Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Presidente eleito e Exército no Vale do Ribeira!


Brasil afora pela eleição de vários políticos novos que surpreenderam

Pelo objetivo e característica deste espaço, distingui a atuação do Presidente eleito no episódio da Guerrilha do Vale do Ribeira, quando jovem, aos quatorze anos.


Ontem intensas comemorações marcaram vitórias Brasil afora pela eleição de vários políticos novos que surpreenderam. Uns iniciantes, numa constatação que os eleitores queriam mesmo se desfazer dos velhos. Deu-se o exaurimento do discurso predominante há trinta anos e mais ainda, a maneira sorrateira no manuseio de verbas públicas, uma política, sob os auspícios da máxima - “os fins justificam os meios, mesmo que ilícitos”.
O foguetório em Catanduva foi intenso, sendo que a cidade nem é governada por petista. Vimos pela televisão a festança nos quadrantes deste nosso imenso Brasil. Espera-se que  um novo pensamento permeará as mais importantes decisões da vida nacional na intensão de corrigir exageros de toda ordem, assim como graves omissões que da mesma forma permitirão o processar de uma mensagem antagônica ao “modus operandi” dos entes dominantes dos últimos quinze anos.
Pelo objetivo e característica deste espaço, distingui a atuação do Presidente eleito no episódio da Guerrilha do Vale do Ribeira, aos quatorze  anos. Ele expôs  nestes momentos finais da eleição  que esteve com os militares do Exército pelo conhecimento da região, onde se instalou o acampamento dos guerrilheiros, em 1970; que  os informava de detalhes da mata, como trilhas e outros por ele conhecidos.  A ação de policiais militares foi objeto do livro - Tributo A Um Herói” escrito em homenagem a Alberto Mendes Júnior, Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo, morto covardemente pelos revoltosos.
A vida é uma sequência de fatos e acontecimentos, alguns calam fundo em nós pela excepcionalidade. Imagino a emoção dele  poder de alguma forma ser útil em mínima interação que fosse, ao acrescentar algo àqueles que procuravam os  “terroristas”, principalmente nos dias após a execução do Tenente. Com certeza ele não foi insensível à indignação que abateu a todos pela covarde execução, principalmente dos moradores da região, sendo atingido também.
Lá se vão quarenta e oito anos do fatídico acontecimento. Ele  entrou para o Exército, o deixou e foi servir na política, área dificílima de contradições e desafios infinitos. Que o Senhor o abençoe na mais relevante missão que lhe cabe dentre os duzentos e seis milhões de compatriotas.
Que haja as mudanças de forma a moderar a exaltação das  excepcionalidades  individuais, tratando-as com mais naturalidade. Sob o sol, astro rei do universo e sob a lua que nos encanta com o seu esplêndido luar - tem lugar para todos, sem que alguns queiram sob o amparo de leis prevalecerem sobre os demais, uma situação que lhe rendeu simpatia por critica-la.
Pelo mundo afora, a diversidade de entendimento sobre a essência do humano e de como viver é um exemplo para não querermos impor formas, como o fizeram nos últimos anos. Outro aspecto enfatizado na campanha foi a prática política que se torna mais fácil de corrigir com os novos empossados, seja nos estados ou na federação. Esta desde 2013 já sofre grave restrições  pela justiça e reação do povo nas ruas e nas urnas, felizmente.
Boa sorte ao eleito Presidente do Brasil, Excelentíssimo Senhor Jair Messias Bolsonaro.  A verdadeira mudança com certeza advém da somatória da adesão dos indivíduos. Apesar de tensa a disputa foi concluída sem incidentes gravíssimos, exceto o desatino da facada que o vitimou, demonstrando o amadurecimento cívico da população.  Avante Brasil!

domingo, 28 de outubro de 2018

Passagem do bastão!


Quem  viva naquele, dotar-se-a do  destemor que não lhe opõe limites

 A expectativa é de mudança da liderança e dos paradigmas que há trinta e seis anos foram alterados e consolidados na carta magna, esmiuçadas as condutas e complementadas ao longo dos anos, sempre sob a égide do mesmo conjunto de valores dos revolucionários das décadas de 1960/70/80.

A história da humanidade é recheada de sabedoria através de mentes iluminadas que anteviam fatos, decifravam enigmas, cortavam o nó quando ninguém conseguia desatá-lo.
A liderança sempre um tesouro a ser conquistado, através dela os romanos constituíram seu império além-mares. A versão dos príncipes de toda terra que lhes dedicavam os presentes preferidos de seus principados é variadíssima, até donzelas houveram. Ao contemplar o Coliseu com o Vaticano ao fundo, voltei ao seminário, aqueles dois anos da adolescência de vastíssimo aprendizado e me lembrei das catacumbas e do sacrifício de morte, um a um dos apóstolos e pior que isso dos milhares de anônimos que teimassem testemunhar a fé cristã.
A conclusão clarividente e contaminadora de uma energia positiva de que o bem sempre vencerá o mal e quem  viva naquele dotar-se-a do  destemor que não lhe opõe limites quando o fim é fazer o bem a coletividade. Este estado de espírito nos coloca próximo da felicidade plena inatingível pelas dores e males terrenos
Às dezenove horas abrir-se-ão as urnas e delas a incógnita que nos aflige, neste momento de quem será o vencedor? Se escrito após a abertura delas, a argumentação seria outra, não se faria enigmática, pois passível mesmo de comemoração.
Acontece que vivenciamos a tensão do desconhecido resultado, porém muito comentado às vésperas. A expectativa é de mudança da liderança e dos paradigmas que há trinta e seis anos foram mudados pela consolidação na carta magna, esmiuçadas as condutas e complementada ao longo dos anos sempre sob a égide do mesmo conjunto de valores dos revolucionários das décadas de 1960/70/80.
Mais de trinta anos depois, eis que a disputa se acirrou ao ponto de chegarmos nesta hora com o sentimento de que perderão a disputa, fechando-se o ciclo deles. As trombetas  estão apostas para novos anúncios. Que seus sons sejam mirabolantes,  ao ponto de  encantar do mais simples ao mais  bem sucedido cidadão nas posses materiais, na intelectualidade e mesmo o arredio às coisas de seu tempo.
O Brasil que se um dia desconheceu a sua riqueza, hoje não desconhece mais. A modernidade o desnudou ao mundo e colocou segmentos, como o agronegócio e petróleo no topo da arrecadação.
O desafio é renovar os valores humanos, tais como o desprendimento dos privilégios em todos os sentidos e classes. Este sim, o câncer que nos corroeu nestes trinta anos. Basta ver quantos políticos e empresários estão presos e outro tanto denunciado. A negação da liderança altruísta da qual os presos e muitos indiciados, nem passaram perto.
Uma liderança afeita: primeiro na sustentação da perpetuação no poder e em segundo tirar dele a si, a prole e apaniguados a volta tudo que pudesse, sem qualquer constrangimento. Triste fim da maioria que se arvorou um dia,  em salvadora da pátria!
Desafiador, o recomeçar àqueles que demonstraram não concordar com a liderança destes que ora se espera - o fim destes tempos!
A sorte está nas urnas que não esperarei abrir pelas razões já esboçadas. Do blog fiz minha trincheira pelas prerrogativas da emissão de opinião, conforme os ditames legais. Espero continuar contando com eles, pelo menos isso, pois assim o regime democrático sempre valerá a pena!!! Sem  ter acesso a qualquer canal de informação até agora, aguardo contigo leitor amigo, as notícias da pós abertura das urnas. Que a fé benfazeja nos ampare!!!  

