Eleição: juízo sempre cidadão!

A razoabilidade se esconde para não ser atropelada.

Estamos num momento especial de nossa democracia, pois desta geração de políticos, “nenhum foi aceito entre os manifestantes nas ruas”, em duas ocasiões: 2013 e 2015”.

Apesar do chamamento a um voto consciente ser um conselho cívico através das gerações, quando analisamos os conflitos beligerantes, ele perde longe para “os fins justificam os meios, mesmo que escusos”. Estamos em época de eleições quando o vale tudo se sobrepõe a quaisquer argumentos, muitas das vezes prevalecendo o danoso raciocínio. Bem por isso, nesta época,  a razoabilidade se esconde para não ser atropelada.

Interessante que não é só dos candidatos não. Argumentações surgem em rodas de amigos, populares em situações diversas, indo ou voltando do trabalho e conforme passa o tempo de propaganda que as convicções vão sendo firmadas, muitas afirmações dos candidatos se mostram em total falta de sincronia de forma que as contradições põe em polvorosa o pensar do eleitor.

Nos populares dá-se o encantamento pela sereia que vitimava os navegantes. De tudo  apresentado até agora, mais chama a atenção  a constatação de que estamos no seu auge da contradição, neste pleito, pois até um candidato preso ganharia a eleição, contrariando o hum milhão e setecentos mil populares  que assinaram a petição que resultou na Lei da Ficha Limpa”. Certamente aplaudida por todos os brasileiros, sem filiação partidária.
O país atravessa um período negro de sua história que começa a clarear pelo aperfeiçoamento da democracia. Inacreditáveis decisões foram tomadas, sem que estremecesse o veio democrático de nosso povo. Bem que tentaram de forma sorrateira, atingi-la, fazendo calar a Imprensa e o Ministério Público, duas frentes sempre atentas ao andar da carruagem dos políticos, principalmente sobre os atos ilegais dos administradores públicos, razão da eficiência da equipe da Lava-Jato.

É fato que muito há que se corrigir em solo pátrio, mas não podemos nos render a soberba do individualismo que se acha acima de tudo que se fez ao longo da história por qualquer dos candidatos. Precisamos sim, revolver o sistema cuidadosamente, sob a égide do aperfeiçoado do regime democrático e ter cuidado com a retroação.
Estamos num momento especial de nossa democracia, pois desta geração de políticos, “nenhum foi aceito entre os manifestantes nas ruas”, em duas ocasiões: 2013 e 2015”. Uma lição para o mundo da nossa  maturidade democrática, pois não houve também um só político desmiolado que se dispusesse enfrentar os manifestantes.
Bem por isso na hora de votar medite que de seu ato depende o futuro da nação. Vamos ter juízo e pensar bem que candidato representa melhor o estágio de nossa democracia para não retrocedermos. Vote bem!! Viva a democracia  que nos permite escolher os nossos dirigentes!!!

Exaltação aos pais II

Após o ato dominical da missa, ligeiramente ponho-me na infância a  rabiscar singelos cinco versos que deverá prosseguir, pois a lembrança daqueles idos tempos, jamais se desfez. Pura emoção, perto ou longe. Distante, daqueles momentos, entretanto na família, sempre a pensar. Num clarão  que às vezes se esvai, ora volta. Entretanto - certamente o coração batia forte, o olhar procurava seu norte e tudo se refazia!

Dedico os singelos versos ao meus primeiros companheiros de verdade, meus pais! Foram muitos por toda vida a amar. No comando um a um  do contingente. Às famílias da mesma forma, sem distinção se dos pais ou da esposa, igualmente sempre aos filhos!

Exaltação aos pais - II

Primeira imagem!

A que hora não sei

A esbravejar a avistei

Do porque me lembro

Enquanto cena primeira

Insetos na comunheira

Esguia era a  Italianinha

Aos misteres da cozinha

Por que tanto desespero

Eram muitas, esvoaçando

Justa indignação ecoando

Em que idade estava

Vislumbro ali morava

Incerto lugar, neófito

Que importância tem

Imagem primeira vem

Que bom  registro

Sem compromisso

Apenas  saudação

Precariedade de outrora

Vida humilde à Senhora

Dali pra onde, sem saber imagino

Ao paraíso na infância, vá menino

Dele  um tufão ficou a lembrança  

Que regozijo,  deveras inebriador 

Na chácara, reinou intenso  amor!

