Na Trincheira do Poeta

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terça-feira, 4 de março de 2014

Crepúsculo Fatal

Como anunciado, ficamos da trincheira observando os desmandos, como no caso do denunciado no artigo neste último ano aconteceu a mesma coisa. Então, sindicalistas, políticos que aprecem em painéis de propaganda sorridentes, não é expressão de alegria para nós e sim estão felizes é com a mamata e querem continuar se possível para sempre, até a quinta geração.

Veja como denunciado:

Aumento descabido do próprio salário na calada da noite; aumento de assessores sem nenhuma necessidade; aumento de taxas de lixo descabida. Excesso,  excesso de tempo no poder de vereadores...viva a dinastia!

Crepúsculo fatal

A gestão 1996/2000 da Câmara Municipal de Catanduva, através de seus vereadores, já se expusera ao ridículo ao conceder aumento de 100% para a legislatura seguinte, sob o único argumento da legalidade, desprezando os princípios constitucionais da razoabilidade e da moralidade pública, insertos nas Cartas Magnas Federal e Estadual, artigos 37 e 111, respectivamente.
Agora, o fecho trágico de um período negro na história de Catanduva pela falta de uma liderança voltada aos anseios de seus habitantes. Querem dar bis...
Primeiro vimos a cidade ser invadida por profissionais da política, forasteiros sem nenhum vínculo com a comunidade passaram a desfilar em Catanduva, e não foram poucos. Preocupados com o partido; quanto mais dinheiro levasse daqui para si ou para a agremiação política, melhor. Assim, num período recessivo, onde o funcionalismo, em todas as esferas, pouco teve, os vereadores arbitraram para si 100% de reajuste salarial.
Hoje, a prevalecer a tão cobiçada verba de R$ 3.800,00, vejam, leitores, para onde foram os R$ 1.200,00 de outrora. É um descalabro.
Às vésperas das eleições, o assunto foi votado em segunda sessão. Naquele dia, galhardamente compareceram à Câmara os vereadores Marcos Crippa, Eder Bocchini, Marcílio Dias, Mara Gabas e Cambuy. A sessão foi encerrada por falta de “quorum”. Portanto, muitos se omitiram naquela oportunidade para retornar, agora, no período de festas de fim de ano com este malfadado presente.
Mobilizados, representantes de várias entidades e populares, na ocasião, emocionados entoaram o Hino Nacional Brasileiro.
Que a força do vil metal que impulsiona o traficante a escravizar o viciado, o corrupto a subverter toda gama de valores sociais em busca de vantagem fácil, o abastado a desprezar o pobre, não seja o referencial maior daqueles que cuidarão dos destinos de nossa gente. As articulações políticas envolvem a todos os políticos, no caso com maior responsabilidade àqueles que ascenderam aos mandatos, pois quem sai, conta os dias e o prejuízo.
A exasperação de ânimos noticiada, expressa por si mesma a conclusão aos cidadãos leitores! Muda Catanduva! Muda Brasil! Que prevaleça o bom senso de quem entoou o Hino.

Catanduva, 28 de dezembro de 2004

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