Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 15 de abril de 2018

Abaixo o Foro Privilegiado!


Leis de compadrio que privilegiem a casta política, não se justifica mais!

Ainda não estava escancarada a corrupção como agora. Ainda os ministros do STF, não tinham se estranhado, nem Aécio fora denunciado, nem os 6 bilhões da Petrobras haviam sido contabilizados.


Entre tantos privilégios que se constituem na maior constatação de que estamos num país ainda muito atrasado se comparado com outras nações do chamado “primeiro mundo”. A intensificação das comunicações e mesmo viagens de patrícios, antes inviáveis dispõe às pessoas a visibilidade “in loco” e comparações diversas, seja pela televisão, cinema, fotos, enfim uma gama enorme de possibilidades que a manutenção de hábitos, costumes e leis de compadrio que privilegiem a casta política, não se justifica mais! E porque estão aí, porque prosperam. Porque temos que voltar às ruas e impor a pauta.
Fosse por eles havia censura aos jornalistas, imposta pela própria associação de classe. Quem não sabe disso? Nos primeiros dois anos do governo Lula foram muitas as tentativas rechaçadas de impor esta medida. Eles sabiam que não resistiriam a uma imprensa livre, pois as boçalidades que iriam praticar seriam um prato cheio para a imprensa e foi: muitos crimes, muitos presos. A Nação em choque de tantos crimes e mediocridades  praticadas.
Tudo que é privilégio deve ruir! A Reforma da Previdência não passou, mas passará num novo governo. O Foro Privilegiado deve cair antes das eleições. Ele não existe nos países desenvolvidos e a Sociedade Brasileira quer caminhar para o desenvolvimento. Ela já deu mostra em 2013 e 2015 que não aceita este método corrupto de fazer política, ao afastar de seu meio – quaisquer políticos, sindicatos, inclusive as associações. A impressão que deixou foi a de que tudo que é organizado pelos políticos no Brasil, tem um que de desorganizado que os favorece, por isso foram escorraçados do meio do povo. O que você acha leitor: estava o povo certo ou errado de rejeitá-los?
Ainda não estava escancarada a corrupção como agora. Ainda os ministros do STF, não tinham se estranhado, nem Aécio fora denunciado, nem os 6 bilhões da Petrobras haviam sido contabilizados, nem o esquema do Metro de São Paulo, igualmente. Hoje, há muito mais denúncias. A vergonhosa Reforma Política que não reformou nada para 2018 e sim, mesmo as  acanhadas mudanças, foram remetidas para 2020, num compadrio desaforado que denigre a classe. Conseguiram para 2018 aumentar a verba pública para o patrocínio do pleito que disputam. Desmereceram-se face à realidade, pois hoje nenhum candidato precisa de dinheiro para divulgar suas obras. Precisa sim o país do “Voto Distrital” que proporciona a liderança regional, conhecidos e reconhecidos os candidatos. Neste nosso sistema, candidatos riquíssimos, compram pessoas para representá-los nos mais diversos municípios. Rouba mais quatro anos e repete o esquema, assim a corrupção vai acabar quando?
Temos notícias de vários países que somente há Foro Privilegiado para uma meia dúzia de autoridades; regalias de carro também; aposentadorias em igual tempo de serviço; cumprimento de jornada de trabalho, igualmente.
 Chega de alguns brasileiros terem privilégios despropositais, cujas vantagens  em tempo de serviço trabalhado e remuneração humilha o comum do povo. Não tem discussão – nas nações desenvolvidas e democráticas não é assim. Pelas redes sociais, todo brasileiro que a elas tem acesso  sabe, o que também é constatado pelos meios já expostos de interação pessoal.
Uma nova Constituição, um povo reciclado: viver em sociedade não é tão simples assim - o direito vai, até onde não prejudica o do seu semelhante: os privilégios são degradantes! Deveriam ser rejeitados por quem os recebe e não fazer lobbies através de sindicatos e associações para mantê-los, como vimos recentemente no caso do auxílio moradia.
Abaixo seja o Foro Privilegiado, o Auxílio Moradia, as Férias e descansos exagerados dos Políticos e outros segmentos e tantos outros que fugirem ao razoável de uma vida justa e solidária aos compatriotas!

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