O tempo de criança em versos continuará. Com ela foram onze anos, ainda criança, ficamos órfãos. Este período certamente constitui a base do meu viver. Os fatos marcantes estão em mim, creio que em todas as pessoas, também. Neste momento graça a modernidade, revivê-los um privilégio que compartilho contigo, leitor amigo!

Domingo dia do Senhor que ele seja louvado para sempre louvado seja! Amém! Uma semana santa e prodigiosa a todos nós!!!

Homenagem ao dia do Soldado!

 Registre-se as principais  missões que participou em nome da Corte

Ele aos sessenta e cinco anos comandou o avanço final das tropas brasileiras sobre Asunción, capital paraguaia, havendo a rendição das tropas inimigas, selando  a vitória final.

Em homenagem a data de nascimento de  Luís Alves de Lima e Silva, em 25  de agosto de 1803,decidiram as autoridades militares em  25 de agosto de 1923,   instituir o Dia do Soldado em sua homenagem que todos ano é comemorado.  Ele  aos cinco anos  frequentou o quartel em companhia de seu avô e do pai, ambos oficiais militares. Nesta idade recebeu sua primeira condecoração, sendo declarado cadete de 1ª. classe.  Entra na Academia Militar aos 15 anos, em 1818, sendo que em 1821 foi declarado tenente do Exército Brasileiro.

Registre-se as  principais  missões das quais participou em nome da Corte, designado pelo Imperador, como comandante de tropas federais ou governador das províncias: 1823 ocasião dos Revoltosos da Bahia, 1825 na Campanha Cisplatina nos Pampas Gaúchos; 1837 já Ten Cel vai ao Maranhão para debelar a revolta da Balaiada; participa em 1842 em São Paulo e Minas da Revolta Liberal; 1847 no Rio Grande do Sul da revolta Farroupilha, por este estado foi Senador, concomitantemente com seu pai que o era pelo Rio de Janeiro.

Finalmente seu maior feito foi na Guerra da Tríplice Aliança quando Argentina, Uruguai e Paraguai se aliaram contra o Brasil. Sua participação foi decisiva. Ele aos sessenta e cinco anos comandou o avanço final das tropas brasileiras sobre Asunción, capital paraguaia, havendo a rendição das tropas inimigas, selando  a vitória final, iniciada pela bravos marinheiros na Batalha de Riachuelo.

Ele morreu no dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, aos setenta e sete anos de idade, após prestar ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de inigualável importância como soldado de vocação e de tradição familiar, a serviço da unidade, da paz social, da integridade e da soberania do Brasil Império.

De tudo que li sobre o Duque de Caxias, guardei e repito sua elevada capacidade de conciliação. Deixava os rincões da pátria com as partes reconciliadas, por isso o justo expressar sobre ele – O Conciliador!

Fortalceu-me com certeza ser soldado por cinco anos, em três unidades distintas: Batalhão da Guarda Presidencial, em 1966 no Exército em Brasília; Unidade Escola na Polícia Militar do Distrito Federal de 1967 a setembro de 1969 e no Batalhão Tobias de Aguiar em 1970 de onde ingressei na Academia da Polícia Militar de São Paulo.

Entendendo oportuna, de coração espontaneamente  reverencio aquele que é o paradigma do soldado brasileiro, assim como a todos que exercitaram seus misteres conforme o juramento prestado, principalmente os que sacrificaram suas vidas no cumprimento da missão!

Ausência de Joaquim Barbosa no pleito!

Joaquim Barbosa declinou da condição de candidato. 

O resultado com ele  passa  pela adivinhação, mas sem ele perde o eleitor a chance da escolha de quem demonstrou determinação e conhecimento dos rumos a serem seguidos pelos governantes deste país.