sábado, 27 de outubro de 2018

Um Brasil a emergir!!!

Espaço democrático posto que possível a interação do leitor!

A responsabilidade e consciência cidadã, o passaporte para um Brasil a emergir! 



Em consonância ao que prevê a lei eleitoral da não propaganda na véspera da eleição dou-me o direito de memorizar  passagens de minha vida já registradas neste espaço democrático posto que possível a interação do leitor.
Não utilizarei da releitura, uma vez que os registros guardo vivos na memória por importantes que são para mim, face aos momentos históricos de nosso país e o de amanhã quando mais uma vez o destino de nossa pátria será decidido democraticamente pelo voto.
Em março de 1966, estávamos em acampamento militar no Batalhão da Guarda Presidencial quando fomos retornamos ao quartel para treinamento da apresentação defronte a Rodoviária de Brasília, em comemoração ao segundo ano da Revolução Democrática do 31 de março de 1964!
Escrevemos com o nosso próprio corpo em uniforme de gala tal conceito do que acontecera: Viva a Revolução Democrática. Ao desfilarmos, sob a marquise o público que já nos aplaudira à distância, o fez freneticamente. Ao passo certo o ecoar da vibrante marcha encorpou-se em  nós - ao  amanhecer, em cada parada para seguirmos em missão da segurança aos palácios, ela se renovava,  pela sensação de sublimação da função de dar segurança aos nossos governantes.
Passados 18 anos em 25/01/1984, no aniversário de São Paulo, então Tenente da Polícia Militar paulista, desci a escada do Metro Sé, no sentido contrário aos esbaforidos populares que chagavam para o Show das Diretas Já. Sabia pelos jornais que a emenda de Dante de Oliveira,  seria votada, portanto dela viria o rito das eleições. Ao ser rejeitada, a forma indireta do voto prevaleceu, sendo restabelecida a direta apenas 1989, quando tivemos a vitória de Fernando Collor de Mello, primeiro presidente eleito desta forma  após 1964.
Todos os passos dados após a vibrante apresentação em Brasília, estão registrados: a Ronda Policial Bancária que na verdade era antiterrorista, em 1970; a participação na segurança do Consulados Japonês, face ao sequestro do Consul em 11/03/1970. 
O acompanhamento do histórico da vida nacional via imprensa, literatura afim,  trabalhos comunitários e principalmente com a participação fática pela filiação partidária por mais de dez anos. Assim, após escrever o livro em homenagem ao Herói Alberto Medes Júnior, decidi pela instalação deste Blog, onde posso expressar-me, mesmo que de forma incipiente, mas que me proporciona uma mínima ação cidadã.
Que os eleitores tenham a mesma seriedade e comprometimento das últimas duas manifestações públicas em 2013 e 2015; que votem conscientes sabedores que a democracia é uma conquista da era moderna da humanidade por boa parte dos povos. Sorte nossa que estamos entre  eles!
Uma pacífica e consciente votação desejo a todos. Avante Brasil, pelo seu povo - no pensamento, ações e voto certo. A responsabilidade e consciência cidadã, o passaporte para um Brasil a emergir! 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Reinventar o Brasil!


“Reinventar” - se aproxima do começar tudo de novo e fazer diferente!

O povo na rua em 2013 e 2015 demonstrou maturidade, ao não aceitar os políticos entre os manifestantes, proporcionando "apoio inconteste ao bota fora da Presidente Dilma", sendo que nas urnas, agora ratificou o Impeachment, e  também excluiu vários caciques políticos Brasil afora! Além disso o ¨Mensalão e a Lava Jato¨ mostraram o caminho ético a seguir pelo administrador público!

Assisti  entrevista paciencioso sobre assuntos diversos que terminou com sucinta análise dos perfis dos dois candidatos presidenciáveis, na qual a afirmativa final é o título desta postagem: “O Brasil precisa se reinventar”.  Neste momento de envolvimento no limite da tensão lado a lado, face à decisão final de domingo, muitos não dariam ouvidos a entrevista, até certo ponto árida pelo nível da conversa,  em que o entrevistado se prendia mais a conceitos do que nas coisas correntes deste momento, mesmo por isso que assisti, pois nos assuntos do dia a dia, há um que de falsidade tão elevado, irritante mesmo, pelas inverdades neles contidas.
Apesar de sintetizar um sentimento generalizado e forte “reinventar”- se aproxima do ´começar tudo de novo e fazer diferente. Ao final em reflexão, constata-se, ser indubitável que as sociedades são mesmo assim, principalmente as democráticas, cujas lideranças se revezam pela possibilidade do voto, quando então as metodologias mudam em função dos conceitos da equipe dominante.
Que alegria, no domingo podermos em segundos, pensados durante mais de cinquenta dias de intenso bombardeio de notícias de fatos concretos; da expressão de conceitos; de entendimentos diversos sobre diversos temas; enfim contrapontos na gama de argumentos das diversas correntes em disputa, irmos às urnas e pelo voto, guardado o respeito à individualidade expressar a opinião sobre quem fará as mudanças necessárias. Momento mágico conquistado pelo cidadão, após anos e anos de luta titânica, através dos tempos..
Numa máxima que tem sua lógica, há quem diga: “a roda social não retrocede, no máximo estaciona, para depois avançar”.  Este parar se dá pelo fato de que em algum momento, a liderança aos invés de avançar, conforme os princípios universais adotados, os contrariou ao seu bel prazer e ao final se verifica que deu errado.
Este é o momento que temos  para a  correção pelo voto certo. Sinceramente, não comungo com a conclusão final da entrevista "da reinvenção", no caso do Brasil, pois o povo na rua em 2013 e 2015 demonstrou maturidade, ao não aceitar os políticos entre os manifestantes, proporcionando "apoio inconteste ao bota fora da Presidente Dilma", sendo que nas urnas agora ratificou o Impeachment, além de excluir vários caciques políticos Brasil afora! Além disso o ¨Mensalão e a Lava Jato¨ mostraram o caminho ético a seguir pelo administrador público!
Decorrente delas, do entendimento popular demonstrado nas ruas e nas urnas quando o eleitor  renovou  as lideranças em primeiro turno, assim como deverá fazê-lo em segundo, pelas pesquisas até agora publicadas. Salve a democracia, regime que consagra a  escolha dos governantes pelo voto, renovando-os periodicamente.
"Aperfeiçoar e renovar" por reformas necessárias sim, "reinventar" não! O povo por duas vezes seguidas demonstrou ter mais juízo do que os políticos. Então é só ouvi-lo nas urnas ou nas ruas. Quem não o ouviu já caiu por Impeachment e deve ser vencido também pelo voto! Avante Brasil!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Poucos clãs sobreviveram!


