Pois a estratégia era se manter no poder a qualquer custo.
Certamente as pessoas simples, distantes dos conceitos e amarras próprias da política, mais ainda se empolgaram com sucesso dele pela identidade popular.
Na delação de João Santana e Mônica Moura, disseram escancaradamente o que desde
2005 todos já sabiam, de que nada aconteceu sem que a cúpula partidária soubesse,
pois a estratégia era se manter no poder a qualquer custo. A deduzir que
tivemos mais dez anos de poder exercido sob os mesmos princípios, onde os bons resultados da extirpação
do câncer da inflação que provocou uma séria de acertos, sendo o principal - um estado de ânimo geral nas
pessoas. A inflação, já disse, transformou-se num monstro a devorar os contribuintes, o descrédito nos administradores
e políticos, maléfico até na formação individual do brasileiro que assistia de
longe, vários países, dentre eles os Estados Unidos conviverem com índices
próximos a zero.
Perdemos
a oportunidade da decretação de um segundo Impeachment com o desmascaramento deste
método perverso de alcançar o poder sem o mínimo pudor, às custas do suor do
próprio trabalhador porque nenhuma riqueza é produzida se ele não estiver a
frente de tudo que acontece no mundo real.
Houve
sim, uma ilusão de que o ícone, hoje totalmente desmascarado fosse o tão sonhado líder que o socialismo
precisava para dar voz aos apaixonados deste sistema político. Certamente as pessoas simples, distantes dos
conceitos e amarras próprias da política, mais ainda se empolgaram com sucesso
dele pela identidade popular, como representante de todos os humildes cidadãos.
Ao
que vimos nestes três anos de denúncias que se sobrepõe, as quais já levaram
uma infinidade de agentes públicos e empresários às barras dos tribunais, a
riqueza nacional foi partilhada por muitos de uma forma vã e inconcebível que
arruinou tudo o quanto se conseguiu, nos idos da década de noventa.
A
cultura das benesses a caça do voto impediu uma reflexão aprofundada sobre
reformas estruturantes e até onde as iniciativas que trariam mais volume de
dinheiro e popularidade seriam oportunas e suportáveis pelo país. Cito uma que
todos hão de concordar - que a Copa do Mundo, seguida das Olimpíadas fez que
tudo no país parecesse uma alegria interminável.
Expostos
os métodos, motivos e as próprias consequências, se conclui que o exagero
parece estar vinculado ao quanto mais riqueza circulando, mais possibilidade de
custearmos nossas campanhas milionárias e nos perpetuarmos no poder.
Está
tudo denunciado por muitos, independente do resultado na justiça, a máscara caiu e não foi de um só líder não e sim é do
sistema político como um todo que deve ser revisto urgentemente por uma pauta a
partir das ruas de forma a expurgar, mazelas e mais mazelas que excluíram da atividade
pública o anseio do servir para o se servir, principalmente na atividade
política.
Sobre
as escancaras do poder, com a palavra os coordenadores das campanhas de muitos
líderes expressivos desta geração política detentores dos mais altos cargos da
Federação do Brasil, seja no executivo ou parlamento.
Juízo
e sabedoria a todos e um porvir que as novas gerações merecem, assim espero
para os nossos filhos e netos!
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