Hoje ele padece da execração pública
À época fez sucesso como líder sindical, tornando-se num ícone internacional do Socialismo. Com isso passava a ideia de um Brasil democrático e encantou a muitos, mundo afora.
Ícone do Socialismo! Um título
representativo ostentado por décadas, em função do qual granjeou projeção
imerecida que o conduziu a cargo para o qual estava totalmente despreparado - a
Presidência da República Federativa do Brasil. Hoje ele padece da execração
pública, no cárcere da Polícia Federal
em Curitiba. Não, sem antes, promover um alarido por quarenta e oito horas que
resultou na sua condução sob vara, ao cárcere!
A síntese do título diz tudo e
não precisaria muitas linhas para reconhecer que todos que disputaram e
chegaram ao Palácio do Planalto nestes últimos 30 anos estavam no palanque das
“Diretas Já" ou na trincheira da luta armada”, à exceção de Fernando Collor,
deposto por “Impeachment” no meio do mandato.
No caso específico do ex-Presidente Lula condenado
por infames crimes, pelo seu perfil de coragem e astúcia, à época fez sucesso
como líder sindical, tornando-se num
ícone internacional do Socialismo. Com isso passava a ideia de um Brasil
democrático e encantou a muitos, mundo
afora.
Porém para quem o conhecia bem, o
discurso marcado por cenário pomposo nos jardins de palácio em Paris, no qual
alegou nada saber sobre o escândalo do Mensalão, foi deslavada falácia, pois os políticos
principalmente, sabiam que sem o aval dele - ação de tal natureza e abrangência,
jamais seria desenvolvida, por ninguém?!
Na mesma época, a revista Veja
estampou na capa a imagem de Lula com a chamada: “Ali Babá e seus quarenta
ladrões”. Uma verdade comprovada com o tempo que produziu esta prisão porque
ele e seus asseclas, não pararam ali, havia a Lava Jato já nos seus primórdios.
A ladroeira nos Correios, foi apenas a ponta do iceberg. Hoje está preso e
indiciado em vários processos de corrupção quem em 2002, teve o apoio dos
brasileiros.
As eleições estão próximas, mais
importante que a prisão de Lula será a
proposta da revisão da Carta Cidadã, pois os valores que a embasaram há trinta anos atrás estão superados. Dela resultou um excesso de direitos que
descompensou a balança do “direito-dever”. O pleno exercício do direito se faz
quando exista a compensação na prática proporcional aos deveres da cidadania,
incontestável, a máxima e neste quesito, ela deixa a desejar. Haveremos de
melhorar.
A modernidade da comunicação
proporcionou a interação pelos meios audiovisuais e redes sociais, onde os
fatos são divulgados de pronto. Também a informática, igualmente viabilizou
bancos de dados que são tormentos para corruptos. De forma que conceitos e estruturas administrativas de trinta anos atrás, caducaram, devem ser
revistos.
Mesmo considerando a imensidão de
nosso território, muitas estruturas administrativas não se justificam mais.
Muitos hábitos que caracterizam regalias do agente público, da mesma forma
devem ser suprimidos.
Que se adeque o país, conforme
exigências da população: chega de
privilégios, atos retrógrados e desonestos do homem público. O país precisa da
adequação deste setor quanto ao humano e estruturas de serviços. O anacronismo de
alguns segmentos, estruturas e a corrupção generalizada da classe política
apequenou o país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário