“olha é bom estudar para escrever cartas para as namoradas"
A lição era passada, ano a ano, incidindo invariavelmente ditado e taboada aos mais avançados.
Este é mais um de tantos dias especiais, que acontecem em nossas vidas. Chegou o inicio
do ano escolar de 1955 e lá fomos nós: eu, meu irmão Antonio, dois primos
Jerônimo e Joaquim e a prima Nininha, com idade entre 7 e 10 anos.
Eu estava com oito anos, era normal pelas dificuldades da época este pequeno atraso. Nossos pais, excepcionalmente, consentiram que fôssemos de carroça, pois a escola era longe, uns quatro quilômetros. Estávamos apreensivos com expectativa de como sairíamos nos estudos.
Ocorreu que de súbito, os dois menores observaram num diálogo coloquial: “olha é bom estudar para escrever cartas para as namoradas” - ambos eram mais introvertidos, surpresos rimos muito.
Cartas um hábito cultuado entre os namorados distantes a época um dos poucos meios de se comunicarem. Tagarelamos caminho afora pelo conforto do transporte, porém a benesse parou por aí, o restante do ano foi a pé, era cansativo.
Confesso de não me lembrar de muitos detalhes, além do nome da professora Célia e de que os alunos, uns trinta do 1º. ao 4º. ano, todos na mesma sala. A lição era passada, ano a ano, incidindo invariavelmente e ditado e taboada aos mais avançados.
Um aspecto que chamava a atenção era a preocupação de como seria a disciplina, pois a régua como castigo era um fantasma que atormentava os novatos; puxões de orelha entre outras castigos físicos eram aplicados a época e os pais alertavam os filhos. Entretanto a professora, muito jovem era de geração com outra formação. Ela lecionava sem castigo físico, felizmente.
Várias são as passagens nestes dois anos e meio de estudo na escola rural, as quais serão relatadas a frente. Todos ficamos felizes de estarmos estudando, lembro-me de ir razoavelmente bem. Assimilava os ensinamentos, gostava da professora e de estar no ambiente escolar.
A escola ficava na fazenda Santa Izabel, vizinha a que morávamos, daí a distância, mas todo esforço compensava e compensou mesmo. Uma lembrança boa de uma atividade que não foi em vão. Agradecido, renovo a invocação sobre nós das graças de Nosso Senhor. Que ele seja louvado, para sempre louvado seja. Um Feliz Natal a você leitor que acompanha, especialmente as postagens dominicais em que registro fatos da minha saudosa e querida infância campesina - estudantil.
Eu estava com oito anos, era normal pelas dificuldades da época este pequeno atraso. Nossos pais, excepcionalmente, consentiram que fôssemos de carroça, pois a escola era longe, uns quatro quilômetros. Estávamos apreensivos com expectativa de como sairíamos nos estudos.
Ocorreu que de súbito, os dois menores observaram num diálogo coloquial: “olha é bom estudar para escrever cartas para as namoradas” - ambos eram mais introvertidos, surpresos rimos muito.
Cartas um hábito cultuado entre os namorados distantes a época um dos poucos meios de se comunicarem. Tagarelamos caminho afora pelo conforto do transporte, porém a benesse parou por aí, o restante do ano foi a pé, era cansativo.
Confesso de não me lembrar de muitos detalhes, além do nome da professora Célia e de que os alunos, uns trinta do 1º. ao 4º. ano, todos na mesma sala. A lição era passada, ano a ano, incidindo invariavelmente e ditado e taboada aos mais avançados.
Um aspecto que chamava a atenção era a preocupação de como seria a disciplina, pois a régua como castigo era um fantasma que atormentava os novatos; puxões de orelha entre outras castigos físicos eram aplicados a época e os pais alertavam os filhos. Entretanto a professora, muito jovem era de geração com outra formação. Ela lecionava sem castigo físico, felizmente.
Várias são as passagens nestes dois anos e meio de estudo na escola rural, as quais serão relatadas a frente. Todos ficamos felizes de estarmos estudando, lembro-me de ir razoavelmente bem. Assimilava os ensinamentos, gostava da professora e de estar no ambiente escolar.
A escola ficava na fazenda Santa Izabel, vizinha a que morávamos, daí a distância, mas todo esforço compensava e compensou mesmo. Uma lembrança boa de uma atividade que não foi em vão. Agradecido, renovo a invocação sobre nós das graças de Nosso Senhor. Que ele seja louvado, para sempre louvado seja. Um Feliz Natal a você leitor que acompanha, especialmente as postagens dominicais em que registro fatos da minha saudosa e querida infância campesina - estudantil.
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