Apesar da longa ficha de acusações, Renan continua.

O que vemos, uma  tristeza pela constatação da corrupção desenfreada a que a maioria dos políticos se envolveram e uma alegria pelo resultados das urnas que expeliu pelo voto muitos deles.

Dentre muitos clãs da política brasileira, uns foram temporariamente dizimados da representação via mandato fruto das urnas, pode ser que nomeações trarão de volta à lide política, uns e outros; posto que a experiência e vínculos com os vitoriosos lhe possibilitaram esta recondução a administração pública.
Dos mais conhecidos e influentes apesar da longa ficha de acusações, Renan continua firme no Senado com o foro privilegiado a  tira colo,  ao se eleger em Alagoas. Ele está com resistência de sete fôlegos, mas não deverá ir longe. Outros também pareciam intocáveis, mas foram tantos os destituídos que não será possível sobreviver a tantas acusações, até Michel Temer, sofre várias denúncias.
A sobrevivência temporária certamente não lhe será confortável, nem a Renan nem a Temer, cujo foro está prestes a terminar. Ele terá as duas investigações que o espera e mais esta dos portos. Enquanto Renan enfrentará um Senado renovado em seu perfil. As exigências nesta nova legislatura passaram pelo crivo de bancadas renovadas, na busca de recobrar valores e atualizar a legislação para dar outros rumos ao país.
O que vemos, uma  tristeza pela constatação da corrupção desenfreada a que a maioria dos políticos se envolveram e uma alegria pelo resultados das urnas que expeliu pelo voto muitos deles.
Certamente as mudanças nas casas legislativas e no executivo provocaram um novo alinhamento de condutas a alcançar os objetivos a serem definidos, deixando para trás a cultura do conluio, pró-perpetuação no poder e mesmo com o foro privilegiado, há de se ver julgado e condenado todo aquele que incidiu em crime de corrupção.
Como já enumeramos - Jucá, Eunício, Delcídio, Dima e tantos outros foram expelidos pelas urnas. É certo o endurecimento da legislação quanto a caracterização do crime de corrupção. Sendo que o foro está por um fio tênue, certamente será restrito a poucas autoridades.
A partir de 28 do corrente teremos a decisão desta festa cívica que nos proporciona a democracia pela renovação das lideranças! As pesquisas indicam que o vencedor do primeiro turno está com a larga vantagem de 18 pontos sobre seu oponente e lhe garante o Ibope a vitória. Que assim seja! Que haja inspiração e competência para revolver valores, como prometido. Aos antigos clãs adeus!

domingo, 14 de outubro de 2018

Segurança fortalecida nas instâncias políticas!


 O envolvimento político é deveras importante.

Resultado expressivo dos eleitos nos três níveis: Senadores 6, Câmara Federal  18 militares e 4 Delegados, sendo que nas Assembleias  Legislativas Estaduais foram  33 militares, incluindo dois generais  e 25 delegados. Ao todo são 86 entre militares e civis.

Com o advento da abertura política, no pós  edição  da Constituição Federal de 1988, os policiais militares  conquistaram o direito a candidatar-se, inclusive as praças que durante muitos anos nem mesmo votavam.
A participação dos integrantes era interpretada por muitos com desdém, pois entendiam que o afastamento do serviço desfalcava o efetivo, prejudicando o cumprimento da missão policial militar. Evidente que esta interpretação refere-se aos primórdios da concessão do direito, sendo que o tempo tratou de disseminar que o envolvimento político é deveras importante na defesa dos direitos pelo  aprimoramento  das leis atinentes a segurança pública. Assim seus componentes  alcançaram o reconhecimento da participação política e sua representação nas casas de lei, foi aumentando paulatinamente.
Entretanto o envolvimento neste ano, pela situação de momento e candidatura de um militar a Presidência da República surpreendeu pelo resultado expressivo dos eleitos nos três níveis: Senadores  6, Câmara Federal  18 e mais 4 Delegados, sendo que nas Assembleias  Legislativas Estaduais foram  33 militares e 25 delegados, incluído dois generais. Ao todo são 86 entre militares e civis.
Há muito que fazer em todas áreas da administração pública brasileira, inclusive na segurança pública evidentemente. A carta cidadã, já ouvi da boca de políticos que dela participou, que  o excesso de direitos aos presos por exemplo foi consequência de pensarem como presos que foram:  “nós a escrevemos ainda com o sentimento de presidiários”.
No campo da execução penal critica-se: a visita íntima; como excesso benevolente, fonte de intercâmbio na introdução de drogas e troca de correspondências com os delinquente em liberdade. Assim vai com as saidinhas, indultos da mesma forma abrangentes em demasia.
A coordenação das ações afins por duas polícias o que dificulta sobremaneira a otimização dos resultados, mesmo diante de boa vontade, pois a transmissão de dados e o desperdício do duplo  um esforço, em várias situações  dispensado,  se única.
Há nesta área entraves reconhecidos pelos seus integrantes há muito tempo que afetam plena eficiência dos efetivos, sendo urgente a necessidade de reestruturação. “Nesse sentido, o aumento da “bancada da segurança pública” certamente terá papel relevante nos próximos anos”.
 A registrar que antes da Olimpíada no Rio de Janeiro, foram presos suspeitos de atos terroristas no Brasil, inclusive,  tanto nela como na Copa, devidamente reforçado o efetivo, as estruturas funcionaram muito bem.
Pergunta-se...porque ao longo destes trinta anos não se alterou as estruturas arcaicas que emperram um melhor atuação das polícias?
 Há evidente e urgente necessidade da adequação estrutural das polícias e sob o prisma legal quanto  as benesses aos presos, desde a cominação das penas a sua execução.
Que neste rumo operem os políticos eleitos. Mais eficiência, menor custo!
Novos tempos, novos rumos. Que assim seja. Avante Brasil!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Eleição, cartas na mesa!


