Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Posse presidencial - esperança!


Definido metas no subconsciente daquele voluntarioso jovem.

É de se esperar que haja mudanças significativas no entendimento do que seja "munus público" no exercício do mandato.

Quis o destino que o adolescente Jair Bolsonaro, lavrador palmiteiro conhecesse bem as matas onde se instalou o acampamento  de treinamento dos terroristas em Eldorado Paulista região da qual é filho.
Ali   no dia 10 de maio de 1970, terroristas sob o comando do ex-Capitão  Carlos Lamarca, desertor do Exército Brasileiro e seus seguidores  assassinaram a paulada o indefeso refém Tenente PM Alberto Mendes Júnior, hoje Capitão pelas promoções pós morto e declaração pós morte. 
Consta do histórico de vida que o Presidente foi informalmente  guia da tropa pelas trilhas, nas densas matas que tão bem conhecia como palmiteiro.
Este contato originário de tão covarde execução, bem possível tenha definido metas no subconscinte daquele voluntarioso jovem,  assim como
os parâmetros a seguir com o destemor dos fortes que se fazem contestadores ante justas causas,  assim como escolhido desde logo os detratores contra quem lutar!
A meteórica escalada nas pesquisas de sua candidatura, ante o trágico atentado sofrido se consolidou.  Eleito Presidente com significativa margem de vantagem, em Catanduva foi 80,% dos votos.
Definido o ministério com vários ministros alheios aos quadros políticos, desvensillhou-se da mesmice. Uma atitude que reforçou o discurço de campanha quanto a fazer diferente.
As Forças armadas se constitui no  segmento de maior credibilidade da sociedade, cujo percentual  perante a população foi  de quarenta por cento.
Sobre os cinco Presidentes Militares: Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, e os Generais Costa e Silva, Ernesto Gaizel, Garrastazu  Médice e João Figueiredo não recaem acusações de corrupção, ao contrário, sabido é que morreram sem qualquer alteração descabida de patrimônio, alguns se desfazendo dele para custear despesas pessoais.
Ante ao que vemos nos quatro cantos do país, a elevada incidência de políticos presos e outros sendo indiciados  há alguns anos, é de se esperar que haja mudanças significativas no entendimento do que seja "munus público" no exercício do mandato.
Uma posse com a expressividade correspondente ao apoio da população no pleito eleitoral,  mais ainda à importância do país no cenário mundial, a expectativa é de que o Presidente Jair Bolsonaro, dê asas a esta condição, elevando-a em todos sentidos para que daqui a quatro anos sejamos conhecidos mais por devoção a princípios com fundamento no conceito de "res pública",  fazendo cinzas do entendimento de "cosa nostra"  em relação ao bem público,   consoante o mote atual da corrupção dos nossos políticos!
Pelo progresso, na riqueza material e de valores, um voto na esperança a quem assume tão árdua missão! Boa sorte Presidente Jair Bolsonaro e a todos nós brasileiros. Avante Brasil!

domingo, 30 de dezembro de 2018

Desencontros!


Nada melhor do que os devaneios para diminuir a espera da chagada. Nas viagens sempre um objetivo do deslocamento, assim o  que se esvai nos versos, a contemplação de temas da mente e coração. O domingo especial para leituras amenas!!! 

Desencontros!

Intento distante, motes dispersos
Passe o tempo no frio ou lareira
Do corpo arcado se bate a poeira
Pensares intensos, controversos
Feliz de quem leve  vida maneira!

Atitudes, atividades, caminhos
Quais? A quem perguntar, seguir
Intuição invoca, predicados advir
Uma chance há,  eco imponente
Ouça ao longe o cantar delirante!

Nele a agonia deposita a fé
De passar, atingir o remanso
Seja o vagar agitado, manso
Permea o coração e mente
Improvável se ver contente!

Assimile o momento tormentoso
Energize com o sonhar inatingível
À  paixão há um fim sempre crível
Às consequências o desprezo certo
De ombros sempre, pastoreo deserto!

Sua abordagem excitação inebriante
Ao esgrimista um combate desafiador
A empolgação desafia a todos, amor
Das consequências, muitos clamam
Deliram de felicidade quando se amam!


Estejamos preparados para as discussões dos temas que a nova administração pública proporá! Paira uma esperança no ar, fruto da maciça votação na equipe vencedora de que mudanças advirão. Que sejam para melhor e efetivadas com êxito! Que o Senhor seja louvado para sempre louvado seja! Um bom domingo leitor amigo!

sábado, 29 de dezembro de 2018

Desencontros!

Intento distante, motes dispersos,
Passe o tempo no frio ou lareira
Do corpo arcado se bate a poeira
Pensares inebriados,  controversos
Feliz de quem leve  vida maneira

Atitudes, atividades, caminhos
Quais? A quem perguntar, seguir
Intuição invoca, predicados advir
Uma chance há,  eco imponente
Ouça ao longe o cantar delirante!

Nele a agonia deposita a fé
De passar, atingir o remanço
Seja o vagar agitado, manso
Permea o coração e mente
Improvável se ver contente

Assimile o momento tormentoso
Energise com o sonhar inatingível
À  paixão há um fim sempre crível
Às consequências o desprezo certo
De ombros sempre, pastoreo deserto

Sua abordagem excitação inebriante
Ao esgrimista um combate desafiador
A empolgação desafia a todos, amor
Das consequências, muitos clamam
Deliram de felicidade quando se amam!

domingo, 16 de dezembro de 2018

Oposta estrada!


Apresentação na Estação Cultura às nove horas de 15/12/2018

Poesia escrita e declamada no Sarau de Natal do Grupo de Poesia Guilherme de Almeida de Catanduva.

Tenho variado temas e aos domingos, vez ou outra reservo a simples versos, nos quais escrevo sob inspiração momentânea, muitos abstraídos de sensações que ao longo do tempo foram mais nítidas. A constatação emotiva posto que a forma em versos nos reserva um primor, eis que as dúvidas e incertezas de outrora se dissiparam pelos acontecimentos sucessivos. Deixo-os ao leitor dominical, bem ao entardecer, pois podem ser lidos a qualquer momento.


Oposta estrada!

Um dia, uma jornada
Viva-o intensamente
Não se preocupe com nada
Na rotina, energia necessária
Ao findar, agradeça contente!

Dia e noite trabalho igual
A missão sempre importa
Esforço no limiar ao  final
Benévola inspiração perene
Desesperança, afinal  morta

Não se ponha fim, limite
Concentre-se na missão diária
Lá longe, linha tênue acredite
Ao bom, o bem se une
O mal a tudo um acinte!


Tenha um escape, inimaginável
A ele o recôndito da fé
Impalpável, com certeza
Lhe impulsionará como a maré
A força das ondas, sua firmeza!

Levitas em felicidade justificável
Mas aos olhos incrédulos és nada
Sim, um só fim a mortal matéria
Todos humanos às cinzas, inevitável
Mas ao bom e ao mau, oposta estrada!

