Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 26 de julho de 2015

Após quarenta anos!

A direção da ATASP/75, associação da turma...

Foram muitos anos, no exercício da liderança militar de pelotões, companhias, grupamentos de bombeiros, batalhões...


O acesso à Academia da Polícia Militar do Estado de São Paulo se deu após quase 4 anos de intenso estudo em Brasília de 1966 a 1969, ocorrendo o retorno a São Paulo, pelo ingresso na Força Pública, após um ano no Exército e dois anos  e nove meses na Polícia Militar do Distrito Federal na qual me incorporei na 1a. Turma de Soldado.
Estudei, trabalhei e estudei até que fiquei sabendo por outro paulista, da possibilidade do aproveitamento das férias e mediante autorização, prestar o concurso por aqui. Cursava o 2. colegial - na primeira tentativa fui excluído na avaliação psicológica. Inconformado em julho aproveitei uma outra férias e fui aprovado. Voltar para São Paulo foi muito festejado por mim e família.
Ainda na escola de soldado fui orientado por um aluno que tinha  familiares oficiais na polícia com quem, a convite estudei para o concurso.  Fomos aprovados numa prova de Português com redação que excluiu 80% dos concorrentes. Novamente o psicólogo me deixou na fila de espera. Em dezembro de 1970, no dia 13/12 quando, na reserva de armas,  preparando-me para desfilar no aniversário da Corporação que fora antecipado, fui atingido por um disparo acidental de revólver, desferido pelo próprio armeiro, cujo projétil se alojou próximo ao fêmur. O médico, disse-me que ele havia estilhaçado e por estar próximo ao osso decidiu não extraí-lo. Há, dois anos vi uma radiografia do local e a bala está inteirinha, que estilhaço que nada! Ele na sexta-feira me liberou, no domingo com muito incômodo prestei o exame de Português e desta feita completei as etapas, inclusive os testes físicos, ainda com reflexos de dor.
Na data do meu aniversário 17/02/1971, recebia os primeiros trotes acadêmicos, bem contidos, pois os físicos, haviam sido proibidos. No dia 22/04/72 num Baile do Espadim conheci minha esposa, como relatado anteriormente.
Ontém, na APMBB e AOPM, Academia e Associação dos Oficiais PM, companheiros da turma de 1975, instrutores, presente o atual Comandante Geral Coronel PM, Ricardo Gambaroni  e convidados ilustres, a direção da ATASP/75, associação da turma, promoveu uma reunião esplendorosa, em ambiente que reinou muita emoção no reencontro de antigos irmãos  de farda e de ideais.
Foram muitos anos, no exercício da liderança militar de pelotões, companhias, grupamentos de bombeiros, batalhões, alguns de grandes comandos. Lideranças políticas surgiram em nosso meio e tivemos o nosso Comandante Geral  da Turma que também se fez presente.
Hoje 26, data da nossa formatura, reservei para ir ao Santuário de Aparecida com os meus filhos e neta, onde na companhia do Tenente Lino e esposa Efigênia, companheiro da Jornada de Registro assistimos à missa em agradecimento às graças alcançadas nestes 40 anos, em que obstáculos foram transpostos, muitos desafiadores e no limite de nossas forças.
Agradecemos  especialmente pela vida com  a  querida esposa,  mãe e avó Ivanir, que a exato um mês nos deixou. Seu nome constou da hora das intenções às almas. Algumas vezes com muito respeito e veneração, ali estivemos com os filhos. Lá estavam, conforme anunciado 120.000 romeiros, pessoas de todo Brasil. Assim vivemos e por isso neste momento de desconforto extremo pela dor da ausência, buscamos as bençãos da Padroeira do Brasil, a nós; também  a pedimos a todos os companheiros.
O domingo, quase já se foi. Uma boa semana a todos na paz do Senhor.







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