Na Trincheira do Poeta

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Descompasso na Segurança Pública!

O caso do Sargento PM Otaga preso em flagrante.

Isto foi fruto da ação de vários secretários e ouvidores do time que adorava levar flores em velório de delinquente – aqueles dos direitos humanos.




Está em curso audiências publicas com o fito de uma nova arquitetura institucional da Segurança Pública pela adoção no Brasil do Ciclo Completo de Polícia ( Pec 430/2009)
Por absurdo que pareça,  aconteceu recentemente o caso do Sargento PM Otaga preso  em flagrante por um delegado plantonista, acusado de tortura após prisão de meliante, numa verdadeira inversão de valores  pelas evidências da ação plenamente  comprovada. Ele foi desagravado pelo Deputado Federal Major  Olímpio com apoio inconteste da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de São Paulo, ações que agradeceu publicamente.
Ainda no passado, pois a história faz novos rumos para o futuro, nos 3 últimos anos da década de 90, sob o governo de quem mais abominou a PM nestes últimos 30 anos e fazia questão de demonstrar isso publicamente, foram assassinados 400 PM ano, entre o bico e serviço, um absurdo.  No momento estão restringidas estatísticas de mais de 15 anos, mas a memória está aí para registrar os dados publicados, à época.
Isto foi fruto da ação de vários secretários e ouvidores do time que adorava levar flores em velório de delinquente – aqueles dos direitos humanos. Secretários inertes, que davam entrevistas espezinhando os Policiais Militares, até que em 2005, ocorreu a catástrofe de 60 servidores  da área serem  assinados por bandidos em 48 horas. Um fim de semana a ser esquecido pelos paulistas.
A conduta de todos deve ser legalista, sendo merecedor de asco a matança por grupo de extermínio, sejam bandidos ou policiais, assim como a corrupção numa Corregedoria como aconteceu na Polícia Civil de São Paulo na última semana, quando 9 agentes foram presos.
Certo está quem defende urgente mudança estruturais na Segurança Pública  Brasileira que foi suscitada em 1988 e não contemplada, uma sensação tão palpável que teve aprovação por 85%, entre os Policiais Militares em 1992, em séria pesquisa realizada por instituto independente.
Somos campeões de assassinatos ano no mundo,  em 2014 foram 55.559 no Brasil, mais que os 15 anos de Guerra do Vietnã.
Urge alteração, dominamos o conceito da eficácia, eficiência e efetividade mas a estrutura e lideranças do passado, jamais buscaram mudanças que viabilizassem fossem estes conceitos alcançados plenamente. 


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