Na Trincheira do Poeta

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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Democracia, o império da lei!


 Salve a democracia com “ordem e progresso”.

Que novos e melhores dias aguardem o brasileiro, nos quais a sensatez do cumprimento da lei seja a máxima. 

Com os primeiros conceitos anunciados desde a Grécia antiga, nos pensamentos de Sócrates o filósofo das praças públicas e depois interpretados por Platão, o  notável discípulo, o mundo viveu  mesmo sob a hegemonia dos impérios  consagrados, inicialmente pelos romanos nas suas conquistas.
Houve disputas entre os religiosos que em períodos distintos, procuraram influenciar sobremaneira as sociedades, principalmente os cristãos, através do Vaticano, cujo Papa tinha a obediência do rei. São anos de contradições próprias dos humanos que persistem até hoje.  
Quem viajar a Europa verá as grandes muralhas. Seus escombros, não tanto deteriorados assim, denotam o quão distante estamos hoje daquela rústica época. Nos vinte e cinco dias passados na terra de nossos avós, vimos várias abadias, castelos e elas, as muralhas. Em Verona, além da casa onde foi filmado Love Story, uma das muralhas mais imponentes dava no rio de forma que o Castelo Real protegido por guaritas se apresentava intransponível. Ali ao lado um Pórtico  por onde passaram as caravanas dos conquistadores medievais.
Em Portugal a Torre de Belém, utilizada na partida dos grandes navegadores e assim caminhou a humanidade no seu evoluir do questionado Galileu Galilei que imaginou a terra a girar em torno do sol e por isso quase foi decapitado. Até que em 1789, um grupo de pensadores, dentre eles a se destacar Montesquieu escreveu sobre o estado que conhecemos, estruturando-o em três poderes que hoje ainda se apresentam: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A  tripartição do poder, vista sob o tratado de Montesquieu e pensadores da época é virtuosa, próxima do ideal. Quem tem acesso a Carta Cidadã Brasileira e  a ler com atenção, verá em seu artigo 5º., quanto  amparo tem o cidadão e em seu bojo, as funções estatais distribuídas, minuciosamente.
De certo que o ocorrido no Brasil, nos últimos anos decorre mesmo do cafajestismo  individual, às vezes até coletivo mesmo, mormente dos políticos. Ao homem comum, a luta pela sobrevivência, que em muitas ocasiões, lhe reserva condições de necessidade extremas. Certamente para muitos sobrevier é uma arte ou uma luta tenaz, tais são as adversidade do dia a dia.
Entro por estes meandros pela tristeza de ver um homem que permeou todos estes estágios, sendo guindado ao mais alto cargo de sua Nação, renegar tudo para uma vida nababesca, imiscuída ao vilipêndio da desonestidade. Inebriado pelo poder extrapolou os limites da sensatez e hoje aguarda a hora de sua prisão.
Quando os tratadistas dizem que a democracia é regime onde impera lei, tudo que se faz ao  arrepio dela  e a contraria, não é democrático.  Então destruir fazendas, prédios públicos, agredir e ficar impune não se  constitui em prática democrática e sim de desordeiros.
Os cárceres estão cheios de exploradores do povo, que exemplo foi dado? 
Que novos e melhores dias aguardem o brasileiro, nos quais a sensatez do cumprimento da lei seja a máxima Salve a democracia com “ordem e progresso”. 

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