Na Trincheira do Poeta

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domingo, 14 de maio de 2017

Delação do marqueteiro onisciente!

Pois a estratégia era se manter no poder a qualquer custo.

Certamente as pessoas simples, distantes dos conceitos e amarras próprias da política, mais ainda se empolgaram com sucesso dele pela identidade popular.

Na delação de João Santana e Mônica Moura, disseram escancaradamente o que desde 2005 todos já sabiam, de que nada aconteceu sem que a cúpula partidária soubesse, pois a estratégia era se manter no poder a qualquer custo. A deduzir que tivemos mais dez anos de poder exercido sob os mesmos princípios, onde os bons resultados da extirpação do câncer da inflação que provocou uma séria de acertos, sendo  o principal - um estado de ânimo geral nas pessoas. A inflação, já disse, transformou-se num monstro a devorar os contribuintes, o descrédito nos administradores e políticos, maléfico até na formação individual do brasileiro que assistia de longe, vários países, dentre eles os Estados Unidos conviverem com índices próximos a zero.
Perdemos a oportunidade da decretação de um segundo Impeachment com o desmascaramento deste método perverso de alcançar o poder sem o mínimo pudor, às custas do suor do próprio trabalhador porque nenhuma riqueza é produzida se ele não estiver a frente de tudo que acontece no mundo real.
Houve sim, uma ilusão de que o ícone, hoje totalmente desmascarado  fosse o tão sonhado líder que o socialismo precisava para dar voz aos apaixonados deste sistema político.  Certamente as pessoas simples, distantes dos conceitos e amarras próprias da política, mais ainda se empolgaram com sucesso dele pela identidade popular, como representante de todos os humildes cidadãos.
Ao que vimos nestes três anos de denúncias que se sobrepõe, as quais já levaram uma infinidade de agentes públicos e empresários às barras dos tribunais, a riqueza nacional foi partilhada por muitos de uma forma vã e inconcebível que arruinou tudo o quanto se conseguiu, nos idos da década de noventa.
A cultura das benesses a caça do voto impediu uma reflexão aprofundada sobre reformas estruturantes e até onde as iniciativas que trariam mais volume de dinheiro e popularidade seriam oportunas e suportáveis pelo país. Cito uma que todos hão de concordar - que a Copa do Mundo, seguida das Olimpíadas fez que tudo no país parecesse uma alegria interminável.
Expostos os métodos, motivos e as próprias consequências, se conclui que o exagero parece estar vinculado ao quanto mais riqueza circulando, mais possibilidade de custearmos nossas campanhas milionárias e nos perpetuarmos no poder.
Está tudo denunciado por muitos, independente do resultado na justiça, a máscara  caiu e não foi de um só líder não e sim é do sistema político como um todo que deve ser revisto urgentemente por uma pauta a partir das ruas de forma a expurgar, mazelas e mais mazelas que excluíram da atividade pública o anseio do servir para o se servir, principalmente na atividade política.
Sobre as escancaras do poder, com a palavra os coordenadores das campanhas de muitos líderes expressivos desta geração política detentores dos mais altos cargos da Federação do Brasil, seja no executivo ou parlamento.
Juízo e sabedoria a todos e um porvir que as novas gerações merecem, assim espero para os nossos filhos e netos!

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