Com o agradecimento a Deus pela vida vivida, desejo uma boa semana a todos e boas energias a quem lê-los. Que o Senhor seja louvado para sempre louvado seja. Uma boa semana na Paz de Cristo!



quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Violência no futebol... retrocesso!

Ante a violência foi editado o Estatuto do Torcedor.

Há que se adotar  tolerância zero quanto às más condutas dos torcedores, banindo os desordeiros dos campos e extinguir mesmo as uniformizadas pelo retrospecto  do recrudescimento dos crimes praticados e  do acirramentos do ânimos beligerante nos estádios e pior que isso, até em bairros distantes deles!

Desde criança gostava de futebol, tanto que aos onze anos assisti Batatais 2 x 2 São Paulo, um jogo memorável para o Fantasma da Mogiana. Ao residir na capital, ia frequentemente aos jogos do timão. Em 1976 assisti a todos  daquele vice-campeonato memorável. Ainda reinava paz, as torcidas começaram a ser divididas nesta época. Em 1969, assisti um Santos x Corinthians, à noite, no Pacaembu, com portões abertos. Todos de pé e sem problemas, aproximadamente 80 mil pessoas.
Ante aos problemas quanto à violência foi editado o Estatuto do Torcedor, que prevê punições de suspensão, banimento e tantas outras como prestação de serviço na hora do jogo e até o confinamento temporário em delegacias com a apresentação compulsória, em cumprimento da pena.
Mas a disseminação da violência criminosa provoca o efeito emulação e grupos rivais, que nem ao jogo vão, marcam encontros distantes do campo em bairros periféricos, rodovias com o fito de  se agredirem. Armam-se com objetos diversos, armas brancas e até de fogo. Um terror a provocar mortes.
Há um projeto do Major Olímpio, do PSL paulista, hoje o Senador mais votado do país, entendendo conveniente o fim das uniformizadas. Entretanto a complexidade do assunto deve protelar a decisão por algum tempo, pois há argumentos diversos, inclusive pró-torcidas. Vimos ainda este ano os clubes grandes de São Paulo negociar com elas, em momento de crise e abrir o estádio na véspera de decisões para que assistam o treino e energizem seus times para doação em campo, no limite da resistência física.
Um fato que nos levou a um diagnóstico mais profundo foi a incapacidade das autoridades argentinas de viabilizarem o jogo Boca x River, mesmo sendo com torcida única, numa demonstração de incapacidade de contenção dos torcedores. Um fato lastimável para o país quanto à resolução de seus problemas e inimaginável a decisão.  As autoridades de joelho ante ao crime nos estádios...
Há que se adotar  tolerância zero quanto às más condutas dos torcedores, banindo os desordeiros dos campos e extinguir mesmo as uniformizadas pelo retrospecto  do recrudescimento dos crimes praticados e  do acirramentos do ânimos beligerante nos estádios e pior que isso, até em bairros distantes deles!
Urbanidade, camaradagem, isto sim deve ser incentivado. Manter as torcidas únicas e rastrear antecipadamente qualquer indício de envolvimento entre grupos quanto ao encontro para fins beligerantes!
Pelo fim das organizadas pela demonstração de que estão mais preocupadas com aspectos extracampo relativo à rivalidade que se revestem de atos criminosos e também infiltração de desajustados indivíduos que as usam para formação de gangues! Paz nos estádios, nas ruas, no país afora é o que a sociedade precisa!!!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pragmatismo x civilidade!



Moro na Justiça uma tacada de mestre.

Há que se disseminar que o crime não compensa pela eficiência dos órgãos estatais em sua repressão e que  no dia a dia, ser bom e demonstrar isso por atos de civilidade é recompensador!

Confesso que a expectativa da assunção do poder por autoridades com referencial antagônico a quem tanto se criticou, arrefeceu o ânimo contestatório e por não ter nem assumido ainda merecem a confiança de quem escreve posto que no discurso e primeiras ações, pelas personalidades nomeadas está a merecer o crédito que lhe foi dado nas urnas. Moro na Justiça uma tacada de mestre, pois ninguém melhor que ele para representar seriedade e competência no que faz,  porque  o  fez num dos campos mais delicados da sociedade brasileira - no combate a corrupção.
Deixo a análise crítica deste momento para os jornalistas e principalmente aos políticos antagonistas que sempre existem. De minha parte carece dar sentido ao que se escreve e a  coerência devida para que o leitor volte aos textos futuros. 
Desde os primeiros anos de vida rural, onde a natureza nos mostra os hábitos da vida animal e o rito das raças, a começar pelos insetos aos vertebrados, hoje registrados  em longos e ricos documentários a detalhar, não só a vida animal, como os humanos nos mais diversos rincões e o quão diversos são os trejeitos dos seus viveres.
De minha parte o exercício dos comandos desde a capital paulista ao interior, de pequeníssimos e médios municípios, um perpassar dos tempos cuja observação das condutas individuais e coletivas ficam registradas e do bate e rebate da análise delas fluem conclusões que vão abastecendo nosso interior de forma a entender mais sobre o rumo das coisas paras pessoas, individual e coletivamente.
A pouca, mas atenta  convivência em viagens que não foram muitas e nem por muito tempo, reforçaram este campo da observação pela lide constante com pessoas por mais de trinta anos.
O tema vem a propósito mesmo da mudança que se espera doravante, em alguns aspectos culturais próprios às gerações atuais apesar de algumas diferenças, por regiões brasileiras, mais cada uma de per si deverá atentar para cobranças que mesmo nós, idosos e desatentos devemos nos acautelar.
Resumindo afirmo que senti e já escrevi sobre diferenças entre a posturas dos chilenos, dos americanos, dos portugueses, dos italianos. Nenhuma dos mexicanos, tanto nos residentes nos Estados Unidos quanto aos do próprio México. Felizmente estive nestes países, em períodos de sete vinte e cinco dias, como na Itália.
Digo quanto a postura individual e coletiva, no trato como cliente que somos ao viajar, e também nos hábitos e posturas observados na convivência do dia a dia. Certo que em nosso no país há, grande avanços, nas redes hoteleiras e ambiência de lazer, mas quanto mais avançar a civilidade tanto mais estaremos reconfortados em nosso viver.
Bem possível que o conceito de pragmático, seja o reverso do que se adeque ao brasileiro, com exceção das regiões onde vivam japoneses e alemães, ícones neste reagir espontaneamente. É de suas naturezas, entretanto a civilidade que se caracteriza em tratar o próximo na vida cotidiana como gostaria de ser tratado, há que ser cultuada para uma vida melhor entre todos!
Moderado o otimismo que me envolve e sempre envolveu, é evidente que a intensa comunicação entre as pessoas é o canal mais eficaz da massificação de conhecimentos e seu resultado imediato na evolução delas é evidente. Há esperança de que o evoluir individual se faça em ritmo acelerado, pois o controle informatizado está devastador, haja vista as condenações.
Há que se disseminar que o crime não compensa pela eficiência dos órgãos estatais em sua repressão e que  no dia a dia ser bom e demonstrar isso por atos de civilidade é recompensador!
Ao pragmatismo muitos dirão que cafonice cansativa, mas à civilidade nada a contestar, com ela os dias a todos nós serão melhores!
Quando estou no trânsito emperrado do centro de Catanduva e não ouço um só buzinar, reflito que vale a pena ser otimista. Nos idos de noventa seria “um buzinaço só”, se não tivesse um Policial Militar nos principais cruzamentos.
Que os próximos governantes tenham sucesso, protagonizando mudanças a partir da correção das posturas na lide com a coisa pública e que  seus exemplos diluam em boas condutas! Avante Brasil!!!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Major Olímpio Senador


Defendeu várias causas, mormente as da segurança pública.