 Venceu o sentimento democrático do povo nas ruas em 2013 e 2015.

Espelha o resultado das urnas a ânsia da substituição do velho pelo novo tanto no legislativo quanto no executivo, em várias unidades da federação.

A nação é a somatória dos indivíduos que a compõe. Eles são resultados da perpetuação da espécie que pelo estímulo sexual entre machos e fêmeas que resulta na procriação no reino animal que compomos, num sentido natural que aproxima a todos, cada qual em sua cadeia de desenvolvimento, com peculiaridade as mais diversas.
Derivado deste determinismo biológico, temos a humanidade povoando a terra nos seus diversos rincões. Os indivíduos humanos guardam características em seu biótipo, desde a cor, estatura, compleição física e outras, constituindo as raças.
Este introito para chegar à organização social e consequentemente ao processo eleitoral que vivemos, cujo momento foi de um êxtase  de quem não suporta mais as catilinárias daqueles que fizeram da liderança política um meio de sustentação do “status quo” dos abastados, quando não e pior ainda do enriquecimento ilícito dos populares que  pela proliferação das oportunidades políticas através da multiplicação do número dos partidos, oportunizou a muitos, um meio de vida e sem qualquer “curriculum” ou mesmo escrúpulo ético. Eles enriqueceram a si e prole.
Os partidos se tornaram  verdadeiros clãs que assenhoraram-se de estados da federação, mais próprio ao sistema dinástico do que democrático e assim atravessamos estes  trinta anos. Nos últimos quinze, está registrado nos anais da Polícia e Justiça Federal pelos processos do Mensalão, Lava Jato e outros concomitantes, o descortino da voracidade com que praticaram atos criminosos na busca do enriquecimento ilícito, diversos detentores do poder, mancomunados com empresários.
Felizmente venceu o sentimento democrático do povo nas ruas em 2013 e 2015. Espelha o resultado das urnas a ânsia da substituição do velho pelo novo no tando no legislativo quanto no executivo, em várias unidades da federação.
Vem aí o segundo turno no dia vinte e oito, último domingo de outubro. Deu início as rodadas de pesquisa o candidato do PSL Bolsonaro com 58 e do PT Haddad com 42, portanto 16 pontos a separá-los.   Vários partidos decidiram pela neutralidade, outros par Haddad e também por Bolsonaro. Registra-se que o candidato do PSL sai com um bom percentual de apoiadores de vantagem  pelo número de aliados que foram eleitos nos estados.
A equipe coordenadora do PT, abandona o vermelho para adotar o verde e amarelo nas bandeira, camisetas e outros adereços, menos mal pois estas são as cores de nossa bandeira e que verdadeiramente nos encanta do ponto de vista cívico, a cor  vermelha, a foice e o martelo são símbolos estranhos ao regime democrático.
Bolsonaro prepara planos para apresentar aos eleitores de forma a convencê-los  a  confirmar a sua vitória ao final das eleições. Democracia um regime político da escolha do líder do povo pelo povo por meio do voto, ela foi consolidada em nossa pátria como método escolha dos governantes de forma incontestável. A renovação das casas legislativas quanto aos detentores dos mandatos foi expressiva, em idade dos eleitos e perfis individuais em relação, a última legislatura.
A sorte está lançada, em eleição e futebol as zebras acontecem! Será uma disputa entre gigantes que querem liderar a Pátria Amada do Brasil! A tendência é da alternância no poder central do velho pelo novo. É esperar para ver ou melhor esgrimir para vencer. Avante Brasil!!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A reforma pelas ruas e pelo voto!


O significado das ações populares de 2013 e 2015.

Assim foi com vários caciques. Eunício que disse: “a política praticada com honestidade empobrece”,  Jucá acusado em vários processos, Delcídio e tantos outros foram rejeitados, dando lugar a novas lideranças.


Está registrado em escritos sobre o significado das ações populares de 2013 e 2015. Elas mesmo a demonstrar pela rejeição  a todos políticos os quais não couberam em seu meio que o cidadão brasileiro evoluiu quanto ao exercício da cidadania. Veio o Impeachment, com a consequente deposição de Dilma Rousseff, porém ao final da votação a mácula pela manobra escusa de lhe conferir os direitos que o dispositivo constitucional cassava. Desmembraram o que era uno e no voto dos parlamentares subservientes  afrontaram o razoável.
Minas Gerais deu a resposta pelo voto que ela merecia – desprezando-a nas urnas. Sua militância criminosa, somada ao mau exercício do cargo público foram suficientes para a rejeição  resultante na derrota ao mandato de senador.
Assim foi com vários caciques. Eunício que disse: “a política praticada com honestidade empobrece”,  Jucá acusado em vários processos, Delcídio e tantos outros foram rejeitados, dando lugar a novas lideranças.
A vitória em primeiro turno bateu na trave, entretanto teremos mais vinte e dias para apurar a discussão de propostas, aí os  eleitores voltaram às urnas para sacramentar as melhores. Será mais uma oportunidade de aprendizado do brasileiro sobre política e seu aperfeiçoamento. Deixamos para trás os showmícios, os santinhos, os cartazes em muros e postes que tanto criticamos, pior que isso são as malas de dinheiro, algumas ainda foram apreendidas, entretanto em números bem menores.
Os meios de comunicação hodiernos dispensam dinheiro público para a política. As doações espontâneas devidamente cadastradas - a expressão da participação cívica de cada cidadão a fortalecer o candidato em quem acredita! Que o voto distrital seja urgentemente adotado para que os melhores de cada região sejam conhecidos às escancaras e o melhor galgue o poder e preste conta a sua região. Chega de fantasmas caça voto!
A eleição teve poucos incidentes, considerada a imensidão do nosso país, ainda não li sobre desdobramentos, mas a modernidade dos meios de comunicação colocou os resultados a disposição da população por volta das 22 horas.
“O novo chegou, o velho se vai”. Que os novos tempos sejam de sabedoria de forma a explorar o potencial gigantesco de nosso país de riquezas naturais incomensuráveis e de um povo miscigenado naturalmente, cujas virtudes são sobejamente conhecidas e admiradas mundo afora. Avante Brasil!!!

Reformas Já!

Reeditado de 8/10/2014


A sociedade deve identificar nas legendas: ideias, princípios e métodos de agir quando no poder.

Quem está  lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!

