Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 11 de junho de 2017

Tempos acadêmicos - Preâmbulo


Espaço, ao final de  louvor a essencial solidariedade familiar como fortalecimento da sociedade.

Dentre tantos assuntos conturbados destes dias, abro espaço às experiências pessoais, em narrativas dominicais interagindo com você, leitor, pois das histórias de cada um de nós se faz a da nação.
Avanço vida afora porque gosto dela, de viver e da minha como vivi e vivo. Por mais que foram e são os percalços, jamais me entristecerei quando do alvorecer sob a luz do sol da manhã.
Ao perder peso pelo esforço de cumprir escala e frequentar aulas em escola relativamente longe, surpreendi-me atento a um painel em reluzente amarelo no Parque D. Pedro, avistado ao longe - Madureza Santa Inês. Aqui vou concluir o segundo grau, imaginava.
Desci para a Campanha do Vale do Ribeira, apesar das condições precárias; em quarenta dias o peso foi recuperado, mas no âmago daquele jovem esperançoso restaram ranhuras que o marcariam para sempre.
Curso de Cabo frequentado com dedicação, mas o letivo escolar foi perdido por exceder as faltas. Os acontecimentos do transcorrer de 1970 mexeram com o meu interior de tal forma que só me inscrevi para a Academia por insistência de colegas que me deram carona.
Para quem acredita é assim mesmo que acontece, independe até de nossa vontade, e para minha alegria maior, o primeiro dia letivo coincidiu com o meu vigésimo quarto aniversário, 17 de fevereiro de 1971, coroando cinco anos de esperança e esforço na busca de um norte na minha tumultuada vida.
A fé, a esperança e a dedicação me conduziram a um dos melhores cursos acadêmicos militares do Brasil, o da APMBB - Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
Nele em período reduzido de dois anos, mas com currículo pleno e reconhecido legalmente, pude seguir os predestinados estudos. Eles tanto significaram para mim que tenho apostiladas aula por aula desde o primeiro dia no Colégio de Taguatinga Norte, em 1968, até a conclusão do Curso de Instrutor de Educação Física - CIEF, em 1978. Neste período, casado e pai, sou deveras agradecido a Deus por tudo em minha vida, pois nestes anos deu-se a materialização de sonhos sublimados, diria mesmo quase utópicos pelas condições pessoais que me vi de 1958 a 1966, já registrados em artigos passados.
Aqui, uma saudação especial ao desprendimento de meus tios João e Sebastiana (Nica), que me acolheram por um ano, possibilitando tratamento de saúde, sem o qual não teria seguido a carreira militar. Espaço, ao final de louvor à essencial solidariedade familiar como fortalecimento da sociedade.
Domingo, dia do Senhor! Àqueles que acreditam reservado ao descanso e a ele dedicar meditação fortalecedora pela energia positiva próprias ao ato. Que Ele seja louvado, para sempre louvado seja!

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