Ouço o candidato Álvaro Dias citar o nome de Moro como Ministro da Justiça ,caso seja eleito e fico imaginando que Joaquim Barbosa declinou da condição de candidato. Ele que tinha 10% da intenção de votos lá atrás, em meados de abril, segundo pesquisa Data Folha.

Registro neste espaço o fato porque na democracia por se caracterizar pela escolha dos cidadãos pelo processo eleitoral quanto melhor forem os concorrentes, mais opção terá o eleitor de um voto certo..

Retorno no tempo para relembrar o feito que projetou Denise Brossard nacionalmente. Ela teve a coragem de intimar todos os bicheiros do Rio de Janeiro e prendê-los de uma só vez, os quais saíram algemados da audiência.

Quando deste fato exercia comando de tropa em companhia destacada, cujas   ações dependem muito da liderança. O exemplo dela reforçava minhas convicções sobre a responsabilidade que detinha por direito e o dever que ela mim impingia. Denise Brossard chegou ao Senado, foi candidata ao governo do Rio de Janeiro, militou na política, sobressaindo-se na liderança feminina nacionalmente.   

O mesmo não ocorreu com o Ministro Joaquim Barbosa que deu sinais de se aventurar na política, sendo sondado por partidos, chegando a se filiar e insinuar que se candidataria, mas categoricamente disse um não por razões de foro íntimo, num momento que as pesquisas lhe davam 10% das intenções de voto.

Registro o fato porque muito mais representativa do que a ação lá atrás de Denise, foi a Presidência do Superior Tribunal de Justiça e a responsabilidade de conduzir o julgamento do Mensalão, precursor da Lava-Jato. Sua negativa empanou,  em parte a escolha dos melhores. O resultado com ele  passa  pela adivinhação, mas sem ele perde o eleitor a chance da escolha de quem demonstrou determinação e conhecimento dos rumos a serem seguidos pelos governantes deste país.

Barbosa como Denise quebrou paradigmas, colocando na cadeia pessoas que se julgavam intocáveis, que seguidas hoje pelos responsáveis da “Lava-Jato”, faz que acreditemos em dias melhores! Quem sabe ele seja convidado para alguma função importante na futura administração!!!

Sei que muitos dirão “Inês é morta”, sim ele está fora, mas não me impediu esta deferência a ambos: Denise que deu asa ao seu veio político e a ele que abdicou da disputa, preferindo o regozijo de sua respeitável biografia!

Irônico - presidiário candidato!

Fez-se de salvador da pátria.

Certamente sem Lula, porque a sociedade conseguiu a exigência de que o candidato seja - Ficha Limpa!

Ontem escrevi que existe quarenta e sete candidatos a governador com problemas na justiça, um quarto deles. No mesmo escrito ressaltei que preso tinha um. Hoje, me surpreendo com a manifestação de FHC, em esclarecimento a nível internacional, no qual  rebateu argumentos do preso-candidato Lula que se fez de vítima em manifestação com as mesmas catilinárias de Dilma sobre o golpe. Diz-se vítima política de seus adversários, tentando apoio para sua causa.

Entre outros argumentos Lula alega que pegou o país a deriva em 2003; fez-se de salvador da pátria, ignorando acontecimentos relevantes de seus antecessores como o controle da inflação, tormento por mais de vinte anos dos brasileiros, assim como os diversos planos assistenciais implantados  pelo antecessor que ele só fez aglutinar no Bolsa Família, do qual desfruta do nome como seu.

Escrevo neste espaço que a modernidade nos oferece por uma questão simples: exaurir minhas energias num contexto social de forma mínima reconheço, mas máxima para mim, pois acredito que da somatória das energias positivas surja o bem e das más o mal, sendo elas efervescentes e em continua busca do domínio de uma sobre a outra.

Avilta boa parte da sociedade brasileira a candidatura do presidiário - Lula, porém a fria face do direito não contempla emoções. Assim, os ritos devem ser observados, mesmo havendo muitos brasileiros indignados com sua atitude. Ao final indicam as manifestações de autoridades - ele será impugnado e o pleito seguirá saneado de mais este equívoco de quem se julga acima da lei.