Toda dialética de campanha leva a crer um empenho maior do governo nesta área a minimizar a crise nela instalada de longa data, havendo necessidade da mudança de métodos e legislação!

Com nove milhões e quinhentos mil votos o Policial Militar Major Olímpio foi o senador mais votado do Brasil. Ele que se elegeu pelo estado de São Paulo, no último  domingo mereceu espaço no jornal O Estado de São Paulo em entrevista, onde expôs sua biografia da qual consta, uma candidatura a deputado federal e duas à câmara municipal da capital paulista, sem sucesso apesar de ser bem votado alcançando a suplência em duas delas. Apesar de Eduardo Suplicy liderar as pesquisas até as vésperas, ao abrir a urnas ele foi o vencedor.
Em sua carreira, ensaiou-se uma candidatura a vice-governador de Aloisio Mercadante que não prosperou,  deputado estadual por São Paulo em duas legislatura e federal na última. Candidatou-se a Prefeito de São Paulo há dois anos sem êxito. Ele além de ativo parlamentar,   se destacou  pela veemência com que defendeu várias causas, mormente as da segurança pública. Algoz de Geraldo Alkmin, não lhe deu tréguas por deixar os servidores militares de São Paulo quatro anos sem reajuste, além  de equívocos nos gastos com viaturas, segundo  sua opinião. A contundência de seus protestos um traço pessoal de há muito tempo.
Ele é filho de Presidente Venceslau,  vesceslauense. De família humilde, jovem atleta premiado adentrou na Polícia Militar em 1978, no curso preparatório de oficiais, formando-se em 1983.
O Senador entrou para a política pelas mãos do Coronel  PM Ubiratan Guimarães que era o comandante da tropa,  no massacre do Carandiru. Excelente Comandante que deparou com este fatídico entrevero, com os revoltosos presidiários! O Coronel  se elegeu deputado estadual enquanto ele apesar de se sair bem, com 31 mil votos ficou na suplência da Câmara Federal!
Com fama de turrão diz que nas questões com Bolsonaro, de similar temperamento, o Presidente terá a precedência.
Ao findar abro espaço para registrar que o efeito Bolsonaro potencializou as candidaturas dos policiais militares, como um efeito tsunami que arrebatou “quem estava em guarda” um jargão traduzido por estar alerta ou seja preparado. Ele é um símbolo deste momento em que a população disse um basta à esquerda no Brasil! Virou o jogo da noite para o dia e de terceiro se fez primeiro.
A bancada da segurança pública se fortaleceu nas casas legislativas alcançando o expressivo número de: Senadores  6, Deputado federal  18 e mais 4 Delegado, sendo que nas Assembleias  Legislativas Estaduais foram  33 militares e 25 delegados, incluído dois generais. Ao todo são 86 entre militares e civis.
Toda dialética de campanha leva a crer um empenho maior do governo nesta área a minimizar a crise nela instalada de longa data, havendo necessidade da mudança de métodos e legislação! Que assim seja feito para o bem das comunidades. Que os eleitos sejam autênticos escudeiros da causa, honrando com louvor o voto recebido e que Olímpio alcance a condição de inspirador de todos gladiadores da causa. Os milhões de votos, o credenciam, assim como a militância que o projetou no cenário paulista!
O blog segue seu rumo de detectar fatos relevantes do cotidiano e ressaltá-los aos leitores, cujo perfil cultua desde a primeira postagem.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Excluído do indulto, condenado por corrupção!


Muito criticado o Indulto Natalino de 2017

A comissão judiciária responsável pela redação do indulto de 2018 refutará tal concessão.

Sinais positivos e alentadores surgem no horizonte, como reflexo a uma nova ordem que deve imperar doravante. Muito criticado o Indulto Natalino de 2017 por incluir condenados por corrupção, entre outros despropósitos à concessão do perdão ao crimes praticados e consequente liberdade.
Objeto de rejeição pelos Ministros Facchin e Barroso, em julgamento no STF, teve voto favorável de Gilmar Mendes, Levandowski , Celso de Melo,  Alexandre de Morais, Marco Aurélio Cunha  e Rosa Weber. O processo teve pedido de vista pelo Ministro Luís Fux acatado pelo Presidente Dias Toffoli.
Ao ser anunciado hoje que a comissão judiciária responsável pela redação do indulto de 2018 refutará tal concessão, o resultado do julgamento perderá seu nocivo resultado, a confirmar a tese da manifesta maioria.
Há outros pontos de licenciosidade no documento de 2017, e muitos na legislação processual/penal como um todo, entretanto ela  certamente será revisada. Ab absurdo em entrevistas de vários políticos destes tempos passados quanto a legislação penal asseguraram de viva voz que legislaram sob os efeitos dos reflexos do cárcere a que submeteram.  
Evidente que conceitos restritivos a direitos causam repulsa aos atingidos, entretanto as benesses aos presos, principalmente aos direitos patrimoniais, a exemplo de salários por número de filhos e proporcional ao mínimo como existe, consiste num incentivo ao crime como solução ao desemprego. Todas estas variantes devem ser revistas doravante, há  promessas de campanha, cuja equipe composta dá mostra que haverá de efetivá-las!

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A escabrosa delação de Palocci!


Ele foi assessor de Lula e Dilma. 

São milhões e milhões de reais pelo ralo da corrupção de tudo quanto era empresa prestadora de serviços. 

