Me encantou conhecer os hábitos e costumes dos esquimós!
Mas sobre a transcendência lembro-me de pensar mais nela quando passei três anos no comando da Companhia da Polícia Militar de José Bonifácio.
Cada um de nós inicia a vida com o que
está ao seu redor. É simples assim. Se buscarmos ao longo da história desta
aldeia global quantas imagens diversas. Me encantou conhecer os hábitos e
costumes dos esquimós! No seminário, lá em 1959/60, havia durante as refeições, a resenha das notícias diárias e
leitura de livros. Nas aulas, alguns professores divagavam por assuntos diversos e sobreviver nas
condições deles me fez ver que conheci o mundo num paraíso. Muito verde,
pássaros, animais, um pai que dedilhava o violão e a mãezinha que tudo de bom
fazia para nós. Mas sobre a transcendência, lembro-me de pensar mais nela quando
passei três anos no comando da Companhia da Polícia Militar de José Bonifácio. Aos 33 anos, após 15 entre Brasília e São Paulo voltei
ao convívio do caboclo na sua essência. Vida que tivera até os 19 anos. Eram 17
pequenas cidades sob minha orientação. Nada de extraordinário, mas me
relacionava com três comarcas e uns 10 delegados de polícia, sendo o efetivo de
130 homens. Era 1º. Tenente e ali apareceu Capitão por 3 meses apenas. Não me
fiz de interino que era, levei a ação como se efetivo fosse.
Para não ficar sozinho às margens do
Tietê, assinei o Estadão; li bastante, livros e iniciei o Curso de Direito. A Companhia
ficava bem atrás da Igreja, lá está no mesmo lugar.
Muitas vezes, me lembrei da Viela da Meditação do Seminário e tudo que pedira estava acontecendo. Um mulher prestimosa a quem amava e era amado. Uma filhinha linda e neste período nasceu o filho. Nas inspeções de até 150 quilômetros, entre estradas de terra e asfalto, conversava com aquele povo simples desde os policiais a todas as autoridades políticas e me sobrava prosa dos tempos da vida rural, incluisve de como catar 120 Kg de algodão despejado num só dia que precisava explicar, porque é difícil de se acreditar mesmo.
Muitas vezes, me lembrei da Viela da Meditação do Seminário e tudo que pedira estava acontecendo. Um mulher prestimosa a quem amava e era amado. Uma filhinha linda e neste período nasceu o filho. Nas inspeções de até 150 quilômetros, entre estradas de terra e asfalto, conversava com aquele povo simples desde os policiais a todas as autoridades políticas e me sobrava prosa dos tempos da vida rural, incluisve de como catar 120 Kg de algodão despejado num só dia que precisava explicar, porque é difícil de se acreditar mesmo.
Ali, bem atrás da Igreja meditava que o Padre
tem a sagrada missão de lá e eu a de cá. Obrigado minha Santa vou fazer o
possível, era como o meu interior se sentia bem.
Assim, foi o meu caminhar em todos os
momentos de minha vida. De todos os dons que me foram atribuídos, sempre pensei
que minhas energias não se encerram em mim.
A vida comunitária é fantástica e
pródiga em exemplos de pessoas que removem a terra desde longínquos tempos e
são louvados; e também daqueles que
disseminaram maldades.
A história aí está. Muitos arautos do
mal também fazem sucessos momentâneos, mas passam como as nuvens das
tempestades. Que nos livrem delas.
Naqueles dias ali tranquilo, confesso
pensei muito nesste conceito. Tenho saudade deles que foram maravilhosos em
minha vida. O Padre lá e eu cá, missões a serem cumpridas, o melhor que pudesse
com emprego da energia nos limites possíveis das limitações humanas.
Sai um pouco do habitual. Mas você
leitor que teve tempos bons na vida curta-os comigo, pois os tristes são
inevitáveis nesta nossa dimensão terrena. Que o Senhor seja louvado, para
sempre louvado seja. Amor e paz neste dia do Senhor. A ele rendemos graças
pelos nossos desígnios. Bom Domingo todos nós.
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