Ocorrerá certamente mais uma lição para a sociedade de que seguir a lei compensa. Atitude que ele não teve e insiste em demonstrar que mesmo depois de preso está acima da lei. Um mal exemplo seguido por muitos da elite política e empresarial que se portaram como ele, por conta disso estão presos também. Felizmente, não se candidataram senão, o judiciário não daria conta de julgá-los.

Refutados os argumentos em que se fez de vítima no exterior, por quem tem credibilidade de ex-Presidente da República, como ele. Por aqui é esperar para ver o resultado da eleição. Que o eleitor seja criterioso ao avaliar quem possa fazer de verdade a diferença para o futuro do Brasil. Certamente sem Lula, porque a sociedade conseguiu a exigência de que o candidato seja - Ficha Limpa!

Eleição a ser depurada!

Quarenta e sete estão envolvidos em processos.

Temos esta tomada de dados devido ao avanço da informática dos últimos anos que permite às autoridades levantamento de dados comprobatórios dos ilícitos praticados pelos agentes públicos e conluiados.

Ao nível estadual, notícia de hoje dá conta que dos 198 candidatos a governador, 47 estão envolvidos em processos, seja por corrupção ou improbidade administrativa, conforme levantamento junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, um quarto deles...

Não bastasse isso, há o imbróglio do registro do presidiário Lula, a perturbar o ambiente da disputa para Presidente da República. Uma situação inédita, pois não consta nos anais da História do Brasil que candidato tenha saído da prisão para participar de eleição.   

Ao pessimista, esta seria uma notícia alarmante, porém se olharmos sob outro prisma veremos que de positivo há o levantamento e controle de dados pelo órgão responsável na condução do mister das eleições, o TSE, acima citado.

Nestas condições, a Lei da Ficha Limpa será efetiva quanto a apreciação das candidaturas dos envolvidos, inclusive a do Presidiário Lula. Foram mais de um milhão e seiscentos mil de cidadãos de todo Brasil, a assinar o abaixo-assinado, sendo que a  iniciativa teve o apoio da CNBB – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a qual foi devidamente protocolada no Congresso Nacional em 2010, ano em que foi promulgada.

Temos esta tomada de dados devido ao avanço da informática dos últimos anos, que permite às autoridades levantamento de dados comprobatórios dos ilícitos praticados pelos agentes públicos e conluiados, cujos dados ficam armazenados por longos períodos, em bancos, em outras empresas e repartições públicas. Descuidados os políticos e empresários vem sendo condenados desde o Mensalão e agora na Lava Jato, com seus desdobramentos.

Ao otimista, uma mudança a ser comemorada  pela efetividade das ações da Polícia Federal, Ministério Público, Magistratura e outros órgãos envolvidos, como o sistema bancário internacional, inclusive.

Evidentemente o eleitor que foi às ruas nos últimos anos está a clamar por transparência e bons atos dos governantes e saberá separar o joio do trigo, votando em candidatos que apresentem as melhores propostas. Que tenha passado limpo e equilíbrio nas decisões. Que nossas autoridades responsáveis pelas eleições avaliem os dados concretos e apliquem a Lei da Ficha Limpa, a todos que nela incidirem, impugnando-os às respectivas disputas.

Por um pleito que faça a diferença para o bem, no futuro do país e que venha logo para deixarmos para trás este nefasto quadriênio de tantos equívocos!

Ao nível nacional tivemos dois debates e virão outros. As turbinas estão se aquecendo, e os eleitores, indecisos, pois não será fácil dar o norte do barco chamado Brasil! Ainda bem que temos eleição, que vença o melhor. Salve a Democracia!!!

Programa social - dinheiro sem contrapartida!

Programa social – dinheiro sem contrapartida!

O programa Bolsa Família, criado durante o governo Lula, nada mais é do que a unificação dos programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás e Cadastro Único do Governo Federal, e tem a grande desvantagem de não vincular a benesse à contrapartida com presença dos filhos na escola, condição prevista de início. Sabidamente o incentivo ao estudo, vinculado à concessão da verba, estimulava os pais a essa atitude positiva, pois o aprendizado é deveras importante na vida das pessoas.