Após os protestos de rua em junho de 2013 quando populares tomaram as ruas das cidades brasileiras, com manifesta repulsa aos políticos os quais não foram aceitos em meio  ao povo em nenhum quadrante do território nacional, assim como as associações e  nem mesmo seus estandartes que não fosse a Bandeira Nacional, duas proposituras de leis ganharam destaques, uma pela aprovação a outra pela reprovação.
Havia  efusivo marketing para que fosse aprovada a lei  proibitiva da atuação do Ministério Público em mister de cunho político, numa tentativa de amordaçar este segmento que tanto faz na resolução de interesses da sociedade, inibindo arbitrariedades do administrador público. Face ao movimento, em seguida a ele o projeto foi votado com total repulsa dos legisladores, conseguindo um placar de quatrocentos votos contra, sendo de apenas nove aqueles a favor. 
Da mesma forma a Lei da Delação Premiada foi votada em 2 de agosto de 2013, como medida simpática aos anseios do povo, numa demonstração dos políticos de que estavam atentos às reivindicações populares. Quantos às leis votadas: a reprovada propiciou o engajamento dos promotores públicos na luta contra a corrupção, enquanto a aprovada resultou na aprovação de inúmeras delações que tem esclarecido a evasão milionária de recursos públicos, tanto na Petrobrás quanto nas unidades federativas  país afora. São milhões de reais já recuperados, dezenas de empresas envolvidas e centenas de políticos e empresários presos.
Nesta semana deu-se o livramento do cárcere do Médico de Ribeirão Preto Antonio Palocci, que vai cumprir prisão domiciliar. Ele foi assessor de Lula e Dilma. Desta feita denunciou o que de mais escabroso houve, pois todas as outras se tornaram pequenas perto do que manuseou e soube pela importância e proximidade dos dois presidentes petistas,  como os de coordenador de campanhas políticas e de chefe da Casa Civil.
De sorte que se havia alguma dúvida sobre a aprovação desta lei, o movimento de 2013, tratou de torna-la oportuna para amainar o ímpeto das ruas, mesmo que descuidassem da retidão de conduta no emprego dos recursos públicos, no qual  houve um toma lá da cá desmesurado quando se tratou do patrocínio de campanhas políticos, não esquecendo que em muitos casos houve enriquecimento ilícito de políticos e empresários mancomunados com o sistema corruptivo político/empresarial.   
São milhões e milhões de reais pelo ralo da corrupção de tudo quanto era empresa prestadora de serviços. Que a repulsa à velha política expressa nas urnas se materialize em um novo tempo. Há esperança pela renovação da equipe a nos governar. Que assim seja!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Presidente eleito e Exército no Vale do Ribeira!


Brasil afora pela eleição de vários políticos novos que surpreenderam

Pelo objetivo e característica deste espaço, distingui a atuação do Presidente eleito no episódio da Guerrilha do Vale do Ribeira, quando jovem, aos quatorze anos.


Ontem intensas comemorações marcaram vitórias Brasil afora pela eleição de vários políticos novos que surpreenderam. Uns iniciantes, numa constatação que os eleitores queriam mesmo se desfazer dos velhos. Deu-se o exaurimento do discurso predominante há trinta anos e mais ainda, a maneira sorrateira no manuseio de verbas públicas, uma política, sob os auspícios da máxima - “os fins justificam os meios, mesmo que ilícitos”.
O foguetório em Catanduva foi intenso, sendo que a cidade nem é governada por petista. Vimos pela televisão a festança nos quadrantes deste nosso imenso Brasil. Espera-se que  um novo pensamento permeará as mais importantes decisões da vida nacional na intensão de corrigir exageros de toda ordem, assim como graves omissões que da mesma forma permitirão o processar de uma mensagem antagônica ao “modus operandi” dos entes dominantes dos últimos quinze anos.
Pelo objetivo e característica deste espaço, distingui a atuação do Presidente eleito no episódio da Guerrilha do Vale do Ribeira, aos quatorze  anos. Ele expôs  nestes momentos finais da eleição  que esteve com os militares do Exército pelo conhecimento da região, onde se instalou o acampamento dos guerrilheiros, em 1970; que  os informava de detalhes da mata, como trilhas e outros por ele conhecidos.  A ação de policiais militares foi objeto do livro - Tributo A Um Herói” escrito em homenagem a Alberto Mendes Júnior, Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo, morto covardemente pelos revoltosos.
A vida é uma sequência de fatos e acontecimentos, alguns calam fundo em nós pela excepcionalidade. Imagino a emoção dele  poder de alguma forma ser útil em mínima interação que fosse, ao acrescentar algo àqueles que procuravam os  “terroristas”, principalmente nos dias após a execução do Tenente. Com certeza ele não foi insensível à indignação que abateu a todos pela covarde execução, principalmente dos moradores da região, sendo atingido também.
Lá se vão quarenta e oito anos do fatídico acontecimento. Ele  entrou para o Exército, o deixou e foi servir na política, área dificílima de contradições e desafios infinitos. Que o Senhor o abençoe na mais relevante missão que lhe cabe dentre os duzentos e seis milhões de compatriotas.
Que haja as mudanças de forma a moderar a exaltação das  excepcionalidades  individuais, tratando-as com mais naturalidade. Sob o sol, astro rei do universo e sob a lua que nos encanta com o seu esplêndido luar - tem lugar para todos, sem que alguns queiram sob o amparo de leis prevalecerem sobre os demais, uma situação que lhe rendeu simpatia por critica-la.
Pelo mundo afora, a diversidade de entendimento sobre a essência do humano e de como viver é um exemplo para não querermos impor formas, como o fizeram nos últimos anos. Outro aspecto enfatizado na campanha foi a prática política que se torna mais fácil de corrigir com os novos empossados, seja nos estados ou na federação. Esta desde 2013 já sofre grave restrições  pela justiça e reação do povo nas ruas e nas urnas, felizmente.
Boa sorte ao eleito Presidente do Brasil, Excelentíssimo Senhor Jair Messias Bolsonaro.  A verdadeira mudança com certeza advém da somatória da adesão dos indivíduos. Apesar de tensa a disputa foi concluída sem incidentes gravíssimos, exceto o desatino da facada que o vitimou, demonstrando o amadurecimento cívico da população.  Avante Brasil!

domingo, 28 de outubro de 2018

Passagem do bastão!


Quem  viva naquele, dotar-se-a do  destemor que não lhe opõe limites

 A expectativa é de mudança da liderança e dos paradigmas que há trinta e seis anos foram alterados e consolidados na carta magna, esmiuçadas as condutas e complementadas ao longo dos anos, sempre sob a égide do mesmo conjunto de valores dos revolucionários das décadas de 1960/70/80.

