A direção da ATASP/75, associação da turma...
Foram muitos anos, no exercício da liderança militar de pelotões, companhias, grupamentos de bombeiros, batalhões...
O acesso à Academia da Polícia Militar do Estado de São Paulo se deu após quase 4 anos de intenso estudo em Brasília de 1966 a 1969, ocorrendo o retorno a São Paulo, pelo ingresso na Força Pública, após um ano no Exército e dois anos e nove meses na Polícia Militar do Distrito Federal na qual me incorporei na 1a. Turma de Soldado.
Foram muitos anos, no exercício da liderança militar de pelotões, companhias, grupamentos de bombeiros, batalhões...
O acesso à Academia da Polícia Militar do Estado de São Paulo se deu após quase 4 anos de intenso estudo em Brasília de 1966 a 1969, ocorrendo o retorno a São Paulo, pelo ingresso na Força Pública, após um ano no Exército e dois anos e nove meses na Polícia Militar do Distrito Federal na qual me incorporei na 1a. Turma de Soldado.
Estudei, trabalhei e estudei até que fiquei sabendo por outro paulista, da possibilidade do aproveitamento das férias e mediante autorização, prestar o concurso por aqui. Cursava o 2. colegial - na primeira tentativa fui excluído na avaliação psicológica. Inconformado em julho aproveitei uma outra férias e fui aprovado. Voltar para São Paulo foi muito festejado por mim e família.
Ainda na escola de soldado fui orientado por um aluno que tinha familiares oficiais na polícia com quem, a convite estudei para o concurso. Fomos aprovados numa prova de Português com redação que excluiu 80% dos concorrentes. Novamente o psicólogo me deixou na fila de espera. Em dezembro de 1970, no dia 13/12 quando, na reserva de armas, preparando-me para desfilar no aniversário da Corporação que fora antecipado, fui atingido por um disparo acidental de revólver, desferido pelo próprio armeiro, cujo projétil se alojou próximo ao fêmur. O médico, disse-me que ele havia estilhaçado e por estar próximo ao osso decidiu não extraí-lo. Há, dois anos vi uma radiografia do local e a bala está inteirinha, que estilhaço que nada! Ele na sexta-feira me liberou, no domingo com muito incômodo prestei o exame de Português e desta feita completei as etapas, inclusive os testes físicos, ainda com reflexos de dor.
Na data do meu aniversário 17/02/1971, recebia os primeiros trotes acadêmicos, bem contidos, pois os físicos, haviam sido proibidos. No dia 22/04/72 num Baile do Espadim conheci minha esposa, como relatado anteriormente.
Ontém, na APMBB e AOPM, Academia e Associação dos Oficiais PM, companheiros da turma de 1975, instrutores, presente o atual Comandante Geral Coronel PM, Ricardo Gambaroni e convidados ilustres, a direção da ATASP/75, associação da turma, promoveu uma reunião esplendorosa, em ambiente que reinou muita emoção no reencontro de antigos irmãos de farda e de ideais.
Foram muitos anos, no exercício da liderança militar de pelotões, companhias, grupamentos de bombeiros, batalhões, alguns de grandes comandos. Lideranças políticas surgiram em nosso meio e tivemos o nosso Comandante Geral da Turma que também se fez presente.
Hoje 26, data da nossa formatura, reservei para ir ao Santuário de Aparecida com os meus filhos e neta, onde na companhia do Tenente Lino e esposa Efigênia, companheiro da Jornada de Registro assistimos à missa em agradecimento às graças alcançadas nestes 40 anos, em que obstáculos foram transpostos, muitos desafiadores e no limite de nossas forças.
Agradecemos especialmente pela vida com a querida esposa, mãe e avó Ivanir, que a exato um mês nos deixou. Seu nome constou da hora das intenções às almas. Algumas vezes com muito respeito e veneração, ali estivemos com os filhos. Lá estavam, conforme anunciado 120.000 romeiros, pessoas de todo Brasil. Assim vivemos e por isso neste momento de desconforto extremo pela dor da ausência, buscamos as bençãos da Padroeira do Brasil, a nós; também a pedimos a todos os companheiros.
O domingo, quase já se foi. Uma boa semana a todos na paz do Senhor.