Temos exemplos mundo afora do desenvolvimento de países que conceberam a educação como pilar-mestre de evolução. A Coréia do Sul é um deles entre os mais recentes.

O Brasil, um país continental de usos e costumes regionalizados, haveria de ter privilegiado a educação de base, vinculando o auxílio familiar a presença dos filhos na escola, na busca da alfabetização e ensino fundamental. Anos a fio se foram e pouco foi feito neste sentido.

Entretanto os governantes deste período nefasto, como provado está, queriam mesmo é o poder pelo poder, vinte ou trinta anos seriam pouco para submeterem os brasileiros às vis e aniquiladoras propostas sem qualquer oposição.

Foi assim na educação e na política, tentaram com a imprensa pela autocensura, via sindicato do jornalista que não vingou, também a inibição do Ministério Público. Tentaram amordaçar a ambos, o primeiro logo que assumiu o governo ao induzir a liderança de que haveria de ter um limite nas críticas, uma autocensura pela classe que foi de pronto rejeitada. O segundo por lei congressual, cuja PEC-37 retirava a possibilidade de que instituições como o Ministério Público, COAF, Receita Federal, Ibama, Previdência Social, Polícia Militar, entre outros órgãos do Estado, que fizessem investigações criminais envolvendo os políticos.

Após as paralisações de 2013, com a intenção de amenizar a rejeição oriunda das ruas, ela foi votada e o resultado deveras frustrante aos detentores do poder: foram 400 votos a 9, contrários a ela. O Ministério Público seguiu firme. O resultado foi Lula e tantos outros políticos e empresários corruptos presos!

Agora, no espernear da agonia tentam fazer de um presidiário o sustentáculo da última trincheira que não existe mais. Tudo ruiu, as cadeias estão repletas daqueles que desprezaram a ética por atos do “vale tudo” pelo poder. Ele não está sozinho na cadeia! Pelo seu exemplo e tática mesmo, centenas estão presos!

A eleição de agora mostrará com quem a população está. Com sensibilidade e juízo os votos carrearam para aquele que tiver melhor preparo e estrutura para implementar, não um projeto para si ou para um seguimento, mas para os duzentos e sete milhões de brasileiros que somos! A sorte está lançada, juízo a nós todos! De minha parte prefiro quem fale em educação do que em canhão!!!

Eleição: vem aí os debates!

Na TV Bandeirante em São Paulo, às 22 horas. 

Os privilégios dos políticos os piores possíveis. Um serviço público, caro e ineficiente suga a riqueza produzida pelo  trabalhador.   

A propósito da eleição, amanhã, teremos o primeiro debate na TV Bandeirante em São Paulo, às 22 horas, quando oito candidatos gladiarão pelas suas idéias e propostas.

Enfatizo que nesta fase na política - prevalece a discussão sobre vencer as eleições, conquistar a liderança. Empolgante sempre, fascina a plateia. Cada espectador a torcer pelo seu candidato e eles a escolherem argumentos convincentes. Lembro-me de familiares que subiam e desciam a avenida principal de Batatais em provocações diversas, entre janistas e ademaristas, nos idos de 1960. Eleição via de regra envolve paixão!

Nos anos oitenta, algumas atitudes e passagens bem peculiares, como o equívoco de FHC ao sentar na cadeira do prefeito de São Paulo, pouco antes da eleição: queimou o filme, não se elegeu, mico do qual, hoje o próprio dá risada.

Lembro-me de uma queda vertiginosa do candidato Paulo Maluf que era favoritíssimo. Voltei da Capital ante uma ascensão célere de Erundina,  há quinze dias da eleição. A diferença coisa de trinta pontos, disse a esposa – ela tem tudo para vencer e venceu. Também participei da virada de Suplicy sobre Ferreira Neto, candidato a senador da coligação de Maluf. Ia votar no Montoro que perdia fôlego, de manhã conversei com a esposa sobre a conveniência da mudança do voto. Suplicy ganhou por mais de um milhão de votos.

Eleição é assim mesmo. O candidato deve ter consistência, lastro de apoio, principalmente boa conduta e propostas reais e convincentes. No caso desta, ante a crise que afeta muitos políticos, por generalizadas acusações, a expectativa é de reformas e mudanças  profundas de quase tudo que aí está, a começar por aspectos constitucionais. A pugna será intensa, o veredicto em primeiro turno está próximo!

No Brasil de hoje, as pessoas minimamente informadas que tem acesso a internet, sabem que em muitos países, inexiste esta estrutura caríssima da máquina estatal, mormente os privilégios descabidos  para tudo quanto é lado,  além de muitas estruturas partidárias invadidas pela praga  da corrupção! Os privilégios dos políticos, os piores possíveis. Um serviço público, caro e ineficiente suga a riqueza produzida pelo  trabalhador.   

Assistamos os debates, com o crivo que nossa consciência nos indicar. Que haja autenticidade dos candidato e que se inicie bem o processo de convencimento para um pleito que faça jus aos ideais democráticos.

A sorte está lançada! Salve a democracia sem bravatas, lembremo-nos dos sábios ensinamentos desde Sócrates a Montesquieu e tantos outros mais modernos! Avante Brasil! Seu povo varonil espera por mudanças mil! Que seja agora, viva a democracia!!!

Futebol burocrático, chega!

A tática foi atingida por uma burocratização das atitudes dos atletas...

Agora ficou pior, é um tal de atrasar a bola para os zagueiros, estes para os goleiros que jogam com os pés, com este comportamento, um a zero virou goleada

Tivemos uma rodada de pouquíssimos gols  no Campeonato Brasileiro. Completada ontem, apenas um gol a mais de todas da história da competição nestes moldes de hoje. Houve nos dez jogos: três empates por 1x1 e outros três por OxO. Um 2x0/2x1 e dois 1xO. 
Aficionado a este esporte como atividade recreativa e interativa, pratiquei e estimulei sua prática e de outros, como dirigente de associações desportivas por mais de trinta anos. Acompanho diariamente programas esportivos direcionados a este esporte.
Reconheço que a evolução de apoio ao praticante profissional do futebol é fantástica, entretanto a parte técnica e principalmente a tática foi atingida por uma burocratização das atitudes dos atletas que está tolhendo a habilidade e versatilidade individual deles, de forma a padronizar atitudes que as tornam previsíveis, subtraindo no campo de jogo, a originalidade e individualidade deles, cujos dons diversificados submetem-se aos caprichos da estratégia do dia, lá se foi o encanto do improviso!
As federações tem parte de culpa por  desenvolver competições simultâneas: Campeonato Brasileiro,  Copa do Brasil, Copa Sul Americana  e Libertadores.
Face ao elevado número de jogos, nove para diversos clubes neste mês, eles colocaram equipes mistas e mesmo assim se pouparam, porque tem muitas e longas viagens.
Por conseguinte, ocorre que a um tempo longínquo - a cera; a embromação nos jogos se davam pelo excesso de devolução de bola para o goleiro, por serem ilimitadas: chutar a bola em cemitérios próximos; simulações de  faltas e contusões que ainda hoje persistem. A competição era muitíssimo prejudicada, uma droga. Inúmeros OxO e 1x1, tal qual ontem!
Agora ficou pior, é um tal de atrasar a bola para os zagueiros, estes para os goleiros que jogam com os pés, com este comportamento, um a zero virou goleada: foi decretado o fim dos placares dilatados - eles ficaram previsíveis. A melhora do rendimento físico foi absorvida pela marola com infinta troca de bola, sem objetividade. Ela permite a todos descansar em pleno jogo e ao narrador contar umas historinhas e falar dos patrocinadores, face enfadonhas manobras retardatárias no campo de jogo. 
Com quatro competições simultâneas, haverá marola até em mata-mata. E
de quem é a culpa?
De todos -  dirigentes insensíveis que  desenvolvem excesso de competições internacionais com calendários incompatíveis; aqueles que as aceitam por omissão; dos atletas que não tem quem os representem, a não ser parceiros comerciais, agenciadores que os exploram! Eles  não  tem órgão  representativo a cuidar de  seus direitos perante os clubes e federações.
Nós, os torcedores  que assistimos jogos ruins e não desligamos os televisores!
Até onde isso vai é difícil saber. Desde 2002 os latinos, patinam, patinam  e assim  assistem  o futebol europeu vencer  as Copas  -1996 - Espanha,  2010 - Itália, 2014 - Alemanha e 2018 - França.
Nos resta assistir times cansados ou com reservas  promoverem cera técnica, em troca de passes para trás e laterais; empates em profusão, pois evitam críticas contundentes a ambos times. Inexiste ofensividade efetiva e sim muita embromação. Ser rebaixado já não consiste em constrangimento nem para as  equipes de maior torcida. Pobre futebol brasileiro, vários jogadores ainda juvenis, saindo do país, alguns dirigentes presos no exterior. Quanto a resultados está dezesseis anos na fila, sem contar os 7x1 da Alemanha sobre o escrete nacional de 2014!
Parem de embromação, bola pra frente - de lado e para trás qualquer um joga. Mais objetividade e chutes a gol com precisão, treinem isso e não fazer marola com passes laterais e para trás. Sigam o exemplo do resultado  final da Copa/2018: França 4x1 Croácia! Os torcedores agradecerão!!!

