Na Trincheira do Poeta

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domingo, 26 de agosto de 2018

Exaltação aos pais II


Após o ato dominical da missa, ligeiramente ponho-me na infância a  rabiscar singelos cinco versos que deverá prosseguir, pois a lembrança daqueles idos tempos, jamais se desfez. Pura emoção, perto ou longe. Distante, daqueles momentos, entretanto na família, sempre a pensar. Num clarão  que às vezes se esvai, ora volta. Entretanto - certamente o coração batia forte, o olhar procurava seu norte e tudo se refazia!
Dedico os singelos versos ao meus primeiros companheiros de verdade, meus pais! Foram muitos por toda vida a amar. No comando um a um  do contingente. Às famílias da mesma forma, sem distinção se dos pais ou da esposa, igualmente sempre aos filhos!

Exaltação aos pais - II


Primeira imagem!

A que hora não sei
A esbravejar a avistei
Do porque me lembro
Enquanto cena primeira
Insetos na comunheira

Esguia era a  Italianinha
Aos misteres da cozinha
Por que tanto desespero
Eram muitas, esvoaçando
Justa indignação ecoando

Em que idade estava
Vislumbro ali morava
Incerto lugar, neófito
Que importância tem
Imagem primeira vem

Que bom  registro
Sem compromisso
Apenas  saudação
Precariedade de outrora
Vida humilde à Senhora

Dali pra onde, sem saber imagino
Ao paraíso na infância, vá menino
Dele  um tufão ficou a lembrança  
Que regozijo,  deveras inebriador 
Na chácara, reinou intenso  amor!


O tempo de criança em versos continuará. Com ela foram onze anos, ainda criança, ficamos órfãos. Este período certamente constitui a base do meu viver. Os fatos marcantes estão em mim, creio que em todas as pessoas, também. Neste momento graça a modernidade, revivê-los um privilégio que compartilho contigo, leitor amigo!

Domingo dia do Senhor que ele seja louvado para sempre louvado seja! Amém! Uma semana santa e prodigiosa a todos nós!!!

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