A história da humanidade é recheada de sabedoria através de mentes iluminadas que anteviam fatos, decifravam enigmas, cortavam o nó quando ninguém conseguia desatá-lo.
A liderança sempre um tesouro a ser conquistado, através dela os romanos constituíram seu império além-mares. A versão dos príncipes de toda terra que lhes dedicavam os presentes preferidos de seus principados é variadíssima, até donzelas houveram. Ao contemplar o Coliseu com o Vaticano ao fundo, voltei ao seminário, aqueles dois anos da adolescência de vastíssimo aprendizado e me lembrei das catacumbas e do sacrifício de morte, um a um dos apóstolos e pior que isso dos milhares de anônimos que teimassem testemunhar a fé cristã.
A conclusão clarividente e contaminadora de uma energia positiva de que o bem sempre vencerá o mal e quem  viva naquele dotar-se-a do  destemor que não lhe opõe limites quando o fim é fazer o bem a coletividade. Este estado de espírito nos coloca próximo da felicidade plena inatingível pelas dores e males terrenos
Às dezenove horas abrir-se-ão as urnas e delas a incógnita que nos aflige, neste momento de quem será o vencedor? Se escrito após a abertura delas, a argumentação seria outra, não se faria enigmática, pois passível mesmo de comemoração.
Acontece que vivenciamos a tensão do desconhecido resultado, porém muito comentado às vésperas. A expectativa é de mudança da liderança e dos paradigmas que há trinta e seis anos foram mudados pela consolidação na carta magna, esmiuçadas as condutas e complementada ao longo dos anos sempre sob a égide do mesmo conjunto de valores dos revolucionários das décadas de 1960/70/80.
Mais de trinta anos depois, eis que a disputa se acirrou ao ponto de chegarmos nesta hora com o sentimento de que perderão a disputa, fechando-se o ciclo deles. As trombetas  estão apostas para novos anúncios. Que seus sons sejam mirabolantes,  ao ponto de  encantar do mais simples ao mais  bem sucedido cidadão nas posses materiais, na intelectualidade e mesmo o arredio às coisas de seu tempo.
O Brasil que se um dia desconheceu a sua riqueza, hoje não desconhece mais. A modernidade o desnudou ao mundo e colocou segmentos, como o agronegócio e petróleo no topo da arrecadação.
O desafio é renovar os valores humanos, tais como o desprendimento dos privilégios em todos os sentidos e classes. Este sim, o câncer que nos corroeu nestes trinta anos. Basta ver quantos políticos e empresários estão presos e outro tanto denunciado. A negação da liderança altruísta da qual os presos e muitos indiciados, nem passaram perto.
Uma liderança afeita: primeiro na sustentação da perpetuação no poder e em segundo tirar dele a si, a prole e apaniguados a volta tudo que pudesse, sem qualquer constrangimento. Triste fim da maioria que se arvorou um dia,  em salvadora da pátria!
Desafiador, o recomeçar àqueles que demonstraram não concordar com a liderança destes que ora se espera - o fim destes tempos!
A sorte está nas urnas que não esperarei abrir pelas razões já esboçadas. Do blog fiz minha trincheira pelas prerrogativas da emissão de opinião, conforme os ditames legais. Espero continuar contando com eles, pelo menos isso, pois assim o regime democrático sempre valerá a pena!!! Sem  ter acesso a qualquer canal de informação até agora, aguardo contigo leitor amigo, as notícias da pós abertura das urnas. Que a fé benfazeja nos ampare!!!  

sábado, 27 de outubro de 2018

Um Brasil a emergir!!!

Espaço democrático posto que possível a interação do leitor!

A responsabilidade e consciência cidadã, o passaporte para um Brasil a emergir! 



Em consonância ao que prevê a lei eleitoral da não propaganda na véspera da eleição dou-me o direito de memorizar  passagens de minha vida já registradas neste espaço democrático posto que possível a interação do leitor.
Não utilizarei da releitura, uma vez que os registros guardo vivos na memória por importantes que são para mim, face aos momentos históricos de nosso país e o de amanhã quando mais uma vez o destino de nossa pátria será decidido democraticamente pelo voto.
Em março de 1966, estávamos em acampamento militar no Batalhão da Guarda Presidencial quando fomos retornamos ao quartel para treinamento da apresentação defronte a Rodoviária de Brasília, em comemoração ao segundo ano da Revolução Democrática do 31 de março de 1964!
Escrevemos com o nosso próprio corpo em uniforme de gala tal conceito do que acontecera: Viva a Revolução Democrática. Ao desfilarmos, sob a marquise o público que já nos aplaudira à distância, o fez freneticamente. Ao passo certo o ecoar da vibrante marcha encorpou-se em  nós - ao  amanhecer, em cada parada para seguirmos em missão da segurança aos palácios, ela se renovava,  pela sensação de sublimação da função de dar segurança aos nossos governantes.
Passados 18 anos em 25/01/1984, no aniversário de São Paulo, então Tenente da Polícia Militar paulista, desci a escada do Metro Sé, no sentido contrário aos esbaforidos populares que chagavam para o Show das Diretas Já. Sabia pelos jornais que a emenda de Dante de Oliveira,  seria votada, portanto dela viria o rito das eleições. Ao ser rejeitada, a forma indireta do voto prevaleceu, sendo restabelecida a direta apenas 1989, quando tivemos a vitória de Fernando Collor de Mello, primeiro presidente eleito desta forma  após 1964.
Todos os passos dados após a vibrante apresentação em Brasília, estão registrados: a Ronda Policial Bancária que na verdade era antiterrorista, em 1970; a participação na segurança do Consulados Japonês, face ao sequestro do Consul em 11/03/1970. 
O acompanhamento do histórico da vida nacional via imprensa, literatura afim,  trabalhos comunitários e principalmente com a participação fática pela filiação partidária por mais de dez anos. Assim, após escrever o livro em homenagem ao Herói Alberto Medes Júnior, decidi pela instalação deste Blog, onde posso expressar-me, mesmo que de forma incipiente, mas que me proporciona uma mínima ação cidadã.
Que os eleitores tenham a mesma seriedade e comprometimento das últimas duas manifestações públicas em 2013 e 2015; que votem conscientes sabedores que a democracia é uma conquista da era moderna da humanidade por boa parte dos povos. Sorte nossa que estamos entre  eles!
Uma pacífica e consciente votação desejo a todos. Avante Brasil, pelo seu povo - no pensamento, ações e voto certo. A responsabilidade e consciência cidadã, o passaporte para um Brasil a emergir! 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Reinventar o Brasil!


“Reinventar” - se aproxima do começar tudo de novo e fazer diferente!

O povo na rua em 2013 e 2015 demonstrou maturidade, ao não aceitar os políticos entre os manifestantes, proporcionando "apoio inconteste ao bota fora da Presidente Dilma", sendo que nas urnas, agora ratificou o Impeachment, e  também excluiu vários caciques políticos Brasil afora! Além disso o ¨Mensalão e a Lava Jato¨ mostraram o caminho ético a seguir pelo administrador público!

