Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Eleição: juízo sempre cidadão!


A razoabilidade se esconde para não ser atropelada.

Estamos num momento especial de nossa democracia, pois desta geração de políticos, “nenhum foi aceito entre os manifestantes nas ruas”, em duas ocasiões: 2013 e 2015”.

Apesar do chamamento a um voto consciente ser um conselho cívico através das gerações, quando analisamos os conflitos beligerantes, ele perde longe para “os fins justificam os meios, mesmo que escusos”. Estamos em época de eleições quando o vale tudo se sobrepõe a quaisquer argumentos, muitas das vezes prevalecendo o danoso raciocínio. Bem por isso, nesta época,  a razoabilidade se esconde para não ser atropelada.
Interessante que não é só dos candidatos não. Argumentações surgem em rodas de amigos, populares em situações diversas, indo ou voltando do trabalho e conforme passa o tempo de propaganda que as convicções vão sendo firmadas, muitas afirmações dos candidatos se mostram em total falta de sincronia de forma que as contradições põe em polvorosa o pensar do eleitor.
Nos populares dá-se o encantamento pela sereia que vitimava os navegantes. De tudo  apresentado até agora, mais chama a atenção  a constatação de que estamos no seu auge da contradição, neste pleito, pois até um candidato preso ganharia a eleição, contrariando o hum milhão e setecentos mil populares  que assinaram a petição que resultou na Lei da Ficha Limpa”. Certamente aplaudida por todos os brasileiros, sem filiação partidária.
O país atravessa um período negro de sua história que começa a clarear pelo aperfeiçoamento da democracia. Inacreditáveis decisões foram tomadas, sem que estremecesse o veio democrático de nosso povo. Bem que tentaram de forma sorrateira, atingi-la, fazendo calar a Imprensa e o Ministério Público, duas frentes sempre atentas ao andar da carruagem dos políticos, principalmente sobre os atos ilegais dos administradores públicos, razão da eficiência da equipe da Lava-Jato.
É fato que muito há que se corrigir em solo pátrio, mas não podemos nos render a soberba do individualismo que se acha acima de tudo que se fez ao longo da história por qualquer dos candidatos. Precisamos sim, revolver o sistema cuidadosamente, sob a égide do aperfeiçoado do regime democrático e ter cuidado com a retroação.
Estamos num momento especial de nossa democracia, pois desta geração de políticos, “nenhum foi aceito entre os manifestantes nas ruas”, em duas ocasiões: 2013 e 2015”. Uma lição para o mundo da nossa  maturidade democrática, pois não houve também um só político desmiolado que se dispusesse enfrentar os manifestantes.
Bem por isso na hora de votar medite que de seu ato depende o futuro da nação. Vamos ter juízo e pensar bem que candidato representa melhor o estágio de nossa democracia para não retrocedermos. Vote bem!! Viva a democracia  que nos permite escolher os nossos dirigentes!!!

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