O caso do Sargento PM Otaga preso em flagrante.
Isto foi fruto da ação de vários secretários e ouvidores do time que adorava levar flores em velório de delinquente – aqueles dos direitos humanos.
Está em curso
audiências publicas com o fito de uma nova arquitetura institucional da Segurança
Pública pela adoção no Brasil do Ciclo Completo de Polícia ( Pec 430/2009)
Por absurdo que pareça, aconteceu recentemente o caso do Sargento PM Otaga
preso em flagrante por um delegado plantonista, acusado de tortura após prisão de meliante,
numa verdadeira inversão de valores pelas evidências da ação
plenamente comprovada. Ele foi desagravado
pelo Deputado Federal Major Olímpio com
apoio inconteste da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de São Paulo,
ações que agradeceu publicamente.
Ainda no passado, pois a história faz novos rumos para o futuro,
nos 3 últimos anos da década de 90, sob o governo de quem mais abominou a PM
nestes últimos 30 anos e fazia questão de demonstrar isso publicamente, foram
assassinados 400 PM ano, entre o bico e serviço, um absurdo. No momento estão restringidas estatísticas de
mais de 15 anos, mas a memória está aí para registrar os dados publicados, à
época.
Isto foi fruto da ação de vários secretários e ouvidores do time
que adorava levar flores em velório de delinquente – aqueles dos direitos
humanos. Secretários inertes, que davam entrevistas espezinhando os Policiais
Militares, até que em 2005, ocorreu a catástrofe de 60 servidores da área serem assinados por bandidos em 48 horas. Um fim de
semana a ser esquecido pelos paulistas.
A conduta de todos deve ser legalista, sendo merecedor de asco
a matança por grupo de extermínio, sejam bandidos ou policiais, assim como a
corrupção numa Corregedoria como aconteceu na Polícia Civil de São Paulo na
última semana, quando 9 agentes foram presos.
Certo está quem defende urgente mudança estruturais na
Segurança Pública Brasileira que foi
suscitada em 1988 e não contemplada, uma sensação tão palpável que teve
aprovação por 85%, entre os Policiais Militares em 1992, em séria pesquisa realizada
por instituto independente.
Somos campeões de assassinatos ano no mundo, em 2014 foram 55.559 no Brasil, mais que os 15
anos de Guerra do Vietnã.
Urge alteração, dominamos o conceito da eficácia, eficiência
e efetividade mas a estrutura e lideranças do passado, jamais buscaram mudanças
que viabilizassem fossem estes conceitos alcançados plenamente.
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