Salve a democracia com “ordem e progresso”.
Que novos e melhores dias aguardem o brasileiro, nos quais a sensatez do cumprimento da lei seja a máxima.
Com
os primeiros conceitos anunciados desde a Grécia antiga, nos pensamentos de
Sócrates o filósofo das praças públicas e depois interpretados por Platão,
o notável discípulo, o mundo viveu mesmo sob a hegemonia dos impérios consagrados, inicialmente pelos romanos nas suas conquistas.
Houve
disputas entre os religiosos que em períodos distintos, procuraram influenciar
sobremaneira as sociedades, principalmente os cristãos, através do Vaticano,
cujo Papa tinha a obediência do rei. São anos de contradições próprias dos
humanos que persistem até hoje.
Quem
viajar a Europa verá as grandes muralhas. Seus escombros, não tanto
deteriorados assim, denotam o quão distante estamos hoje daquela rústica época.
Nos vinte e cinco dias passados na terra de nossos avós, vimos várias abadias,
castelos e elas, as muralhas. Em Verona, além da casa onde foi filmado Love
Story, uma das muralhas mais imponentes dava no rio de forma que o Castelo Real
protegido por guaritas se apresentava intransponível. Ali ao lado um Pórtico por onde passaram as caravanas dos conquistadores
medievais.
Em
Portugal a Torre de Belém, utilizada na partida dos grandes navegadores e assim
caminhou a humanidade no seu evoluir do questionado Galileu Galilei que imaginou
a terra a girar em torno do sol e por isso quase foi decapitado. Até que em
1789, um grupo de pensadores, dentre eles a se destacar Montesquieu escreveu
sobre o estado que conhecemos, estruturando-o em três poderes que hoje ainda se
apresentam: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A tripartição do poder, vista sob o tratado de Montesquieu
e pensadores da época é virtuosa, próxima do ideal. Quem tem acesso a Carta
Cidadã Brasileira e a ler com atenção,
verá em seu artigo 5º., quanto amparo
tem o cidadão e em seu bojo, as funções estatais distribuídas, minuciosamente.
De
certo que o ocorrido no Brasil, nos últimos anos decorre mesmo do cafajestismo individual, às vezes até coletivo mesmo, mormente dos políticos. Ao homem
comum, a luta pela sobrevivência, que em muitas ocasiões, lhe reserva condições de
necessidade extremas. Certamente para muitos sobrevier é uma arte ou uma luta tenaz,
tais são as adversidade do dia a dia.
Entro
por estes meandros pela tristeza de ver um homem que permeou todos estes
estágios, sendo guindado ao mais alto cargo de sua Nação, renegar tudo para uma
vida nababesca, imiscuída ao vilipêndio da desonestidade. Inebriado pelo poder
extrapolou os limites da sensatez e hoje aguarda a hora de sua prisão.
Quando
os tratadistas dizem que a democracia é regime onde impera lei, tudo que se faz
ao arrepio dela e a contraria, não é democrático. Então destruir fazendas, prédios públicos,
agredir e ficar impune não se constitui em
prática democrática e sim de desordeiros.
Os
cárceres estão cheios de exploradores do povo, que exemplo foi dado?
Que
novos e melhores dias aguardem o brasileiro, nos quais a sensatez do
cumprimento da lei seja a máxima Salve a democracia com “ordem e progresso”.
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