expressa que o homem tanto pode ser bom quanto mau com seu semelhante. Assim o caracterizou pela figura do lobo quanto ao aspecto maligno.
Em relação à caracterização, avançando aos nossos dias, diria que o infortúnio humano  sempre nos afetará, como indivíduo  da raça provido de sentimento e capacidade de análise, mas a distante é absorvida diferentemente dos acontecimentos próximos, regionais.
Assim expresso, pois ontem  o noticiário registrou que uma linda jovem da vizinha São José do Rio Preto foi encontrada num riacho em outro estado da federação, morta que foi por afogamento. Ela participou de um aplicativo, através do qual marcou carona e foi brutalmente assassinada. Notícias escabrosas quanto assassinatos temos todos os dias. Pesquisas dão apontam que somos líderes mundiais em mortes por homicídio. O que fazer?
Temos que refazer conceitos gerais de convivência. A relação estado indivíduo há que ser passada a limpo de forma que se extirpem privilégios das elites. Eles estão nos empréstimos às empresas: a JBS é um exemplo disso, com inúmeros políticos se beneficiando do compadrio sórdido. Ela foi uma das últimas a aparecer a reboque da Lava Jato. Os 17.000 sindicatos que  juntamente com os 35 partidos políticos constituem-se em sanguessugas da nação e por aí vai. Este sistema vigente conta para sua sobrevivência política, com o aparelhamento do Estado. Eles não tem outra fórmula.
Uma das assertivas a destacar na obra citada é de que a malignidade do homem aumenta quando se entende que a ele “os fins justificam os meios”. Nesta canoa embarcou a grande maioria, senão todos os políticos dos últimos 30 anos, por isso mesmo defendo eleições com convocação do “Poder Constituinte”, ante ao estado de anomia geral. Sob a égide desta colcha de retalhos que aí está, redigida sob o auspício de recalcados pseudos revolucionários, o Brasil jamais terá reformas consistentes! Marcará passos eternamente.

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