Esta conduta o “Calcanhar de Aquiles” dos tempos atuais!
Hoje o balaio de gato que se vê, principalmente na esfera legislativa congressual, resultado do excessivo número de partidos, certamente desfigurou a ação política, pois aventureiros de toda sorte fazem dela meio de vida.
Infelizmente,
a Carta Cidadã, nossa Constituição é uma das fontes da asfixia de seus próprios
conceitos e por conseguinte da democracia brasileira que hoje se vê. Minuciosa,
abrangente e extensa, constou nela o legislador pormenores de ordem infraconstitucional e
ainda infringiu no veio excessivamente protetor da individualidade cidadã, com
a prevalência dos direitos sobre os deveres, subestimando o equilíbrio entre o “poder-dever”.Esta
conduta o “Calcanhar de Aquiles” dos
tempos atuais que pela devassidão dos usos e costumes, com consequente prevalência dos
crimes sobre a população. Ela desprovida
de boa segurança, saúde e educação, se tornaram reféns: “os bons dos maus”- sem que
o Estado consiga dar guarida àqueles. Uma lástima!!!Todos
os governantes destas quatro últimas décadas, deveriam se envergonhar por não
proporem ou conduzirem ações mínimas que refreasse a criminalidade, muitos
deles contribuindo diretamente com ela por serem criminosos do colarinho
branco, o pior de todos, pois à sombra do poder enriqueceram a si, a prole e os
apaniguados. Ainda bem que muitos estão presos o que acalenta a esperança de
uma verdadeira mudança que advirá.Do
ponto de vista organizacional partidário, assistimos - “o melô do vou ser
político”! Vejam os dados comparativos desde os tempos de Getúlio: em 1950 tínhamos oito partidos: União Democrática
Nacional-UDN; Partido Social
Democrata-PSD; Partido Trabalhista Brasileiro-PTB; Partido Social
Popular-PSL; Partido Republicano-PR;
Partido Democrata Cristão-PRC; Partido Republicano Popular-PRP e Partido
Comunista Brasileiro-PCB. Com o advento das mudanças a partir de 1964, em 1968 houve o Ato Institucional
cinco-AI-5, quando a ação política parlamentar foi reduzida a dois partidos: o
Movimento Democrático Brasileiro e a Aliança Renovadora Nacional-ARENA. O
primeiro representando o povo e o segundo os interesses e atos do governo. Com
esta dicotomia, entenderam os detentores do poder que deram de alguma forma,
vozes aos cidadãos, possibilitando eleições e o congresso em funcionamento. Hoje
o balaio de gato que se vê, principalmente na esfera legislativa congressual,
resultado do excessivo número de partidos, certamente desfigurou a ação política,
pois aventureiros de toda sorte fazem dela meio de vida. A possibilidade da
perpetuação nas casas legislativas, desde as Câmaras Municipais, as Assembleias
Legislativas, Câmara Federal e Senado Federal trunca a renovação e oxigenação
do discurso sobre o ideário nacional, promovendo nichos da mesmice e pior que
isso de interesses particulares escusos.Ninguém
dos quadros políticos e seus nomeados, mesmo os empresários imaginou ser preso, mas rico todos!!! O uso do
cachimbo deixou “as bocas tortas”. Esqueceram-se de que votaram a “Delação
Premiada”. Deram azo a uma vergonha internacional e decepção geral do povo
brasileiro. Difícil será votar em outubro próximo pela frustração popular
generalizada. A
democracia cujo mote é o império da lei, foi vilipendiada, asfixiada por seus
agentes, pois 35 partidos e outro tanto deste em processo de aprovação é um descalabro. Tudo que vemos a
contrariar seus princípios em solo pátrio!Resgata
a esperança, em que pese tudo que escrevo nesta postagem, o ânimo popular por
mudança, alavancado pela modernidade dos meios de caça aos políticos
indecorosos, criminosos assim enumerados: arquivo de dados; rastreamento de
contas bancárias internacionais, a
Delação Premiada, as redes sociais ativas e críticas. Desta asfixia devemos sair para uma nova
Constituinte, senão revisarmos urgentemente nossos conceitos e estrutura
político-administrativa, inexistirá tempo de bonança.As
eleições uma chance da discussão de
novos rumos. Que se deem em ordem, sob profundo pensar do que mudar. Avante
Brasil com ordem e progresso, sob o manto de mudanças dos detentores do poder e individuais pela
educação que iniba a prática criminosa, pois viver “no ou do” crime é sob o
ponto de vista ontológico, a essência das coisas, condenável e triste!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário