Na Trincheira do Poeta

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Nada substitui a família!


Republicado por ser atualíssimo o teor da postagem (de 19/01/2015)


É um momento de desalento!

A ineficiência é a marca que se destaca na administração pública. O Brasil do momento precisa de uma reinvenção. Ela existe: revolvam-se os valores.

Não adianta os arautos anarquistas espernearem porque a família é a base de tudo. Antropólogos, sociólogos e tantos outros estudiosos reconhecem a organização familiar como a base sustentadora da sociedade. Por isso mesmo, sou um inconformado com a ação dos anarquistas e renego veementemente a atitude impertinente deles contra a organização do estrato social sob a égide das tradições religiosas que renegam.
Leio,  penso e medito sobre o agnóstico que envolve aspectos diversos sobre a concepção da divindade e gostei  de encontrar em "A Revolução do Amor", de Luch Ferry, filósofo francês, atualíssimo sobre como o não crente com o domínio dos princípios éticos-filosóficos consegue o equilíbrio para uma vida sem amarras a conceitos diversos fundamentalistas. Diferentemente dos anarquistas, que não  me convencem. 
Padecemos em solo pátrio, que já foi predominantemente cristão, deste desgaste cultural que, somado à devassa política, nos colocou diante de um quadro que atingiu em cheio a sociedade pela depreciação das tradições culturais, favorecendo uma reação de descrédito generalizado das instâncias formais e informais da sociedade, quer seja dos governos, das igrejas, clubes  e tantos quantos queiram agir com um mínimo de pragmatismo.
É um momento de desalento, mesmo os mais otimistas tem sentido o golpe. O meio político desarticulou-se, sendo que as acusações recíprocas de atos desabonadores se multiplicam, até aqueles experientíssimos estão em dificuldade ante tanta devassidão. Os menos favorecidos são manipulados por todos em nome da manutenção no poder, este é o estratagema dos líderes hoje.
Referências importantíssimas no campo educacional esvaíram-se com a depauperação dos costumes. Anarquistas e materialistas-comunistas não louvam a nada quer seja pátria, família, Estado, nação. Para eles é tudo babaquice. Há quem já tenha sido preso pela terceira vez, da turma dos dominantes no pós-1985:  como terrorista, no Mensalão e agora no Petrolão.
Na postagem de ontem, com o título "Pelos Caminhos da Vida", enalteci: avós, tios e pais pelo ensinamento de solidariedade em família, pois órfãos, os cinco irmãos ainda criança receberam apoio das Irmãs de Caridade, deles familiares, sendo esta conduta reconfortante de pronto e sustentadora do acreditar de que o bem existe que está a sua frente, ao seu lado.
Hoje, a exploração política tomou conta de tudo, sendo os menos favorecidos e minorias sociais  manipuladas  pelos  senhores do poder, como moeda de troca na hora do voto, que é obrigatório.
Os poderosos não estão suportando a balbúrdia que aprontaram com o  poder no magnífico Brasil. O bate cabeça dos líderes dos Três Poderes constituídos da Federação é intenso. Quem sofre é aquele de cujo suor origina a riqueza da Nação. Enquanto a burocracia estatal se locupleta, seja pela corrupção nos bastidores do poder, seja por aquela institucionalizada através do excesso de organismos como Ministérios; instâncias judiciais; de polícias; ou das mordomias  como  aposentadorias precoces; excesso de férias, nomeações de apaniguados incompetentes. A ineficiência é a marca que se destaca na administração pública. O Brasil do momento precisa de uma reinvenção. Ela existe: revolvam-se os valores. O mundo é pródigo em exemplos, basta coragem e boa vontade. "Algumas famílias brasileiras tradicionais, empreendedoras e bem sucedidas seriam uma boa referência para os burocratas e políticos de como fazer o certo".

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