Dilemas pela vida!

Domingo ao devaneios e em singelos versos seguir com a esperança de alcançar bonança! 

Sonhar e acordar
Do que sonhei, duvidei
Será possível, exclamei
A quem vou amar...

Ainda, não é tempo
Quando então, será
Despreocupado, vá
Do interior o alento

Perâmbulas incrédulo
Em  vias tortuosas
Às vezes amorosas
Surgem, vão, sem alvéolo

Compromisso, inimaginável
Diariamente vai à missão
Mesmo que seja ao canhão
Segue amor contido, admirável

Ritos e mais ritos diários
Aos objetivos nobres, o afã
Interagir hoje,  amanhã
Com adeptos e partidários

 

Afinal, o infinito   lutar 
Dele viver dia e noite
Evitar sempre o açoite
Enfim, quem sabe amar

No domingo, dia de descanso, amenidades, reflexões,  pensamentos em que os versos pegam carona. Que o Senhor seja louvado para sempre louvado seja!

Neymar: "pior a emenda do que o soneto".

Se expôs em polêmica ao tomar a bola das mão de Cavani.

Recentemente gravou uma peça publicitária, na qual se auto promoveu como: “um ícone que ao estar bem o Brasil estará com ele”.

Assunto que não quer calar e será lembrado anos a fio é que Neymar em 2017 ,foi um dos três concorrentes ao prêmio de melhor jogador de futebol do mundo, ficando em terceiro e que neste, nem entre os dez apareceu.

Ao chegar em seu novo clube Paris Saint Germain, numa transação milionária, teve uma recepção de popstar, circulando postagem, faixas e cartazes de o ¨”Rei de Paris”. Além de ótima performance em todo ano, foi um dos protagonistas na lendária partida decisiva contra o time contratante no esplêndido 6x1, ao marcar gols e sofrer faltas e pênalti que ele mesmo cobrou, havendo  várias críticas a arbitragem em lances capitais que já foram esquecidas.

Contratado a peso de ouro, no início da temporada se expos em polêmica ao tomar a bola das mão de Cavani, craque uruguaio responsável pela cobrança  de pênalti até ele chegar, uma atitude antipática, cuja imagem foi vista mundo afora.

No final da temporada sofreu grave lesão e desfalcou seu time que nem chegou à final da Liga dos Campeões, lesão esta que preocupou a Seleção Brasileira e teve certamente influência no rendimento dele, pois fez apenas dois amistosos, após três meses de intenso e delicado  tratamento.

Na Copa, seja por reflexo do tratamento ou por hábito desenvolvido desde a base, pois seu pai que foi jogador, em metáfora lhe ensinou: “graveto  chutado no ar não quebra”, daí ele driblar e pular concomitantemente.Certo é que a repetição da conduta o expôs como “simulador mor desta Copa”. Além disso,  não falou com a imprensa ao final do jogo da eliminação, mantendo um longo silêncio.