Assisti aos debates entre os presidenciáveis. Os candidatos dos chamados nanicos deram um show à parte, fruto do viés ideológico conflitante no limite. Eles extrapolaram os limites. Repetitivos em seus argumentos e os ânimos a cada dia mais acirrado. Tivesse luvas teriam trocado golpes.
Dos três candidatos com chances iniciais de vencer, ouvimos sobre  reformas diversas. Fico primeiro com a inegável constatação de que são urgentíssimas: a política e a tributária. Da primeira, a profusão de partidos com certeza o maior dos males. Não há a mínima condição de continuarmos com tantos partidos, quantos seria o ideal ninguém sabe, porém ter partidos em número ilimitado um suicídio, 32 uma aberração.
 A dispersão inviabiliza qualquer assimilação pelo eleitor de seus traços.  Várias destas siglas são lideradas por aventureiros que nada acrescentam, porém tem direitos e possibilidades de se dar bem particularmente pelo exercício da política. Aí, passa a ser profissão, é um tal de toma lá da cá, infernal.
A manipulação pelo poder central que dispõe de 70% dos impostos arrecadados é draconiana. A chance de furar este bloqueio num país em que a população tem baixa capacidade de reflexão. São 11 milhões de analfabetos com direito a voto e mais alguns milhares entre os jovens de 16 e 18 anos, portanto imaturos, somado aos 56 milhões do bolsa família, uma claque imbatível.
Excluíram filosofia do ensino médio. Para que conhecer fórmulas de raciocínio e conceitos  éticos se irão raciocinar sobre o que faço. Massa ignara – pão e circo está ótimo para ela. Este é o estado de coisas de hoje.
Pior ainda quanto   à reforma tributária. Em rápida conversa em Itaici com palestrante de reunião da campanha da Fraternidade da qual fui coordenador leigo, da Diocese de Catanduva, abordei-o individualmente sobre a lógica dos altos impostos no Brasil e em breve conversa falou dos países escandinavos, onde impostos chegam a 50%.
Sim, mas e os serviços prestados? Hoje, somado o imposto de renda, a contribuição com o INSS que inexistia até 2007 para a minha classe, o que o governo aufere sobre o valor do imposto embutido nas mercadorias, ele é o sócio majoritário disparado dos meus vencimentos. Trabalhei para pagar impostos; paguei a escola dos filhos; pago plano de saúde. Que país é este?
Muitos profissionais jovens deixando a pátria amada; muitas pessoas fazendo compras por encomenda no exterior. Quem está  lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!  

sábado, 6 de outubro de 2018

As vísceras da república às escancaras!


        Reeditado de 13/12/2016, com 3286 a  
        mai acessada do Blog
Nos dá a  perfeita visão das mazelas e mais mazelas do poder

As vísceras da República expostas nos mostram o que nenhum indivíduo queria ver e ao comum do povo custa acreditar.


Na infância campesina, com irmãos e primos vimos matar e destrinchar animais para alimentação familiar, uma rotina nas fazendas. Nesta idade, a curiosidade é grande para tudo, além disso, como os porcos passavam pelo fogo da palha, já ali na matança havia um belisco daquela pele sapecada. Em verdadeira aula de anatomia,  inevitável o reconhecimento de todos os  órgãos do animal que seriam aproveitados  em  diversos pratos apetitosos que nossas mães sabiam preparar. 
Tal imagem, face ao desnudar dos bastidores da administração pública que ocorre hoje, nos dá a  perfeita visão das mazelas e mais mazelas do poder numa verdadeira incidência em fatos absurdos. Desde 2013,  houve um verdadeiro despertar do povo nas ruas, a rejeitar a classe política, sem exceção de indivíduos, todos àquela época e não só eles, as  associações de classe também,  a começar pelos sindicatos. Não houve flâmula, insígnia que fosse aceita além da Bandeira Nacional. Até as abóbodas do Congresso foram alcançadas, num autêntico confirmar:"todo poder emana do povo e em seu nome será exercido".
A  repetição das manifestações de rua, somadas a Lava Jato que é o verdadeiro  “pega  viciado em corrupção”, expõe a situação crítica do circuito da política. Renan escapou por um triz, mas há a expectativa latente de que a vez dele vai chegar. Tantos outros estão com a pulga atrás da orelha, pois as condutas eram  tão corriqueiras que resvalam em muita gente.
Eliana Calmon e Joaquim Barbosa fizeram duras críticas durante seus mandatos na presidência do Conselho Nacional de Justiça, sobre inúmeras situações. O último com trabalho brilhantíssimo no caso do Mensalão, quando prendeu inatingíveis até então. Agora continua no mesmo diapasão a Lava Jato pela força tarefa de Curitiba.
No caso dos animais era uma situação muito natural, porém  as vísceras da República expostas nos mostram o que nenhum indivíduo queria ver e ao comum do povo custa acreditar. As consequências, um desmoronar de reputações, uma decepção pela perda da referência  em valores maiores do homem das terras tupiniquins. Dificil saber o custo do politico brasileiro e de  que alguém tem a desfaçatez de ir aos cofres e sacar até cem mil reais de salário.
Dos ataques recíprocos entre autoridades ouvimos  estarrecedoras acusações de apaniguados do poder, além das que já sabíamos pelas redes sociais.
 Escancaradamente, vê-se vantagens abomináveis em aposentadorias precoces no tempo e idade dos políticos, no custo em si deles no dia a dia nos Três Poderes e em todas as instâncias dele, assim como em  quaisquer dos municípios, ressalvadas raríssimas exceções.
Sempre será bom o povo consciente politicamente nas ruas. Avaliar e  propor  constantemente de forma que os assuntos pautados correspondam aos da população,  após discussão e convencimento dela.
Sempre na esperança e perseverança de mudanças aprofundadas no sentido de um Brasil melhor, participemos ordeiramente com senso crítico para auxiliar e exigir   daqueles que nos representam,  sabedoria e honestidade na condução dos deveres e direitos de seus eleitores para o bem da Nação Brasileira. Assim queremos, esperamos e haverá de ser, doravante! 

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Um monstro chamado inflação!

Reeditado de 10/03/2017 - com 1372 acessos, o segundo!

Sendo uma experiência fortíssima falar destes conceitos.

Abordo o tema  numa avaliação do que passamos, pois tresloucados assumiram os destinos do país, fizeram do exercício do cargo meio de partilhar.

Artigo publicado na íntegra no jornal " O Regional" de Catanduva em 12/03/2017.


