Na Trincheira do Poeta

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A ineficiência consentida dos segmentos públicos!

       Reeditada de 27/12/2016 com 799 visualizações!   entre  entre


Associações e sindicatos descompromissados com o futuro  

Pior do que isto são as distorções estruturais que emperram o avanço quanto ao nível de produtividade do servidor.

O olhar para o próprio umbigo evidenciado na última postagem, sobre a atuação dos lobistas e presidentes de associações e sindicatos descompromissados com o futuro e a abrangente análise das estruturas  públicas quanto aos seus deveres, finalidades  e objetivos  mediatos do Estado que são os propósitos de suas existências, põe a pique a evolução da sociedade, com um jogo perverso do vale tudo, desde que minha agremiação saia ganhando alguma coisa.
Fossem outros os procedimentos não teríamos o estado de coisa denunciado em reiteradas e diversas publicações nas redes sociais de aposentadorias precoces, do vergonhoso acúmulo delas, mordomias descabidas nos Três Poderes, como carro, moradia, vantagens dissimuladas para driblar o teto, enfim, os políticos mais caros do mundo e por aí vai...
Pior do que isto são as distorções estruturais que emperram o avanço quanto ao nível de produtividade do servidor, principalmente na educação e segurança, nesta incluindo a justiça criminal e sistema carcerário. Na Educação o viés ideológico contaminou as estruturas e disciplinas como Educação Moral e Cívica,  Filosofia e Religião foram banidas do “curriculum”.
A última, considerando que o Estado é laico, foi aceita sem maior resistência, entretanto a relatividade da vida quando vista num contexto espiritual dá sentido a sua abordagem como orientação ao indivíduo, sendo lhe permitido decidir por um viver ético puramente ou reverenciar algum credo que o  fortaleça, face as vicissitudes do dia a dia.
A relação Cidadão/Estado era vista com o devido aprendizado da Educação Moral e Cívica, pois o homem não é uma ilha. As relações sociais quanto aos deveres e direitos passam por uma iniciação do indivíduo sobre suas responsabilidades, ante o coletivo.
A Filosofia volta-se ao exercício do pensar quanto às máximas da Lógica, numa iniciação da ordenação das ideias  que despreze o "achismo" pelo aprendizado do método da comprovação, seja o empírico ou experimental/científico  pela demonstração das hipóteses decorrentes.
Certamente estas restrições, fundamentadas no veio ideológico de desprezo ao saber, não acrescentaram em nada, pelo contrário, provocaram um decréscimo na avaliação do aprendizado, cuja negatividade salta aos olhos do mundo pelas avaliações, como as de Pizza em que o Brasil vai cada dia pior.
Assim, razoável esperar o decrescer da produção das lideranças a partir do conluio do sim aos direitos,  forjado na esperteza das associações com espírito sindical e dos partidos político, enquanto existe escancarada indiferença aos deveres quanto a excelência na prestação dos serviços.
Não fosse o despertar do indivíduo pelas redes sociais, nosso atraso se perpetuaria indefinidamente, pois políticos e líderes não se constrangem com a Ineficiência dos Seguimentos Públicos a que pertencem – ela é ao contrário – consentida. Eles estão mais preocupados é com as vantagens pecuniárias que auferem.
Assim, segue a carruagem deste país gigante que agora vê um despertar, a partir de novos parâmetros que vem das exigências das ruas das quais jamais devemos nos apartar. Sem radicalismo que não faz parte da índole do povo brasileiro. Que a busca da eficiência dos segmentos em questão seja o apanágio de todos os líderes investidos em função pública, hoje e sempre!

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