Reeditado de 8/10/2014
A sociedade deve identificar nas legendas: ideias, princípios e métodos de agir quando no poder.
A sociedade deve identificar nas legendas: ideias, princípios e métodos de agir quando no poder.
Quem está lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!
Assisti aos debates entre os presidenciáveis. Os candidatos dos chamados nanicos deram um show à parte, fruto do viés ideológico conflitante no limite. Eles extrapolaram os limites. Repetitivos em seus argumentos e os ânimos a cada dia mais acirrado. Tivesse luvas teriam trocado golpes.
Dos três candidatos com chances iniciais de vencer, ouvimos sobre reformas diversas. Fico primeiro com a inegável constatação de que são urgentíssimas: a política e a tributária. Da primeira, a profusão de partidos com certeza o maior dos males. Não há a mínima condição de continuarmos com tantos partidos, quantos seria o ideal ninguém sabe, porém ter partidos em número ilimitado um suicídio, 32 uma aberração.
A dispersão inviabiliza qualquer assimilação pelo eleitor de seus traços. Várias destas siglas são lideradas por aventureiros que nada acrescentam, porém tem direitos e possibilidades de se dar bem particularmente pelo exercício da política. Aí, passa a ser profissão, é um tal de toma lá da cá, infernal.
A manipulação pelo poder central que dispõe de 70% dos impostos arrecadados é draconiana. A chance de furar este bloqueio num país em que a população tem baixa capacidade de reflexão. São 11 milhões de analfabetos com direito a voto e mais alguns milhares entre os jovens de 16 e 18 anos, portanto imaturos, somado aos 56 milhões do bolsa família, uma claque imbatível.
Excluíram filosofia do ensino médio. Para que conhecer fórmulas de raciocínio e conceitos éticos se irão raciocinar sobre o que faço. Massa ignara – pão e circo está ótimo para ela. Este é o estado de coisas de hoje.
Pior ainda quanto à reforma tributária. Em rápida conversa em Itaici com palestrante de reunião da campanha da Fraternidade da qual fui coordenador leigo, da Diocese de Catanduva, abordei-o individualmente sobre a lógica dos altos impostos no Brasil e em breve conversa falou dos países escandinavos, onde impostos chegam a 50%.
Sim, mas e os serviços prestados? Hoje, somado o imposto de renda, a contribuição com o INSS que inexistia até 2007 para a minha classe, o que o governo aufere sobre o valor do imposto embutido nas mercadorias, ele é o sócio majoritário disparado dos meus vencimentos. Trabalhei para pagar impostos; paguei a escola dos filhos; pago plano de saúde. Que país é este?
Muitos profissionais jovens deixando a pátria amada; muitas pessoas fazendo compras por encomenda no exterior. Quem está lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!
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