O lema rotário anual de 1995/96 foi “Integridade , Amor e Paz”, ou seja, Atue com integridade – Sirva com amor – Trabalhe pela paz. Fomos incentivados a divulgar estes conceitos na comunidade e escolhemos o público universitário, revezávamos em pequenos grupos, sendo uma experiência fortíssima falar destes conceitos a um público relativamente esclarecido e ávido para interagir.
Lembro-me de abordar o tema da inflação na Fafica, como situação deprimente ao indivíduo. Aos 46 anos, com dois filhos em idade escolar, sentia enorme dificuldade para dar uma formação integral a eles, pois o valor dos vencimentos era corroído de tal sorte que não tínhamos como planejar nada, enquanto havia inflação. Uma tormenta constante.
Quem viveu os 20 anos da perversa incerteza pode avaliar o que afirmo. Após várias tentativas frustradas, até que  veio o Plano Real para, em 1º. de julho de 1994, redimir o povo brasileiro. Lembro-me que comemoramos o aniversário do   mês num almoço num restaurante, em 1º. de julho e pagamos com o rateio da despesa - R$ 6,00, sendo que a moeda forte recobrou a estima da brasileiro.
Abordo o tema  numa avaliação do que passamos, pois tresloucados assumiram os destinos do país, fizeram do exercício do cargo meio de partilha para manterem o poder “ad eterno” e até a inflação estavam nos devolvendo, não bastasse as asneiras dos conceitos retrógrados e conturbados face ao viés ideológico que disseminaram, cujos resultados estão aí escancarados e dos efeitos danosos todos  nós padecemos.
A notícia de que a inflação de fevereiro é a menor em 17 anos, não pode ser excessivamente comemorado, pois é resultado da recessão, principalmente. Entretanto, várias iniciativas de mudança estão sendo tomadas, como na educação que se faz essencial, frente aos pífios resultados em avaliações internacionais e, pior que isso, o estado de anomia vivido.
Há um desregramento avassalador que precisa ser estancado, pois democracia é regime que se baseia em cumprimento de leis, respeito aos conceitos republicanos. A coisa pública tem regramento próprio consagrado na Constituição e leis, por isso não está sujeita à vontade própria do administrador.
Os indiciamentos e prisões de inúmeros políticos e empresários, cúmplices em interesses pecuniários recíprocos escusos, denotam a desordem na administração da coisa pública. Notícias dão conta de outras reformas, como as da previdência e trabalhista.

Que sejam mesmo efetivadas quantas forem necessárias. A política principalmente. A população merece, todos merecem, até os envolvidos porque viver na ilicitude como provado está é atitude contraditória ao próprio juramento que fazem ao assumir os cargos em que são empossados. Um mau exemplo às novas gerações, uma vergonha a todos, denegrir as suas  próprias biografias. Esperança sempre!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Quem vai eleger quem?


Cada qual se elege pelas suas virtudes e circunstâncias de momento 

É hora de reconhecer que o “cabo eleitoral mor, presidiário que é,  poderá decidir em primeiro turno a eleição”, em benefício de quem representa a contra face de tudo que pregou  e praticou".

Na verdade cada qual se elege pelas suas virtudes e circunstâncias de momento, por isso mesmo  o colóquio – “cavalo arreado passa um vez só”. As disseminação das ações corruptivas fez lugar comum a todos os políticos em evidência, nas últimas duas décadas. As denúncias pipocam em efeito dominó de forma a degradar a imagem de quem exerce o poder.
Não bastasse isso, temos o contrassenso de um marqueteiro presidiário e um “fronteiriço com o desatino da tentativa de homicídio”. Os números das pesquisas diárias, faz chama apagada das tochas daqueles que estão distantes da dupla dianteira.
Não tenho procuração de ninguém e menos ainda o fanático aplauso a quaisquer candidatos em disputa, mas é hora de reconhecer que o “cabo eleitoral mor, presidiário que é,  poderá decidir em primeiro turno a eleição”, em benefício de quem representa a contra face de tudo que pregou  e praticou.
Intimamente, sinto o perpassar do tempo sob a análise de quem esteve na trincheira da defesa da ordem, além do nível da criminalidade comum, pois no pico das ações terroristas, servil na Guarda Palaciana do Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco e logo em seguida nas ruas de São Paulo a proteger a rede bancária, além de estar no embate travado nos campos de Registro.
Depois deste batismo no centro do furacão e de tudo mais que viveu, permeando o extrato social por dentro, pelo exercício do comando de tropa, atividades sócio esportivas, na intensidade máxima de suas forças, inevitável a enculturação de sentimento muito próprio, particular mesmo do que seja melhor para as futuras gerações: mas o efeito xadrez, parece dar sua cara e colocar de vez os pingos nos “iis”.
Tendo vivenciado, intensamente de tudo que ocorreu, inclusive como consignado nos escritos que ainda Tenente, desceu as escadas do metrô, no sentido contrário da massa que participaria do circense, “Palanque das Diretas Já”, pois a proposta parlamentar da eleição indireta:  de Dante de Oliveira já havia sido aprovada.
Hoje à noite, mais um debate global dos candidatos a ”Presidente da República”, mas paira entre as nuvens, um reunir das periféricas, a impedir que prevaleça o funil da influência que parte do “presidiário de Curitiba”.
Se  querem assim as energias de várias lideranças e o sentimento popular: "que se decida no próximo domingo e reinicie já, os caminhos de uma nova era"!
Nos  encantamos com as eleições diretas, por representar o anseio popular e da mesma forma vibraremos com ações que deem equilíbrio à convivência social, quanto a tudo que não seja razoavelmente ético! “Ao futuro a esperança de dias melhores sempre”!

Presídios, degradação social!

       Reeditado de 24/01/2017 - com 1086 acessos -  a terceira!
Conjunto de conceitos e leis espúrias provocam este estado de coisa.

O que se vê nos presídios, nestes últimos dias, dá pena - de nós mesmos, dos nossos filhos e dos próprios presos, somos vítimas, sabe de quem? Dos Salvadores da Pátria!