Assisti  entrevista paciencioso sobre assuntos diversos que terminou com sucinta análise dos perfis dos dois candidatos presidenciáveis, na qual a afirmativa final é o título desta postagem: “O Brasil precisa se reinventar”.  Neste momento de envolvimento no limite da tensão lado a lado, face à decisão final de domingo, muitos não dariam ouvidos a entrevista, até certo ponto árida pelo nível da conversa,  em que o entrevistado se prendia mais a conceitos do que nas coisas correntes deste momento, mesmo por isso que assisti, pois nos assuntos do dia a dia, há um que de falsidade tão elevado, irritante mesmo, pelas inverdades neles contidas.
Apesar de sintetizar um sentimento generalizado e forte “reinventar”- se aproxima do ´começar tudo de novo e fazer diferente. Ao final em reflexão, constata-se, ser indubitável que as sociedades são mesmo assim, principalmente as democráticas, cujas lideranças se revezam pela possibilidade do voto, quando então as metodologias mudam em função dos conceitos da equipe dominante.
Que alegria, no domingo podermos em segundos, pensados durante mais de cinquenta dias de intenso bombardeio de notícias de fatos concretos; da expressão de conceitos; de entendimentos diversos sobre diversos temas; enfim contrapontos na gama de argumentos das diversas correntes em disputa, irmos às urnas e pelo voto, guardado o respeito à individualidade expressar a opinião sobre quem fará as mudanças necessárias. Momento mágico conquistado pelo cidadão, após anos e anos de luta titânica, através dos tempos..
Numa máxima que tem sua lógica, há quem diga: “a roda social não retrocede, no máximo estaciona, para depois avançar”.  Este parar se dá pelo fato de que em algum momento, a liderança aos invés de avançar, conforme os princípios universais adotados, os contrariou ao seu bel prazer e ao final se verifica que deu errado.
Este é o momento que temos  para a  correção pelo voto certo. Sinceramente, não comungo com a conclusão final da entrevista "da reinvenção", no caso do Brasil, pois o povo na rua em 2013 e 2015 demonstrou maturidade, ao não aceitar os políticos entre os manifestantes, proporcionando "apoio inconteste ao bota fora da Presidente Dilma", sendo que nas urnas agora ratificou o Impeachment, além de excluir vários caciques políticos Brasil afora! Além disso o ¨Mensalão e a Lava Jato¨ mostraram o caminho ético a seguir pelo administrador público!
Decorrente delas, do entendimento popular demonstrado nas ruas e nas urnas quando o eleitor  renovou  as lideranças em primeiro turno, assim como deverá fazê-lo em segundo, pelas pesquisas até agora publicadas. Salve a democracia, regime que consagra a  escolha dos governantes pelo voto, renovando-os periodicamente.
"Aperfeiçoar e renovar" por reformas necessárias sim, "reinventar" não! O povo por duas vezes seguidas demonstrou ter mais juízo do que os políticos. Então é só ouvi-lo nas urnas ou nas ruas. Quem não o ouviu já caiu por Impeachment e deve ser vencido também pelo voto! Avante Brasil!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Poucos clãs sobreviveram!


Apesar da longa ficha de acusações, Renan continua.

O que vemos, uma  tristeza pela constatação da corrupção desenfreada a que a maioria dos políticos se envolveram e uma alegria pelo resultados das urnas que expeliu pelo voto muitos deles.

Dentre muitos clãs da política brasileira, uns foram temporariamente dizimados da representação via mandato fruto das urnas, pode ser que nomeações trarão de volta à lide política, uns e outros; posto que a experiência e vínculos com os vitoriosos lhe possibilitaram esta recondução a administração pública.
Dos mais conhecidos e influentes apesar da longa ficha de acusações, Renan continua firme no Senado com o foro privilegiado a  tira colo,  ao se eleger em Alagoas. Ele está com resistência de sete fôlegos, mas não deverá ir longe. Outros também pareciam intocáveis, mas foram tantos os destituídos que não será possível sobreviver a tantas acusações, até Michel Temer, sofre várias denúncias.
A sobrevivência temporária certamente não lhe será confortável, nem a Renan nem a Temer, cujo foro está prestes a terminar. Ele terá as duas investigações que o espera e mais esta dos portos. Enquanto Renan enfrentará um Senado renovado em seu perfil. As exigências nesta nova legislatura passaram pelo crivo de bancadas renovadas, na busca de recobrar valores e atualizar a legislação para dar outros rumos ao país.
O que vemos, uma  tristeza pela constatação da corrupção desenfreada a que a maioria dos políticos se envolveram e uma alegria pelo resultados das urnas que expeliu pelo voto muitos deles.
Certamente as mudanças nas casas legislativas e no executivo provocaram um novo alinhamento de condutas a alcançar os objetivos a serem definidos, deixando para trás a cultura do conluio, pró-perpetuação no poder e mesmo com o foro privilegiado, há de se ver julgado e condenado todo aquele que incidiu em crime de corrupção.
Como já enumeramos - Jucá, Eunício, Delcídio, Dima e tantos outros foram expelidos pelas urnas. É certo o endurecimento da legislação quanto a caracterização do crime de corrupção. Sendo que o foro está por um fio tênue, certamente será restrito a poucas autoridades.
A partir de 28 do corrente teremos a decisão desta festa cívica que nos proporciona a democracia pela renovação das lideranças! As pesquisas indicam que o vencedor do primeiro turno está com a larga vantagem de 18 pontos sobre seu oponente e lhe garante o Ibope a vitória. Que assim seja! Que haja inspiração e competência para revolver valores, como prometido. Aos antigos clãs adeus!

domingo, 14 de outubro de 2018

Segurança fortalecida nas instâncias políticas!


 O envolvimento político é deveras importante.

Resultado expressivo dos eleitos nos três níveis: Senadores 6, Câmara Federal  18 militares e 4 Delegados, sendo que nas Assembleias  Legislativas Estaduais foram  33 militares, incluindo dois generais  e 25 delegados. Ao todo são 86 entre militares e civis.

Com o advento da abertura política, no pós  edição  da Constituição Federal de 1988, os policiais militares  conquistaram o direito a candidatar-se, inclusive as praças que durante muitos anos nem mesmo votavam.
A participação dos integrantes era interpretada por muitos com desdém, pois entendiam que o afastamento do serviço desfalcava o efetivo, prejudicando o cumprimento da missão policial militar. Evidente que esta interpretação refere-se aos primórdios da concessão do direito, sendo que o tempo tratou de disseminar que o envolvimento político é deveras importante na defesa dos direitos pelo  aprimoramento  das leis atinentes a segurança pública. Assim seus componentes  alcançaram o reconhecimento da participação política e sua representação nas casas de lei, foi aumentando paulatinamente.
Entretanto o envolvimento neste ano, pela situação de momento e candidatura de um militar a Presidência da República surpreendeu pelo resultado expressivo dos eleitos nos três níveis: Senadores  6, Câmara Federal  18 e mais 4 Delegados, sendo que nas Assembleias  Legislativas Estaduais foram  33 militares e 25 delegados, incluído dois generais. Ao todo são 86 entre militares e civis.
Há muito que fazer em todas áreas da administração pública brasileira, inclusive na segurança pública evidentemente. A carta cidadã, já ouvi da boca de políticos que dela participou, que  o excesso de direitos aos presos por exemplo foi consequência de pensarem como presos que foram:  “nós a escrevemos ainda com o sentimento de presidiários”.
No campo da execução penal critica-se: a visita íntima; como excesso benevolente, fonte de intercâmbio na introdução de drogas e troca de correspondências com os delinquente em liberdade. Assim vai com as saidinhas, indultos da mesma forma abrangentes em demasia.
A coordenação das ações afins por duas polícias o que dificulta sobremaneira a otimização dos resultados, mesmo diante de boa vontade, pois a transmissão de dados e o desperdício do duplo  um esforço, em várias situações  dispensado,  se única.
Há nesta área entraves reconhecidos pelos seus integrantes há muito tempo que afetam plena eficiência dos efetivos, sendo urgente a necessidade de reestruturação. “Nesse sentido, o aumento da “bancada da segurança pública” certamente terá papel relevante nos próximos anos”.
 A registrar que antes da Olimpíada no Rio de Janeiro, foram presos suspeitos de atos terroristas no Brasil, inclusive,  tanto nela como na Copa, devidamente reforçado o efetivo, as estruturas funcionaram muito bem.
Pergunta-se...porque ao longo destes trinta anos não se alterou as estruturas arcaicas que emperram um melhor atuação das polícias?
 Há evidente e urgente necessidade da adequação estrutural das polícias e sob o prisma legal quanto  as benesses aos presos, desde a cominação das penas a sua execução.
Que neste rumo operem os políticos eleitos. Mais eficiência, menor custo!
Novos tempos, novos rumos. Que assim seja. Avante Brasil!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Eleição, cartas na mesa!


