Empate por 0x0 tinha aos montes.
Ocorreu então o combate à cera, aquela infinidade de bolas devolvidas para o goleiro foram proibidas; a vitória passou a valer três pontos e lá se foram os empates sem gols.
Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 8/05/2016
No futebol paulista da década de 60/70, o campeonato era por pontos corridos, onde a vitória valia dois e o empate, um. O árbitro era a principal figura do jogo, ocorria pancada dos zagueiros do pescoço para baixo, empate por 0x0 tinha aos montes.
Ocorreu então o combate à cera, aquela infinidade de bolas devolvidas para o goleiro foram proibidas; a vitória passou a valer três pontos e lá se foram os empates sem gols.
Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 8/05/2016
No futebol paulista da década de 60/70, o campeonato era por pontos corridos, onde a vitória valia dois e o empate, um. O árbitro era a principal figura do jogo, ocorria pancada dos zagueiros do pescoço para baixo, empate por 0x0 tinha aos montes.
Então
ao som do radinho de mão nos perguntávamos - não é possível punir o empate sem gol, a
cera...melhorar isso? O jogo daquela forma tornava-se monótono.
Ocorreu então o combate à cera, aquela infinidade de bolas devolvidas para o goleiro foram proibidas; a vitória passou a valer três pontos e lá se foram os empates sem gols; teve a introdução do cartão amarelo que aumentou o rigor com o propósito de inibir a pancadaria.
Na
última Copa do Mundo houveram pouquíssimas faltas, na decisão do Campeonato Paulista a mesma
conduta. Aí aparece o Audax, time de empresário, que só quer estar de bem com a bola. A equipe tem uma dinâmica de jogo que valoriza a posse da pelota; iniciativa e improvisação individual dos atletas, enfim, futebol bem jogado o tempo todo. Os técnicos de ambas as equipes deram exemplos: um quer seu time jogando o fino da bola e
o outro elogia o adversário mesmo na derrota, este é o verdadeiro
"fair play" - conceito cuja inclusão não poderia ser esquecida.
O
árbitro já não é a figura mais importante do espetáculo de mínimas faltas. Em que pese os problemas das
torcidas fora de campo, o futebol evoluiu muito, é outro jogo hoje, com
certeza! O tempo de bola rolando aumentou, todos os jogadores participam intensamente. Eles pelo melhor preparo físico correm distâncias muito maiores e marcam o campo todo do começo ao fim das partidas. A dinâmica de jogo é outra. A média de gols também é muito maior do que a de outrora. Melhoraram os campos, os centros de treinamento, a fisioterapia. As arenas não têm alambrado e não ocorre invasão de campo. É o torcedor contendo sua emoção, impensável décadas atrás. Resta melhorar o entorno nos deslocamentos dos torcedores, onde tem havido confrontos, porém há medidas das autoridades em andamento para atingir este público também.
Formado
em Educação Física, fui técnico amador, coordenador de esportes, da avaliação física em unidades militares e dirigente de associações desportivas. Praticante de futebol ao nível de recreação, o acompanho como a maioria dos brasileiros, daí esta resenha. Valorizo a prática dos esportes em geral, sei da sua importância para a saúde física e mental do indivíduo, entretanto a predileção é pelo futebol. Sua evolução no campo de jogo é inconteste.É tempo festivo das Olímpiadas no Brasil. Que nelas reine a paz e a esportividade, sem qualquer evento extraordinário que possa nos entristecer. Trégua à negatividade em todos os sentidos. Avante Brasil!
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