Na Trincheira do Poeta

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sábado, 11 de julho de 2015

Que reformas são estas?

Com as três principais autoridades políticas do país sob  suspeita.


O mais simplório dos cidadãos sabe que suspeitos não devem exercer cargos com responsabilidade sobre crimes por eles mesmos praticados. 



Com as três principais autoridades políticas do país sob suspeita  de se beneficiarem, na última campanha eleitoral de verba das empreiteiras envolvidas no maior escândalo de corrupção  de políticos brasileiros nos últimos 30 anos - que legitimidade tem as reformas de agora? Nenhuma certamente, pois o mais simplório dos cidadãos sabe que suspeitos não devem exercer cargos com responsabilidade sobre crimes por eles mesmos praticados. 
Então, uns aprovam as reformas no Legislativo cujos dois Presidentes são citados pelos delatores e outra as convalida no Executuvo, também sob suspeita.
Nem  (os bichinhos revoltosos) da Revolução dos Bichos de George Orwell, escrito em 1945, após o totalitarismo no continente europeu, acreditariam que isto está acontecendo no Brasil.
Com uma plêiade de parlamentares que preferem passar os fins de semana com os familiares distantes, sessões entram noite adentro para deleite de uns poucos cidadãos que preferem a política, à pornografia das telenovelas e o futebol, até este também falido, sob a égide de crimes de corrupção e com dirigente nacional preso.
As decisões vão pelas beiradas de acordo em acordo das lideranças que muitos parlamentares, perdidos, ficam a perguntar ao líder: como é mesmo que devo votar? Isto vemos a toda hora. Estava mesmo é conversando quanto foi o resultado do seu time.
Sinceramente, não parece uma casa de leis. É um aprovo a tarde e desaprovo a noite que ninguém entende - como aconteceu com a diminuição da menoridade penal de tão vital importância para a segurança dos brasileiros.
Na verdade, depois das promessas não cumpridas pela Presidente eleita, após reempossada e a gama de acusações que recaem sob a captação de verba para sua campanha eleitoral, assim como os encontros e desencontros de suas propostas para o Brasil do futuro, inclusive na prestação de contas anuais, o grande benefício que faria a Nação é renunciar. Sob a condição de que uma nova Assembleia Constituinte fosse instalada para rever estes 30 anos de equívocos da política nacional.
Passaram este tempo todo como vítima dos militares, só se falou nisso. Se locupletaram com indenizações. Ela mesma, ao que li foi indenizada em mais de um Estado Federativo, parece que a condição de terrorista não lhe deu habilidade e sagacidade para estirpar de seu partido a volúpia da corrupção.
Não há como legitimar popularmente as mudanças deste Congresso em que inúmeros ocupantes de cargos estão sob suspeita de envolvimento no escabroso escândalo - o Petrolão. Eles  julgarão - Os Malandros  do Petrolão, como pode? Melhor seria marcar novas eleições, sob a batuta de novo Poder Constituinte   para rever estes 30 anos de desordem e corrupção a que foi submetido o povo brasileiro. A nova Carta com sintético conjunto de valores que todos entendam e cumpram, principalmente os entes do governo em todas as esferas. Ao político e todo servidor público cumpre servir com o rigor dos ditames legais e mais: praticar irrestrito - amor, dedicação e honestidade valores elementares da vida pública e não se servir. 


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