Em “A ignomínia do cárcere!”, artigo publicado no dia 8 de janeiro, abordo aspectos quanto aos presidiários, e em “Visão Obnubilada e paranóica”, o faço sobre a responsabilidade do líder quanto as suas obrigações, principalmente a do agente público.
Quanto ao tema de hoje, foi publicada no Estadão uma estatística, já denunciada neste mesmo jornal pelo ex-Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo, Coronel PM Meira, quanto à inexistência de detectores de celular em vários presídios do Estado. Está comprovada a denúncia, porque apenas 23% deles os tem!
Veja, leitores, se na unidade mais rica da Federação a situação está assim, que não se estranhe o que acontece no Norte e Nordeste. Enquanto isso, obras caríssimas construídas para a Copa e a Olimpíada estão abandonadas por não ter o que fazer com elas.
Muita festa e empolgação, mas a refrega está aí para todos verem. De que valeu dias de euforia, ante à divulgação continuada da corrupção, com envolvimento sistemático da cúpula dos políticos mancomunada com empresários num abjeto projeto de perpetuação no poder...
Evidente que a eles interessava  ter Copa e Olimpíada, a cada quatros anos continuadamente no Brasil, custasse o que custasse. Eles estavam partilhando para fins escusos do dinheiro de tudo que se construía no país. Triste esta constatação, está comprovada pela Lava Jato e muitos deles estão presos!
O que vemos em pedidos de reforços da Força Nacional, de estranhar que recentemente houve até no Rio Grande do Sul para, guarnecer Porto Alegre, não faz sentido. Veja que não foi para os rincões e sim acredite - a Capital! Estado este que se orgulhava de ter uma das Polícias mais bem preparadas do Brasil, a Brigada Militar. 
O que dizer então dos crimes na USP, escola pública que abriga na grande maioria filhos de famílias abastadas de todo o Brasil e que rejeitam constantemente a ação da força pública de São Paulo, através da Polícia Militar. Uma atitude abjeta, uma rejeição incompatível com o espírito democrático, onde devemos nos submeter ao império da lei.
O que se vê nos presídios, nestes últimos dias, dá pena - de nós mesmos, dos nossos filhos e dos próprios presos. Somos vítimas - sabe de quem? Dos Salvadores da Pátria, sejam eles filósofos, cantadores, poetas e principalmente dos políticos inconsequentes, cujo mote principal nestes últimos 30 anos foi fazer apologia de condutas rebeldes a tudo que fosse ordem, incitando a desobediência generalizada -  em consequência temos a anomia, face a um conjunto de conceitos e leis espúrias que nos leva a este estado de coisa.
Agrava a situação o reflexo da desídia geral quanto ao cumprimento do que prescreve os compêndios administrativos reletivos aos deveres do servidor público, assim resumidos: boa fé, boa atitude, inclusive fora do serviço, pontualidade, assiduidade, residência, urbanidade. Ora, o que vemos nas rebeliões é o total abandono da situação pela administração. Negação da liderança governamental em todas as instâncias!
Devíamos ter ações integradas e regionalizadas como nos grandes eventos para prevenir estas horríveis matanças. Também responsabilização criminal das autoridades constituídas por omissão, em todo escalão de governo.
O Brasil é um imenso, rico e bonito país! Se temos preparo para grandes eventos, haveremos de ter também com relação aos presos. Que renunciem os incompetentes governantes e se responsabilize os omissos que estão na linha de frente do sistema carcerário. Correição periódica pelas autoridades judiciárias criminais, atentar a  tudo que tem que ser feito e não lamentar a própria incúria por não conseguir conter presidiários.  
A Constituição de 1988, desde sua edição, recebeu críticas de descer ao nível da lei ordinária pelo excesso de detalhamento, sendo que nestes trinta anos prevaleceu o veio revolucionário, prescrevendo muitos direitos e poderes e poucos deveres. É hora de uma nova, pois com esta colcha de retalhos que temos - todos se mostram perdidos, em recíprocas acusações estado/município, sendo que a omissão prevalece.
Não à sanha do conformismo dos incompetentes desvirtuadores dos valores maiores e sublimes reservados ao humano, e sim ao profundo pensar que  se reinvente o Brasil - para um novo brasileiro. A sociedade deu mostra nas ruas que está preparada para uma retomada do pensar e agir político. Inclusive para uma nova Constituição!
Diminua-se o custo Brasil! Esqueçamos nossos umbigos para uma ordem que não aceite privilégios no serviço público, desde o salário às horas trabalhadas. Assim como o excesso de impostos para uma máquina administrativa inoperante e autofágica.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A política com dignidade empobrece!

Reeditada de 03/02/2017,  906 - a quarta em acessos!

Eunício - a política com dignidade empobrece!

A conclusão é do atual Presidente do Senado, Eunício  Oliveira.

Está fácil entender o que houve na prática corrente, evidenciada no Mensalão e na Lava Jato e seus desdobramentos.

em recente entrevista cujo resumo da fala consta da postagem de ontem sob o título “Eleição no Senado – de acusado para acusado”. Pergunto a você, leitor, e peço que comente, deixe sua opinião: foi “ato falho” ou “o uso do cachimbo deixa a boca torta”. Observo, mesmo sem carecer, que “ato falho” deriva de um equívoco momentâneo, face às tensões de toda ordem – cansaço, contrariedades, expectativas desmesuradas etc e assim vai, enquanto que “o uso do cachimbo deixa a boca torta”, nem precisaria de referência, pois consiste em jargão popular, entretanto o faço para constar ser - conduta usual, costumeira, que provoca na boca do fumante pequena deformação.
Ouso manifestar que, pela experiência do entrevistado, descarto ato falho para ficar com a segunda assertiva, pois o constante repetir expressões correntes em ambientes comuns, os mesmos dão origem a jargões que acreditam de forma a incrustar no subconsciente com afloramento espontâneo.
A realidade atual quanto à impressão sobre o exercício da política nos leva a concluir que jargão – “político pobre, sinônimo de burrice”, se encaixa como uma luva no pensamento do Presidente do Senado, constituindo-se, numa aberração.
Está fácil entender o que houve na prática corrente, evidenciada no Mensalão e na Lava Jato e seus desdobramentos. Também por todas as informações sérias, com dados expressos e não contestados por quaisquer governos de que o custo do político brasileiro é um dos mais altos do mundo e os impostos, idem; que pouco trabalhamos pelo excesso de feriados, fator que eleva o custo Brasil porque a cada 30 dias todos vão aos cofres. Não dá tempo de pensar, executar com esmero, nada.
A justiça é lenta, as três esferas da Federação disputam fatias do orçamento a unhas e dentes; omitem-se quantos a suas responsabilidades, atribuindo uma a outra não ter cumprido seu dever, como ocorreu no caso da matança nos presídios do norte e nordeste.
De bom somente o despertar dos brasileiros para uma nova forma de viver e agir; o exemplo da equipe da Lava Jato; as ações recentes em busca de reformas preteridas há 10, 15 e 20 anos. Que aconteça como a que eliminou a hedionda inflação. É mais difícil agora, pois os focos são dispersos – segurança, previdência, política, econômica. Passos gigantescos já foram dados; que venham outros, e o povo sempre nas ruas como acontece desde 2013!
Que os envolvidos sejam condenados e expurgados da política e um novo pensar se anteponha à cultura do vale tudo. Que tenha sido somente um equívoco momentâneo do Senhor Eunício. A liderança é uma dádiva a ser cultuada com nobres sentimentos para quem a riqueza é apenas um detalhe na vida e que não deve ser buscada a qualquer custo. Mais vale a de espírito e uma vida vivida com honestidade e amor no se que faz!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

A ignomínia do cárcere!

Reeditado de 8/01/2017 - 905 acessos a 5.

Sobre este tema como referência os épicos Papillon e Alcatraz!

Porque os conceitos libertários da Carta Magna foram editados sob a orientação de políticos ex-presidiários. “Essa assertiva  ouvi em entrevista da boca de alguns deles”.


Sobre este tema como referência os épicos Papillon e Alcatraz e ainda a história trágica do presídio da Ilha Anchieta. Dentre eles Alcatraz e Anchieta visitei. O filme do presídio da Guiana Francesa, assisti por recomendação didática na Academia!
Vou mais além, porque  em 1979, por mais de um ano comandei a guarda externa da Cadeia Pública de São José do Rio Preto. Ela abrigava 140 presos, apinhados em mais de 15 por sela. Uma vida indigna a qualquer animal, nos zoológicos, certamente eles tem mais conforto.
Esta experiência, deu-me a oportunidade da atuação na rebelião liderada pelo preso Paraná que ao se deslocar de São Paulo a Rio Preto para depor, foi encarcerado separadamente com outros em ambiente restrito. Ele conseguiu sair do xadrez e liderar os 25 detentos da ala superior. Eles arrombaram  as dependências da Divisão de Investigações Gerais (DIG) e por 48 horas o episódio foi notícia, Brasil afora, pois  de armas em punho e ameaçaram um carcereiro, refém!
Paraná tinha um ficha criminal que contava com três homicídios, incluindo aí um Policial Militar. Depois de afrontar seguidamente a segurança, desencadeamos um plano por mim sugerido ao Comandante de fogo intenso em horário pré-determinado, partido de seis pontos. Deu certo, após uns 10 minutos os presos líderes foram presos. Os presos não sublevados expuseram em seguida - bandeira branca no portão. A solução deu-se sem um arranhão em ninguém. Deram e demos sorte, pois a polícia não existe para matar e sim apenas conter. Às vezes o fato morte decorre do embate. Neste caso zero morte, assim como lesões!
Nos últimos acontecimentos, difícil o conhecer dos fatos...vergonhosa a situação narrada que se alastra nordeste afora e  pior que ela, aconteceu em São Paulo em 2005, com o embate de rua, onde sessenta servidores públicos foram sacrificados por marginais.
O Ministro da Justiça apresentou plano emergencial de construção de presídios, mais importante que isso é a reformulação da legislação e a conduta dos agentes públicos, desde o judiciário aos da administração dos presídios  - porque os conceitos libertários da Carta Magna foram editados sob a orientação de políticos  ex-presidiários. “Essa assertiva  ouvi em entrevista da boca de alguns deles”.
Reformulemos conceitos e teremos uma chance, sem isso .... há o terreno movediço da distorção de rumos que nos levaram a esta situação  abjeta e ignominiosa!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A ineficiência consentida dos segmentos públicos!

       Reeditada de 27/12/2016 com 799 visualizações!   entre  entre


Associações e sindicatos descompromissados com o futuro  

Pior do que isto são as distorções estruturais que emperram o avanço quanto ao nível de produtividade do servidor.

O olhar para o próprio umbigo evidenciado na última postagem, sobre a atuação dos lobistas e presidentes de associações e sindicatos descompromissados com o futuro e a abrangente análise das estruturas  públicas quanto aos seus deveres, finalidades  e objetivos  mediatos do Estado que são os propósitos de suas existências, põe a pique a evolução da sociedade, com um jogo perverso do vale tudo, desde que minha agremiação saia ganhando alguma coisa.
Fossem outros os procedimentos não teríamos o estado de coisa denunciado em reiteradas e diversas publicações nas redes sociais de aposentadorias precoces, do vergonhoso acúmulo delas, mordomias descabidas nos Três Poderes, como carro, moradia, vantagens dissimuladas para driblar o teto, enfim, os políticos mais caros do mundo e por aí vai...
Pior do que isto são as distorções estruturais que emperram o avanço quanto ao nível de produtividade do servidor, principalmente na educação e segurança, nesta incluindo a justiça criminal e sistema carcerário. Na Educação o viés ideológico contaminou as estruturas e disciplinas como Educação Moral e Cívica,  Filosofia e Religião foram banidas do “curriculum”.
A última, considerando que o Estado é laico, foi aceita sem maior resistência, entretanto a relatividade da vida quando vista num contexto espiritual dá sentido a sua abordagem como orientação ao indivíduo, sendo lhe permitido decidir por um viver ético puramente ou reverenciar algum credo que o  fortaleça, face as vicissitudes do dia a dia.
A relação Cidadão/Estado era vista com o devido aprendizado da Educação Moral e Cívica, pois o homem não é uma ilha. As relações sociais quanto aos deveres e direitos passam por uma iniciação do indivíduo sobre suas responsabilidades, ante o coletivo.
A Filosofia volta-se ao exercício do pensar quanto às máximas da Lógica, numa iniciação da ordenação das ideias  que despreze o "achismo" pelo aprendizado do método da comprovação, seja o empírico ou experimental/científico  pela demonstração das hipóteses decorrentes.
Certamente estas restrições, fundamentadas no veio ideológico de desprezo ao saber, não acrescentaram em nada, pelo contrário, provocaram um decréscimo na avaliação do aprendizado, cuja negatividade salta aos olhos do mundo pelas avaliações, como as de Pizza em que o Brasil vai cada dia pior.
Assim, razoável esperar o decrescer da produção das lideranças a partir do conluio do sim aos direitos,  forjado na esperteza das associações com espírito sindical e dos partidos político, enquanto existe escancarada indiferença aos deveres quanto a excelência na prestação dos serviços.
Não fosse o despertar do indivíduo pelas redes sociais, nosso atraso se perpetuaria indefinidamente, pois políticos e líderes não se constrangem com a Ineficiência dos Seguimentos Públicos a que pertencem – ela é ao contrário – consentida. Eles estão mais preocupados é com as vantagens pecuniárias que auferem.
Assim, segue a carruagem deste país gigante que agora vê um despertar, a partir de novos parâmetros que vem das exigências das ruas das quais jamais devemos nos apartar. Sem radicalismo que não faz parte da índole do povo brasileiro. Que a busca da eficiência dos segmentos em questão seja o apanágio de todos os líderes investidos em função pública, hoje e sempre!