 Venceu o sentimento democrático do povo nas ruas em 2013 e 2015.

Espelha o resultado das urnas a ânsia da substituição do velho pelo novo tanto no legislativo quanto no executivo, em várias unidades da federação.

A nação é a somatória dos indivíduos que a compõe. Eles são resultados da perpetuação da espécie que pelo estímulo sexual entre machos e fêmeas que resulta na procriação no reino animal que compomos, num sentido natural que aproxima a todos, cada qual em sua cadeia de desenvolvimento, com peculiaridade as mais diversas.
Derivado deste determinismo biológico, temos a humanidade povoando a terra nos seus diversos rincões. Os indivíduos humanos guardam características em seu biótipo, desde a cor, estatura, compleição física e outras, constituindo as raças.
Este introito para chegar à organização social e consequentemente ao processo eleitoral que vivemos, cujo momento foi de um êxtase  de quem não suporta mais as catilinárias daqueles que fizeram da liderança política um meio de sustentação do “status quo” dos abastados, quando não e pior ainda do enriquecimento ilícito dos populares que  pela proliferação das oportunidades políticas através da multiplicação do número dos partidos, oportunizou a muitos, um meio de vida e sem qualquer “curriculum” ou mesmo escrúpulo ético. Eles enriqueceram a si e prole.
Os partidos se tornaram  verdadeiros clãs que assenhoraram-se de estados da federação, mais próprio ao sistema dinástico do que democrático e assim atravessamos estes  trinta anos. Nos últimos quinze, está registrado nos anais da Polícia e Justiça Federal pelos processos do Mensalão, Lava Jato e outros concomitantes, o descortino da voracidade com que praticaram atos criminosos na busca do enriquecimento ilícito, diversos detentores do poder, mancomunados com empresários.
Felizmente venceu o sentimento democrático do povo nas ruas em 2013 e 2015. Espelha o resultado das urnas a ânsia da substituição do velho pelo novo no tando no legislativo quanto no executivo, em várias unidades da federação.
Vem aí o segundo turno no dia vinte e oito, último domingo de outubro. Deu início as rodadas de pesquisa o candidato do PSL Bolsonaro com 58 e do PT Haddad com 42, portanto 16 pontos a separá-los.   Vários partidos decidiram pela neutralidade, outros par Haddad e também por Bolsonaro. Registra-se que o candidato do PSL sai com um bom percentual de apoiadores de vantagem  pelo número de aliados que foram eleitos nos estados.
A equipe coordenadora do PT, abandona o vermelho para adotar o verde e amarelo nas bandeira, camisetas e outros adereços, menos mal pois estas são as cores de nossa bandeira e que verdadeiramente nos encanta do ponto de vista cívico, a cor  vermelha, a foice e o martelo são símbolos estranhos ao regime democrático.
Bolsonaro prepara planos para apresentar aos eleitores de forma a convencê-los  a  confirmar a sua vitória ao final das eleições. Democracia um regime político da escolha do líder do povo pelo povo por meio do voto, ela foi consolidada em nossa pátria como método escolha dos governantes de forma incontestável. A renovação das casas legislativas quanto aos detentores dos mandatos foi expressiva, em idade dos eleitos e perfis individuais em relação, a última legislatura.
A sorte está lançada, em eleição e futebol as zebras acontecem! Será uma disputa entre gigantes que querem liderar a Pátria Amada do Brasil! A tendência é da alternância no poder central do velho pelo novo. É esperar para ver ou melhor esgrimir para vencer. Avante Brasil!!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A reforma pelas ruas e pelo voto!


O significado das ações populares de 2013 e 2015.

Assim foi com vários caciques. Eunício que disse: “a política praticada com honestidade empobrece”,  Jucá acusado em vários processos, Delcídio e tantos outros foram rejeitados, dando lugar a novas lideranças.


Está registrado em escritos sobre o significado das ações populares de 2013 e 2015. Elas mesmo a demonstrar pela rejeição  a todos políticos os quais não couberam em seu meio que o cidadão brasileiro evoluiu quanto ao exercício da cidadania. Veio o Impeachment, com a consequente deposição de Dilma Rousseff, porém ao final da votação a mácula pela manobra escusa de lhe conferir os direitos que o dispositivo constitucional cassava. Desmembraram o que era uno e no voto dos parlamentares subservientes  afrontaram o razoável.
Minas Gerais deu a resposta pelo voto que ela merecia – desprezando-a nas urnas. Sua militância criminosa, somada ao mau exercício do cargo público foram suficientes para a rejeição  resultante na derrota ao mandato de senador.
Assim foi com vários caciques. Eunício que disse: “a política praticada com honestidade empobrece”,  Jucá acusado em vários processos, Delcídio e tantos outros foram rejeitados, dando lugar a novas lideranças.
A vitória em primeiro turno bateu na trave, entretanto teremos mais vinte e dias para apurar a discussão de propostas, aí os  eleitores voltaram às urnas para sacramentar as melhores. Será mais uma oportunidade de aprendizado do brasileiro sobre política e seu aperfeiçoamento. Deixamos para trás os showmícios, os santinhos, os cartazes em muros e postes que tanto criticamos, pior que isso são as malas de dinheiro, algumas ainda foram apreendidas, entretanto em números bem menores.
Os meios de comunicação hodiernos dispensam dinheiro público para a política. As doações espontâneas devidamente cadastradas - a expressão da participação cívica de cada cidadão a fortalecer o candidato em quem acredita! Que o voto distrital seja urgentemente adotado para que os melhores de cada região sejam conhecidos às escancaras e o melhor galgue o poder e preste conta a sua região. Chega de fantasmas caça voto!
A eleição teve poucos incidentes, considerada a imensidão do nosso país, ainda não li sobre desdobramentos, mas a modernidade dos meios de comunicação colocou os resultados a disposição da população por volta das 22 horas.
“O novo chegou, o velho se vai”. Que os novos tempos sejam de sabedoria de forma a explorar o potencial gigantesco de nosso país de riquezas naturais incomensuráveis e de um povo miscigenado naturalmente, cujas virtudes são sobejamente conhecidas e admiradas mundo afora. Avante Brasil!!!

