Compra de votos para que a reeleição fosse aprovada
Que República é esta? Da ideal da “res pública, coisa do povo”, não teve nada!!! Nem educação, nem segurança e nem justiça que aparece agora, felizmente. Muita devassidão no poder, isto sim houve!
Após a vitória para o exercício
do segundo mandato, surgiram várias acusações de compra de votos para que a
reeleição fosse aprovada, as quais não deram
em nada. Certo é que as suspeitas eram
muitas, e como soe acontecer nos bastidores da política, certamente a estratégia do favorecimento deve ter
imperado mesmo; então, minado em tudo
que ocorreu no parlamento ao final do segundo mandato, derrota para o sempre
candidato barbudo.
Ocorre que em 2005, em arroubo de
injustiçado o Deputado Federal Roberto Jefferson pôs a boca no trombone em
grave denúncia de corrupção nos bastidores da República – olhou firme na câmera
televisiva e pediu a cabeça de José Dirceu, que não resistiu a quarenta e oito
horas, sendo sumariamente demitido.
O desenrolar da acusação evoluiu
para o chamado Mensalão, esquema através do qual autoridades, principalmente deputados e senadores, foram
denunciados pelo recebimento de propinas para aprovação de matérias
congressuais de interesses diversos, menos o da população.
Neste momento, aventou-se o Impeachment
de Lula; entretanto, em evento partidário do PSDB, no Anhembi, com mais de mil
correligionários ansiosos para ver a sua aprovação, a cúpula do partido decidiu
que a via eleitoral era a mais viável. Como visto agora o Petrolão já estava implantado, também.
Então, Suplicy e Lula
atiçavam as bases com uma prévia eleitoral, enquanto isso - FHC e seus três mosqueteiros tomavam vinho em restaurantes em São Paulo para ver quem seria o candidato,
certos da derrota do oponente. Escolhido Serra, perdeu o partido
novamente a eleição, em derrota que estendeu o reinado do oponente, via um poste
em 2010 que se conseguiu eleger e que grandes males causou à nação. Hoje, vemos
que o poder exercido pelas facilitações
legais que rendem dinheiro aos partidos dominadores foi a tônica dos últimos
tempos, de forma a descaracterizar os ideais políticos de promover a “felicidade
dos povos”.
Imperou sim o "venha a nós tudo, ao vosso reino nada". Calcado na máxima
de “Salvadores da Pátria”, das mãos dos militares, catilinária que ainda prospera.
Por estes caminhos seguiram por treze anos a fio dando as cartas, e os coadjuvantes
não deixaram por menos e roubaram, também.
Que República é esta? Da ideal da “res pública, coisa do povo”, não teve nada!!! Nem educação, nem segurança e nem justiça que aparece agora, felizmente. Muita devassidão no poder, isto sim houve!
Que República é esta? Da ideal da “res pública, coisa do povo”, não teve nada!!! Nem educação, nem segurança e nem justiça que aparece agora, felizmente. Muita devassidão no poder, isto sim houve!
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