Recentemente gravou uma peça publicitária, na qual se auto promoveu como “um ícone que ao estar bem o Brasil estará com ele”. A atitude mereceu intensa crítica, pois mesmo após repulsa mundo afora, não apareceu entre os dez melhores jogadores do na lista da Fifa.  Pior que isso, não desceu do pedestal para falar cara a cara com a imprensa.

Seu ano,   será de provação. Que ele se supere e se reconduza em seu agir, pois se assim não o fizer, poderá passar para história como o atleta mais antipático que o pais já formou. Não precisamos disso, pois de más notícias quanto a conduta de nossas lideranças pelo  mundo afora, estamos repletos!

“Pés no chão e reciclagem, faz bem a qualquer um”. Mesmo ao ícone temporário do futebol Neymar. A idade lhe dá esta chance, pois nos seus 26 anos, tem muito tempo para o futebol. Ele depende de si mesmo.  Boa sorte lhe desejo!

Próxima eleição, depuração na política!

Vejo que este é o pleito da depuração na política

Há no Brasil de hoje, a disposição dos candidatos, futuros governantes todos os meios para informação, até o mais recôndito crotão da Pátria Amada do Brasil, chega de enganação, chega de bravatas...”mudanças já” e que sejam significativas.

O Ministro Luís Fux, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral disse que não há porque o condenado em segunda instância alimentar esperança que sua candidatura será aprovada, portanto toda atenção que o Partidos dos Trabalhadores chama para o seu ex-líder, hoje presidiário não passa de falácia, traduzindo enganação.

Vejo que este é o pleito da depuração na política da qual o eleitor vai se orgulhar pelas mudanças que hão de vir. Se elas não vierem, ele já sabe o que fazer. Vai para as ruas, como em 2013  e 2015, ocasiões que  houve  rejeição da participação de todos entes políticos,  direção de sindicatos e de quaisquer líderes de outras agremiações sociais, formalmente constituídas.

De lá para cá muita coisa mudou, o povo voltou às ruas da mesma forma, sem políticos e protestou pelos desmandos do governo, impondo goela abaixo o Impeachment de Dilma. Inúmeros políticos estão presos, outros processados, investigados, inclusive  o Presidente Michael Temer é sujeito a investigação. Com Lula e tantos outros fora, há um bate cabeça terrível para encontrar quadros críveis que angarie a confiança e simpatia dos eleitores.

As coligações surgem. O primeiro postulante nas pesquisas encontra dificuldade nelas, por enquanto está sozinho com seus eleitores. Collor foi assim um azarão que pegou carona na onda do “eliminar marajás”. Sem sustentação no Congresso Nacional não resistiu e renunciou nas vésperas da votação de seu Impeachment do qual tinha certeza seria procedente o veredito.

Hoje, como à época, o clamor pela eliminação dos privilégios de tudo que é público, assim como melhorar a eficiência dos serviços da máquina estatal é tal,  que há que ter reformas imediatas por quem assumir nos em 2019. Que ganhe um político experiente, respaldado por uma base com ampla maioria e uma plataforma de governo adrede exposta e do conhecimento dos apoiadores e dissidentes para que não haja susto e nem decepção do eleitorado, após a posse.

Urge a diminuição da máquina administrativa e privilégios de pessoal. Todos sabem quais são e o que fazer. Há no Brasil de hoje, a disposição dos candidatos, futuros governantes todos os meios para informação, até o mais recôndito crotão da Pátria Amada do Brasil, chega de enganação, chega de bravatas...”mudanças já” e que sejam significativas.

As prisões de tantos políticos e igualmente empresários, um escárnio aos valores consagrados legalmente quanto à lisura com o patrimônio público, uma desonra da liderança política e empresarial envolvida. Insensatez criminosa, vergonhosa que o mundo inteiro tomou conhecimento. Minimizou a situação a eficaz ação da Lava Jato. Por isso mesmo, o meio deve sofrer um depuração pelo  voto. Expurgue os corruptos nas urnas, é a sua chance eleitor. Voto em corrupto jamais!