Reformas Já!

Reeditado de 8/10/2014


A sociedade deve identificar nas legendas: ideias, princípios e métodos de agir quando no poder.

Quem está  lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!

Assisti aos debates entre os presidenciáveis. Os candidatos dos chamados nanicos deram um show à parte, fruto do viés ideológico conflitante no limite. Eles extrapolaram os limites. Repetitivos em seus argumentos e os ânimos a cada dia mais acirrado. Tivesse luvas teriam trocado golpes.
Dos três candidatos com chances iniciais de vencer, ouvimos sobre  reformas diversas. Fico primeiro com a inegável constatação de que são urgentíssimas: a política e a tributária. Da primeira, a profusão de partidos com certeza o maior dos males. Não há a mínima condição de continuarmos com tantos partidos, quantos seria o ideal ninguém sabe, porém ter partidos em número ilimitado um suicídio, 32 uma aberração.
 A dispersão inviabiliza qualquer assimilação pelo eleitor de seus traços.  Várias destas siglas são lideradas por aventureiros que nada acrescentam, porém tem direitos e possibilidades de se dar bem particularmente pelo exercício da política. Aí, passa a ser profissão, é um tal de toma lá da cá, infernal.
A manipulação pelo poder central que dispõe de 70% dos impostos arrecadados é draconiana. A chance de furar este bloqueio num país em que a população tem baixa capacidade de reflexão. São 11 milhões de analfabetos com direito a voto e mais alguns milhares entre os jovens de 16 e 18 anos, portanto imaturos, somado aos 56 milhões do bolsa família, uma claque imbatível.
Excluíram filosofia do ensino médio. Para que conhecer fórmulas de raciocínio e conceitos  éticos se irão raciocinar sobre o que faço. Massa ignara – pão e circo está ótimo para ela. Este é o estado de coisas de hoje.
Pior ainda quanto   à reforma tributária. Em rápida conversa em Itaici com palestrante de reunião da campanha da Fraternidade da qual fui coordenador leigo, da Diocese de Catanduva, abordei-o individualmente sobre a lógica dos altos impostos no Brasil e em breve conversa falou dos países escandinavos, onde impostos chegam a 50%.
Sim, mas e os serviços prestados? Hoje, somado o imposto de renda, a contribuição com o INSS que inexistia até 2007 para a minha classe, o que o governo aufere sobre o valor do imposto embutido nas mercadorias, ele é o sócio majoritário disparado dos meus vencimentos. Trabalhei para pagar impostos; paguei a escola dos filhos; pago plano de saúde. Que país é este?
Muitos profissionais jovens deixando a pátria amada; muitas pessoas fazendo compras por encomenda no exterior. Quem está  lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!  

sábado, 6 de outubro de 2018

As vísceras da república às escancaras!


        Reeditado de 13/12/2016, com 3286 a  
        mai acessada do Blog
Nos dá a  perfeita visão das mazelas e mais mazelas do poder

As vísceras da República expostas nos mostram o que nenhum indivíduo queria ver e ao comum do povo custa acreditar.


Na infância campesina, com irmãos e primos vimos matar e destrinchar animais para alimentação familiar, uma rotina nas fazendas. Nesta idade, a curiosidade é grande para tudo, além disso, como os porcos passavam pelo fogo da palha, já ali na matança havia um belisco daquela pele sapecada. Em verdadeira aula de anatomia,  inevitável o reconhecimento de todos os  órgãos do animal que seriam aproveitados  em  diversos pratos apetitosos que nossas mães sabiam preparar. 
Tal imagem, face ao desnudar dos bastidores da administração pública que ocorre hoje, nos dá a  perfeita visão das mazelas e mais mazelas do poder numa verdadeira incidência em fatos absurdos. Desde 2013,  houve um verdadeiro despertar do povo nas ruas, a rejeitar a classe política, sem exceção de indivíduos, todos àquela época e não só eles, as  associações de classe também,  a começar pelos sindicatos. Não houve flâmula, insígnia que fosse aceita além da Bandeira Nacional. Até as abóbodas do Congresso foram alcançadas, num autêntico confirmar:"todo poder emana do povo e em seu nome será exercido".
A  repetição das manifestações de rua, somadas a Lava Jato que é o verdadeiro  “pega  viciado em corrupção”, expõe a situação crítica do circuito da política. Renan escapou por um triz, mas há a expectativa latente de que a vez dele vai chegar. Tantos outros estão com a pulga atrás da orelha, pois as condutas eram  tão corriqueiras que resvalam em muita gente.
Eliana Calmon e Joaquim Barbosa fizeram duras críticas durante seus mandatos na presidência do Conselho Nacional de Justiça, sobre inúmeras situações. O último com trabalho brilhantíssimo no caso do Mensalão, quando prendeu inatingíveis até então. Agora continua no mesmo diapasão a Lava Jato pela força tarefa de Curitiba.
No caso dos animais era uma situação muito natural, porém  as vísceras da República expostas nos mostram o que nenhum indivíduo queria ver e ao comum do povo custa acreditar. As consequências, um desmoronar de reputações, uma decepção pela perda da referência  em valores maiores do homem das terras tupiniquins. Dificil saber o custo do politico brasileiro e de  que alguém tem a desfaçatez de ir aos cofres e sacar até cem mil reais de salário.
Dos ataques recíprocos entre autoridades ouvimos  estarrecedoras acusações de apaniguados do poder, além das que já sabíamos pelas redes sociais.
 Escancaradamente, vê-se vantagens abomináveis em aposentadorias precoces no tempo e idade dos políticos, no custo em si deles no dia a dia nos Três Poderes e em todas as instâncias dele, assim como em  quaisquer dos municípios, ressalvadas raríssimas exceções.
Sempre será bom o povo consciente politicamente nas ruas. Avaliar e  propor  constantemente de forma que os assuntos pautados correspondam aos da população,  após discussão e convencimento dela.
Sempre na esperança e perseverança de mudanças aprofundadas no sentido de um Brasil melhor, participemos ordeiramente com senso crítico para auxiliar e exigir   daqueles que nos representam,  sabedoria e honestidade na condução dos deveres e direitos de seus eleitores para o bem da Nação Brasileira. Assim queremos, esperamos e haverá de ser, doravante!