Após o ato dominical da missa, ligeiramente ponho-me na infância a rabiscar singelos cinco versos que deverá prosseguir, pois a lembrança daqueles idos tempos, jamais se desfez. Pura emoção, perto ou longe. Distante, daqueles momentos, entretanto na família, sempre a pensar. Num clarão que às vezes se esvai, ora volta. Entretanto - certamente o coração batia forte, o olhar procurava seu norte e tudo se refazia!
Dedico os singelos versos ao meus primeiros companheiros de verdade, meus pais! Foram muitos por toda vida a amar. No comando um a um do contingente. Às famílias da mesma forma, sem distinção se dos pais ou da esposa, igualmente sempre aos filhos!
Exaltação aos pais - II
Primeira imagem!
A que hora não sei
A que hora não sei
A
esbravejar a avistei
Do
porque me lembro
Enquanto
cena primeira
Insetos
na comunheira
Esguia
era a Italianinha
Aos
misteres da cozinha
Por
que tanto desespero
Eram
muitas, esvoaçando
Justa indignação ecoando
Em que idade estava
Vislumbro ali morava
Incerto
lugar, neófito
Que
importância tem
Imagem
primeira vem
Que
bom registro
Sem compromisso
Apenas saudação
Precariedade
de outrora
Vida
humilde à Senhora
Dali
pra onde, sem saber imagino
Ao
paraíso na infância, vá menino
Dele um tufão ficou a lembrança
Que regozijo, deveras inebriador
Na chácara, reinou intenso amor!
O tempo de criança
em versos continuará. Com ela foram onze anos, ainda criança, ficamos órfãos. Este período certamente constitui
a base do meu viver. Os fatos marcantes estão em mim, creio que em todas as
pessoas, também. Neste momento graça a modernidade, revivê-los um privilégio
que compartilho contigo, leitor amigo!
Domingo dia do Senhor que ele seja
louvado para sempre louvado seja! Amém! Uma semana santa e prodigiosa a todos
nós!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário