Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 28 de outubro de 2018

Passagem do bastão!


Quem  viva naquele, dotar-se-a do  destemor que não lhe opõe limites

 A expectativa é de mudança da liderança e dos paradigmas que há trinta e seis anos foram alterados e consolidados na carta magna, esmiuçadas as condutas e complementadas ao longo dos anos, sempre sob a égide do mesmo conjunto de valores dos revolucionários das décadas de 1960/70/80.

A história da humanidade é recheada de sabedoria através de mentes iluminadas que anteviam fatos, decifravam enigmas, cortavam o nó quando ninguém conseguia desatá-lo.
A liderança sempre um tesouro a ser conquistado, através dela os romanos constituíram seu império além-mares. A versão dos príncipes de toda terra que lhes dedicavam os presentes preferidos de seus principados é variadíssima, até donzelas houveram. Ao contemplar o Coliseu com o Vaticano ao fundo, voltei ao seminário, aqueles dois anos da adolescência de vastíssimo aprendizado e me lembrei das catacumbas e do sacrifício de morte, um a um dos apóstolos e pior que isso dos milhares de anônimos que teimassem testemunhar a fé cristã.
A conclusão clarividente e contaminadora de uma energia positiva de que o bem sempre vencerá o mal e quem  viva naquele dotar-se-a do  destemor que não lhe opõe limites quando o fim é fazer o bem a coletividade. Este estado de espírito nos coloca próximo da felicidade plena inatingível pelas dores e males terrenos
Às dezenove horas abrir-se-ão as urnas e delas a incógnita que nos aflige, neste momento de quem será o vencedor? Se escrito após a abertura delas, a argumentação seria outra, não se faria enigmática, pois passível mesmo de comemoração.
Acontece que vivenciamos a tensão do desconhecido resultado, porém muito comentado às vésperas. A expectativa é de mudança da liderança e dos paradigmas que há trinta e seis anos foram mudados pela consolidação na carta magna, esmiuçadas as condutas e complementada ao longo dos anos sempre sob a égide do mesmo conjunto de valores dos revolucionários das décadas de 1960/70/80.
Mais de trinta anos depois, eis que a disputa se acirrou ao ponto de chegarmos nesta hora com o sentimento de que perderão a disputa, fechando-se o ciclo deles. As trombetas  estão apostas para novos anúncios. Que seus sons sejam mirabolantes,  ao ponto de  encantar do mais simples ao mais  bem sucedido cidadão nas posses materiais, na intelectualidade e mesmo o arredio às coisas de seu tempo.
O Brasil que se um dia desconheceu a sua riqueza, hoje não desconhece mais. A modernidade o desnudou ao mundo e colocou segmentos, como o agronegócio e petróleo no topo da arrecadação.
O desafio é renovar os valores humanos, tais como o desprendimento dos privilégios em todos os sentidos e classes. Este sim, o câncer que nos corroeu nestes trinta anos. Basta ver quantos políticos e empresários estão presos e outro tanto denunciado. A negação da liderança altruísta da qual os presos e muitos indiciados, nem passaram perto.
Uma liderança afeita: primeiro na sustentação da perpetuação no poder e em segundo tirar dele a si, a prole e apaniguados a volta tudo que pudesse, sem qualquer constrangimento. Triste fim da maioria que se arvorou um dia,  em salvadora da pátria!
Desafiador, o recomeçar àqueles que demonstraram não concordar com a liderança destes que ora se espera - o fim destes tempos!
A sorte está nas urnas que não esperarei abrir pelas razões já esboçadas. Do blog fiz minha trincheira pelas prerrogativas da emissão de opinião, conforme os ditames legais. Espero continuar contando com eles, pelo menos isso, pois assim o regime democrático sempre valerá a pena!!! Sem  ter acesso a qualquer canal de informação até agora, aguardo contigo leitor amigo, as notícias da pós abertura das urnas. Que a fé benfazeja nos ampare!!!  

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